quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Teoria do UMPC




“A maneira de se conseguir boa reputação reside no esforço em se ser aquilo que se deseja parecer.” (Sócrates)

O que queremos ser? Onde queremos chegar? O que queremos colher? O que estamos plantando?

Você sabe o que é reputação?

Muita gente tende a acreditar que reputação é aquilo que você é, mas na verdade reputação é o que os outros acham de você. É mais ou menos como no marketing na questão do posicionamento de marca. O posicionamento é a forma como você quer que os outros te percebam.

Pra você ter uma reputação positiva, adequada, vendável (na vida pessoal ou profissional) você NÃO precisa fazer grandes feitos, isso é adquirível paulatinamente, ou seja, conquistado dia a dia, nas suas atitudes e palavras.

Gosto muito da teoria do UMPC ou MPC que significa “um monte de pequenas coisas”. Observando algumas pessoas tanto no lado pessoal quanto profissional percebo que estes indivíduos são aquilo que eles pensam ser e, sobretudo aquilo que elas se mostram ser (mesmo não querendo ser percebidos como tal).

Complicado? Vou explicar! Isso se aplica aos dois campos: pessoal e profissional.

Sem perceber algumas pessoas carregam consigo uma carga que pode ser negativa ou positiva. Entenda por carga pensamentos e atitudes. Durante sua vida elas vão externalizando seus pensamentos (filosofia) através de seus atos.

Quem não conhece aquela pessoa com mania de perseguição, que faça chuva ou faça sol o tempo nunca presta? Da mesma forma quem não conhece aquela pessoa de bem com a vida que se está chovendo ela já te convida para um chocolate quente e um filme, mas se o sol tá de lascar é praia na certa? Pois é! Você é o que você pensa ser e o que você demonstra ser através de suas atitudes.

A reputação de uma pessoa é construída através de suas atitudes diárias, nos momentos bons ou ruins, a forma como você se comporta (negativamente ou positivamente) é a forma como as outras pessoas vão lhe julgar – essa pessoa é boa / essa pessoa é podre.

O problema não é o problema. O problema é sua atitude em relação ao problema.

Pense (e aja) positivamente sempre (mesmo quando parecer que tudo está perdido). Treine isso com as PC’s (pequenas coisas) e de repente estará muito facilmente fazendo com UMPC (um monte de pequenas coisas). Qual será o resultado? Sua reputação lá em cima, sorriso no rosto E COM TODA CERTEZA UMA VIDA BEM MELHOR!

@coelhofernando

domingo, 25 de setembro de 2011

Ser flex

Hoje o C.H.A está na moda, não o chá de final de tarde, mas as competências, habilidades e atitudes analisadas pela empresa no seu funcionário.
Hoje muito se fala sobre profissionais 2.0, aqueles que são pró-ativos, inovadores, handson e MULTITAREFAS. Pois é, cada vez mais as empresas estão valorizando estes profissionais multis, com capacidades diversas, talentos distintos e visões sistêmicas que ultrapassam as paredes da empresa.
Fundamental mesmo é o amor, como já dizia Tom Jobim. Extraindo essa frase, devemos entender que ser multi não é fazer qualquer coisa a qualquer custo, mas sim, fazer aquelas tarefas que gostamos, desempenhamos muito bem e, sobretudo, geram resultados. Por exemplo, você se formou em Comunicação Social, será que agora todas as suas especializações devem ser voltadas para a comunicação? É claro que não, pelo menos para o profissional flex. O PF (profissional flex) buscará uma especialização em Administração, um MBA em Gestão de Pessoas, depois um Mestrado em Ciências Sociais e pode até arriscar um Doutorado em Educação. Isso tudo possibilitará ao profissional uma visão ampliada do mundo, conhecimentos distintos que no futuro podem ser um pavio para a inovação, afinal de contas à inovação surge geralmente de conhecimentos dessemelhantes que juntados faz nascer o novo.
O profissional contemporâneo deve se entender como uma empresa, que possui um mix de produtos (neste caso é o que ele sabe e consegue fazer – competências e habilidades do tão falado C.H.A) e criar dessa maneira o seu próprio portfólio.
Se você quiser ser um bom profissional, em qualquer área que seja, aprenda vários ritmos e dance conforme a musica. Seja flex!
@coelhofernando

sábado, 17 de setembro de 2011

Inteligência X Querer



“A inteligência é um farol que ilumina o caminho, mas não me faz caminhar”

Assistindo uma vídeo-aula do professor Marins ele falava sobre o QUERER, ou seja, a força de vontade. Vou compartilhar um pouco aqui no blog sobre esse assunto que é bem instigante e atual.

Hoje todo mundo quer ser inteligente, casar com alguém igualmente ou mais inteligente e se relacionar apenas com os de intelectualidade relevante. Mas, será que só a inteligência basta?

Conheço pessoas extremamente inteligentes que usam seu dom apenas para energias que não geram resultados. A inteligência na verdade por si só não gera frutos, ela nos dá a capacidade de distinguir e discernir algo – o que eu quero do que eu não quero, para então discernir o que eu vou fazer e o que eu não vou fazer.

O que nos fará chegar a uma meta é nossa vontade, o nosso querer, a motivação – SÓ PARA LEMBRAR MOTIVAÇÃO (O QUERER) É INTRA, VEM DE DENTRO. Segundo os filósofos e antropólogos contemporâneos a inteligência não é o maior atributo dos seres humanos, o maior atributo está na VONTADE.
E como funciona?

Nossa inteligência nos diz o que devemos fazer, mas, é nossa VONTADE que nos move, portanto precisamos voltar a querer fazer quando sabemos que é necessário. Hoje é muito mais importante querer - precisamos despertar o que dentro de nós está morto, só assim SABENDO, QUERENDO E FAZENDO consegue-se chegar lá. Não importa onde é o “lá”.
Motivar como a própria palavra diz é dar motivos, é dar razão, é o que dá a força para que a pessoa faça o que ela deve fazer.
O segredo para viver hoje (2011) é eu me motivar, me dá motivos; e só eu posso construir isso dentro de mim.

Você já sabe o que tem que fazer? Então se dê motivos, queira e faça!

@coelhofernando

sábado, 3 de setembro de 2011

Jogo é jogo


Jogo é jogo, e o técnico é fundamental na partida (mas os jogadores também).

As empresas deveriam ser dirigidas tal qual um time de futebol, no qual o técnico passa as instruções para os jogadores e acompanha toda a evolução do time, fazendo novas alterações sempre que necessário.

O que acontece muitas vezes nas empresas, o que é um erro, é que elas focam apenas em resultados monetários e resultados TAMBÉM estão relacionado à ambiente (clima organizacional), relacionamento (integração) e outras variáveis intrínsecas (internas e emocionais). É muito comum quando os resultados de uma empresa não aparecem, olharmos jogadores (funcionários) caírem, diferente dos clubes, onde quem cai é o técnico.

Esta semana soube de um caso que me fez despertar o tema deste post. Uma determinada empresa local de grande porte, que não citarei o nome para não causar desconforto,entendeu que os jogadores são a chave da estratégia e fizeram uma excelente substituição: O TÉCNICO!

Essa empresa possuía em uma de suas lojas um gerente carrasco, aquele do tipo que ama ser chamado de gerente, que adora assinar, que sabe dá um excelente esporro e que quando perguntamos o que ele faz, prontamente ele responde: - eu coordeno. Ou seja, não faz nada!

Muito bem, está loja tinha uma meta de vendas: 60X, porém nunca batia, sempre fechava em 40X, 50X, mas, nunca nos tal dos 60X. Esse fato se perdurou por meses, enquanto isso, Nesse tempo, sai jogador, entra jogador, sai jogador novamente, entra outro, um turnover daquele. Numa sábia decisão a direção do time (empresa) decidiu substituir o técnico (o gerente).

O novo técnico fez mudanças de layout, conquistou o time, integrou a moçada, viabilizou um endomarketing e outras UMPC (um monte de pequenas coisas). Resultado: Meta batida e superada, de 40X o novo técnico passou para 115X. Uauuuuuuuu!

Moral da história: É urgente a necessidade de se entender que o ser humano é a chave de qualquer processo e estratégia, o funcionário é o capital mais valioso de uma organização, é ele quem pensa, faz e gera resultados. Se o jogador não estiver bem com o técnico, a estratégia precisa ser mudada. O funcionário é a estrela da empresa, assim como um jogador é a estrela do time.

O gerente não pode ser um “gerente supervisor” ele deve ser “envolvedor”. Jogar em time é diferente de jogar em grupo, jogar em time é trabalhar com que você odeia, jogar em time é trabalhar com uma pessoa antipática, mas talentosíssima, jogar em time é jogar por um ideal e não pelo seu ego!