quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção

Competitividade é uma palavra-chave para qualquer empresa. Produzir com menores custos e mais qualidade é fundamental. Pensando em discutir a temática, a Faculdade Laboro realiza entre os dias 07 e 09 de novembro, em São Luís, o Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção.
 
O curso tem como objetivo ampliar o conhecimento dos participantes em conceitos e técnicas que são utilizadas para durante o projeto e aperfeiçoamento de sistemas produtivos. Para isso, contará com a presença do professor Mário Andrade, mestre em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP).
 
Segundo Andrade, a discussão do tema é fundamental, pois quanto mais adequada for a configuração e operação dos sistemas produtivos e seus componentes dentro de uma organização, melhores serão os resultados obtidos.
 
O CURSO
 
“As políticas que envolvem os fluxos de materiais e informações dentro do chã-de-fábrica e além de suas fronteiras, isto é, ao longo da cadeia de suprimentos, as sistemáticas de planejamento e monitoramento e o controle de ordens de compra e fabricação são algumas das atividades que tipicamente estão associadas a área de Planejamento e Estratégia de Operações”, cita o professor, Engenheiro de Produção.
 
Os sistemas produtivos devem ser capazes de proporcionar a geração de riquezas a partir de uma combinação de diversos componentes, entre eles, pessoas, máquinas, instalações, regras etc. De acordo com Andrade, a busca pela qualidade, a redução de custo e a capacidade rápida de resposta estão entre os desafios que se colocam aos gestores no processo de planejamento e definição de uma estratégia de operação.
 
“Além de fatores internos, a análise de variáveis externas é de suma importância. A complexidade do negócio, o grau de interferência externa e aleatoriedades que possam prejudicar o sistema produtivo, não podem ser esquecidos. Tome-se como exemplo uma empresa que opera com níveis de estoque baixos: a interdição de uma estrada pode impactar o fornecimento de matéria-prima e prejudicar toda linha de montagem; por outro lado, estoques elevados acarretam grandes custos para a organização”, explica.
 
Entre as abordagens que serão tratadas no curso, a Produção Enxuta, originária da fabricante de veículos Toyota, prevê a identificação e eliminação sistemáticas dos desperdícios de um fluxo produtivo, tais como: defeitos, esperas indesejadas, estoques além do necessário, produção antecipada e movimentos desnecessários.
 
Inscrições
 
As inscrições para o Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção podem ser feitas até o dia 06 de dezembro na recepção da Faculdade Laboro (Av. Castelo Branco, 605, São Francisco). Vagas limitadas ao preço de R$ 80 para graduados e R$ 50 para estudantes. Outras informações através do telefone  (98) 3216 9920.
 
Cursos de atualização
 
Nos meses de novembro e dezembro, a Faculdade Laboro tem promovido uma série de cursos de atualização, abertas ao público em geral. Segundo a diretora Sueli Tonial, a Faculdade Laboro está trazendo mais uma oportunidade para São Luís, onde professores altamente renomados e qualificados ministram cursos nas área de negócios e administração. “São oportunidades rápidas – em apenas um final de semana – e com uma relação custo-benefício excelente. Empresários, empreendedores, administradores, gerentes e coordenadores não podem perder essa chance de atualização e crescimento profissional”, afirma Sueli Tonial.


Engajamento digital, como conseguir?


Um dos pilares do marketing digital (e tradicional também) é o engajamento, tornar o meu cliente ou potencial cliente comprometido suficiente para acompanhar, curtir, compartilhar e evangelizar minha página (e marca).
As organizações precisam de uma vez por todas entender que engajar não é somente aumentar as vendas, ou ainda, levar tapinha nas contas do cliente.  Engajamento significa interação e envolvimento.
A primeira coisa que uma marca deve pensar quando planejar sua estratégia digital visando o engajamento é “o que eu posso fazer para meu público (interno e externo) colaborarem com minha marca?”. O engajamento deve ser, sobretudo uma possibilidade clara (e aberta) de colaboração para melhoria daquela empresa.
Publico engajado além de acompanhar, ajuda no desenvolvimento da marca, portanto as organizações devem estar abertas a todo tipo de opinião e fornecer respostas aos mesmos.
Estratégia digital não é uma formula de bolo, desta forma, o ideal é que você verifique o que já foi feito em outros mercados, entender sua realidade e verificar de que maneira você pode desenvolver algo localmente.
Segundo o livro Mídias Sociais Nas Empresas, alguns pontos são essenciais, sempre se faça as seguintes perguntas:
Quem é meu consumidor?
Como posso me comunicar e relacionar com meus públicos?
Em quais comunidades eu posso participar?
Estou sendo útil, autêntico e relevante?
Outros pontos fundamentais são: SEJA HUMANO, NÃO BLOQUEI COMENTÁRIOS, PREPARE-SE PARA TUDO E ACOMPANHE AS TEDÊNCIAS PARA NÃO SER DERRUBADA POR ELEAS.
@coelhofernando

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que NÃO é Empreendorismo.



Brasil é o terceiro país no mundo em número de novos empreendedores, essa foi uma das matérias veiculadas no “Bom dia Brasil” desta terça feira.

Mas o que de fato é empreendedorismo? Vou começar respondendo o que NÃO é empreendedorismo.
Empreender NÃO é abrir uma empresa puramente, muito menos é se aventurar em um novo segmento. Para empreender é necessário planejamento, observação (do cenário) e estudo do negócio.
No começo deste ano tive a oportunidade de ministrar a disciplina empreendedorismo para uma turma da Universidade Estadual Vale do Acaraú e uma das noções sobre o tema que mais fiz questão de enfatizar é a de que empreendedores NÃO nascem empreendedores, eles são seres sociais e, portanto adquire seu repertorio através das vivências diárias.

Outro ponto importante a levantar é o mito de que empreendedores são apostadores, isso é um erro, empreendedores geralmente iniciam um negócio por necessidade ou pela oportunidade, eles são conservadores e inovadores ao mesmo tempo, eles calculam seus riscos (isso é diferente de correr perigo).

Vale lembrar também que todo negócio (mesmo que planejado) pode dá errado, ainda mais para alguém inexperiente no ramo, se o empreendedor começar um negócio e falhar não significa que ele está fadado ao fracasso: os empreendedores aprendem com seus erros e tiram lições de onde falharam.

Diante de tudo isso, podemos observar que empreender não é uma brincadeira que você pode começar da noite para o dia, é algo que requer estudo, planejamento, análises de cenário, conhecimento de target, visão, energia, liderança e diversas outras pequenas variáveis.

Para finalizar o post, trago algumas frases de alguns mestres do empreendedorismo que vale a pena parar para refletir:
Andrew Carnegie - “Existem poucas chances de sucesso quando o mau humor predomina”
Bill Gates, fundador da Microsoft - “O sucesso é um péssimo professor. Ele seduz pessoas inteligentes a pensar que nunca irão falhar”
Donald Trump, CEO da Trump Organizations - “Eu não faço as coisas pelo dinheiro. Faço porque gosto de fazer!
 Warren Buffet, investidor - “Eu faço as coisas quando a oportunidade se apresenta”
Jack Welch, Ex-CEO da General Electric - “Encare a realidade como ela é, não como ela foi ou como você gostaria que ela fosse”
@coelhofernando

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mídia social – seu currículo digital



O que você comenta nas redes sociais? Como você se comporta? Que tipo de conteúdo gera? Sempre falo que não existe diferença entre on e off (no que se refere a bons costumes), então fique sempre atento a forma como você se comporta digitalmente.

É importante lembrar também que o conteúdo positivo ou negativo gerado na rede possui uma possibilidade bem maior de viralização, atentas a esse aspecto muitas empresas já utilizam as plataformas sociais para consultar os perfis dos candidatos como parte do processo seletivo de contratação.
E não para por ai! Monitorar colaboradores, o mercado e o público-alvo também tem se tornado comum.  A Especialista em Mídias Sociais, Martha Gabriel alerta que  os profissionais devem cada vez mais prestar atenção às informações que postam online e usar esses recursos como aliados estratégicos em suas profissões, por exemplo, tanto o Linkedin quanto o Facebook são excelentes mídias auxiliadoras para networking e gestão de carreiras.

E como atuar nas mídias sociais gerando bons resultados profissionais?
1 - Nunca declare informações em seus perfis que contradizem o que se espera de você profissionalmente, assim como no currículo, as informações precisam ser verdadeiras.

2 – Evites posts ou participação em comunidades depreciativas, como por exemplo, “eu odeio trabalhar” ou “eu odeio o meu chefe”, isso arranha consideravelmente sua imagem na rede.

3 – Cuidado com os posts sujeitos a processos legais – não se esqueça de que a lei que do mundo off-line vale igualmente no mundo on-line. Portanto, calúnia e difamação, exposição de informações confidenciais das empresas ou de outras pessoas podem ser consideradas ilegais tanto quanto o seriam no mundo off-line. 

A melhor dica  para usuários em geral é: se você não falaria algo no meio da praça para todo mundo ouvir, não fale também nas mídias sociais. Se você não sairia nu na rua, não se apresente assim também nas mídias sociais.

@coelhofernando

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Look Market com Melissa Rabelo



Minha convidada de hoje no Look Market é uma referência na área de mídia e Relações Públicas no mercado local.

Com forte experiência na área de mídia, durante 8 anos atuou fortemente no mercado passando por importantes agências como Ideia Propaganda, Opendoor Comunicação e VCR Marketing.

Relações Públicas de formação, ela é também Especialista em Comunicação Organizacional, Mestre e Doutoranda em Politicas Públicas.

Hoje ela se dedica a docência e formação de novos profissionais no mercado. Confira meu bate papo com Melissa Rabelo, Professora Titular da Disciplina de Mídia da Faculdade São Luis e Professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão.

Aprecie sem moderação

Look Market com Melissa Rabelo

Blog do Fernando Coelho: Durante a última jornada de PP da Faculdade São Luis, Guilherme Guimarães do Banco Itaú explanou que um RP, Jornalista ou Publicitário não pode mais ter um pensamento isolado em sua área, precisa pensar e agir holisticamente. Como você enxerga isso no nosso mercado?

Melissa: Para a área de relações públicas isso já é uma realidade a bastante tempo. E por muitas vezes, chamo a atenção dos meus alunos em publicidade sobre essa questão. O que eu vejo no nosso mercado é uma confusão nessa postura. Trabalhar de maneira sinérgica ou holística não significa fazer o trabalho do outro profissional. A comunicação integrada estratégica precisa de todas as áreas da comunicação organizacional (relações públicas, publicidade, jornalismo empresarial, marketing institucional, etc) trabalhando em sinergia para desenvolver as ações da empresa no mercado, e não um único profissional que faça ou entenda de absolutamente tudo. Isto é um erro.


Blog do Fernando Coelho: hoje vários departamentos de marketing preocupam-se mais em gerenciar a comunicação do que gerenciar a imagem da marca, o Relações Públicas é uma pessoa fundamental neste processo de construção de valor da marca. Na nossa região esse profissional tem recebido o devido valor?

Melissa: É importante deixar claro que um departamento de marketing não deve trabalhar só a comunicação. Marketing não é só publicidade! A grande contribuição de um departamento de marketing é a visão estratégica mercadológica, que inclui um olhar sobre o produto, a praça, o preço e, também, a promoção (comunicação). Para se construir uma imagem positiva da marca, todos esses elementos precisam trabalhar em conjunto. A comunicação não é a única responsável por isso, ela irá divulgar esses valores aos diversos públicos da organização. Com a inclusão do profissional de relações públicas nesse contexto, o foco será no aspecto da imagem institucional da organização e não somente mercadológica. O profissional dessa área no nosso mercado tem exercido suas funções justamente buscando destacar a importância da construção de imagem positiva para a organização, perante todos os públicos de interesse, sem se desviar do foco mercadológico. Pelo contrário, o RP tem buscado mostrar que sem essa percepção da importância da imagem, as ações mercadológicas perdem força num mercado competitivo como o atual. Infelizmente, na nossa região, o profissional de relações públicas ainda tem pouca penetração nas médias e pequenas empresas, justamente a grande maioria do nosso mercado.


Blog do Fernando Coelho: Em qualquer processo comunicativo a marca precisa  compreender que o público não é um receptor passivo, ele tem opinião e influencia direta ou indiretamente os negócios da empresa. As marcas de maneira geral tem se preocupado com isso? Existe algum case legal que você queria repartir conosco?

Melissa: A muito tempo já se sabe que a grande maioria do público não recebe mais nada de forma passiva, principalmente depois da perspectiva da vida digital, conectada, o que, para mim, não significou mudança de posicionamento diante dos acontecimentos. As grandes corporações, detentoras de várias marcas fortes no mercado mundial, não só sabem disso, como estabelecem diversas maneiras de se relacionar com seus públicos. O monitoramento por essas empresas das redes sociais é um exemplo disso. O que falam sobre a marca? Porque falam? O que essa comunicação gerou de negócio ou de prejuízo? Tudo isso é verificado de maneira constante, assim como outras ações de controle e avaliação de estratégias, claro. Porém, é preciso entender que seus interesses globais permanecem independentes dessas atitudes, elas apenas tentam diminuir os ruídos para manter seu crescimento em novos mercados ou sua manutenção em mercados mais consolidados. Precisamos observar isso com um olhar mais crítico, até mesmo para podermos desenvolver estratégias de posicionamento para essas empresas no futuro.



Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu look Market? Qual seu olhar do mundo, das pessoas e dos negócios?

Melissa: A atual configuração do mercado global, a meu ver, propicia um enorme engendramento dos negócios, e principalmente do consumo, que deixa de lado, algumas vezes, as necessidades de manutenção de nossas identidades e costumes fundamentais para a construção do SER. Os negócios, a circulação de bens, o desenvolvimento são importantes e necessários até certo ponto, mas o que eu acho fundamental, principalmente para profissionais de comunicação, independentes da habilitação, é a necessidade de construir um olhar claro e crítico sobre a responsabilidade que a comunicação de massa, principalmente, tem na construção desse cenário.


MINI CURRÍCULO:
Melissa Moreira Rabelo é Relações Públicas, professora, com especialização em comunicação organizacional, Mestrado em Políticas Públicas-UFMA e doutorado em andamento também em Políticas Públicas-UFMA. Coordenadora de grupo de pesquisa Fapema “Acesso restrito da TV Pública X Acesso amplo TV privada: contradições das políticas de comunicação no Brasil”.  Foi profissional de mídia em importantes agências como Ideia Propaganda, Opendoor e VCR  durante 8 anos.