sábado, 29 de dezembro de 2012

Seus sonhos em 2013



Hoje é um novo tempo, de um novo dia que começou! Essa é a famosa musica de final de ano cantada por uma famosa emissora carioca.
Final de ano todos nós fazemos promessas para o ano que se iniciará, mas e ai, só as promessas são suficientes?
Seja na vida pessoal ou profissional, precisamos fazer um balanço geral de absolutamente tudo: o que eu fiz, o que eu deixei de fazer, o que eu poderia ter feito melhor. Precisamos fazer indagações chaves para melhorar a nossa “construção de promessas”  e consequentemente nossas atitudes, pois são elas que nos levarão a chegar lá (não importa onde é o lá – o que importa é o significado que ele tem na sua vida)

Outro fator importante para refletirmos nesse novo ano que se iniciará, é que tudo se renova, a vida é feita de ciclos, e temos, portanto, que saber em qual estágio estamos. Você sabe?
Tem momentos que precisamos continuar algo, abortar, recomeçar ou finalizar. Só você sabe em qual estágio se encontra.
Para 2013 acredito que o fundamental é você fazer uma análise do que você deseja, o que precisa fazer para alcançar esse desejo, planejar cada etapa e começar a executar, mas executar  esse plano de forma totalmente diferente, inovando sempre, como dizia Peter Drucker, o pai da administração moderna: "O que os grandes empreendedores têm em comum não é um determinado tipo de personalidade, mas um compromisso com a prática sistemática da inovação."
Comprometa-se com você, com seus projeto (e sonhos) e tenha um 2013 excelente!
Parafraseando mais uma vez a musica da emissora carioca: é só querer que todos os nossos sonhos serão verdades.
@coelhofernando

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Minha loja tem bom atendimento! (isso é obrigação)

 
Quem nunca escutou a frase “minha loja tem bom atendimento” como sendo uma força de mercado (diferencial competitivo)?
 
Bom atendimento é obrigação, é fundamental! As lojas (seja em qual região for) precisam pensar antes de tudo em um planejamento adequado, divulgação dos produtos e qualidade no relacionamento com os clientes.
Sempre digo que o vendedor é na verdade um consultor, que tem como função conduzir o cliente a concretização do seu desejo. Bom atendimento não é ser cordial (apenas), vai muito além disso.
Um bom vendedor precisa ser preparado e essa preparação perpassa por uma série de variáveis: cordialidade, conhecimento profundo do produto, seriedade (cumprir a palavra é indispensável – quem não conhece aquele vendedor que bate todas as metas prometendo o que não cumpre?) e assim por diante.
Uma das características mais importantes que o vendedor precisa conter (e exercitar) é o SABER OUVIR, depois, saber ouvir novamente, continuar ouvindo e terminando por ouvir! As argumentações do vendedor só serão consistentes quando ele entende o que o cliente diz.
Em tempos de tecnologia da informação não podemos equecer que o vendedor precisa ser também digital, o consumidor moderno tem acesso à internet, participa de redes sociais e obtém informações sobre as marcas e os modelos de produtos de seu interesse, segundo pesquisas 80% dos consumidores utilizam algum meio virtual antes de decidir pela compra (pesquisando inclusive como foi o atendimento de determinada loja).
Atendimento não é uma formula, mas deixo a seguinte sugestão para vendedores e gestores de vendas: “arrotem” menos, como diz Millor Machado, sejam capazes de surpreender. Prometam menos e entreguem mais. Isso é encantamento.
@coelhofernando
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção

Competitividade é uma palavra-chave para qualquer empresa. Produzir com menores custos e mais qualidade é fundamental. Pensando em discutir a temática, a Faculdade Laboro realiza entre os dias 07 e 09 de novembro, em São Luís, o Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção.
 
O curso tem como objetivo ampliar o conhecimento dos participantes em conceitos e técnicas que são utilizadas para durante o projeto e aperfeiçoamento de sistemas produtivos. Para isso, contará com a presença do professor Mário Andrade, mestre em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP).
 
Segundo Andrade, a discussão do tema é fundamental, pois quanto mais adequada for a configuração e operação dos sistemas produtivos e seus componentes dentro de uma organização, melhores serão os resultados obtidos.
 
O CURSO
 
“As políticas que envolvem os fluxos de materiais e informações dentro do chã-de-fábrica e além de suas fronteiras, isto é, ao longo da cadeia de suprimentos, as sistemáticas de planejamento e monitoramento e o controle de ordens de compra e fabricação são algumas das atividades que tipicamente estão associadas a área de Planejamento e Estratégia de Operações”, cita o professor, Engenheiro de Produção.
 
Os sistemas produtivos devem ser capazes de proporcionar a geração de riquezas a partir de uma combinação de diversos componentes, entre eles, pessoas, máquinas, instalações, regras etc. De acordo com Andrade, a busca pela qualidade, a redução de custo e a capacidade rápida de resposta estão entre os desafios que se colocam aos gestores no processo de planejamento e definição de uma estratégia de operação.
 
“Além de fatores internos, a análise de variáveis externas é de suma importância. A complexidade do negócio, o grau de interferência externa e aleatoriedades que possam prejudicar o sistema produtivo, não podem ser esquecidos. Tome-se como exemplo uma empresa que opera com níveis de estoque baixos: a interdição de uma estrada pode impactar o fornecimento de matéria-prima e prejudicar toda linha de montagem; por outro lado, estoques elevados acarretam grandes custos para a organização”, explica.
 
Entre as abordagens que serão tratadas no curso, a Produção Enxuta, originária da fabricante de veículos Toyota, prevê a identificação e eliminação sistemáticas dos desperdícios de um fluxo produtivo, tais como: defeitos, esperas indesejadas, estoques além do necessário, produção antecipada e movimentos desnecessários.
 
Inscrições
 
As inscrições para o Curso de Atualização em Planejamento e Estratégias da Produção podem ser feitas até o dia 06 de dezembro na recepção da Faculdade Laboro (Av. Castelo Branco, 605, São Francisco). Vagas limitadas ao preço de R$ 80 para graduados e R$ 50 para estudantes. Outras informações através do telefone  (98) 3216 9920.
 
Cursos de atualização
 
Nos meses de novembro e dezembro, a Faculdade Laboro tem promovido uma série de cursos de atualização, abertas ao público em geral. Segundo a diretora Sueli Tonial, a Faculdade Laboro está trazendo mais uma oportunidade para São Luís, onde professores altamente renomados e qualificados ministram cursos nas área de negócios e administração. “São oportunidades rápidas – em apenas um final de semana – e com uma relação custo-benefício excelente. Empresários, empreendedores, administradores, gerentes e coordenadores não podem perder essa chance de atualização e crescimento profissional”, afirma Sueli Tonial.


Engajamento digital, como conseguir?


Um dos pilares do marketing digital (e tradicional também) é o engajamento, tornar o meu cliente ou potencial cliente comprometido suficiente para acompanhar, curtir, compartilhar e evangelizar minha página (e marca).
As organizações precisam de uma vez por todas entender que engajar não é somente aumentar as vendas, ou ainda, levar tapinha nas contas do cliente.  Engajamento significa interação e envolvimento.
A primeira coisa que uma marca deve pensar quando planejar sua estratégia digital visando o engajamento é “o que eu posso fazer para meu público (interno e externo) colaborarem com minha marca?”. O engajamento deve ser, sobretudo uma possibilidade clara (e aberta) de colaboração para melhoria daquela empresa.
Publico engajado além de acompanhar, ajuda no desenvolvimento da marca, portanto as organizações devem estar abertas a todo tipo de opinião e fornecer respostas aos mesmos.
Estratégia digital não é uma formula de bolo, desta forma, o ideal é que você verifique o que já foi feito em outros mercados, entender sua realidade e verificar de que maneira você pode desenvolver algo localmente.
Segundo o livro Mídias Sociais Nas Empresas, alguns pontos são essenciais, sempre se faça as seguintes perguntas:
Quem é meu consumidor?
Como posso me comunicar e relacionar com meus públicos?
Em quais comunidades eu posso participar?
Estou sendo útil, autêntico e relevante?
Outros pontos fundamentais são: SEJA HUMANO, NÃO BLOQUEI COMENTÁRIOS, PREPARE-SE PARA TUDO E ACOMPANHE AS TEDÊNCIAS PARA NÃO SER DERRUBADA POR ELEAS.
@coelhofernando

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que NÃO é Empreendorismo.



Brasil é o terceiro país no mundo em número de novos empreendedores, essa foi uma das matérias veiculadas no “Bom dia Brasil” desta terça feira.

Mas o que de fato é empreendedorismo? Vou começar respondendo o que NÃO é empreendedorismo.
Empreender NÃO é abrir uma empresa puramente, muito menos é se aventurar em um novo segmento. Para empreender é necessário planejamento, observação (do cenário) e estudo do negócio.
No começo deste ano tive a oportunidade de ministrar a disciplina empreendedorismo para uma turma da Universidade Estadual Vale do Acaraú e uma das noções sobre o tema que mais fiz questão de enfatizar é a de que empreendedores NÃO nascem empreendedores, eles são seres sociais e, portanto adquire seu repertorio através das vivências diárias.

Outro ponto importante a levantar é o mito de que empreendedores são apostadores, isso é um erro, empreendedores geralmente iniciam um negócio por necessidade ou pela oportunidade, eles são conservadores e inovadores ao mesmo tempo, eles calculam seus riscos (isso é diferente de correr perigo).

Vale lembrar também que todo negócio (mesmo que planejado) pode dá errado, ainda mais para alguém inexperiente no ramo, se o empreendedor começar um negócio e falhar não significa que ele está fadado ao fracasso: os empreendedores aprendem com seus erros e tiram lições de onde falharam.

Diante de tudo isso, podemos observar que empreender não é uma brincadeira que você pode começar da noite para o dia, é algo que requer estudo, planejamento, análises de cenário, conhecimento de target, visão, energia, liderança e diversas outras pequenas variáveis.

Para finalizar o post, trago algumas frases de alguns mestres do empreendedorismo que vale a pena parar para refletir:
Andrew Carnegie - “Existem poucas chances de sucesso quando o mau humor predomina”
Bill Gates, fundador da Microsoft - “O sucesso é um péssimo professor. Ele seduz pessoas inteligentes a pensar que nunca irão falhar”
Donald Trump, CEO da Trump Organizations - “Eu não faço as coisas pelo dinheiro. Faço porque gosto de fazer!
 Warren Buffet, investidor - “Eu faço as coisas quando a oportunidade se apresenta”
Jack Welch, Ex-CEO da General Electric - “Encare a realidade como ela é, não como ela foi ou como você gostaria que ela fosse”
@coelhofernando

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mídia social – seu currículo digital



O que você comenta nas redes sociais? Como você se comporta? Que tipo de conteúdo gera? Sempre falo que não existe diferença entre on e off (no que se refere a bons costumes), então fique sempre atento a forma como você se comporta digitalmente.

É importante lembrar também que o conteúdo positivo ou negativo gerado na rede possui uma possibilidade bem maior de viralização, atentas a esse aspecto muitas empresas já utilizam as plataformas sociais para consultar os perfis dos candidatos como parte do processo seletivo de contratação.
E não para por ai! Monitorar colaboradores, o mercado e o público-alvo também tem se tornado comum.  A Especialista em Mídias Sociais, Martha Gabriel alerta que  os profissionais devem cada vez mais prestar atenção às informações que postam online e usar esses recursos como aliados estratégicos em suas profissões, por exemplo, tanto o Linkedin quanto o Facebook são excelentes mídias auxiliadoras para networking e gestão de carreiras.

E como atuar nas mídias sociais gerando bons resultados profissionais?
1 - Nunca declare informações em seus perfis que contradizem o que se espera de você profissionalmente, assim como no currículo, as informações precisam ser verdadeiras.

2 – Evites posts ou participação em comunidades depreciativas, como por exemplo, “eu odeio trabalhar” ou “eu odeio o meu chefe”, isso arranha consideravelmente sua imagem na rede.

3 – Cuidado com os posts sujeitos a processos legais – não se esqueça de que a lei que do mundo off-line vale igualmente no mundo on-line. Portanto, calúnia e difamação, exposição de informações confidenciais das empresas ou de outras pessoas podem ser consideradas ilegais tanto quanto o seriam no mundo off-line. 

A melhor dica  para usuários em geral é: se você não falaria algo no meio da praça para todo mundo ouvir, não fale também nas mídias sociais. Se você não sairia nu na rua, não se apresente assim também nas mídias sociais.

@coelhofernando

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Look Market com Melissa Rabelo



Minha convidada de hoje no Look Market é uma referência na área de mídia e Relações Públicas no mercado local.

Com forte experiência na área de mídia, durante 8 anos atuou fortemente no mercado passando por importantes agências como Ideia Propaganda, Opendoor Comunicação e VCR Marketing.

Relações Públicas de formação, ela é também Especialista em Comunicação Organizacional, Mestre e Doutoranda em Politicas Públicas.

Hoje ela se dedica a docência e formação de novos profissionais no mercado. Confira meu bate papo com Melissa Rabelo, Professora Titular da Disciplina de Mídia da Faculdade São Luis e Professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão.

Aprecie sem moderação

Look Market com Melissa Rabelo

Blog do Fernando Coelho: Durante a última jornada de PP da Faculdade São Luis, Guilherme Guimarães do Banco Itaú explanou que um RP, Jornalista ou Publicitário não pode mais ter um pensamento isolado em sua área, precisa pensar e agir holisticamente. Como você enxerga isso no nosso mercado?

Melissa: Para a área de relações públicas isso já é uma realidade a bastante tempo. E por muitas vezes, chamo a atenção dos meus alunos em publicidade sobre essa questão. O que eu vejo no nosso mercado é uma confusão nessa postura. Trabalhar de maneira sinérgica ou holística não significa fazer o trabalho do outro profissional. A comunicação integrada estratégica precisa de todas as áreas da comunicação organizacional (relações públicas, publicidade, jornalismo empresarial, marketing institucional, etc) trabalhando em sinergia para desenvolver as ações da empresa no mercado, e não um único profissional que faça ou entenda de absolutamente tudo. Isto é um erro.


Blog do Fernando Coelho: hoje vários departamentos de marketing preocupam-se mais em gerenciar a comunicação do que gerenciar a imagem da marca, o Relações Públicas é uma pessoa fundamental neste processo de construção de valor da marca. Na nossa região esse profissional tem recebido o devido valor?

Melissa: É importante deixar claro que um departamento de marketing não deve trabalhar só a comunicação. Marketing não é só publicidade! A grande contribuição de um departamento de marketing é a visão estratégica mercadológica, que inclui um olhar sobre o produto, a praça, o preço e, também, a promoção (comunicação). Para se construir uma imagem positiva da marca, todos esses elementos precisam trabalhar em conjunto. A comunicação não é a única responsável por isso, ela irá divulgar esses valores aos diversos públicos da organização. Com a inclusão do profissional de relações públicas nesse contexto, o foco será no aspecto da imagem institucional da organização e não somente mercadológica. O profissional dessa área no nosso mercado tem exercido suas funções justamente buscando destacar a importância da construção de imagem positiva para a organização, perante todos os públicos de interesse, sem se desviar do foco mercadológico. Pelo contrário, o RP tem buscado mostrar que sem essa percepção da importância da imagem, as ações mercadológicas perdem força num mercado competitivo como o atual. Infelizmente, na nossa região, o profissional de relações públicas ainda tem pouca penetração nas médias e pequenas empresas, justamente a grande maioria do nosso mercado.


Blog do Fernando Coelho: Em qualquer processo comunicativo a marca precisa  compreender que o público não é um receptor passivo, ele tem opinião e influencia direta ou indiretamente os negócios da empresa. As marcas de maneira geral tem se preocupado com isso? Existe algum case legal que você queria repartir conosco?

Melissa: A muito tempo já se sabe que a grande maioria do público não recebe mais nada de forma passiva, principalmente depois da perspectiva da vida digital, conectada, o que, para mim, não significou mudança de posicionamento diante dos acontecimentos. As grandes corporações, detentoras de várias marcas fortes no mercado mundial, não só sabem disso, como estabelecem diversas maneiras de se relacionar com seus públicos. O monitoramento por essas empresas das redes sociais é um exemplo disso. O que falam sobre a marca? Porque falam? O que essa comunicação gerou de negócio ou de prejuízo? Tudo isso é verificado de maneira constante, assim como outras ações de controle e avaliação de estratégias, claro. Porém, é preciso entender que seus interesses globais permanecem independentes dessas atitudes, elas apenas tentam diminuir os ruídos para manter seu crescimento em novos mercados ou sua manutenção em mercados mais consolidados. Precisamos observar isso com um olhar mais crítico, até mesmo para podermos desenvolver estratégias de posicionamento para essas empresas no futuro.



Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu look Market? Qual seu olhar do mundo, das pessoas e dos negócios?

Melissa: A atual configuração do mercado global, a meu ver, propicia um enorme engendramento dos negócios, e principalmente do consumo, que deixa de lado, algumas vezes, as necessidades de manutenção de nossas identidades e costumes fundamentais para a construção do SER. Os negócios, a circulação de bens, o desenvolvimento são importantes e necessários até certo ponto, mas o que eu acho fundamental, principalmente para profissionais de comunicação, independentes da habilitação, é a necessidade de construir um olhar claro e crítico sobre a responsabilidade que a comunicação de massa, principalmente, tem na construção desse cenário.


MINI CURRÍCULO:
Melissa Moreira Rabelo é Relações Públicas, professora, com especialização em comunicação organizacional, Mestrado em Políticas Públicas-UFMA e doutorado em andamento também em Políticas Públicas-UFMA. Coordenadora de grupo de pesquisa Fapema “Acesso restrito da TV Pública X Acesso amplo TV privada: contradições das políticas de comunicação no Brasil”.  Foi profissional de mídia em importantes agências como Ideia Propaganda, Opendoor e VCR  durante 8 anos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Look Market com Katarina Bastos


Ela é linda, inteligente, tranquila, cautelosa (e por isso assertiva). Como ela mesma se denomina, é também muito curiosa, amante da vida e feliz como se deve ser.

Publicitária de uma nova safra do mercado maranhense, já coleciona prêmios referente à campanhas de importantes clientes locais. Tive a satisfação de trabalhar com ela durante 1 ano, minha convidada da vez do Look Market é Katarina Bastos, Executiva de Contas do Grupo Phocus.

Aprecie sem moderação!

Look Market com Katarina Bastos

Blog do Fernando Coelho: Muitos alunos quando entram na sala de aula do curso de Publicidade e Propaganda tem em mente trabalhar com Criação, mas existe um profissional super importante no processo criativo que é o Atendimento (aquele que entenderá o DNA da marca e repassará para equipe). Qual a importância desse profissional dentro do processo?

Katarina: Há algum tempo existia um certo preconceito com o profissional de atendimento no meio publicitário, talvez por conta do nome da função, que é facilmente confundida com a profissão de atendente. Ou seja, as pessoas acreditavam que o atendimento era apenas uma ponte entre a agência e o cliente, na qual sua função era simplesmente a de anotar demandas e repassar pedidos. Felizmente essa antiga concepção mudou e o profissional que hoje trabalha dessa forma nem tem espaço no mercado. O atendimento publicitário é muito mais do que isso - nós somos gestores de contas, criativos e estrategistas, somos parte fundamental no processo, somos responsáveis por juntar todas as peças do quebra-cabeça para que a boa propaganda aconteça.

Blog do Fernando Coelho: todo mundo conhece a famosa dupla de criação (redator + diretor de arte), algumas agências já adotaram a dupla atendimento + criação. Como você enxerga isso dentro do processo?

Katarina: A dupla de atendimento com criação funciona bem, mas corre o risco de se tornar algo uniforme, então acredito que um resultado exímio obtém-se de outra forma. Também é muito comum que essa divisão ocorra por cliente, pelo fato da dupla de criação já estar familiarizada com as características da empresa para a qual está criando. O problema dessa estratégia também é cair na homogeneidade e por isso gosto de trabalhar com diferentes duplas de criação para um mesmo cliente. Acredito que dentre as possíveis divisões a mais assertiva é direcionar por job. As duplas de criação tem “pegadas” diferentes e quando o atendimento conhece bem o perfil das duplas, consegue encaminhar o job para aquela com características criativas similares, obtendo então um resultado mais efetivo. Dessa forma as campanhas são constantemente reinventadas, trazendo sempre uma novidade para o cliente e para o público em geral.

Blog do Fernando Coelho: Muitos Atendimentos Publicitários tem em sua mente que trabalham para agência e se esquece do cliente, onde tudo que os mesmos propõem imediatamente é “barrado” pelo “Super Atendimento”. Mihai Dragon, sócio da agência online MB Dragan tem a seguinte frase: Você trabalha para a agência E TAMBÉM para o cliente, dando a ideia de parceria mutua. Já trabalhei com você e sou suspeito para falar pois passei a lhe admirar como atendimento, qual a “Fórmula Katarina” de atender (e entender) os clientes?

Katarina: É fundamental que o atendimento saiba balancear as coisas. Todas as ideias trazidas pelos clientes precisam sim ser analisadas pelo atendimento antes de serem levadas adiante, e, da mesma forma, as propostas da criação também devem ser avaliadas pelo atendimento antes de serem colocadas em prática, porque nós conhecemos a realidade do cliente e sabemos o que é viável ou não pra ele. Não adianta barrar a ideia do cliente porque a agência achou desinteressante, a melhor solução é tentar aprimorar para torná-la atrativa. Quando realmente não funciona, o papel do atendimento é, junto à equipe, buscar uma solução ainda melhor, que surpreenda o cliente de forma positiva. O atendimento precisa estabelecer uma parceria sólida entre as partes, onde os dois lados precisam estar em sintonia, de forma que a relação seja harmônica e fluente. Esse é o grande desafio do profissional de atendimento.

Blog do Fernando Coelho: diferente da mídia e criação, que existem festivais para avaliar a atividades destes profissionais, o atendimento tem seu ajuizamento pautado de forma mais intangível, na sua opinião como mensura-se o resultado do trabalho de um Atendimento Publicitário?

Katarina: acredito que o trabalho do atendimento seja até mais fácil de ser mensurado do que o da mídia e o da criação. Basta verificar se o profissional está proporcionando bons resultados para os dois lados: o cliente e a agência. O cliente tem que estar satisfeito com o atendimento, sentindo-o como um parceiro e um consultor que o ajuda a implantar soluções criativas para a melhoria dos seus negócios e a agência pode analisar os resultados através da rentabilidade das contas gerenciadas pelo atendimento e também através do bom desempenho e andamento dos trabalhos desenvolvidos. Quanto aos festivais de criação, nós também somos avaliados, já que o atendimento é parte crucial no processo. O mais gratificante é que o nome do atendimento gestor da conta da campanha premiada também está nos créditos, ou seja, a importância do atendimento é reconhecida também nos festivais específicos de criação.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu look market? Qual sua visão do mundo, das pessoas e dos negócios do mundo?

Katarina: O mundo não para. É preciso reinventar dia após dia. Quem parar no meio caminho, vai ficar pra trás. Então acelere, saia na frente, corra.

MINI-CURRÍCULO:

Katarina Bastos é Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário do MA, Pós-Graduanda em Marketing Estratégico e Comunicação pela Universidade Gama Filho – Cedecon e com Curso de extensão em Comunicação Integrada de Marketing pela ESPM. Hoje é Executiva de Contas da Phocus Propaganda, atendendo clientes como Dalcar, Cauê Veículos, SLZ Fashion, Aivia Incorporação, Upaon-Açu, entre outros. Já atuou também no departamento de eventos e ações promocionais da Phocus, na área de varejo da Amazônia Celular e na coordenação de equipes de promoção da BC Mídia. Muito curiosa, amante da vida e feliz como se deve ser.

O 5º “P” do marketing.


Todo mundo já conhece os 4 P’s do marketing: produto, preço, praça e promoção, o que muitas pessoas esquecem e que é fundamental para inicio e construção de qualquer projeto é um “p” que vem antes do produto, o de paixão.

Pesquisas comprovam que pessoas apaixonadas são mais produtivas, logo, gestores e colaboradores apaixonados são mais bem-sucedidos também.
Se levarmos em consideração que hoje os consumidores estão em busca de histórias, experiências e momentos inesquecíveis, e que as marcas mais bem sucedidas são aquelas que proporcionam isso, nada mais justo que acrescentar o item paixão aos negócios do mundo.

A paixão nos negócios proporciona a construção de produtos com um alto nível de desempenho ofertado ao target, Omar Souki, autor do livro Paixão por Marketing, nos mostra que empresas vencedoras são pilotadas por pessoas apaixonadas, produtos de sucesso são criados por pessoas apaixonadas, serviços que encantam clientes são oferecidos por pessoas apaixonadas e promoções espetaculares são dirigidas por pessoas apaixonadas. 

Outro ponto que vale lembrar é que a paixão torna as marcas mais humanas, hoje os consumidores querem mais transparência e valores nos negócios com que se relacionam, esse público busca cada vez mais uma relação emocional com as empresas, as marcas precisam pensar de que maneira podem  incluir aspectos emocionais e sociais em seus diálogos. Heren Zeitoun, Diretora Global da GfK,  diz que é fundamental entender que não vivemos em um ambiente mecânico, pelo contrário, a experiência e a construção de relacionamentos são itens cada vez mais importantes no novo ambiente de diálogo, ambiente este que as marcas precisam remodelar.  

O quinto “P” do marketing é uma variável que move todas as outras de maneira encantadora e incansável, instigar a paixão nos negócios (e naqueles que fazem o seu negócio) faz seu produto todos especial (e diferente).

Uma ótima semana e bons negócios.

@coelhofernando


sábado, 6 de outubro de 2012

Aula de marketing no ônibus, que tal?



Uma das regras básicas do marketing é você entender o que seu consumidor pensa, seus desejos, anseios, medos, em fim, os costumes do seu consumidor... Isso todos nós estamos carecas de saber.
Hoje inegavelmente os consumidores compram não mais produtos e sim experiências, eles adquirem na verdade histórias (ou estórias) que emocionem. Ontem durante minha aula levantei este questionamento e surgiram algumas histórias fenomenais que poderiam ser utilizadas tranquilamente na criação de uma campanha.

Sempre digo: publicitário tem que ir para rua, é lá que o consumidor está. Imagine você num ônibus, lá encontramos consumidores de todos os jeitos: triste, alegre, despojado, tradicional, católico, evangélico, umbandista, espirita, ateu, uma verdadeira diversidade, uma verdadeira aula de comportamento.
A teoria comportamental nos mostra que o comportamento de uma pessoa está intimamente ligada as suas relações com o meio ambiente, logo o comportamento de qualquer cliente, é um conjunto de relações fisiológicas e comportamentais.

Quando um profissional de marketing observa o comportamento do seu target ele pode identificar os estímulos mais eficientes (o que ajuda na hora da estratégia de vendas), desta forma, para influenciar o comportamento de compra é necessário um  estudo sistemático dos estímulos presentes no meio ambiente de consumo, perceber portanto o que leva o consumidor a produzir reações positivas (aproximação) ou negativas (afastamento) em relação aos produtos disponíveis.
Acredito que o melhor caminho hoje é não pensar somente no produto ou estratégia, mas sim no que o clientes pensa (e sente) e só depois partir para o ataque.

Vamos andar mais de ônibus!

@coelhofernando

sábado, 15 de setembro de 2012

Quem tem celular levanta a mão!


Hoje no Brasil registramos uma média aproximada de 19 milhões de aparelhos celulares em uso, isso equivale à outra média, a de 250.8 milhões de linhas ativas.

Você tem noção desse número? São 250 milhões de clientes em potencial para você impactar de forma direta e assertiva com sua marca.

Vivemos na era dos novos consumidores, hoje chamados de prosumers, que são consumidores hiperconectados, absolutamente bem informados, e que estão incluídos numa rede de relacionamentos que envolvem laços fortes. O que isso significa? É uma denotação clara de uma rede de propagação da sua empresa (de maneira espontânea).

Os Prosumers são indivíduos produtores e  consumidores de informação, usam as redes sociais para falar do que querem, são lidos, seguidos e ampliam sua rede de influência  através e a partir da web.

Você sabia que um terço dos jovens gostam de receber avisos de promoções e anúncios via celular? E ai, o que sua marca está fazendo para atingi-los?
O Móbile Marketing são interações de propaganda, serviços e relacionamento com o consumidor que utilizam o telefone celular como canal de comunicação (principal ou complementar a outras mídias), seu cliente pode ti ver na rua, ônibus, carro ou qualquer outro lugar, tudo através do celular ou tablet.

Diversas marcas brasileiras pensam (e lucram) com o móbile: Skol, Trident, Tim, Wallmart e várias outras.

Interatividade e relevância são as palavras de ordem no novo marketing! E sua marca, está renovando suas ações?

@coelhofernando

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vai e Vem


Após passagem marcante a frente da Mallmann Marketing, Janjão Medeiros se despede da agência que reuni sabores alemãs e maranhenses e pousa na criativa  AG10 Propaganda assumindo o departamento de planejamento. Janjão terá o desafio e a responsabilidade de ocupar o cargo até então coordenado por Lui Brito, hoje no Grupo Phocu. 

Janjão tem 20 anos e é graduado em Publicidade e Pós-Graduando em Administração de Empresas pela FGV. Segundo o criativo, é notório o crescimento desta função em nosso mercado. Cada vez mais as agências reconhecem a importância deste profissional dentro do ambiente da criação e desenvolvimento de uma campanha publicitária. 

Janjão Medeiros assume com isso o planejamento de grandes contas pertencentes à AG10, tais como: SEBRAE, Prefeitura de São José de Ribamar, Duvel Veículos, L&F Empreedimentos entre outras. Parabéns Ag10, bom trabalho Janjão!

@coelhofernando