quarta-feira, 27 de julho de 2011

O que as pessoas tem a ver com inovação?




Respondendo a pergunta acima: TUDO

A gente não ver um computador parar para ter ideias, logo, por mais avançada que seja uma tecnologia, as pessoas (capital intelectual humano) SEMPRE serão indispensáveis em qualquer processo de inovação e gestão.

Leu bem o que escrevi? SEMPRE! Inovação e melhoria são feitas por pessoas.

Antes de continuar o post vou diferenciar inovação de criatividade, muita gente tende a confundir os termos. O perfil criativo normalmente não tem muito comprometimento com resultados, para ele o que importa é o conceito da ideia, já o profissional com perfil inovador está envolvido com a geração dos frutos gerados pelo negócio. O ideal é um profissional que some os dois perfis, mas, nem sempre existe.

Então, INOVAÇÃO só será feito com pessoas, e por pessoas. Para inovar a marca precisa perceber qual a real necessidade do seu cliente e gerar relevância para ele. Como gestores de marketing, para percebermos os desejos dos nossos clientes (falo desejo, por que necessidade já é uma variável básica) viver experiências, conversar e se relacionar com todos os envolvidos no processo dentro de uma loja, por exemplo, é sine qua non. O gestor de marketing precisa sentir e decodificar o que pensam os vendedores, clientes, gerentes e todos os atores do seu cenário.

Nunca foi tão fácil (ou tão difícil) inovar. Basta OBSERVAR o meio, vê o que podemos fazer de diferente (e relevante) e bola na frente, é só chutar bem no gol...

... se bater na trave é por que provavelmente um superior hierárquico barrou a ideia! Ai, a inovação se torna bem difícil.

E você? Tem marcados muitos gols?

@coelhofernando


















Os novos consumidores e as redes sociais


Atenção, atenção! Aqui vão os dados de uma pesquisa que pode auxiliar, e muito, os profissionais de planejamento de propaganda e marketing na formulação de suas estratégias.
O estudo é um levantamento realizado pelo Núcleo Jovem da Editora Abril, onde foi investigado como os jovens brasileiros utilizam as redes sociais.

Resultado:

• Publicidade em promoções e jogos são mais bem vistas nas redes sociais do que inserções em mídias tradicionais como banners.

• Twitter é a rede social mais popular.

• O Facebook é mais popular do que o Orkut entre os jovens de 19 a 24 anos, mas entre os jovens de 15 a 18 anos o Orkut ainda é mais forte.

• Música, entretenimento, jogos e revistas foram os temas citados como relevantes em redes sociais pelos entrevistados.

• Os jovens não tem o costume de comprar clicando em publicidade nas redes sociais, mas procuram informações sobre produtos ou serviços antes de consumir. Críticas e elogios nas redes sociais influenciam fortemente em sua decisão de compra.

• 85% dizem que não conseguem ficar mais de um mês sem acesso às redes.

• 34% conhece alguém que teve informações roubadas ou violadas nas redes sociais. A grande maioria ainda pensa que fornecer informações pessoais nas redes sociais não é seguro, e tem medo de ser vítima de roubo de informações.

Do que foi revelado já era do conhecimento de muitos, mas, agora está ai: Confirmado!

@coelhofernando

domingo, 17 de julho de 2011

Ei chefe, eu leio jornal no expediente. Qual o problema?


Acho impressionante como alguns profissionais, de qualquer hierarquia  ou geração, seja líder, liderado, mais velhos ou novos, se comportam como se a empresa fosse um quartel , onde as 8h da manhã você entra, sai as 12h, volta as 14h vai até as 18h sem nenhum intervalo para relaxar a mente ou produzir de maneira diferente.

Mas, o que seria produzir de maneira diferente? Lê um jornal no meio do expediente, por exemplo, seria uma maneira de produzir diferente.
Precisamos entender que o mundo corporativo mudou e que as formas de trabalho e trabalhar também. Certa vez, assistindo uma entrevista do consultor Waldez Ludwing no programa Sem Censura, na TVE, ele relatava a importância de aprendermos novas coisas dentro das nossas atividades. Lê o tal do jornal durante o expediente é o auge da atividade produtiva.

Antigamente o funcionário produzia mais quando estava concentrado nas atividades de rotina, mas, agora, se ele faz a mesma atividade todo dia e da mesma forma, ele estará sendo menos produtivo do que se estivesse numa sala de aula ou mesmo lendo um site de notícias, por exemplo. Isso  também é ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL. 

Waldez durante a entrevista compartilhava que numa economia onde as margens de resultados são fruto de conhecimento e inovação, a aprendizagem é o processo mais importante para o crescimento e competitividade. 

É fato: quem aprende mais, tem mais chance no mercado. As empresas mais competentes são aquelas que mais investem no conhecimento dos seus colaboradores e conseqüentemente são as mais lucrativas.

Então, empresas, lideres e liderados, o futuro da competência mercadológica é a busca de conhecimento, seja ele onde for: no jornal, na internet, na sala de aula, em um livro ou ainda em um bate-papo (agregador) na sala do café durante o expediente.

@coelhofernando

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Q.I x Q.E. O que é mais importante?

Para iniciar minha articulação sobre o tema de hoje irei primeiro explicar a diferença das siglas: Q.I representa o quociente de inteligência de uma pessoa, logo, na área mercadológica representa justamente o conhecimento técnico a cerca da área de atuação de um determinado profissional. Já o Q.E é um conceito utilizado pela psicologia para descrever a capacidade de reconhecer e gerenciar o auto-sentimento e as emoções.
E para as empresas o que importa mais? Antes se valorizava muito o conhecimento técnico, contudo, com o avanço tecnológico e crescimento de instituições de ensino superior esse requisito vem cada vez mais sendo pouco priorizado, já que, todos têm a possibilidade de adquiri-los.
O mundo mudou, as motivações mudaram e as pessoas estão valorizando mais os relacionamentos e as conexões, dessa maneira a forma como nos comportamos é determinante para qualquer negócio. Seja um gestor ou um liderado, ambos devem treinar e exercer sua inteligência emocional, por que não se dá mais para pensar em mercado de trabalho sem pensar em relacionamentos saudáveis e ambientes corporativos harmônicos.
Um profissional com uma inteligência emocional saudável (equilibrada) talvez agregue mais à corporação do que um com bastante conhecimento técnico, por que numa situação de conflito o primeiro conseguirá se auto-motivar, contornar os fracassos, controlar os impulsos e inclusive gerenciar as emoções dos colegas, enquanto o segundo, se não possuir a mesma inteligência, apesar de todo seu conhecimento não terá muito êxito na solução dos problemas.
Particularmente, para mim, o fundamental é que o profissional tenha as duas características, contudo, não as encontramos ao mesmo tempo em todos, então, respondendo a pergunta do titulo deste post a empresas valorizam os que possuem um Q.E mais elevado, afinal de contas quem sustenta as marcas e organizações são as pessoas, e pessoas são complexas, portanto, saber lidar com elas é fundamental.
@coelhofernando

terça-feira, 5 de julho de 2011

Qual o ritmo da sua marca?

Uma nova e rentável ferramenta de comunicação para a construção de uma marca mais forte é o sound branding, traduzindo ao pé da letra: som da marca.O sound branding é um processo de transformação da linguagem visual em linguagem sonora. A função da marca, todos sabem, é proporcionar o reconhecimento mais fácil do produto ou empresa, então, a função da marca sonora é possibilitar através da musica o reconhecimento de uma marca. A principal característica dessa ferramenta é a utilização de todos os pontos de contato com o público-alvo, como por exemplo, o telefone, sistema de sonorização interno de PDV, cancelas de shoppings, mídias on-line e tudo que você conseguir integrar afim de otimizar a utilização do som e maximizar a construção da marca.

Para a construção de um plano de sound branding ideal é fundamental que seja realizado um estudo profundo da marca, seu público-alvo, preferências, personalidade e todas as relações possíveis entre pessoas e ritmos, dessa maneira a seleção do som perfeito se torna mais próximo e eficaz. Apesar de pouco utilizada no Brasil já conseguimos enxergar importantes marcas empregando em suas estratégias a ferramenta, como o Banco do Brasil, Intel, Nike e Motorola. Essa ferramenta é tão importante que segundo pesquisas uma marca pode perder até 28% de suas vendas com sons inapropriados ou ainda o rendimento de funcionários podem cair até 60% dependendo do impacto sonoro. Um exemplo que sempre gosto de citar é da jovem Chilli Beans que utiliza a musica agregada ao visual para maximizar o fluxo em seu PDV, quem passa pela porta de uma das lojas da rede pode ficar incomodado (se não for o target da marca) ou se entusiasmar (caso seja um fiel cliente), mas, uma coisa é certa, alterando o ditado popular, quem não gosta de musica bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé.


E a sua marca, já tem identidade musical?


@coelhofernando

domingo, 3 de julho de 2011

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

O post de hoje é direcionado e bem simples.

Fizeram-me a pergunta que encabeça o titulo do pot hoje e resolvi compartilhar com a rede. Muita gente desconhece a diferença dos termos, ela é simples, mas, ainda confundida. Então vamos lá: O termo propaganda foi criado pelo papa Gregório XV e tinha como objetivo a propagação das ideias religiosas as missões estrangeiras, ou seja, a propaganda não tem fins mercadológicos, somente a propagação de conceitos. Já a publicidade é uma técnica com objetivo de divulgar produtos, marcas e serviços e com fins lucrativos.

Então, resumindo toda publicidade é uma propaganda, mas, nem toda propaganda é uma publicidade.

Para entender melhor: quando o governo faz uma campanha para incentivar o uso de preservativo isso é uma propaganda, pois o governo possui apenas objetivos ideológicos, já se fosse a Jontex seria publicidade, pois possui objetivos mercadológicos.

Entendido????

@coelhofernando