segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Cooperar para se desenvolver

Você sabe o significado da palavra cooperação? Cooperar vem do latim clássico: cooperāri. 

Segundo o dicionário da língua portuguesa, cooperar significa: “agir com ou fornecer cooperação; ação de trabalhar ou laborar em grupo com outros para o mesmo objetivo; contribuir, colaborar ou assistir com”.

Mas, qual é o verdadeiro espírito de cooperação?

Muita gente dentro de uma empresa habitua-se a olhar apenas para o seu processo, como dizem os mais velhos, olhar para o próprio umbigo. Mas, o grande problema, é que, mesmo seu processo sendo importante (justificativa mais comum de se escutar) ele não é maior que o todo (a empresa). É preciso que cada colaborador de uma empresa (seja ela o tamanho que for) tenha em mente que todos naquele ambiente estão trabalhando para um objetivo comum, uma obra maior.

Gosto muito de dizer que trabalhar em equipe é diferente de trabalhar em time. O trabalho em equipe significa a soma das tarefas grupais, já o trabalho em time significa um ajudando o outro a subir junto – em união. Na mesma direção.

O verdadeiro espírito da cooperação está na empatia – em “eu” olhar para o “outro” como um membro importante de uma máquina – onde, caso ele deixe de funcionar (trabalhar), poderá comprometer significativamente o resultado do todo.

Pense nisso: A empresa é um corpo onde cada área é um órgão e cada colaborador representa um membro importante de toda a engrenagem. Ajude, colabore, se coloque no lugar do outro e cresça junto.

@coelhofernando


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Market Look com Chave Amarela Propaganda


Enquanto para muitos o ano só inicia após o carnaval, para esse grupo de empreendedores o ano já começou faz tempo. São Luis ganhou uma nova agência de propaganda com uma turma cheia de vontade e talento para fazer a diferença.

Meu Market Look desta semana é com a equipe criativa da Chave Amarela Propaganda. Confira!

Market Look com Chave Amarela Propaganda

Diretor de Atendimento e Planejamento: Alan Macário
Diretor de Criação: Luiz Wellington Viana
Diretor de Arte: Pedro Ferrér
Diretor de Mídia: Júnior Nascimento
Diretora Comercial: Jaqueline Moucherek

Blog do Fernando Coelho: Contem-nos um pouco de onde surgiu a ideia da Chave Amarela Propaganda?

Luís, Alan, Junior e Pedro são colegas de Faculdade, do Curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Estácio de Sá. Lá eles se conheceram, se tornaram amigos e sempre estavam juntos no ambiente da Academia. Talentosos na área de publicidade, eles criaram um grupo de trabalho de design chamado de Promossauros, através do qual fizeram alguns trabalhos voltados para a criação de artes. No ano de 2013, Luís Wellington foi contratado para trabalhar como designer na Vitryne Comunicação, empresa especializada em Assessoria de Comunicação, cuja sócia proprietária é a jornalista Jaqueline Moucherek. No decorrer dos meses foram surgindo demandas que fugiam aos trabalhos meramente jornalísticos, indo mais para a área da publicidade e propaganda. Vendo uma oportunidade para os jovens talentosos de alunos da Estácio de Sá, Luís Wellington apresentou o grupo a Jaqueline que os convidou para juntos montarem uma agência de publicidade e propaganda. A parceria foi iniciada no dia 1º de outubro de 2014, quando então nasceu a Chave Amarela Propaganda.

Blog do Fernando Coelho: O que podemos esperar da agência para o mercado maranhense?

A agência Chave Amarela Propaganda apresenta ao mercado uma forma dinâmica de atendimento e qualidade nos trabalhos. As peças possuem um processo de criação personalizado e desenhado. O desenho na verdade é o maior diferencial, com a grande tendência para o mercado de ilustração.
Apesar de ser uma agência nova no mercado, o profissionalismo e o comprometimento de entregar ao cliente um produto de qualidade estão entre principais valores da empresa, que tem a missão de oferecer aos clientes a realização de um grande sonho através da valorização e posicionamento da sua marca no mercado.

Blog do Fernando Coelho: O que mais chama atenção de vocês no mercado - de positivo e negativo? O que fariam de diferente?

Percebe-se o surgimento constante de novas agências no mercado maranhense, porém a maioria não possui um grande diferencial. Esse crescimento é positivo, pois mostra que as pessoas querem empreender cada vez mais, porém a falta de um diferencial é negativo, pois mostra ausência de inovação e qualificação na área.
Por isso, de diferencial na empresa, busca-se algo que adestaque no mercado, daí os trabalhos de ilustração. Entretanto, a agência oferece todo o mix de produtos e serviços de publicidadeaos clientes.


Blog do Fernando Coelho: Como é hoje a estrutura da agência? Como estão divididas as tarefas?

A agência possui os setores de Atendimento, Planejamento, Criação, Arte, Mídia, Comercial e Administrativo/Financeiro. As atividades da agência são divididas entre os sócios.

Diretor de Atendimento e Planejamento: Alan Macário
Diretor de Criação: Luiz Wellington Viana
Diretor de Arte: Pedro Ferrér
Diretor de Mídia: Júnior Nascimento
Diretora Comercial, Administrativo/Financeiro: Jaqueline Moucherek


Blog do Fernando Coelho: Qual o market look de vocês? Em uma frase, qual a visão de vida e filosofia da equipe?

Uma frase que representa o momento em que a equipe vive:

Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado. (Roberto Shinyashiki)


MINI-BIO DOS SÓCIOS:

Jaqueline Moucherek é empresária, maranhense e sócia-proprietária da Vitryne Comunicação e da Chave Amarela Publicidade. Tem formação em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é graduanda em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), pós-graduada em Jornalismo Cultural pela UFMA e com MBA em Marketing e Comunicação Estratégica pela Universidade Gama Filho – CEDECON. Também é vice-presidente da Associação dos Jovens Empresários do Maranhão e Diretora Efetiva da Associação Comercial do Maranhão (ACM).nda,

Alan Macário é sócio proprietário da Chave AmarelaPropaganda , criativo e desenrolado foram as qualidades que o direcionaram a ser a pessoa responsável por gerenciar o atendimento e o planejamento da agência, sempre atuou como consultor de vendas e tem afinidades por relações interpessoais. Atualmente é graduando em Comunicação Social – habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Estácio – São Luís.

Genésio Jr. é Sócio proprietário da agência Chave Amarela Propaganda. Trabalhou por muito tempo nos negócios da família e sempre esteve á frente quando o assunto era comunicar. Sempre antenado nas mídias sociais e sobre tudo que rola de novidade na internet, foi o cara certo pra assumir a direção de Mídia e Produção, principalmente por ser preocupado com prazos e a qualidade de tudo que é produzido. Atualmente estuda Publicidade e Propaganda na Faculdade Estácio – São Luís.

Pedro Ferréré Ilustrador, desenhista e roteirista de Histórias em Quadrinhos formado na oficina Comixx do Cartunista Joacy Jamys, possui o curso de Designer Gráfico pelo SENAC, participou de vários congressos e eventos de Design e atualmente cursa Publicidade e Propaganda pela Faculdade Estácio São Luís.

Luís Wellington, 26 anos, Ludovicense, Canceriano, sócio proprietário da Chave Amarela Propaganda e estudante de Publicidade e Propaganda.  Iniciou sua formação profissional no SENAC-MA com os cursos de Editoração Eletrônica e WEB Design; Photoshop CS3 – Dicas e Truques Avançados, uma nova experiência, Ministrado por Alexandre Keese – Adobe Certified Expert / Grupo Photopro. Iniciou sua experiência profissional nasmais diversas gráficas de São Luís, passando por impressão digital, offset, brindes, etc. Hoje, através da comunicação, busca devorar o mundo e pinta-lo de amarelo.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Como utilizar o whatsapp para otimizar o seu negócio.

Estamos cada dia mais dependentes das plataformas sociais e aparatos digitais. Isso é ruim? Não! De certa forma, estes dispositivos e ambientes vieram para facilitar as nossas vidas e aperfeiçoar nosso tempo e tarefas. Todavia, não são todas as pessoas que as utilizam de forma coerente e saudável.

A Prof. Dra. Martha Gabriel, autora do livro Marketing Digital para o Século 21, tem uma frase que gosto muito e que define exatamente o que descrevi acima: “a diferença entre o iluminado e o alienado é o tempo gasto com a tecnologia”. Ou seja, os dispositivos são os mesmos, contudo, a forma que eu o utilizo, é o que determinará o seu emprego e os meus resultados.

Você certamente deve conhecer aquela pessoa, que se denomina “administrador de grupo” que passa o dia inteiro compartilhando mensagens engraçadas, correntes, mensagens de cuidado, memes, entre tantas outras coisas que não possuem tanta utilidade no whatsapp. Ou estou mentindo?

Para que possamos utilizar essa ferramenta de maneira PRODUTIVA listei alguns pontos que podem beneficiar as nossas atividades mercadológicas – vou chamar de whatsapp marketing.

Utilize como ferramenta de relacionamento:
Salve os contatos dos seus clientes em agenda do mobile corporativo e os adicionem. Dê início à conversação por meio de um cumprimento gentil, que funcionará como espécie de permissão para a troca de mensagens. Antes de iniciar o relacionamento, pergunte se pode utilizar aquele ambiente. Utilize a plataforma para comunicar o seu cliente sobre procedimentos, fases da venda, pedidos, etc.

O follow up é muito comum nas áreas comerciais e de compras das empresas. Follow up é um termo em inglês que significa realizar um acompanhamento ao cliente. Um exemplo é quando um vendedor efetiva a venda de um produto e, depois de um certo tempo,  liga para o cliente para saber se ele está satisfeito e como está fazendo uso do produto.

Utilize como ferramenta de prestação de serviço:
Sempre que precisar realizar um agendamento, fazer um novo pedido ou resolver um problema, é possível utilizar a plataforma para otimizar o tempo.

Utilize como ferramenta de propaganda:
Para divulgar seu portfólio de produtos ou promoções, o ambiente também é bem vindo, fique atento ao uso de imagens e vídeos – é recomendável resoluções menores para não pesar na hora do download.
Se seu canal for corporativo, recomenda-se um avatar com a marca da organização. No local para frase do ícone, inclua o e-mail ou telefone fixo na empresa.

Utilize como canal de vendas:
É possível iniciar o processo de vendas por meio da plataforma – com o preenchimento de fichas e test drives visuais, por exemplo. Obviamente o processo somente se concluirá no ambiente off line.

OUTRAS DICAS IMPORTANTES:

Evite excessos de mensagens – isso pode incomodar o cliente, que em muitas das vezes não tem tempo para leituras desnecessárias.
Só inclua algum cliente em um grupo se tiver autorização prévia – caso contrário será invasão de privacidade.
Cuidado com a distração nos demais grupos – de minuto em minuto, isso poderá atrapalhar seu rendimento ao final do dia.
Espero ter colaborado com as dicas! Fique atento e boas vendas!


@coelhofernando

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Look Market com André Damasceno

Mesmo no digital, as marcas precisam se tornar humanas e mais relacionais com os seus consumidores. Para conversar sobre as tendências do marketing digital para o ano de 2015, convidei o especialista em Social Media André Damasceno, Fundador do Melhor do Marketing. Confira!

Look Market com André Damasceno

Blog do Fernando Coelho: Quais as principais tendências do mercado digital para o ano de 2015?

André: Conteúdo focado no usuário e na conversão. É provável que muitas marcas invistam mais em conteúdo próprio do que de terceiros. Webséries, podcast, hangouts. As marcas serão mais sociais e deverão ficar mais próximas dos seus stakeholders.

Blog do Fernando Coelho: O móbile marketing tem se tornado uma ferramenta sine qua non nos processos de compra e relacionamento com os clientes. O porquê de muitas marcas ainda não aderirem a essa plataforma?

André: Talvez medo e falta de conhecimento. Mas é visível que grandes players estão investindo no relacionamento com seus clientes através do mobile. Muito empresário pensa que mobile é ter um aplicativo para a sua empresa, quando não é apenas isso. Vou dar um exemplo: 70% dos cliques na página fã, twitter e até e-mail marketing das nossas campanhas e dos nossos clientes, estão vindo do mobile. Nossa comunicação já passa a ser diferenciada por causa dessa simples informação bem apurada.

Blog do Fernando Coelho: Sempre digo que o processo de vendas é um processo se fim – é um ciclo que se renova continuamente. Após a venda é necessário um plano de relacionamento com o cliente. Como as plataformas digitais podem colaborar neste trabalho?

André: Redes sociais são canais de relacionamento. Relacionamentos são negócios disfarçados. Já perdia a conta de quantas vezes essa minha frase apareceu em blogs até gringos e foi retuitada. Ela já esteve em e-books inclusive. Nós criamos um modelo no Melhor do Marketing chamado "Estratégia AFR" Aquisição, Retenção e Fidelização no marketing digital. Muitas marcas investem pesado apenas na estratégia de Aquisição e esquecem da fidelização e principalmente da retenção. A retenção é um processo importantíssimo do pós-venda e pode ser facilmente utilizada em estratégias digitais. 

Blog do Fernando Coelho:  Tenho que fazer essa pergunta, pois essa rede social está em alta. Os instalogs são a nova sensação entre as mídias sociais. Qual sua dica para as marcas (sobretudo, pequenas empresas) que desejam utilizar o Instagram com ferramenta de comunicação?

André: já fiz um post sobre isso. É possivel visualizar aqui:


Blog do Fernando Coelho: Para finalizar, em uma frase – qual seu market look? Qual sua visão da vida, do mundo e do mercado?

André: Minha visão para os cenários se resume na frase abaixo:

O mundo está cheio de oportunidades. Caso você não encontre alguma, vá e crie a sua!

MINI-BIO DE ANDRÉ DAMASCENO:

Empresário e Fundador do Melhor do Marketing. Possui mais de 1.800 horas de treinamentos e palestras para empresas públicas e privadas em todo Brasil, em cursos abertos e in-company. 7 anos de experiência com projetos de Marketing Digital e Social Media. Professor no MBA de Novas Mídias e Marketing na Universidade de Vila Velha-ES (UVV) e no MBA de Marketing de Varejo da Faculdade Católica Salesiana. Especialista em Marketing pela Fundação Getulio Vargas; Coach pela Academia Brasileira de Coaching e licenciado pelo BCI – Behavioral Coaching Institute. Entre as empresas que já ministrou cursos e palestras estão: VALE, Rodosol, Águia Branca, Rede Gazeta, Unimed Vitória, Inocoopes, OCB Sescoop/ES, SLE, SICOM Chapecó, Refrigerantes Coroa, Estácio de Sá, Rede Doctum de Ensino.


Contribuições para o desenvolvimento do setor por meio de artigos, treinamentos on-line e off-line, eventos, produção de conteúdo qualificado e cursos para todo Brasil.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Como é a atmosfera de marketing da sua loja?


Quando um cliente procura qualquer que seja a empresa em busca de um produto, ele não está almejando adquirir apenas o objeto de compra – ele almeja mais, ele está em busca de uma experiência total com o produto e a marca.

Em 1973, o Professor Philip Kotler, conhecido como o Papa do Marketing, escreveu um artigo denominado de “Atmospherics as a marketing tool”, que em uma tradução livre significa “A atmosfera como ferramenta de marketing”. Em seu artigo, já naquele período, o famoso professor destacava a importância de se pensar em um ambiente acolhedor e que proporcionasse bem-estar para seus clientes – o que conseqüentemente traria sucesso aos negócios.

Anos se passaram, e faço agora um questionamento: quantos varejistas você conhece, que possui preocupação com a satisfação total do cliente e bem-estar? Outro dia cheguei em um grande redes varejista, que ao solicitar um copo com água o próprio gerente disse que não tinha tempo para comprar – ISSO É FOCO NO CLIENTE?

Retomando a linha de pensamento, quando o cliente busca sua loja, além do produto, ele também deseja ser recebido bem – ao avaliar o processo geral da compra, ele levará em consideração outros pontos além do item adquirido. Ele fará um julgamento do serviço, atendimento, propaganda sinalização, formas de pagamento, amabilidade e diversos outros fatores intrínsecos. Portanto, é dever de todo varejista, pensar nesta EXPERIÊNCIA TOTAL DE COMPRA.

Segundo a Prof. Dra. Claudia Buhamara, em seu livro Marketing para o Varejo, uma atmosfera agradável reforça a possibilidade de compra, da mesma forma que uma atmosfera desagradável, confusa ou deprimente pode desestimular a compra.

Para finalizar, listei alguns outros itens que deve ser considerado no PDV (Ponto de Venda) quando falamos de atmosfera e experiência de compra:

  1. As cores que você utiliza no PDV – tomar cuidado para não poluir visualmente;
  2. A disposição dos elementos e organização dos produtos – seguindo a mesma linha do item anterior;
  3. A musica da rádio interna – como é a acústica, ritmo utilizado, e volume? – a mesma lógica vale para ações de frente de loja. SOM ALTO INCOMODA O CLIENTE.
  4. O clima está agradável – o ar deve está sempre em boa temperatura.
  5. Como está o aroma da loja? Isso vale também para o perfume que os vendedores utilizam.


Essas são minhas dicas para que você ganhe pontos e tenha foco na experiência do seu cliente e não apenas no produto. Pense nisso e Sucesso nas vendas!


@coelhofernando

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Market Look Ricardo Leão


Consumo simbólico, brand experience, transmedia storytelling e redes sociais... estes foram alguns temas que conversei com Ricardo Leão para o Market Look.

Ricardo é Administrador e CEO na Agência MAK – Marketing Advanced Key Account, agência especializada em ativação de marcas, produtos e serviços, atendendo clientes como Heineken, Devassa, Dove, Citroen, Skol e outros. Confira nosso bate papo!

Market Look Ricardo Leão

Blog do Fernando Coelho: Sua agência é especializada em brand experience. Explique melhor para nossa audiência sobre esse conceito e como utilizá-lo para aproximar a marca do público e criar diferencial competitivo.

Ricardo Leão: O conceito de brand experience pode ser resumido como uma estratégia de marketing com o objetivo de provocar uma interação entre a marca, consumidores e parceiros, resultando então a criação e/ou aumento de valor através de experiências marcantes. O valor neste caso está relacionado com o conceito de imagem, ou seja, refere–se muito mais às percepções e associações feitas pelos consumidores com as marcas.

Não basta colocar à disposição uma situação de interação com o produto. É preciso um acompanhamento do início ao fim do processo interativo. Para que o consumidor não se sinta abandonado pela marca, o planejamento precisa prever a continuidade deste relacionamento. E para isso é importante conhecer com profundidade o target (público-alvo) de modo a estar certo que o produto tem algo, de fato, a agregar e oferecer. Lembrando que devemos sempre agir de forma criativa e inovadora, agregando conhecimento, sentimento e inteligência.

Blog do Fernando Coelho:  Hoje vivemos na era do consumo simbólico. Viver uma experiência é tão importante quanto ter um produto ou adquirir um serviço. Na era dos selfies, tornar o consumo pessoal em social digital também é um novo hábito do consumidor. Como as marcas podem explorar essas novas demandas a fim de amplificar o seu poder no ambiente digital?

Ricardo Leão: Hoje, não basta apenas expor produtos ou serviços. É preciso envolver o consumidor e convidá-lo a participar. A experiência não precisa ser grandiosa. Porém, precisa ser sempre inusitada, surpreendente. 

É importante que as marcas possuam seus perfis nas redes sociais. Com o crescente aumento de usuários de inúmeras redes sociais é possível resumir e exemplificar esse tema, pois através desta tecnologia digital temos como resultado um aumento na globalização e automaticamente na aproximação de todos os seus integrantes. Isso somado a quantidade de pessoas que adquirem e utilizam cada vez mais aparelhos portáteis com câmeras fotográficas de alta resolução e acesso rápido à internet, podemos entender então que o merchandising fora do PDV (ponto de venda) gratuito acontece de forma automática quando o consumidor, por exemplo, publica em sua rede social uma foto e/ou um relato sobre a experiência que teve com a marca mesmo que involuntariamente.

Blog do Fernando Coelho: Estou lendo o Livro “O que as mulheres querem”, do antropólogo norte americano Paco Underhil, e lá ele cita que o mercado ainda não se atentou para o poder de consumo do público feminino. A grande maioria dos serviços são oferecidos de maneira generalista. Como utilizar o brand experience para personalizar os serviços e criar maior afinidade com o publico feminino?

Ricardo Leão: É verdade que a maioria dos serviços e produtos são oferecidos para o público de maneira geral, porém é importante nesse momento saber se você deve ou não direcionar sua atenção para um público específico masculino ou feminino. A não ser que o produto seja para determinado usuário em questão.

Como exemplo posso citar uma ação que estamos realizando no litoral norte de São Paulo, mais precisamente na praia de Maresias, o Spa OX do cliente Flora. Para essa ação criamos um cenário personalizado aonde o público pode desfrutar de uma massagem relaxante ou obter um penteado diferente de verão utilizando os produtos da marca. Ambos os serviços podem ser aproveitados por homens e mulheres, porém o foco principal neste caso está sendo dado ao público feminino tendo em vista que grande parte dos produtos da linha de cosméticos da marca é para esse perfil.  

Blog do Fernando Coelho:  Qual sua opinião a respeito do Transmedia Storytelling?

Ricardo Leão: Entendo que o Transmedia Storytelling é um “contador de histórias” e costumo definir como um trabalho onde ocorre uma junção de plataformas independentes que somadas formam um conjunto, mas que podem ser consumidas separadamente. Por exemplo, posso ver o filme sem nunca ter visto o documentário, fico satisfeito e entendo a história.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu market look? Qual sua visão de mundo, vida e mercado?

Ricardo Leão: O mundo infelizmente precisa de muitas melhorias assim como nós seres humanos, mas de maneira geral temos tudo ao nosso alcance se tivermos vontade buscar. Quem quer, faz acontecer.

O mercado de marketing e eventos é enorme e possui vários nichos que podem ser explorados por todos. Há espaço para todo mundo no mercado, basta saber entender qual o seu e atuar com máxima capacidade, comprometimento e transparência possível, dentro lógico, das necessidades de cada cliente. O sucesso é consequência.

MINI BIO DE RICARDO LEÃO:

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e CEO na Agência MAK – Marketing Advanced Key Account