Vou explicar o que é, e emitir a minha opinião sobre esta nova “ferramenta” do marketing.
A brandscedência é a junção entre o brand (marca) e a transcendência (o que vai além). Segundo o autor do termo, o teólogo Mario René, a brandscedência substitui a religião para alguns consumidores, que passam a endeusar essas marcas, como por exemplo, a Ferrari, sinônimo de automóvel de luxo.
Para ser mais objetivo, funciona da seguinte forma: um consumidor possui algum vazio, que na maioria das vezes é de cunho emocional e coloca em determinada marca seu alicerce. É bem fácil de entender: a pessoa está deprimida, compra determinada marca e preenche o seu vazio.
O teólogo se baseia na neuroliguistica para reforçar a teoria, segundo esta ciência a mesma parte do cérebro que armazena informações relacionadas a fé, também registra o que se relaciona as marcas.
Mario René concedeu entrevista para Revista Liderança deste mês, que abordou como assunto o novo termo. Durante toda a matéria o próprio autor reconhece sua duvida a cerca da teoria e diz que não existe uma técnica para as empresas conseguirem os resultados da brandscedência.
Para mim, pelo menos por enquanto, o que o autor chama de brandscedência na verdade tem muito mais a ver com o vazio existencial de alguns consumidores, que é uma doença e que se é tratado a base muita psicologia e alto-conhecimento, e por que não dizer também muita oração.