Market Look com Marcelo Vasconcelos

Meu Market look dessa semana é com uma referência de mercado e uma pessoa por quem tenho grande admiração pelo trabalho. Para ele, conhecimento, empenho, esforço e energia será sempre mais valioso do que a verba publicitária. Confira a entrevista com o Publicitário Marcelo Vasconcelos, Diretor de Criação na Quadrante Propaganda e Design.

Market Look com Marcelo Vasconcelos

Blog do Fernando Coelho: No meu tempo de estudante, assisti uma palestra sua com o título “Muito Barulho, Pouca Verba”. É muito comum olharmos criativos reclamando do budget insuficiente dos clientes. Qual o “segredo” para gerar buzz em tempos de recursos limitados?

Marcelo: Conhecimento, empenho, esforço e energia será sempre mais valioso que verba. Uma ideia forte, que gere "barulho" tem, também, que fazer sentido para o consumidor pretendido, para o produto anunciado. E isso não vem com "sacadinha", é um processo de mergulho no negócio do cliente e de conhecimento dos fundamentos em Propaganda. O desafio é usar a verba disponível para gerar uma visibilidade dobrada, no mínimo, em relação ao valor investido.

Blog do Fernando Coelho: Quando se fala em Propaganda New Business estamos falando sobre uma propaganda onde a agência ganha o papel de orientadora do negócio. Muitos clientes, sobretudo, os menores, buscam uma agência que os ajudem a desvendar as principais oportunidades para satisfação do cliente. Em sua opinião, as agências estão evoluindo para este patamar de “desenvolvedora de negócios” e não apenas “prestadoras de serviço de comunicação”?

Marcelo: Um cliente que vê sua agência como prestadora de serviço, está olhando pelo lado errado da luneta, ela deve ser sempre considerada parceira. Essa situação onde a agência sugere intervenções no negócio ou produto é o cotidiano das boas agências (grandes ou pequenas). Uma agência comprometida observa os movimentos do mercado e alerta possíveis oportunidades para o negócio do cliente, ela não fica presa em fazer anúncio publicitário. Temos vários exemplos dessa postura em grandes e pequenas agências no mundo todo, um exemplo rápido e recente foi o da VW que demandou um anúncio para avisar que um carro iria sair de linha, a agência observou o potencial da situação e sugeriu uma campanha que projetou ainda mais a marca VW (https://www.youtube.com/watch?v=FPNfZoqJu9c), temos também o clássico case de Havaianas.

Blog do Fernando Coelho: Bom trabalho pede dedicação e tempo, todavia, os clientes sempre possuem demandas urgentes. Como conseguir um equilíbrio nesta relação?

Marcelo: Aqui volta a questão de olhar a agência como fornecedor. Fazendo um paralelo, imagine que você vai se consultar com um médico, e ele pede vários exames para se posicionar de forma fundamentada sobre sua saúde, isso leva um tempo (mais curto ou mais longo) e faz parte do processo, normalmente você não diz: "Doutor eu não tenho tempo, me passa aí um remédio rapidinho”. Então, quando o cliente tem confiança na agência, a sinergia já começa na hora de demandar um trabalho, quando existe uma relação madura, as demandas são combinadas e planejadas em prazos coerentes com sua complexidade e importância, e as demandas urgentes, geralmente, são resolvidas de forma mais eficiente quando a agência já tem um certo histórico do negócio.

Blog do Fernando Coelho: Novas agências estão surgindo em nosso estado todos os anos, qual seu conselho para estes novos empreendedores criativos?

Marcelo: Entenda o negócio em que você está entrando, haja sempre com ética, dentro das regras, uma agência que inicia praticando o "vale-tudo" está se condenando e tumultuando o mercado, comprometendo o trabalho de muita gente séria.

Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu market look? Qual sua visão de mundo, vida e mercado?

Marcelo: Encare a vida com alegria, afaste-se de pessoas com caráter duvidoso, a vida é muito curta para perder tempo com energia ruim.

MINI-BIO DE MARCELO VASCONCELOS

Graduação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade São Luís, Pós-graduado em Design Gráfico pela UFMA e Pós-graduado em Marketing Estratégico e Comunicação pela Universidade Gama Filho-RJ. Possui passagens pela Sambba Propaganda-SC, Phocus Propaganda-MA, Mallmann Marketing-MA, Colégio Dom Bosco e Faculdade UNDB-MA. Premiado no Colunistas Note/Nordeste: 1 Grand Prix, 3 ouros, 3 pratas e 2 bronzes. Atualmente é Diretor de Criação na Quadrante Propaganda e Design-MA.

Uma nova geração à vista: os edges.

Esta semana está acontecendo o SXSW, evento com foco na geração de dados para criação de experiências ao consumidor. Durante o evento estão sendo explanadas diversas tendências para os próximos anos e uma que chamou muito minha atenção e foi compartilhado nesta tarde, por Renada D’avila, da Lew’Lara\TBWA. Se trata do surgimento de mais uma geração: OS EDGES.

Os consumidores estão deixando um rastro de sinais de dados de como eles se envolvem com as marcas, produtos e serviços. Essa trilha de dados, quando combinados com análises e ciência comportamental, pode ajudar a criar experiências ricas e relevantes que agregam valor para o consumidor. No entanto, para gerar esses insights relevantes e entregar experiências, as marcas, mercadólogos e agências devem abrir-se para novos conceitos e cenários.

Então, quem são os EDGES?

Diferentes de nós da “geração y” ou conhecida também como “millenials” (para quem tem minha faixa de idade), que algumas (muitas) vezes acreditamos que podemos fazer tudo diante da liberdade tecnológica e possibilidades infinitas, os edges, são pessoas que cresceram em um cenário complexo e um mundo em crises econômicas e valores.

Os edges são pessoas que começaram a ser estudadas há pouco tempo, todavia, já apresentam alguns sinais e traços marcantes no comportamento.

Socializo abaixo pontos mostrados D’avilla:

Por terem crescido numa economia muito mais instável, não acreditam no sucesso fácil, e nem na fama repentina. Eles são uma geração que resgatam o valor do trabalho duro. Sustentabilidade nas ações e das relações são fundamentais.

Essa geração entende o valor do trabalho de qualquer pessoa e reconhecem a importância da produção e por isso são muito mais predispostos a pagar por conteúdo, sobretudo, no universo digital.

Os edges amadureceram precocemente e desenvolveram senso social e cultural. Sabem a importância de uma sociedade mais justa e lutarão por isso hoje e mais fortemente lá na frente. Por este motivo, essa geração é mais cínica e conectada à realidade. São também mais desconfiados.

Os edges não são reféns da tecnologia, possuem uma relação mais simples e integrada com ela. A navegação dessa geração é orgânica e eles não precisam da aprovação do grupo. Preferem viver o momento à simplesmente postá-lo.

Por fim, essa nova geração acredita que é importante consertar o mundo quebrado pelas gerações anteriores, mas não apenas no discurso, eles vão de fato, partir para a ação.

E aí, já consegue identificar esses novos consumidores?

Fique atento – os edges estão chegando com força total para revolucionar a sociedade, o mercado e as relações com as marcas.

@coelhofernando

Market Look com Henrique Castro

Você já ouviu falar em comunicação All Line? Já falei aqui no blog sobre as novas características do consumidor: cibrido, prosumer, multicanal. Mas, apesar disso, muito profissionais ainda insistem em trabalhar comunicação de forma isolada. Para conversar sobre o assunto, convidei Henrique Castro, Especialista em Marketing Internaciona pela Escuela Superior de Marketing Y Administración, na Espanha e Diretor da DUEE Brasil.

Confira!

Market Look com Henrique Castro

Blog do Fernando Coelho: O consumidor é multicanal, porém, algumas agências ainda insistem em realizar ações de comunicação isoladas. Qual a importância de trabalhar canais, conceitos e estratégias de forma integrada diante do consumidor multicanal e cibrido?

Henrique: Todos nós somos consumidores, consumimos produtos e serviços todo o tempo. E não diferenciamos se somos impactados de forma on ou off line, então por que as marcas insistem em ter estratégias de marketing para cada canal? Foi desse analise que surgiu o conceito da agência, onde as marcas podem trabalhar de forma integrada, impactando o consumidor de forma relevante. 

Blog do Fernando Coelho: Costumo sempre dizer que, se você quer trabalhar com marketing, precisará gostar e entender de gente. Quais ferramentas e/ou metodologias podem ser utilizadas para capturar manifestações sociais e tendências de mercado, e assim facilitar o trabalho da comunicação e marketing?

Henrique: Podemos capturar de diversas formas, no dia a dia: num restaurante, na rua, dentro de um taxi, de muitas formas. O importante é estar atendo para as manifestações sociais, não só no Brasil mas no mundo, pois hoje todos estamos conectados. Na DUEE utilizamos diversas ferramentas, uma delas é o monitoramento de redes sociais, dessa forma conseguimos antecipar tendências e estar alinhado com a cabeça do consumidor.

Blog do Fernando Coelho:  Sua agência é uma das primeiras a lançar e usar o conceito All Line – que é a integração entre ações promocionais e digitais. Nos explique melhor como funciona.  

Henrique: Nosso conceito já existe há mais de 7 anos, porém ainda nos deparamos com marcas que trabalham no velho conceito “below the line” e “above the line”, com agência diferentes. E nesse modelo de negocio é impossível que a comunicação fique alinhada, pois cada agência tem seu modelo e sua metodologia de trabalho. Acreditamos que as marcas não devem pensar em promoção, trade, shopper, digital, redes sociais ou eventos. Ela deve estar On, conectadas com o consumidor onde quer que ele esteja, seja ao vivo ou no virtual. A DUEE Brasil, integra ações promocionais e digitais no mesmo ambiente, desse forma harmonizamos e potencializamos as ações e estratégias de marketing de nossos clientes.

Blog do Fernando Coelho: Como o mercado (clientes) enxergam esse novo conceito [all lline]?   

Henrique: Hoje o mercado consegue absorver melhor nosso conceito, e ver os benefícios de ter apenas uma agência cuidado de suas ações de live marketing e digital. Mas é inegável que uma parcela do mercado ainda não enxergam esse modelo de negocio.

Blog do Fernando Coelho: Para finalizarmos, em uma frase, qual seu Market look? Como você enxerga a vida, o mundo e o mercado?

Henrique: Pensamentos conduzem a sentimentos. Sentimentos conduzem a ações. Ações conduzem a resultados.

MINI-BIO DE HENRIQUE CASTRO

Henrique Castro é formado em Publicidade e Propaganda pela FIAM, cursou MBA Master Marketing Internacional, na ESMA – Escuela Superior de Marketing Y Administración, na Espanha. Com 15 anos de experiência profissional em publicidade, BTL, eventos e marketing fez importantes passagens pela Directv Brasil, Ogilvy, Aramark España, Ponto Brand Promocion, Banco de Eventos e Brandworks.

Qual o perfil de um profissional de criativo?

O mercado nos apresenta cada dia mais um cenário de concorrência, onde para se diferenciar é preciso agir com criatividade e inovação. Segundo Carlos Alberto de Faria, da Merkatus Consultoria, a vantagem competitiva ou diferencial competitivo é uma ou um conjunto de características que permitem à uma empresa diferenciar-se por entregar mais valor aos seus clientes.

A criatividade, portanto, está intimamente ligada a vantagem competitiva. Mas, como posso me tornar um profissional criativo e ajudar a empresa a se diferenciar no mercado?

Listei abaixo algumas características que são sine qua non neste processo:

• As pessoas criativas são mais flexíveis – elas contestam os padrões e vão além do óbvio, saindo da sua zona de conforto e buscando o diferencial por meio da experimentação.
• Existe uma máxima que diz assim: “para ter uma boa ideia é preciso ter várias ideias”. O profissional criativo gera várias ideias para um problema. Ele busca ser um identificador de oportunidades.
• Outro fator importante é o da colaboração. O criativo não olha apenas para o seu processo – ele possui visão sistêmica, está atento ao todo dentro da sua área ou empresa. Quanto mais ele integra (e se integra), mais fácil será desenvolver conexões e inovação. Nossa sociedade é colaborativa.
• Sensibilidade! Em marketing, você precisa mais do que olhar o outro, entendê-lo. É necessário decodificar sentimentos e interesses. Dessa maneira é possível extrair qualitativamente a base para o objeto de inovação.
• Por fim, acredito que a curiosidade seja um item primordial. O profissional curioso é capaz de investigar mais profundamente os fatos e oportunidades que estão à sua frente. Isso possibilita a criação de um “produto” mais assertivo.

Pense nesses pontos e faça a diferença.

@coelhofernando

Mercado gayfriend

Esta semana em uma das minhas aulas, falando sobre segmentação e nicho de mercado, um dos alunos levantou a desatenção mercadológica com o público homossexual. Então, resolvi escrever este artigo para sinalizar o quanto este público, denominado pelos especialistas como gatfriend, está crescendo e é pouco percebido pelas marcas.

De acordo com pesquisa realizada pela inSearch Tendências e Estudos de Mercado, em 2014, a população homossexual foi estimada em 18 milhões de pessoas no Brasil, destes, 78%  possuem cartão de crédito e gastam até 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais.

Outro ponto que merece destaque é quanto a média salarial de R$ 3.247,00 e uma estrutura familiar não-tradicional, boa parte sem filhos, os homossexuais têm mais oportunidades em consumir imóveis, carros e viagens. E agora faço uma pergunta: SUA MARCA ESTÁ ATENTA A ESSA NOVA DEMANDA?

Quando falamos em comunicação e relacionamento com o público gayfriend alguns pontos são de extrema importância:

As ações não precisam ser complexas, tão pouco estereotipadas. O tom da comunicação deve ser suave e sem imposições sociais. O Banco Itaú, por exemplo, durante uma “parada LGBT “ parabenizou a diversidade por meio da bandeira do movimento e da frase "A gente é laranja, mas é feito pra todas as cores".

O dialogo deve ser também pontual e com um aproouche simpático. No dia do homem, por exemplo, o Shopping da Ilha, em São Luis-MA, divulgou uma campanha digital no Facebook com a frase: “homem com homem também em coisa de homem”.

Monitore as manifestações sociais deste público. Feeling é importante, mas mensuração é fundamental – acompanhar o público ajuda na construção de ações para relacionamento e relacionamento é trabalho de longo prazo.

Por fim, fique atento as tendências. Hoje já existem livros e eventos específicos direcionados aos profissionais de marketing para melhor entendimento desde nicho de mercado. Eventos como a Expo Business LGBT Mercosul ou os livro Princípios de Marketing (Kotler) e Mercado GLS (Reinaldo e Bacelar) ajudam as marcas e gestores de marketing a entenderem o perfil dos homossexuais.

Abra os olhos e melhore seus resultados! Grande abraço.

@coelhofernando

Market Look com Daniel Martins

Nosso mercado possui uma ampla possibilidade de atuação: agências de publicidade, consultoria de marketing, assessoria de imprensa, varejo, entre tantas outras áreas. Uma área no mercado maranhense que ganha destaque, porém carece de especialistas é o da fotografia publicitária. Para conversar sobre essa temática, conversei com Daniel Martins, CEO da Book Casting e Diretor da 9D Studio. Confira!

Market Look com Daniel Martins

Blog do Fernando Coelho: Como está o mercado de fotografia publicitária em nosso estado, quais os principais pontos fracos e o que já evoluímos?

​Daniel: Não vejo muitos fotógrafos envolvidos com fotografia publicitária no mercado maranhense. Isso pode ser devido a poucas agências locais contratarem fotógrafos para ajudarem a materializar suas ideias com imagens. Os bancos de imagens são nossos principais concorrentes, podemos perceber a grande utilização de fotografias de pessoas com biotipos nada maranhenses e nem mesmo brasileiros circulando por ai.

Algumas agências e empresas locais tem trabalhado bem a comunicação com produções 100% locais, posso dizer e fico feliz com o crescimento do mercado maranhense nesse seguimento, vejo a fotografia publicitária como fator decisivo de persuasão e sedução, ainda mais feita com elementos e pessoas locais, gerando um "buzz" muito melhor, pela representatividade.

Em publicidade “vale-tudo”, mas para termos bons resultados com a fotografia publicitária, um bom planejamento, domínio de técnicas, bom senso estético e procurar entender os objetivos de comunicação do cliente, são os diferenciais que os fotógrafos devem ter para trabalharem nesse seguimento. Ter estudado e trabalhado com publicidade e design gráfico, antes de ingressar na fotografia, ajudou bastante.

Blog do Fernando Coelho: Você está com um novo projeto, que é o Bookcasting. Fale mais sobre!

Daniel: O Bookcasting surgiu por uma necessidade própria, pretendia criar um sistema de casting interno, com critérios de busca bem detalhados para facilitar a vida das agências de publicidade, mas teria muito trabalho para montar esse banco de pessoas, além de que os trabalhos seriam muito esporádicos para esses candidatos. Foi então que, pensando em beneficiar todo o mercado da Comunicação, Entretenimento e Eventos, que surgiu a ideia de criar uma StartUp para facilitar a busca de profissionais para esse seguimento de mercado.

Em nossa plataforma possuímos critérios de busca como habilidades pessoais, interesses, características físicas, dentre outras para facilitar o encontro de profissionais específicos para atenderem aos objetivos de comunicação. O cadastro é muito simples e qualquer pessoa disposta a trabalhar para o mercado da mídia e entretenimento poderá se cadastrar, assim como qualquer pessoa ou empresa com demandas ou projetos para esse mercado poderá se cadastrar como "contratante" e enviar propostas para os talentos inscritos ou publicar oportunidades públicas para atrair candidatos.​

Estamos trabalhando para transformar o Bookcasting em um celeiro de talentos, pois através de filtros e qualificações realizadas pelos contratantes, teremos naturalmente os profissionais que mais se destacarão. Outra novidade será um novo tipo de usuário, chamado de "agenciador", voltado para agências (de modelos, atores, figurantes e afins), produtores e até mesmo pessoas físicas, onde estes poderão cadastrar os seus agenciados e, até mesmo, se vincular a perfis já cadastrados que se adequem a sua área de atuação.

Através da internet conseguimos facilitar o acesso a pessoas interessadas em trabalhar no mercado da Mídia e Entretenimento, não só nas grandes cidades, como também em pequenas regiões. Não importa onde a empresa necessite de profissionais, ou onde o profissional mora, por meio do Bookcasting é possível se cadastrar e participar das seleções de qualquer região do país.

Nosso propósito é conectar talentos à oportunidades e, além de facilitar que isso aconteça, estaremos trabalhando continuamente na criação de conteúdos atemporais, ajudando na profissionalização de atores, modelos, profissionais de eventos e áudio visual, tudo isso gratuitamente em nosso blog e redes sociais, onde também pretendemos organizar um calendário de eventos, cursos, workshops, concursos e editais.

Blog do Fernando Coelho: E o Bookcasting representou o Maranhão durante a Campus Party Brasil. Como foi a experiência?

Daniel: Acabamos de lançar a versão beta do site e foi uma grande surpresa ter sido uma das StartUps selecionadas para participar do programa Startups & Makers Camp.

Ter participado da Startup & Makers Camp foi um divisor de águas para o Bookcasting, agora podemos dizer que lançamos o nosso MVP, sigla para “Minimum Viable Product” (ou “Produto Minimamente Viável”, em português) e pretendemos voltar em 2016 em um estágio mais avançado, toda essa experiência será propulsora para que isso aconteça. Fizemos muito networking, conhecemos parceiros estratégicos, interagimos com outros empreendedores, mentores e visitantes, além de toda bagagem de conhecimento que foi compartilhada nos palcos do evento.

Nosso primeiro "grande Pitch" aconteceu no palco Lua, voltado para o empreendedorismo, onde fomos uma das StartUps selecionadas para apresentar nossa idéia de Negócio para o Pequenas Empresas Grandes Negócios. http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2015/02/pegn-realiza-evento-com-startups-na-campus-party.html

Blog do Fernando Coelho: Quem é estudante, e deseja seguir nessa área especifica da fotografia, qual o seu conselho?

Daniel: Comecei despretensiosamente na fotografia e hoje estamos com um estúdio completo, não sei nem explicar como tudo aconteceu, mas sem dúvidas as conexões que foram feitas durante os cursos de Publicidade e Propaganda (CEUMA) e a Pós em Design Gráfico (UFMA), tiveram grande importância em minha carreira. Não temos nenhum curso superior focado em fotografia no Maranhão, mas acho que procurar um curso que tenha uma cadeira de fotografia provavelmente dê um diferencial para o fotógrafo que deseje se especializar em fotos publicitárias.

Muitos caminhos podem levar o profissional ao sucesso com a fotografia publicitária, ter sempre boas referências nacionais e internacionais, estudar técnicas e também criar técnicas com muitas tentativas e erros levam o profissional a desenvolver habilidades para transformar as idéias em belas imagens.

Lembre-se que trabalhando com fotografia publicitária, você estará fazendo uma foto e não batendo ou tirando uma foto. É muito importante ter cuidados com a composição, procurar equilibrar os elementos, luzes, enquadramentos e, muitas vezes, fazer uma pós produção, por isso, estudar estética e design vão ajudar bastante.

Uma foto publicitária precisa ter qualidade e nitidez e, para que isso aconteça, dominar o uso das luzes e a utilização de um tripé são muito importantes.

Blog do Fernando Coelho:  Em uma frase, qual seu market look? Qual sua visão de mundo e mercado?

Daniel: "the only thing worse than starting something and failing... is not starting something" - "A única coisa pior do que começar algo e falhar... é não começar nada" (Seth Godin)

MINI-BIO DE DANIEL MARTINS:

Daniel Martins é Publicitário, Especialista em Design pela Universidade Federal do Maranhão e se dedica ao mercado de fotografia publicitária. Desde 2013 é Diretor da 9D Studio e em 2014 iniciou suas atividades como CEO da Book Casting, startup que tem como objetivo conectar talentos à oportunidades, facilitando a busca de profissionais para o mercado da Mídia, Entretenimento e Eventos.