segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Brandscendência

Vou explicar o que é, e emitir a minha opinião sobre esta nova “ferramenta” do marketing.

A brandscedência é a junção entre o brand (marca) e a transcendência (o que vai além). Segundo o autor do termo, o teólogo Mario René, a brandscedência substitui a religião para alguns consumidores, que passam a endeusar essas marcas, como por exemplo, a Ferrari, sinônimo de automóvel de luxo.

Para ser mais objetivo, funciona da seguinte forma: um consumidor possui algum vazio, que na maioria das vezes é de cunho emocional e coloca em determinada marca seu alicerce. É bem fácil de entender: a pessoa está deprimida, compra determinada marca e preenche o seu vazio.

O teólogo se baseia na neuroliguistica para reforçar a teoria, segundo esta ciência a mesma parte do cérebro que armazena informações relacionadas a fé, também registra o que se relaciona as marcas.

Mario René concedeu entrevista para Revista Liderança deste mês, que abordou como assunto o novo termo. Durante toda a matéria o próprio autor reconhece sua duvida a cerca da teoria e diz que não existe uma técnica para as empresas conseguirem os resultados da brandscedência.

Para mim, pelo menos por enquanto, o que o autor chama de brandscedência na verdade tem muito mais a ver com o vazio existencial de alguns consumidores, que é uma doença e que se é tratado a base muita psicologia e alto-conhecimento, e por que não dizer também muita oração.

O tal do manda quem pode e obedece quem tem juízo, já era!


Pensando em escrever este post de hoje, refleti que tudo que irei escrever agora já deixei nas entrelinhas de textos anteriores, então juntei vários aspectos já falados aqui para definir o perfil do líder atual. Pode parecer um papo ultrapassado, mas pasme muita gente desconhece ou apesar de conhecer, ignora.

Esqueça o termo chefe, nas corporações essa palavra não tem mais vez, essa nomenclatura deve ser utilizada apenas nas tribos de índio, nas organizações, jamais.

O líder ele deve possuir uma visão global do negócio. Aquilo que eu sempre defendi, desde os tempos de faculdade, conhecer de tudo, ser 360, sem deixar de ser especialista. Devemos entender a empresa como um corpo onde cada órgão se soma para manter vivo o todo, nada funciona de forma independente.

O líder além de ser super criativo, deve proporcionar a criatividade dos liderados, afinal como já falei, inovação é uma atitude comportamental e não uma atribuição de apenas uma pessoa. Mas não se esqueça, inovação deve gerar lucros, nada de ideias sem concretude.

Se alguém pegar meu currículo verá no final o termo multicultural. Saber lhe dar com qualquer tipo de público é essencial. Coloque-se no lugar do outro, entenda seus sentimentos, seja flexível.

Grana, grana, grana. Você está mais preocupado com valores ou com dinheiro? No século atual, com novas gerações surgindo (leia-se novos consumidores), cada vez mais os valores serão exigências básicas. O líder deve ter os valores da sustentabilidade, capitalismo consciente e dignidade social consigo. Isso significa preocupação com o coletivo.

Reforçando o parágrafo de cima, o senso colaborativo está em alta e chegou para ficar, uma forma lapidada do senso de equipe, o senso colaborativo é entender que não se trabalha sozinho, que o outro é peça indispensável e que suas habilidades são necessárias para o processo. Se errarmos, erramos juntos. Se acertarmos, acertamos juntos. O interessante é sempre acertar.

E por fim, nunca sabemos o suficiente. Colocarmos-nos na condição de eternos aprendizes já será uma demonstração de sabedoria. Buscar conhecimento sempre, na sua cidade, em outro país, ler de tudo, assistir a tudo e principalmente motivar o seu liderado a compartilhar do mesmo comportamento.

O tal do manda quem pode e obedece quem tem juízo, já era!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

E Quando eu Digo Que o Menos é Mais Ainda Tem Gente Que Duvida


Hoje eu escrevi aqui no blog que o “menos é mais” e mostrei várias peças de diferentes anunciantes, mas, agora vou mostrar um anúncio recente para a Fundação Getulio Vargas., veiculado esta semana. A peça foi desenvolvida pela Agência 3+ com criação de Guilherme Cunha e Sleyman Khodor.

O objetivo do anúncio foi divulgar o reconhecimento da instituição de ensino pelo MEC como melhor escola do país. No Jornal O Globo, a primeira página levou apenas o titulo da matéria, todo o restante do anúncio ficou em branco com uma leve observação: “Com uma manchete dessas, a gente não precisa dizer mais nada”.

Está ai, mais uma prova de que em em publicidade o menos é mais mesmo.

Se todo cliente acreditasse na ideia dos seus publicitários...

Adeus ao Folderzinho


O São Luis shopping deu adeus ao folderzinho e utilizou picolé para divulgar sua nova campanha de verão. O mote da ação é Promo-férias de Verão - “Promoção, Liquidação
e Muita Diversão”.

Esta semana, nos dias 28, 29 e 30 o São Luís Shopping realiza uma ação diferente em dois pontos, em sinais no renascença e nas praias. O legal foi que o marketing da empresa aproveitou nosso clima e elementos para construir a ação que merece um 10! Na ação dois promotores caracterizados distribuem picolés e leques promocionais, outros materiais que apóiam a ação são caixinha de isopor e carrinho plotado.

Já havia visto ação semelhante na TV Record de Salvador, isso só prova que nosso mercado está afinadíssimo e apostando no diferente.

Parabéns a equipe de MKT do SL Shop.

O Menos é Mais

Qual publicitário nunca escutou de um anunciante a torturante frase “aumenta a marca” ou ainda “da uma esticadinha na logo”, quando não é “por que esse espaço todo vazio? esse anúncio custou caro”.

Pois é! Um exemplo perfeito de que a simplicidade dentro de um anúncio faz toda diferença e o principal, também vende (que é o que importa).

Abaixo várias peças publicitárias de diversas marcas, denominadas de minimalistas e que demonstram muito bem a máxima do MENOS É MAIS.