quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Você é worklovers ou workaholics?

Sempre defendi o posicionamento de que você, na condição de profissional,  possui exatas oito horas diárias para desenvolver suas atividades e executar com eficiência o que lhe é demandado, se o trabalho lhe exige continuamente (quase sempre) ultrapassar o horário de expediente, pare e repense, pois algo vai errado.

A explicação para o fato acima pode ser três fatores – estamos diante de alguém incompetente, haja vista que não consegue finalizar suas ações rotineiras; podemos estar nos referindo a um workaholic ou ainda a um workalover.

Opa! Mas o que seria um workaholic e workalover?

Se você não trabalha necessariamente por paixão ou no mínimo com satisfação, se o trabalho lhe absorve de maneira negativa, lhe tirando do convívio social, se você tem foco em metas e resultados, pouco se preocupando com as pessoas ao seu redor, você é um workaholic.

Segundo a Revista Você RH, o workaholic possui alguns traços bem marcantes: é alguém voltado a resultados e pouco sensível às necessidades das pessoas; estas sempre serão para ele um meio para alcançar suas metas. Nunca poderá ser um líder no sentido pleno da palavra porque faltam-lhe as características fundamentais da liderança: autoconhecimento, autogoverno e capacidade de formar pessoas.”

Já o Worklover é alguém que ama não só o que faz enquanto atividade profissional, como também tudo que pode está ligado a ela, como o relacionamento interpessoal, por exemplo.

O ponto chave do worklover é  que ele uma pessoa que ama sua profissão (ou profissões – se tiver mais de uma) e sabe equacionar o seu tempo tendo em conta todas as suas obrigações como líder, subordinado, membro de uma família, entre tantas outras coisas, ou seja, é uma pessoa que possui equilíbrio interior.

E ai, você é o que, worklovers ou workaholics?


@coelhofernando

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Look Market com Edu Martins

 
Meu convidado deste market look é apreciador de violão, tipografia e karate. Para ele, viver é uma produção constante se signos, ou seja, você pode comunicar com uma música ou com um layout, mas precisa comunicar algo verdadeiro.
 
“Apaixonar-se pela primeira ideia é proibido”, é isso que pensa Edu Martins, Publicitário e Especialista em Semiótica! Aprecie sem moderação o bate papo com esse small giants da nova safra de publicitários maranhense.
 
Look Market com Edu Martins
 
Blog do Fernando Coelho: antes de qualquer pergunta, é um prazer te receber aqui no blog! Vamos começar! Certa vez, conta a história, Gonçalves dias estava em um trem e uma nobre francesa pediu para conhecer aquele homem de sábias palavras, quando ele se apresentou ela com olhar irônico perguntou: - este homem baixo e franzido que é o famoso Gonçalves Dias? A resposta dele foi imediata: - é nos pequenos frascos que se encontram os melhores aromas. Edu, qual sua posição sobre os anúncios minimalistas?
 
Edu: Confesso que tenho um apreço particular por layouts minimalistas. Acredito que, em se tratando de anúncios publicitários, os minimalistas estão entre os melhores. Ao abrir qualquer anuário é fácil se deparar com uma quantidade imensa de grandes ideias premiadas traduzidas em textos ou imagens simples. É aquele lance de que “menos é mais” e que “a boa ideia é aquela que pode ser contada de forma simples”. Eles geralmente dão aquela sensação de “putz, por que não pensei nisso antes?” e isso é bem legal porque as pessoas se identificam. Acredito também que esse tipo de anúncio é o mais complexo de se criar. Contar histórias, verdades e conceitos em uma frase ou em um único ícone, por exemplo, não é tarefa fácil. É um trabalho árduo, mas que geralmente dá bons resultados.
 
Blog do Fernando Coelho: Sua especialização é em Semiótica! Qual a importância da semiótica para a construção de um anúncio de fato impactante e que gere envolvimento com quem é impactado?
 
Edu: Para começar, a Semiótica é uma ciência que envolve todo tipo de linguagem, o que já diz muita coisa. Todo o tempo o ser humano produz signos, isso se dá até no seu ato de pensar; arrisco dizer que viver é uma produção de signos. Partindo disso, acredito que compreender esse processo de geração de signos é importante no desenvolvimento de qualquer forma de comunicação.
 
Diversos pesquisadores já estudaram como a análise semiótica pode ser utilizada como uma ferramenta eficaz de redução de dissonância entre o que o objeto analisado se propõe a representar e a forma como o observador o interpreta. Acredito que, no que diz respeito a construção de anúncios impactantes, a semiótica é útil para traçar um descritivo da representatividade (o que chamamos de estruturação sígnica) da peça em relação à pessoa que a vai interpretar, com um claro objetivo: garantir a coerência do que está sendo comunicado evitando interpretações equivocadas (ruído).
 
Falando assim pode até parecer algo burocrático, mas a verdade é que o bom criativo, de certa forma, já faz isso inconscientemente.
 
Blog do Fernando Coelho: o que é fundamental para criação de conceito de campanha?
 
Edu: Verdades e volume de ideias.
 
Estamos num momento em que comunicar coisas verdadeiras é o que há. Foi-se o tempo dos trocadilhos e frases de efeito. Se estes forem recursos para se comunicar algo verdadeiro, tudo bem, mas se não disserem nada com nada, não funciona; o target não se identifica.
 
Encontrada a verdade, é importante encontrar várias formas de contá-la, gerando o máximo de ideias possível. Neste caso, quantidade gera qualidade. Apaixonar-se pela primeira ideia é proibido.
 
É assim que as grandes agências e os profissionais de referência trabalham e é dessa forma que estou buscando trabalhar atualmente.
 
Blog do Fernando Coelho: “Quem tem estilo é artista plástico, o diretor de arte nāo pode ter essa pretensão” Essa frase é de Ricardo Alonso (já atuou em agências como Loducca, F/Nazca, McCann e TBWA). Você concorda ou não? E se não, qual o estilo de Edu Martins?
 
Edu: O diretor de arte não pode ter essa pretensão, mas acaba por fazê-lo. Eu por exemplo tenho uma tendência minimalista e organizada. Gosto de layout simples, bem alinhado e não sou fã de texturas também. Acredito que cada job é um job e o D.A. deve tratá-los dentro do que cada um exige em particular. Mas não tem como negar que o D.A. deposita suas características no trabalho, querendo ou não. Chamo isso de estilo.
 
Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mundo, as pessoas, a vida e o mercado?
 
Edu: Gosto do trecho de uma música do Alex Turner que diz mais ou menos o seguinte: "se você vai tentar andar sobre as águas, certifique-se de usar sapatos confortáveis". Acredito que devemos sempre estar em busca de novos desafios, mas preservar certa segurança é fundamental. Tenho uma natureza cautelosa; gosto de arriscar, mas também gosto de saber onde estou pisando.
 
MINI-CURRíCULO
 
Edu Martins é técnico em Design Gráfico pelo CEFET-MA, Graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade São Luís e possui MBA em Comunicação e Semiótica pela Universidade Gama Filho. Possui cursos em Direção de Arte Avançada pela ESPM e da Suíte Adobe Design Premium CS5 pelo Grupo Photopro. Já passou por agências como Phocus, AG10 e agora atua como Diretor de Arte na FAZ! Promo. É também membro da pré-CORDe na candidatura de São Luís como sede do RDesign em 2015. Violão, tipografia e karate são seus hobbies.
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Você é elegante?!!

Já dizia Coco Chanel: “elegância é tudo aquilo que é belo, seja no direito, seja no avesso”.
Ainda na linha das citações, tenho uma amiga que sempre diz que elegância não está ligada a sua carcaça, mas sim as suas atitudes, logo podemos afirmar que elegância é comportamental.
E então, como você anda se comportando? Você é do tipo que usa uma camisa linda (e cara) da marca X e uma calça igualmente custosa da marca Y, mas não cumpre o que promete em suas relações profissionais? Sinto informar, você está no nível zero de elegância.
Falta de ética, prometer e não cumprir, fofoca de corredor, falar mal, mentir, caluniar o colega de trabalho, roubar ideia do assistente (ou de qualquer colega) para ganhar pontos com a diretoria, tudo isso é o suprassumo da deselegância. Existem outras lastimáveis atitudes que poderia citar aqui neste post que caracterizam a deselegância, mas, vamos ao que interessa... falar de elegância (na vida e no trabalho).
 Quando se fala de moda, diz a sabedoria popular que “gosto não se discute”, contudo quando partimos para relações sociais algumas regras são fundamentais para uma boa convivência grupal, e precisam ser seguidas. Selecionei algumas dicas sobre etiqueta profissional que valem a penar ser incorporada a rotina de qualquer profissional:
1.       Pontualidade deve ser ponto de honra no ambiente empresarial.

2.       Tome cuidados com higiene pessoal, mau hálito e outros odores hormonais são inadmissíveis.

3.       Sempre seja cordial e prestativo, saiba ouvir e falar na hora certa.

4.       Ao entrar em um local peça licença e busque cumprimentar todas as pessoas que estiverem no ambiente.

5.       Se comunique corretamente com as pessoas, busque olhar nos olhos, demonstre atenção no que estão falando.

6.        Seja organizado e demonstre isso, planeje adequadamente seu tempo. 

7.       Respeite os colegas e o espaço de trabalho.

8.       Cuidado com a utilização de celulares no trabalho, não fale demasiadamente alto e muito menos utilize termos de baixo calão.

9.       Não deixe ninguém sem respostas, seja em uma ligação, e-mail ou whatsapp.

10.   Por fim e não menos importante, o bom humor é uma necessidade primordial nas empresas, trabalhe com os princípios da economia da felicidade.
Seja elegante!
@coelhofernando

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Look Market com Marcio Veiga

 
Para quem estava sentindo falta de nosso look market, meu convidado da vez é um profissional com 14 anos de experiência no mercado! Para ele, ser competente e ser manter atualizado são características vitais para permanecer na propaganda.
Aprecie sem moderação o look market de Marcio Veiga, criativo da Ideia Propaganda.
Look Market com Marcio Veiga
Blog do Fernando Coelho: Márcio, você é designer por formação. Na sua época o curso era denominado de Desenho Industrial, como você chegou até a propaganda?
Márcio: Caí de paraquedas na propaganda e já fui direto pra dentro da área de criação, sem nenhuma experiência, numa época em que alguns processos ainda eram manuais. Eu sempre preferi a programação visual, embora o curso de Desenho Industrial fosse voltado especificamente para projeto de produto. Lá aprendemos a dar soluções para diversos tipos de problemas. Isso me deu ferramentas para o mundo publicitário como um todo, não só o da direção de arte.
Blog do Fernando Coelho: Quais os pontos positivos e negativos da profissão e do nosso mercado hoje?
Márcio: O positivo é que as empresas estão enxergando, cada vez mais, a importância de entregar a sua comunicação para uma agência de publicidade, principalmente agora que vivemos na era digital. Propaganda é coisa séria. E o negativo é que ainda existem soluções caseiras.
Blog do Fernando Coelho: Eu costumo dizer que todo trabalho urgente se torna “porco”. Como você enxerga o trabalho daqueles clientes que sempre solicitam um “anuncio simplesinho para amanhã bem cedinho”?
Márcio: Sempre teremos clientes que vão solicitar trabalhos assim. Isso vai acontecer em qualquer mercado, o que não podemos é deixar virar regra. Cabe a nós justificar a importância de termos tempo para criar e amadurecer uma ideia. Mas, como somos movidos por desafios, um teste assim, de vez em quando, é sempre bem-vindo. Temos que estar preparados para tudo e nessa hora a experiência conta muito.
Blog do Fernando Coelho: O que é indispensável para entrar e se manter neste mercado?
Márcio: Competência e se manter atualizado.
Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mundo, as pessoas, a vida e o mercado?
Márcio: Até bem pouco tempo atrás, poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem? Usei esse trecho da música “Quando o sol bater na janela do seu quarto”, de Renato Russo e Dado Villa-Lobos, quando concluí o curso de design e acho que ele ainda representa bem o que penso e o que tento fazer.
Márcio Veiga é Graduado em Design e Pós-graduado em Design Gráfico pela Universidade Federal do Maranhão. Tem mais de 14 anos de atuação no mercado publicitário maranhense. É Diretor de arte da Ideia Propaganda e Diretor da Casulo Cursos.