segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

LOOK MARKET COM LUIZ HENRIQUE COUTINHO


Depois de um tempinho sem postar os look’s por aqui, estou de volta com um brasiliense, de coração carioca e que pousou na terra de Gonçalves Dias com toda sua visão criativa para integrar o time do Grupo Phocus. Com 5 anos de idade meu convidado já produzia seus próprios gibis, histórias e super-heróis, o prazer de desenhar e criar o levou mais tarde para a Propaganda, profissão que exerce há 18 anos.
Bati um papo sobre mercado e criação com o publicitário Luiz Coutinho, Diretor de Criação do Grupo Phocus. Aprecie sem moderação. 

LOOK MARKET COM LUIZ HENRIQUE COUTINHO

Blog do Fernando: Antes de qualquer coisa, quem é Luiz Henrique Coutinho?
Luiz: Eu sou de Brasília, mas criado no Rio de Janeiro, portanto meu coração é carioca. Tenho 42 anos, sou pai de 2 meninas lindas, 15 anos de casamento, 20 anos de carreira e muita vontade de continuar aprendendo com gente interessante. Sou aficionado por fotografia e recentemente criei um site para divulgar esse meu trabalho. www.luizcoutinho.com.br
Blog do Fernando: você trabalhou na Ogilvy, o posicionamento da agência é o de “ acreditar que criatividade emociona, mobiliza, faz rir e, acima de tudo, vender”; Washington Olivetto em uma de suas entrevistas afirmou que a propaganda tem que ser sempre sedutora. Como fazer isso na comunicação de varejo?
Luiz: Deixando o medo de lado, correndo riscos, sendo inovador e não se acomodando. Isso vale para qualquer ideia em propaganda. Hoje em dia a comunicação de varejo é toda muito igual e sem duvida é um grande desafio para as agências e para os clientes encontrar novas maneiras de anunciar. Acreditar que dá pra fazer diferente.
Blog do Fernando: Alguns dos clientes do Grupo Phocus são dá área de varejo, como por exemplo, o Grupo Dalcar (que integrei durante 3 anos), como se destacar sem cair na mesmice e ser agressivo junto ao mercado? Qual a “receita” do Luiz?
Luiz: Receita significa que seguindo passo a passo determinadas ações se chega a um resultado previsível. Por isso não acredito muito em receitas para propaganda. Não dá pra fazer algo realmente novo seguindo uma receita. Creio que uma forma de se diferenciar quando falamos de varejo é criar uma identidade própria, usar o varejo também para construir sua marca e não apenas para gritar por aí preços e condições de pagamento. Uma ideia original por si só já ajuda muito nisso. É mais fácil lembrar-se de quem realmente te surpreendeu no meio de tanta gritaria.
Blog do Fernando: Qual a grande tendência na área de criação para 2013, será a área digital? O que o universo off ditará também?
Luiz: Se fala muito em tendências, porém muitas não se confirmam e outras que nem estavam cotadas acabam vingando. A era digital já chegou, já é uma realidade e uma grande ferramenta para propagar sua mensagem, por isso não sei se ainda dá pra chamá-la de tendência. Acredito cada vez mais na participação do consumidor real nas campanhas. Acredito em mensagens baseadas na realidade das pessoas e em suas aspirações. Acredito em conceitos que se baseiam em uma verdade e não em frases de efeito.
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look Market? Qual sua visão da vida, das pessoas, do mundo e do mercado?
Luiz: Jamais acredite que você é "o cara" quando te elogiam, e também não acredite que é um "fracassado" quando te criticam. Não dar tanta bola assim para a opinião dos outros liberta sua criatividade.
Mini-curriculo:
Formado em Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Marketing pela ESPM e em Fotografia pelo Ateliê da Imagem do Rio de Janeiro. Começou a carreira na Direct Ogilvy & Mather RJ em 1993 de onde saiu como Diretor de Criação em 2001, logo depois ingressou na divisão de propaganda da Ogilvy RJ, de onde saiu como Supervisor de Criação em 2011. Hoje responde pela Direção de Criação do Grupo Phocus.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tecnologia e a vida humana (tecno-vida)

 
Essa semana a Prof. Doutora em Artes e Diretora de tecnologia da New Media Developers, Martha Gabriel, publicou em seu canal no Youtube um vídeo-trecho de sua palestra durante o TEDX onde  explana a relação entre tecnologia e vida, citando inclusive um exemplo pessoal entre vida e morte.
Durante o momento Martha fez inúmeras colocações e exemplificações sobre a influência da tecnologia em nossa vida, a estrategista digital começou o momento afirmando que tecnologia (ou tecnologias) é igual à possibilidades.
Precisamos assim entender as possibilidades como sinônimo de escolha, onde cada ator social possui a liberdade de selecionar e escolher qual, quando e como deseja adquirir sua experiência digital com a(s) marca(s).
A questão chave para os usuários (consumidores) de mídia digital é escolher o que e quando consumir esse produto e a partir dai as marcas precisam compreender também que esse  consumidor se torna um produtor, dessa maneira o homem cria as ferramentas e as ferramentas recriam o homem, ou seja, cada nova plataforma desenvolvida, influencia diretamente o meio e seus aspectos culturais.
A tecnologia muda todo dia e faz o ser humano mudar junto com ela, o homem é dinâmico e o mercado é um espelho dele, a tecnologia concebe poder a sociedade e expande as capacidades cognitivas do ser humano, que diariamente aprende e ensina.
O consumidor digital, segundo Martha Gabriel, ganhou com a tecnologia outra capacidade também: a de se multiplicar, ele se torna vários na rede (apesar de ser o mesmo), cada plataforma é uma continuação do seu ser, e ai as marcas devem se atentar que quando ganham (ou perdem) um cliente elas multiplicam esses ganhos (e perdas)
A tecnologia acelera nossa vida, e nos permite, permite, permite e permite sempre, sejam coisas boas ou não tão boas.
Saibamos aproveitar o que a tecnologia (e a vida) tem de melhor!!!
@coelhofernando

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quem é o consumidor da “Classe C”?

 
Muito se fala em estudos realizados para identificar os consumidores da classe C, dizem que este público está crescendo e com maior poder de consumo. Mas, como se comporta a “Classe C”?
Segundo Alberto Cerqueira Lima, Presidente da Copernicus Marketing, A CLASSE C NÃO EXISTE! Como assim? Em janeiro o Ibope Inteligência divulgou uma pesquisa sobre o consumo da “classe C” e o Cerqueira simplesmente afirma que esse público não existe?
Vou explicar... É difícil afirmamos que a “Classe C”, assim como a “A” e “B” possui determinado comportamento, isso por que as pessoas são diferentes, possuem experiências distintas e logo, seus comportamentos não são padronizados, não somos maquinas programadas para reagir de maneira idêntica.
Quando partimos para a “Classe C” especificamente essa justificativa é potencializada, haja vista que os pertencentes a este grupo são oriundos de diversas vertentes e que somente agora (não tão agora, desde 2009 mais ou menos) tem ganhando notoriedade. Existem vários detalhes (culturais, psicológicos e emocionais) que regem esse grupo de consumidores, assim não se pode de maneira alguma limitar a visão do marketing e varejo a uma perspectiva genérica. A psicóloga Beth Furtado, afirma que  “a criação de conceitos, serviços, produtos, experiências, promoções, projetos, formatos varejistas ou quaisquer táticas de marketing inspiradas em conclusões exclusivamente demográficas não é suficiente para contemplar a riqueza do comportamento humano”.
A Classe C é um segmento desejoso! O que é prioridade para eles? Desejos encubados a muito tempo e que só agora podem ser atendidos: a faculdade dos filhos ou a faculdade do pai que hoje já tem seu filho formado, o 1º carro zero km, a 1º viagem internacional, um financiamento para cirurgia plástica da filha que completará 15 anos e prefere sua aparência estética ao invés de uma festa de debutante. Os desejos são diferentes e não se resumem ao gesso da pesquisa analítica demográfica.
E como essa classe se comporta? Igual as outras, com desejos a serem atendidos, buscando informações, procurando atendimento adequado, procurando o melhor custo-benefício e sobretudo, querendo ser atendida como rei, afinal de contas elas tem dinheiro no bolso e aspirações no coração.
@coelhofernando

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pesquisar de marketing = entender

 
Sempre digo em minhas aulas que pesquisa - seja ela qual for e em qual nível estiver - nada mais é do que um processo (contínuo) de entendimento.
Quando buscamos compreender os aspectos que envolvem o nosso negócio temos a possibilidade de desvendar e acompanhar o mercado e seus atores. Mas o que seria esses atores? Os atores de mercado são todas as variáveis que influenciam o andamento da marca: concorrência, sociedade, consumidores, cultura economia e por aí vai.
Quando conseguimos entender o mercado, as tomadas de decisão se tornam menos vulneráveis e a possibilidade de acerto é mais garantida.
É importante salientar que a pesquisa é sempre uma grande aliada da gestão e quem a gere, precisa utilizá-la de maneira simples e objetiva, sem fazer com que a torne longa e cansativa.
Somente grandes empresas com sistemas super sofisticados podem utilizar a pesquisa? NÃO... As pequenas e médias empresas também podem utilizar (de maneira mais simples é claro) a pesquisa de marketing.
Como posso fazer?
É simples, crie questionários para medir a satisfação dos seus clientes, identifique os produtos que ele busca, por quais lojas ele já passou, recolha dados como nome, telefone, e-mail (isso pode ajudar em ações futuras); antes que os clientes deixem a sua loja, pergunte-os se eles poderiam colaborar com você.
A pesquisa por mais básica que seja ela traz benefícios. Quando o profissional de marketing conhece a importância da pesquisa (de mídia, marketing ou mercado) e sabe analisar e usar as informações de maneira correta, ele aperfeiçoa o esforço de marketing. O gestor de marketing que entende cada dado, se torna um consumidor da informação e uma fonte valiosa de opinião. Em um mercado movido a informação o profissional de comunicação e marketing precisa entender o papel da pesquisa, assim como suas limitações e os pontos fortes das informações geradas. Dessa maneira sua gestão se fortifica e seu negócio ganha cada vez mais gás.
Pense nisso! Pequise! Entenda!
@coelhofernando