segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Look Market com Daniel Caracas


Publicitário com alma de administrador, esse é o perfil de Daniel Caracas,  CEO do Grupo Phocus - um profissional de alta performance que faz a publicidade regional acontecer, promovendo importantes marcas e descobrindo vários talentos criativos.

Bati um papo com o criativo onde falamos sobre mercado, clientes, gestão de pessoas, era digital e mudanças de cenários.

Aprecie nosso papo sem moderação!!!

Look Market com Daniel Caracas

Blog do Fernando: A agência de publicidade é uma fabrica de ideia, os clientes sempre que procuram uma agência tendem a utilizar a frase “quero algo diferente”. Como ser inovador num cenário extremamente competitivo?
Daniel: Sempre buscamos entregar aos nossos clientes, além de uma ideia criativa, inovadora, diferente, uma ideia pertinente. Hoje em dia, ser só diferente não é o suficiente. O conceito de uma campanha deve ter fundamento, análise de cenário e pertinência com o problema do cliente. O que separa a agência de um artista, é que um artista tem compromisso somente com sua verdade. A agência tem que ter o compromisso com o receptor, ou seja, com seu público-alvo. Comunicar é uma técnica. Tornar essa mensagem atrativa, surpreendente, inovadora, é nossa arte. Por isso que precisamos de técnica e talento. Uma boa composição desses dois ingredientes é fundamental. Às vezes observamos ideias diferentes, inovadoras, mas totalmente desassociada do problema, produto ou ideia do cliente. Criatividade com pertinência é que queremos entregar.
Blog do Fernando: Uma boa agência não se mantém apenas com boas ideias. Gestão é fundamental! Você é publicitário de formação e administrador por vocação. Como é o processo administrativo dentro da Phocus?
Daniel: Como em qualquer empresa, gestão é um ponto fundamental, muitas vezes pouco valorizado em agências de propaganda. Ao longo dos últimos anos, investimos em sistemas que permitam a interligação de todos os processos da agência melhorando a performance de todos os departamentos envolvidos e, consequentemente, gerando um resultado final de maior qualidade. Também é importante estabelecer metas bem claras e compartilha-las com a equipe responsável por trazer esses resultados. Sem dúvidas, a área mais complexa de gestão em uma agência, é a gestão de pessoas, ou como gosto de aplicar, a gestão de talentos. Digo e repito que motivar seres humanos é a tarefa mais complexa de qualquer empresa, muito difícil de ser atingida, muito fácil de ser quebrada. Com certeza, meu maior foco atualmente é na gestão de talentos e em manter a equipe motivada para entregar 100% de performance. É uma tarefa muito difícil, que envolve complexidades profundas, por isso, nem sempre é possível ter 100% de sucesso, mas essa é minha meta.
Blog do Fernando: Existe uma Phocus antes e depois de Daniel Caracas? Uma Phocus reformulada corporativamente?
Daniel: A Phocus foi fundada em 1973, portanto, tem 38 anos. É a agência em funcionamento mais antiga do Maranhão. É um orgulho trabalhar numa empresa familiar com tanto tempo de vida. Entrei em 2001 (há 10 anos), então, prefiro dizer que a Phocus teve 2 ciclos. O primeiro, comandado pelo meu pai, Rodrigo Caracas, que desbravou o mercado de publicidade no Maranhão, juntamente com outros brilhantes profissionais da época que até hoje atuam no mercado. Entrei na agência com o foco de assumi-la, o que de certa forma, deixa as coisas mais claras e facilitam o processo de transição, que não é nada fácil. A transição que durou 5 anos foi uma época muito proveitosa de maturação pessoal e profissional, “abertura de portas” mentais e enriquecimento de conteúdo. Ao longo desse tempo, meu estilo foi se implementando aos poucos, estruturando esse novo ciclo da Phocus. Em 2006, sentimos que era hora de completar essa transição – foi quando meu pai se retirou do dia-a-dia da empresa e oficialmente passei a liderar a Phocus. A partir desse ponto, pude implementar mudanças progressivas à empresa, aproximando-a do meu estilo e da minha visão de trabalho e, sem dúvida, iniciar um novo ciclo virtuoso na Phocus, com nova vida, novo gás, novo animo, que começou a ser refletido nos trabalhos, na energia que a empresa transmitia para o mercado.  Espero que isso seja só o começo. Minha meta é levar a Phocus até seus 60 anos. Chegando lá, eu também quero passar meu bastão pra alguém. (rsrsrs!)
Blog do Fernando: Eu sou defensor da ideia de que a agência NÃO é um extensor do departamento de marketing e nem um substituto. A agência é um forte parceiro. Marcio Oliveira, VP de Operações da Lew Lara diz que a agência é um apontador de solução. Como é o relacionamento da Phocus com seus clientes? Há muitas crises nesses casamentos? Como funcionam os diálogos cliente-agência?
Daniel: A agência e marketing do cliente se complementam. Um depende do outro para desenvolver um bom trabalho. Creio que parceiro estratégico é termo mais adequado para definir o relacionamento entre cliente-agência. Quando a agência participa das decisões junto ao cliente, inclusive à nível estratégico, geralmente é quando obtemos melhores resultados, maior eficácia na comunicação. Por isso confiança na competência técnica da agência é fundamental. Por muitas vezes, o cliente enxerga a agência do outro lado da mesa e não do mesmo lado. Por isso, algumas vezes, crises acontecem, principalmente nos relacionamentos mais duradouros, mas vejo isso com muita naturalidade, como parte do processo de melhoria constante dos processos e da qualidade dos trabalhos. Felizmente, hoje em dia, temos vários casos bem sucedidos de excelentes parcerias cliente-agência, aonde atuamos junto ao cliente, lado-a-lado, em decisões estratégicas, garantindo um resultado melhor das campanhas. Para que se construa essa confiança é fundamental a transparência no dialogo. Transparência é a tônica.
Blog do Fernando: A área de digital é uma realidade na comunicação contemporânea das marcas. No eixo Rio-São Paulo já vemos anunciantes utilizando-se de campanhas unicamente on-line, como por exemplo Ford, Xerox e a telefônica Sprint Nextel. No Maranhão, você acha que os consumidores estão preparados para campanhas do tipo? Existe demanda?
Daniel: Temos que cruzar essa pergunta com o próprio cenário socioeconômico do Estado. Na verdade, não é só uma questão de querer, existe toda uma condição de acesso à tecnologia que é fundamental para a eficácia da comunicação digital. Sem dúvidas, nesse quesito, o Maranhão ainda tem muito à avançar em relação ao sudeste do país (e do mundo!), mas creio que já viemos de mais longe. Hoje em dia, o acesso à internet já é bem mais democrático, apesar da qualidade e frequência desse acesso estar muito aquém do ideal. Mesmo assim, já vemos experiências exitosas no nosso estado na área de comunicação digital – mas acho que ainda temos muitíssimo à avançar. Essas experiências locais, são ainda muito tímidas e pequenas perto de todo o potencial do mundo digital. Fora que temos um carência de profissionais especializados, até por conta da falta de mercado de trabalho. No caso da Phocus, ainda estamos nos primeiros passos de desenvolvimento de uma maturidade em termos de comunicação digital, mas com nossa experiência no mercado local, esperamos avançar rápido pois, sem dúvidas, essa é uma área que só tem à crescer. E com certeza, a comunicação digital vai mudar drasticamente o negócio da propaganda muito em breve em termos de remuneração. Vamos precisar repensar o negócio e, principalmente, aonde está realmente o valor do nosso trabalho – se é em veiculações, produções ou realmente no conteúdo e ideias.
Blog do Fernando: E pra finalizar, qual seu Look Market? Qual sua visão do mundo, da vida e da comunicação regional?
Daniel: Cada vez mais rápido, o cenário social e econômico do mundo muda mais rapidamente. Antigamente, de 50 em 50 anos víamos mudanças fundamentais. Há pouco tempo, isso diminuiu para 10 anos, depois 5 anos e, hoje em dia, creio que quase de 2 em 2 anos temos uma novas conjunturas complexas de cenários. O mundo digital e a geração Y está aí para provar isso. Tudo acontece em uma velocidade cada vez maior. O longo prazo nunca foi tão curto. E o curto prazo é agora. Portanto, vou colocar minha visão sobre o que considero duas características fundamentais do profissional contemporâneo: motivação e resiliência. Positividade e motivação é fundamental em tudo, pois profissionais de alta performance não podem dar menos que 100%. O motivado faz, o desmotivado reclama. Já a resiliência, no mundo corporativo, eu diria que é a capacidade de você se adaptar rapidamente aos novos cenários, sua capacidade de lidar com muitas informações e pressões, simultaneamente, sem perder o foco. Portanto, motivação, capacidade de adaptação e resiliência são fundamentais para tomar as decisões corretas, no tempo certo e com a velocidade necessária. Pra terminar, uma frase que incorporei na minha vida empresarial: “SUCESSO É DOR. MAS O SABOR DO SUCESSO SUPERA A DOR”.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

E as pequenas empresas, podem inovar?

Pequenas empresas não só podem como devem (é obrigação).

A inovação não é mais um privilégio de grandes empresas, todas as organizações independentes de suas estruturas devem inovar constantemente se desejarem se manter no mercado.

E como as pequenas empresas podem inovar?

O primeiro passo é entender que a inovação é um tripé constituído de pessoas, ideias e ambiente.

1. As pessoas precisam ser capacitadas para que sejam mais inovadoras e geradoras de inovação.

2. As ideias geradas pelas pessoas precisam ser valorizadas, os gestores precisam criar sistemas de "captura de ideias" para que possam ser traduzidos e transformados em projetos.

3. O ambiente precisa ser favorável à inovação, não somente o físico, mas, sobretudo o ambiente de relacionamento entre setores e pessoas.

Por fim as pequenas empresas precisam compreender que a inovação não é um processo isolado e sazonal, o "ser inovador" é uma atitude comportamental diária,oriunda de observação e prática.

Inovação é permanente, é um ciclo que nunca acaba: observe, pense, faça e avalie.

Para finalizar, lembre-se que o mundo é veloz e que a inovação deve ser igualmente rápida, por isso sugiro que as pequenas - e também médias e grandes - empresas utilizem o mantra do livro "A arte da estratégia": pense grande, comece pequeno, cresça rápido.

@coelhofernando

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Afinal de contas, o que é um Meme?


Meme não é apenas um desenho engraçado viralizado nas redes sociais, meme vai muito além disso. 

O meme é um elemento cultural replicado no meio (físico ou virtual) afetando nosso comportamento e determinado a formação da cultura social. Pra entender melhor, o termo meme foi criado por Richard Dawkins no seu livro “O Gene Egoísta” e é oriundo da palavra grega “mimeme” que etimologicamente significa “algo que é imitado” - levando-se em consideração essa afirmação, qualquer coisa que evolua a base da variedade, seleção e hereditariedade é um meme.

Meme é, portanto um gene cultural que determina a maneira como a sociedade se comporta: a forma como nos vestimos, falamos, as gírias, valores, sons, línguas, palavras, bordões, desenhos, tudo é meme.

A especialista em marketing, Martha Gabriel, alerta que um meme não pode ser considerado um viral - viral é uma unidade de informação que se espalha sem sofrer alterações, já o meme se espalha como um comportamento imitado.

Pode não parecer, mas o meme é tão antigo quanto à humanidade e faz parte do nosso processo de evolução cultural afetando nosso comportamento e ocupando nosso cérebro – formando assim nossa cultura. 

Em pleno 2012 cada vez mais observaremos os memes surgindo. Precisa dizer por quê? Não, né? A evolução das tecnologias de comunicação e redes sociais explica o fato!

@coelhofernando

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Qual o posicionamento do novo profissional de marketing em 2012?


Em tempos de mudanças continuas e velozes o profissional de marketing precisa ser 360º.

O que isso significa? - Significa que aquele profissional especialista deve se tornar cada dia mais holístico, ou seja, conhecer de tudo e ter a capacidade de filtrar as informações que recebe diariamente aplicando-as corretamente no negócio que conduz.

Beth furtado, Psicóloga e Especialista em Marketing diz que a inovação só é possível quando sua experiência é multifacetada. 

Maria Paula, gerente de marketing da Robert Half afirma que hoje a melhor especialização é a generalização.

Marcos Cobra, grande mestre do marketing diz que o profissional contemporâneo deve ser tribalista, conhecer várias culturas e grupos.

Diante de todas essas recomendações fica claro que o perfil do profissional contemporâneo de marketing deve ser o de um profundo conhecedor do mercado e todas suas variáveis: o negócio em si, a comunicação, as pessoas, os costumes, sentimentos sociais e outras  UMPC’s (um monte de pequenas coisas).

Outro fator que o profissional de marketing deve estar atento é a congruência entre o lado técnico e pessoal.  Hoje em qualquer relação, acho que não somente a de marketing, não basta ser um profundo conhecedor técnico do negócio, é necessário entender que os negócios são regidos por pessoa e você deve se comportar como tal, considerando os sentimentos, espiritualidade e emoções. Philip Kotler em seu livro Marketing 3.0 afirma que as empresas devem (e precisam) cultivar a espiritualidade nas marcas. 

Concluindo, o profissional de marketing precisa ser cada vez mais gente (mais humano), mais psicólogo, sociólogo e amigo, falar uma linguagem adequada a cada stakehoder e de maneira única.

@coelhofernando

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Seja um vendedor coach


Todo profissional de vendas ou gestão de vendas conhece as dificuldades que se enfrenta diariamente: seja pelo perfil do cliente, pela concorrência acirrada, limitação do tempo ou qualquer outra variável comum nesse meio.

Um dos fatores que pode levar um vendedor a perder a venda ou então torná-la não tão eficaz é permitir que o cliente conduza a comunicação da venda. 

Como assim? - Eu explico!

Vamos dividir primeiramente em duas etapas: esclarecendo o que é vendas e o que é coach.

1.    A venda é um processo de comunicação, interação e conexão, e como todo processo de comunicação quem pergunta geralmente é quem conduz o processo.
2.    Coach é um processo de encorajamento e motivação.

Então ser um vendedor coach é ser um motivador para o cliente.

O vendedor coach não oferece um produto a um cliente, ele o ajuda a escolher, conduzindo-o a solução de acordo com sua necessidade.
A palavra chave aqui é CONDUÇÃO. O cliente precisa entender que o vendedor não está “empurrando” um serviço ou produto e sim o ajudando a identificar a melhor solução para sua necessidade.

E como fazer isso?

·         Cada cliente deve ser visto como um projeto novo, com objetivos e estratégias novas, logo cada venda deve receber um planejamento de condução, é preciso identificar o perfil de cada new customer.
·         Para um coach a pergunta é o inicio de tudo. O vendedor coach deve se munir de informações a cerca do cliente, isso permitirá uma melhor condução para o encontro da solução.
·         Relacione-se com seu cliente, ganhe a confiança dele.
·         Descubra a necessidade real desse cliente, descubra o seu problema.
·         Dramatize, eleve o problema do cliente, isso fará com que ele dê maior importância a sua solução.
·         Incentive o cliente a achar a solução, leve-o a revelar seus desejos.
·         Mande as objeções do cliente para o espaço, quando você já estiver munido de informações, contorne as objeções do cliente utilizando o que ele mesmo falou.

Depois disso a venda está fechada e o gol feito!

Mas ainda não acabou... Não esqueça o pós-vendas, o ciclo de vendas nunca fecha. Mantenha o cliente informado, se informe também, antecipe-se, surpreenda o cliente, se torne amigo dele e ele lhe trará outros novos e bons amigos.

@coelhofernando

Look Market com Fernando Spotti


Ele é Publicitário, musico, twiteeiro de plantão e meu chará... Em 2008 entrou como estagiário de redação na Agência Phocus Propaganda (hoje Grupo Phocus), foi efetivado como Redator onde permaneceu nesta função até 2011, migrando então para área de Social Media.

Estou falando do criativo e despojado Fernando Spotti que conversou conosco sobre social media, social-consumers, tendências on-line e comportamento da marca no meio digital.

Aprecie sem moderação!!!

Look Market com Fernando Spotti

Blog do Fernando: Quando falamos em conhecer o comportamento de compra do consumidor, estamos falando numa condição fundamental para elaboração da nossa estratégia de comunicação. Quando partimos para o comercio eletrônico em tempos de forte utilização das mídias sociais o que é que muda? 

 Spotti: Antes, pesquisas de todos os tipos precisavam ser feitas para entender o comportamento do consumidor. Hoje em dia, o próprio consumidor expõe seus gostos, preferências, necessidades, ideias e opiniões nas redes sociais. Aquele cara que antes recebia a informação goela abaixo já não existe mais. Hoje ele tem voz, está mais exigente, opina, critica, interfere na comunicação 

Blog do Fernando: Você estreia em São Luis de maneira pioneira no Grupo Phocus numa área nova para nosso mercado: a comunicação especializada no social media. Como é esse trabalho que você desenvolve para as marcas? Os clientes já tomaram noção da importância dessa ferramenta? 

 Spotti: Na verdade já existem profissionais atuantes nessa área. A Maximize, por exemplo, tem uma equipe social media muito qualificada. Agora, em relação às agências, creio que nós sejamos os primeiros a oferecer esse tipo de serviço ao cliente. O trabalho que estou desenvolvendo, a princípio, é com a própria Phocus. Lançamos há pouco tempo nossos perfis nas redes sociais - @grupophocus e facebook.com/grupophocus , e já vem dando ótimos resultados. Para os clientes da casa, estamos naquela fase de adequação das campanhas de propaganda ao meio digital, mas já temos projetos engatilhados para estratégia e desenvolvimento de comunicação digital. Em breve vocês verão no ar, mais precisamente na nuvem. Creio que toda empresa saiba da importância dessas novas ferramentas, mas nem todas começaram de fato a investir nessa comunicação.

Blog do Fernando: Corrija-me se eu estiver errado, mas o cliente virtual é mais disponível, ele sente prazer em ser co-autor, ele ama colaborar com a marca e com sua rede de contatos. De que maneira as empresas podem aproveitar esse comportamento social_consumer?

 Spotti: Essa é uma das características do novo consumidor, como falei lá no começo. Um ótimo exemplo de um bom aproveitamento desse novo perfil é o case do Magazine Luiza. Eles disponibilizaram produtos online para que as pessoas montem suas lojas virtuais e divulguem entre os seus contatos. Uma vez efetuada a venda, a pessoa ganha uma comissão do produto vendido e não precisa se preocupara com mais nada. Esse consumidor ama colaborar, como você disse, mas por outro lado, também, ele não abre mão de meter o pau num produto, numa marca etc. Cabe às empresas saberem lidar com isso e contornarem a situação, como foi o caso recente da Ruffles, ao explicar a questão do "saco de ar". 

Blog do Fernando: Uma pergunta simples, porém instigante: o facebook, twitter e outras plataformas de hoje podem acabar? 

Spotti: Se esse ano o mundo acabar mesmo, tudo isso vai junto rsrs.. Cara, eu creio que novos meios vão surgir, com mais novidades, mais possibilidades de interação, enfim... Creio que deva acontecer o que está acontecendo com o Orkut, por exemplo. Ele perdeu bastante sua força, mas continua lá, com seus usuários fiéis e as marcas presentes nele.

Blog do Fernando: Em 140 caracteres, qual seu Look Market? Qual sua visão do mundo, do mercado e da vida? 

Spotti: O mundo diminuindo, o mercado crescendo e a vida passando mais rápido. Estamos a um clique de qualquer um, exceto dos norte-coreanos.
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E pra quem acha que Publicitário não tem vida, faz cerão em agência e só vive pra propaganda, se enganou! O cara ai manda muito bem na musica também.

Ao contrário da publicidade, onde começou na Phocus e está até hoje, na música ele passou por várias bandas, mas hoje está focado no seu trabalho solo. Se alguém quiser conferir, acesse ai e aumenta o som,  http://soundcloud.com/f-spotti