terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Te desejo 3 I’s para 2014


“Ufa!” - Muita gente vai falar isso com o término de 2013 e começar a fazer pedidos para o novo ano que se aproxima. Mas o que pedir para 2014? - Como os desejos e necessidades são individuais (e intransferíveis), resolvi escrever sobre os 3 I’s que podem nos ajudar na nova jornada.


Em 2014 desejo que você aprimore os seus 3 I’s: insights, ideias e inspiração.

Insigths são como estalos mentais que ocorrem quando enxergamos o que ninguém mais consegue perceber (digo perceber, por que muitos podem até ver, mas não conseguem fazer conexões para uma nova oportunidade). E como perceber as oportunidades? Treino diário! A regra é antiga: leia muito, assista vários filmes, freqüente mais o teatro, observe mais as pessoas, etc e tal!

As ideias são a matéria prima da humanidade desde o inicio dos tempos! E nas organizações de quem é a responsabilidade? DE TODOS! Já falei isso outras vezes e repito: CRIATIVIDADE NÃO É FUNÇÃO DO MARKETING, É UMA FUNÇÃO ORGANIZACIONAL! Cultive o espírito de compartilhamento de boas ideias na sua empresa.

E por fim desejo mais inspiração, tal qual um vírus! A inspiração tem o poder de transformar e quando essa prática se reverbera, os resultados são incríveis! Pratique mais workshops, freqüente mais eventos (inclusive fora de sua área). Se você é um gestor, descubra o que impulsiona a sua equipe.

Que 2014 sua vida seja cheia de insigths, ideias e inspiração!

@coelhofernando



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Market Look com André Fabiani



Meu próximo convidado do Look Market é um profissional multifacetado – ele já conheceu os dois lados da moeda propaganda e já atua há mais de 15 anos na área.

Confira meu bate papo com o Publicitário André Fabiane, Gerente de Marketing do Grupo Primavia de Brasília.

Market Look com André Fabiani

Blog do Fernando Coelho: Você já atuou como cliente e agência. Quais as peculiaridades de cada área?

André: Fernando, atuar nas duas pontas nos dá entendimento de como o sistema em toda sua plenitude é. Mas ser cliente é sempre mais confortável, temos o poder de decidir nas mãos e somos orientados e não orientadores, a informação chega limpa para nós, o que muitas vezes nos ajuda a decidir levando em conta a experiência do dia a dia, do piso de loja junto com a informação. Decidir é fácil na minha opinião, quanto se está munido de informação e na minha visão o papel maior da agencia é informar, deixar o seu cliente seguro de como o mercado se comporta, para que ele possa tomar diretrizes de forma exata.

Blog do Fernando Coelho: Hoje você opera no mercado de Brasília, como é o varejo local e quais as principais dificuldades que você encontra para concretizar as estratégias de comunicação?

André: O mercado de Brasília é extremamente competitivo e desleal, eu costumo dizer que o vendedor é a semente e a praga de qualquer operação, ele consegue construir e destruir. Brasília te características de cidade de interior, a indicação aqui ainda tem muito peso, o famoso “é meu amigo”, mas eu acredito que isso está mudando, o mercado hoje não tem mais essa fidelidade, o preço é o fator determinante, as pessoas vão em busca do que é melhor para elas.  

Blog do Fernando Coelho: on versus off, como a comunicação varejo está gerenciando essas práticas? O que temos a aprender ainda?

André: ON x OFF ainda é um terreno sem rumo. Brasilia é uma cidade onde as pessoas estão muito conectadas, mas não consigo avaliar até que ponto essa presença on line pode nos beneficiar, as mídias sócias efetivamente ainda são canais de experiência com a marca, as empresas de médio porte não entendem e não estão preparadas para os “leads”, é preciso se aprofundar e especializar esse canal, ter pessoas focadas nesse consumidor que acima de tudo quer ser mimado e de forma rápida.  

Blog do Fernando Coelho: você vem do ramo de concessionárias também, além de vender, as equipes de vendas (que são as grandes estrelas de qualquer negócio) precisam de motivação constante. Qual a importância do endomarketing no varejo (que muitas vezes é inclusive esquecida)?

André: Motivação para qualquer equipe de vendas no mundo é grana, principalmente no ramo de concessionárias, onde eles são extremamente vaidosos e gostam de ser reconhecidos pelo sucesso. Desta forma o esforço de endomarketing é muitas vezes em vão o que na minha opinião é uma pena, mas isso é reflexo da origem da equipe, muitos vieram de pequenas empresas onde não se existia um organograma definido ou departamentos focados em treinamento e capacitação, portanto, quando não se conhece, não se consegue dar importância.  

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu market look? Qual sua visão do mercado, das pessoas e do mundo?

André: O mercado, ensina, maltrata e cria.  Eu vejo que o mercado é cíclico como tudo na vida, agora está passando por ajustes mas amanha os resultados voltarão, não sei se no mesmo ramo, mas o sol votará a brilhar e nesse momento quem ou qual empresa estiver menos deficiente de todas as convergências terá sucesso. Hoje podemos afirmar que o mundo não é mais dos expertos e sim dos que tem grana. 

MINI-CURRÍCULO:


Andre Fabiani, formato em PROPAGANDA E MARKETING pela UNIP - Universidade Paulista, atua na área de marketing há mais de 15 anos, já passou por agencias de propaganda e grandes grupos varejistas. Hoje é Gerente de marketing do Grupo Primavia, que opera nas regiões de MG, BA e GO com as marcas Renault, Nissan, Fiat e Massey Ferguson.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Você deseja uma vida mais completa e inovadora?

Muitos de nós, sobretudo, os que atuam na área da administração e comunicação, almejamos fazer a diferença com nossas demandas diárias. Inovação e qualidade são as palavras de ordem de toda e qualquer empresa (e profissional) que deseja se manter competitivo neste mercado.
Mas quais são as características fundamentais que se deve manter viva em nós? Não existe uma regra geral e muito menos receita de bolo! Cada um, com suas próprias competências e habilidades irão desenvolvendo seu modo próprio de trabalho, todavia algumas dicas nunca são demais.
Li uma entrevista no Portal Unplanned com o Dr. Bob Deutsch, autor do livro The 5 Essentials e socializo um trecho que gostei muito. Para o antropólogo existem cinco capacidades que devemos cultivar em nós para uma vida mais completa, autêntica e inovadora:
 
1. Curiosidade: ir além do que é dado, do habitual, da rotina, do que é usual, e procurar por todo lado, para descobrir mais sobre como as coisas realmente funcionam.
 
2. Sensualidade: manter a sensibilidade acesa e nunca aparar de viver. Sentir seus 5 sentidos e viver os sentimentos, de forma que você descubra pistas reveladoras sobre como você se sente a respeito do que você encontra, momento a momento.
 
3. Abertura: não querer saber o final logo no começo, explorar as coisas além da superfície, estar aberto a surpresas.
 
4. Paradoxo: de forma inovadora integrar contradições para criar novas coisa e combinar essas quatro para criar o principal de todos os pontos essenciais:
 
5. História própria: fazer a narrativa que emocionalmente reflete a sua verdadeira natureza. A história própria não é uma crônica da sua vida, nem um currículo. Sua história própria é criada a partir da interseção entre memória e imaginação, entre fatos e emoção, em termo de como você percebe os padrões na sua vida.
 
E então? Você está criando sua própria história? Sendo empreendedor de seus projetos e vida?
 
@coelhofernando

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Você é worklovers ou workaholics?

Sempre defendi o posicionamento de que você, na condição de profissional,  possui exatas oito horas diárias para desenvolver suas atividades e executar com eficiência o que lhe é demandado, se o trabalho lhe exige continuamente (quase sempre) ultrapassar o horário de expediente, pare e repense, pois algo vai errado.

A explicação para o fato acima pode ser três fatores – estamos diante de alguém incompetente, haja vista que não consegue finalizar suas ações rotineiras; podemos estar nos referindo a um workaholic ou ainda a um workalover.

Opa! Mas o que seria um workaholic e workalover?

Se você não trabalha necessariamente por paixão ou no mínimo com satisfação, se o trabalho lhe absorve de maneira negativa, lhe tirando do convívio social, se você tem foco em metas e resultados, pouco se preocupando com as pessoas ao seu redor, você é um workaholic.

Segundo a Revista Você RH, o workaholic possui alguns traços bem marcantes: é alguém voltado a resultados e pouco sensível às necessidades das pessoas; estas sempre serão para ele um meio para alcançar suas metas. Nunca poderá ser um líder no sentido pleno da palavra porque faltam-lhe as características fundamentais da liderança: autoconhecimento, autogoverno e capacidade de formar pessoas.”

Já o Worklover é alguém que ama não só o que faz enquanto atividade profissional, como também tudo que pode está ligado a ela, como o relacionamento interpessoal, por exemplo.

O ponto chave do worklover é  que ele uma pessoa que ama sua profissão (ou profissões – se tiver mais de uma) e sabe equacionar o seu tempo tendo em conta todas as suas obrigações como líder, subordinado, membro de uma família, entre tantas outras coisas, ou seja, é uma pessoa que possui equilíbrio interior.

E ai, você é o que, worklovers ou workaholics?


@coelhofernando

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Look Market com Edu Martins

 
Meu convidado deste market look é apreciador de violão, tipografia e karate. Para ele, viver é uma produção constante se signos, ou seja, você pode comunicar com uma música ou com um layout, mas precisa comunicar algo verdadeiro.
 
“Apaixonar-se pela primeira ideia é proibido”, é isso que pensa Edu Martins, Publicitário e Especialista em Semiótica! Aprecie sem moderação o bate papo com esse small giants da nova safra de publicitários maranhense.
 
Look Market com Edu Martins
 
Blog do Fernando Coelho: antes de qualquer pergunta, é um prazer te receber aqui no blog! Vamos começar! Certa vez, conta a história, Gonçalves dias estava em um trem e uma nobre francesa pediu para conhecer aquele homem de sábias palavras, quando ele se apresentou ela com olhar irônico perguntou: - este homem baixo e franzido que é o famoso Gonçalves Dias? A resposta dele foi imediata: - é nos pequenos frascos que se encontram os melhores aromas. Edu, qual sua posição sobre os anúncios minimalistas?
 
Edu: Confesso que tenho um apreço particular por layouts minimalistas. Acredito que, em se tratando de anúncios publicitários, os minimalistas estão entre os melhores. Ao abrir qualquer anuário é fácil se deparar com uma quantidade imensa de grandes ideias premiadas traduzidas em textos ou imagens simples. É aquele lance de que “menos é mais” e que “a boa ideia é aquela que pode ser contada de forma simples”. Eles geralmente dão aquela sensação de “putz, por que não pensei nisso antes?” e isso é bem legal porque as pessoas se identificam. Acredito também que esse tipo de anúncio é o mais complexo de se criar. Contar histórias, verdades e conceitos em uma frase ou em um único ícone, por exemplo, não é tarefa fácil. É um trabalho árduo, mas que geralmente dá bons resultados.
 
Blog do Fernando Coelho: Sua especialização é em Semiótica! Qual a importância da semiótica para a construção de um anúncio de fato impactante e que gere envolvimento com quem é impactado?
 
Edu: Para começar, a Semiótica é uma ciência que envolve todo tipo de linguagem, o que já diz muita coisa. Todo o tempo o ser humano produz signos, isso se dá até no seu ato de pensar; arrisco dizer que viver é uma produção de signos. Partindo disso, acredito que compreender esse processo de geração de signos é importante no desenvolvimento de qualquer forma de comunicação.
 
Diversos pesquisadores já estudaram como a análise semiótica pode ser utilizada como uma ferramenta eficaz de redução de dissonância entre o que o objeto analisado se propõe a representar e a forma como o observador o interpreta. Acredito que, no que diz respeito a construção de anúncios impactantes, a semiótica é útil para traçar um descritivo da representatividade (o que chamamos de estruturação sígnica) da peça em relação à pessoa que a vai interpretar, com um claro objetivo: garantir a coerência do que está sendo comunicado evitando interpretações equivocadas (ruído).
 
Falando assim pode até parecer algo burocrático, mas a verdade é que o bom criativo, de certa forma, já faz isso inconscientemente.
 
Blog do Fernando Coelho: o que é fundamental para criação de conceito de campanha?
 
Edu: Verdades e volume de ideias.
 
Estamos num momento em que comunicar coisas verdadeiras é o que há. Foi-se o tempo dos trocadilhos e frases de efeito. Se estes forem recursos para se comunicar algo verdadeiro, tudo bem, mas se não disserem nada com nada, não funciona; o target não se identifica.
 
Encontrada a verdade, é importante encontrar várias formas de contá-la, gerando o máximo de ideias possível. Neste caso, quantidade gera qualidade. Apaixonar-se pela primeira ideia é proibido.
 
É assim que as grandes agências e os profissionais de referência trabalham e é dessa forma que estou buscando trabalhar atualmente.
 
Blog do Fernando Coelho: “Quem tem estilo é artista plástico, o diretor de arte nāo pode ter essa pretensão” Essa frase é de Ricardo Alonso (já atuou em agências como Loducca, F/Nazca, McCann e TBWA). Você concorda ou não? E se não, qual o estilo de Edu Martins?
 
Edu: O diretor de arte não pode ter essa pretensão, mas acaba por fazê-lo. Eu por exemplo tenho uma tendência minimalista e organizada. Gosto de layout simples, bem alinhado e não sou fã de texturas também. Acredito que cada job é um job e o D.A. deve tratá-los dentro do que cada um exige em particular. Mas não tem como negar que o D.A. deposita suas características no trabalho, querendo ou não. Chamo isso de estilo.
 
Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mundo, as pessoas, a vida e o mercado?
 
Edu: Gosto do trecho de uma música do Alex Turner que diz mais ou menos o seguinte: "se você vai tentar andar sobre as águas, certifique-se de usar sapatos confortáveis". Acredito que devemos sempre estar em busca de novos desafios, mas preservar certa segurança é fundamental. Tenho uma natureza cautelosa; gosto de arriscar, mas também gosto de saber onde estou pisando.
 
MINI-CURRíCULO
 
Edu Martins é técnico em Design Gráfico pelo CEFET-MA, Graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade São Luís e possui MBA em Comunicação e Semiótica pela Universidade Gama Filho. Possui cursos em Direção de Arte Avançada pela ESPM e da Suíte Adobe Design Premium CS5 pelo Grupo Photopro. Já passou por agências como Phocus, AG10 e agora atua como Diretor de Arte na FAZ! Promo. É também membro da pré-CORDe na candidatura de São Luís como sede do RDesign em 2015. Violão, tipografia e karate são seus hobbies.
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Você é elegante?!!

Já dizia Coco Chanel: “elegância é tudo aquilo que é belo, seja no direito, seja no avesso”.
Ainda na linha das citações, tenho uma amiga que sempre diz que elegância não está ligada a sua carcaça, mas sim as suas atitudes, logo podemos afirmar que elegância é comportamental.
E então, como você anda se comportando? Você é do tipo que usa uma camisa linda (e cara) da marca X e uma calça igualmente custosa da marca Y, mas não cumpre o que promete em suas relações profissionais? Sinto informar, você está no nível zero de elegância.
Falta de ética, prometer e não cumprir, fofoca de corredor, falar mal, mentir, caluniar o colega de trabalho, roubar ideia do assistente (ou de qualquer colega) para ganhar pontos com a diretoria, tudo isso é o suprassumo da deselegância. Existem outras lastimáveis atitudes que poderia citar aqui neste post que caracterizam a deselegância, mas, vamos ao que interessa... falar de elegância (na vida e no trabalho).
 Quando se fala de moda, diz a sabedoria popular que “gosto não se discute”, contudo quando partimos para relações sociais algumas regras são fundamentais para uma boa convivência grupal, e precisam ser seguidas. Selecionei algumas dicas sobre etiqueta profissional que valem a penar ser incorporada a rotina de qualquer profissional:
1.       Pontualidade deve ser ponto de honra no ambiente empresarial.

2.       Tome cuidados com higiene pessoal, mau hálito e outros odores hormonais são inadmissíveis.

3.       Sempre seja cordial e prestativo, saiba ouvir e falar na hora certa.

4.       Ao entrar em um local peça licença e busque cumprimentar todas as pessoas que estiverem no ambiente.

5.       Se comunique corretamente com as pessoas, busque olhar nos olhos, demonstre atenção no que estão falando.

6.        Seja organizado e demonstre isso, planeje adequadamente seu tempo. 

7.       Respeite os colegas e o espaço de trabalho.

8.       Cuidado com a utilização de celulares no trabalho, não fale demasiadamente alto e muito menos utilize termos de baixo calão.

9.       Não deixe ninguém sem respostas, seja em uma ligação, e-mail ou whatsapp.

10.   Por fim e não menos importante, o bom humor é uma necessidade primordial nas empresas, trabalhe com os princípios da economia da felicidade.
Seja elegante!
@coelhofernando

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Look Market com Marcio Veiga

 
Para quem estava sentindo falta de nosso look market, meu convidado da vez é um profissional com 14 anos de experiência no mercado! Para ele, ser competente e ser manter atualizado são características vitais para permanecer na propaganda.
Aprecie sem moderação o look market de Marcio Veiga, criativo da Ideia Propaganda.
Look Market com Marcio Veiga
Blog do Fernando Coelho: Márcio, você é designer por formação. Na sua época o curso era denominado de Desenho Industrial, como você chegou até a propaganda?
Márcio: Caí de paraquedas na propaganda e já fui direto pra dentro da área de criação, sem nenhuma experiência, numa época em que alguns processos ainda eram manuais. Eu sempre preferi a programação visual, embora o curso de Desenho Industrial fosse voltado especificamente para projeto de produto. Lá aprendemos a dar soluções para diversos tipos de problemas. Isso me deu ferramentas para o mundo publicitário como um todo, não só o da direção de arte.
Blog do Fernando Coelho: Quais os pontos positivos e negativos da profissão e do nosso mercado hoje?
Márcio: O positivo é que as empresas estão enxergando, cada vez mais, a importância de entregar a sua comunicação para uma agência de publicidade, principalmente agora que vivemos na era digital. Propaganda é coisa séria. E o negativo é que ainda existem soluções caseiras.
Blog do Fernando Coelho: Eu costumo dizer que todo trabalho urgente se torna “porco”. Como você enxerga o trabalho daqueles clientes que sempre solicitam um “anuncio simplesinho para amanhã bem cedinho”?
Márcio: Sempre teremos clientes que vão solicitar trabalhos assim. Isso vai acontecer em qualquer mercado, o que não podemos é deixar virar regra. Cabe a nós justificar a importância de termos tempo para criar e amadurecer uma ideia. Mas, como somos movidos por desafios, um teste assim, de vez em quando, é sempre bem-vindo. Temos que estar preparados para tudo e nessa hora a experiência conta muito.
Blog do Fernando Coelho: O que é indispensável para entrar e se manter neste mercado?
Márcio: Competência e se manter atualizado.
Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mundo, as pessoas, a vida e o mercado?
Márcio: Até bem pouco tempo atrás, poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem? Usei esse trecho da música “Quando o sol bater na janela do seu quarto”, de Renato Russo e Dado Villa-Lobos, quando concluí o curso de design e acho que ele ainda representa bem o que penso e o que tento fazer.
Márcio Veiga é Graduado em Design e Pós-graduado em Design Gráfico pela Universidade Federal do Maranhão. Tem mais de 14 anos de atuação no mercado publicitário maranhense. É Diretor de arte da Ideia Propaganda e Diretor da Casulo Cursos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Olá, tudo bem? Sua empresa vende o que?



Já escrevi outras vezes algo semelhante, contudo, este assunto não tem validade. 

Sua empresa não vende exatamente um produto ou o serviço que comercializa, na verdade ela e qualquer outra organização comercial, vendem soluções de negócio que visam atender uma necessidade ou desejo (até ai novidade nenhuma – pelo menos não é pra ser).
A empresa que foca sua orientação em vendas ou produto, ela está incorrendo em um grave erro, haja vista que concentra toda sua expertise na criação de uma invenção e não na solução e praticidade daquilo para a vida do cliente.
O atendimento segue esta mesma linha de raciocínio. Vamos analisar o diálogo abaixo:
Atendente: - Olá, tudo bem? Posso ajudar?
Cliente: - Tudo! Estou procurando uma blusa para ir a uma festa.
Atendente: - Eu vou lhe ajudar a escolher! Temos de varias cores e modelos. (Após esse breve diálogo, o vendedor apresenta as possibilidades ao cliente)
QUAL O GRANDE ERRO DO ATENDENDE?
O atendente centrou seu trabalho nas características do produto (blusa, cores e modelos) e não na necessidade do cliente. O ideal era que este vendedor questionasse (investigasse) a funcionalidade de uso: essa blusa é para qual ocasião? E baseado na(s) resposta(s) oferecesse o produto ideal.
Parece básico o que estou relatando, mas muitos vendedores no entusiasmo da venda, não se atentam a este aspecto, e sabe qual o resultado? Uma venda com pouco ou nenhum sentimento de satisfação por parte do cliente.
Você, caso trabalhe com atendimento, reflita sobre isso.
Se você é gestor, analise se seus atendentes estão de fato capacitados, se não estiverem, é responsabilidade sua orienta e acompanhar.
O atendimento é  base de uma marca e deve ser entendido como um processo estratégico pelas organizações, independente do segmento.
Até a próxima e faça um atendimento UAU!
@coelhofernando 

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Sua empresa é uma gitfwork ou é só mais uma empresa pseudo-inovadora?

O que faz uma empresa ser de fato um bom local para se trabalhar? Política de plano de carreira, remuneração, benefícios, bom clima entre os pares... mas, só isso é o suficiente?
O consultor Robert Levering foi questionar o que acontece nas melhores empresas para e o que as tornam tão mais competitivas que as concorrentes. Sabe qual a resposta? Essas empresas são generosas.
Levering, durante uma pesquisa minuciosa revelou que nessas organizações existe um fenômeno chamado “giftwork”, que traduzindo para o português podemos desmembrar em:
gift - "presente" ou "doação"
work - "trabalho"
Na gestão contemporânea, segundo o consultor, a relação entre empresa e colaborador precisa ser norteada pela generosidade, isso significa que a estrutura empresarial deve ser como uma troca constante de presentes entre si, ou seja, a empresa não enxerga seu funcionário como um mero empregado, o que comprovadamente melhora a produtividade e comprometimento.
A regra do “você é pago para fazer” e de estruturas rígidas já não deve prevalecer diante de um cenário de alta competitividade. A idéia do giftwork é bem simples, hoje qualquer trabalho é considerado commodity: você é contratado para desempenhar determinada atividade, em um dado período de tempo, em troca você receber um salário. Já as melhores empresas irão constantemente reconhecer o trabalho bem-feito de seus colaboradores e enaltecê-los, porém não para ai, é importante que os dirigentes e gestores demonstrem generosidade pelas suas equipes, isso gera reciprocidade (o funcionário também demonstrará generosidade pela empresa) e faz com que a relação empresa/empregado não seja meramente mercenária.
Em uma de suas entrevistas Robert Levering nos traz um exemplo simples: “quando um colaborador enfrenta uma crise pessoal sem relação com o trabalho, quando um funcionário precisa de um tempo para cuidar de questões pessoais ou familiares, como uma necessidade de uma agenda mais flexível. Em situações dessa natureza, as melhores empresas têm programas ou políticas que são percebidas pelos funcionários como sendo generosas.”
E o que a empresa ganha? Reciprocidade, respeito e o melhor, engajamento, o colaborador cria um vinculo forte com a organização, tomando-a como sua e não medindo esforços para torná-la melhor.
E ai, sua empresa é uma gitfwork ou é só mais uma empresa pseudo-inovadora?
@coelhofernando

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O segredo para reter talentos é óbvio: invista em pessoas.

 
Sempre digo isso (poucas pessoas me escutam): hoje o maior capital de qualquer organização não é o que ela tem, mas sim, quem ela tem.
Todo empresário deveria saber que com a atual (e provavelmente duradoura) escassez de capital humano qualificado, é bem mais fácil reter um bom talento do que buscar novos talentos no mercado. Infelizmente, muitos ditos gestores tem esse problema agudo de percepção e continuam trabalhando com o equivocado pensamento de que as pessoas são substituíveis.
Se pararmos para fazer uma análise histórica, vamos perceber que de fato há alguns anos atrás essa realidade era “verdadeira”, haja vista que as demandas de trabalho eram quase robotizadas e com pouco espaço e liberdade para inovação.
O QUE MUDOU?
Tudo mudou! Hoje a sociedade está hiperconecta, as pessoas valorizam mais o ser interior do que o ter exterior e o salário não é o mais importante na hora de escolher um emprego. Para os novos profissionais um bom ambiente de trabalho e benefícios são os aspectos mais valorizados atualmente e quem está na frente dos projetos, ou seja, das empresas, tem muita representatividade, mais do que o “eu mando e você obedece” hoje o “vamos fazer, aprender e crescer juntos” tem mais valor.
Sempre defendi que o que baliza a permanência de um profissional em uma organização é um tripé constituído por: o que se faz (satisfação), quanto se ganha (beneficio) + o que se aprende (troca).
Numa leitura mais profunda deste tripé podemos afirmar que a relação empresa/empregado precisa ser uma via de mão dupla, o resultado e satisfação tem que vir para os dois. Do mesmo modo a empresa deve ser um ambiente favorável constituído por uma atmosfera amigável – o que é fundamental para o relacionamento e inovação.
Segundo pesquisas da The “Y” Factor” outros fatores sine qua non são o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, benefícios oferecidos pelas empresas também são atrativos, além de cursos, treinamentos, bônus por desempenho e possibilidades de crescimento.
Infelizmente, muitos continuam céticos a essas tendências, o que é lastimável, enquanto não houver uma desconstrução de antigos padrões, algumas empresas continuarão a beber muita água da maré mercado.
Ou as empresas desenvolvem uma cultura empreendedora e meritocrática e montam um verdadeiro time de craques, ou elas continuarão cultivando velhos padrões e permanecerão na mediocridade.
@coelhofernando

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Atendimento Uau!



“Eu atendo meu cliente como dita a regra, faço tudo 100%, obedeço todo o processo”. Essa foi a frase que escutei outro dia de um vendedor, um vendedor 100%, você acha que esse é o vendedor que as empresas esperam? Minha resposta é simples e rápida: NÃO!

Fazer 100% não é diferencial, é uma obrigação. Existem três níveis de satisfação em um processo de vendas: insatisfeito, satisfeito e encantado. Quem entrega 100%, entrega o que é esperado, isso hoje é básico.

As empresas (e vendedores) não devem se contentar com clientes apenas satisfeitos, eles devem desejar mais, o ideal de cada atendimento são CLIENTES ENCANTADOS. E como conseguir isso? Com um “atendimentos Uau”.

O Atendimento Uau é aquele atendimento que tira o folego do cliente, que emociona, que pega o cliente de surpresa, é aquele atendimento, 120%, 150%, 200%.

A regra é simples para um ATENDIMENTO UAU: ofereça só o que você consegue entregar e entregue mais do que você ofereceu. Pronto! O cliente sai encantado!

Conectar-se emocionalmente com o cliente é o primeiro passo para isso, entender sua real necessidade, captar sua essência. O passo seguinte é colaborar com um produto (ou serviço) que atenda de maneira eficaz a necessidade do cliente, você deve atuar como um consultor. Depois da segunda etapa você já possui 50% da confiança deste cliente, agora é concluir o processo e finalizar a venda. Durante a entrega da mercadoria é a hora de dar o show de encantamento, vou citar um exemplo de uma vendedora de carros que conheci há dois anos, toda entrega de veículo era algo diferente: caixa de bombom, entrega do carro em casa, festa de aniversário na loja (durante a entrega), bolas mágicas dentro do carro (para encantar o filho do cliente), entre tantas outras estratégias simples e baratas. Ela entregava 120%, 150%, 200%. Ela encantava!

Passo quatro: você já vendeu e atendeu a necessidade do cliente, encantou e a venda terminou? Esse é o maior erro! Venda é um processo sem fim, existem ciclos que devem ser renovados. Acompanhe sempre seu cliente, mantenha relacionamentos, crie vínculos, mostre sempre que você está ali para o que ele precisar. Crie uma relação de amor com seu cliente, e ai... você o ganhou!

Experimente! Depois me conta o resultado.

@coelhofernando

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

As empresas precisam ser como escolas de samba!


O título do post acima é uma afirmação que sempre faço aos meus alunos quando falo sobre endomarketing. Não há como uma boa estratégia de marketing funcionar se uma organização não trabalhar com um endomarketing igualmente forte.

Sabe o motivo de uma pessoa pagar até R$ 50.000,00 em uma fantasia de escola de samba e desfilar durante 2 horas com um sorriso maior do mundo estampado no rosto? A resposta é básica: - aquela escola de samba está proporcionando um sonho para aquela pessoa.
Acredito que o motivo central do endomarketing além de valorizar, capacitar e reter talentos, está ligado a realização de sonhos. Muitos dirigentes e gestores não conhecem os sonhos de seus colaboradores.
Quer trabalhar com uma gestão eficiente? A solução para a gestão dos negócios brasileiros pode estar nas escolas de samba. É o que diz o  especialista em liderança, o uruguaio naturalizado brasileiro Alfredo Behrens.
Durante estudo realizado na escola Mocidade Alegre, o especialista sinalizou que o que muitas vezes faz uma escola de samba chegar até o final: A MOTIVAÇÃO.
Durante a pesquisa, Behrens identificou três pontos principais para o engajamento natural dos funcionários:
1. Competência: Saber fazer, conhecer o que faz de maneira profunda,  gostar de fazer e sempre querer aprender mais – neste ponto a organização precisa estimular o seus talentos.
2. Autonomia: É preciso confiar no que o outro faz, só delegar funções desestimula, as pessoas gostam de sentir-se ativas no processo de criação.
3. Senso de propósito: Qual o sentido de estar executando algo? Não é um objetivo egoísta, mas é entender a real necessidade do trabalho. Se todos ganham, o resultado da empresa depende de cada colaborador, e todos precisam ganhar de fato.
O que também foi exposto na pesquisa do especialista e é sine qua non nas empresas é quanto a reciclagem, as escolas de samba não descartam seus integrantes. “Na escola de samba, eles reciclam. Quando o sujeito não é produtivo numa função, eles remanejam para outras alas ou cargos. Todos têm seu lugar de honra. As empresas ainda não perceberam que essa sensação de pertencer ao grupo é fundamental para a motivação”, afirma o especialista.
E então, sua empresa está perto ou longe de ganhar nota 10 em gestão?!!
Faça uma boa semana!
@coelhofernando

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

“Manda quem pode, obedece quem tem juízo”

Me recuso a acreditar (na verdade, a aceitar; acreditar até que eu acredito) que existam gestores (denominados de chefes) que em pleno século 21 ainda acreditam que uma liderança autoritária (o tal do manda quem pode, obedece quem tem juízo”) é a melhor maneira de engajar as equipes.

Costumo sempre dizer que hoje a liderança além de humanizada deve ser participativa, gosto muito da máxima que diz “ninguém sabe tudo, todo mundo sabe alguma coisa e juntos sabemos mais!”. O líder moderno deve ser um profissional aberto a posicionamentos contrários ao dele, deve ser uma pessoa capaz de racionalizar verbalizações que vão na contramão de seus pensamentos e assim conduzir equipes e projetos por um caminho bem maior, que é o sucesso da marca.

É fundamental hoje para qualquer profissional que detenha um cargo de liderança que ele escute, converse e interaja com seus pares. Quando falamos de geração Y esse modelo se acentua. Os profissionais “Y” não toleram chefes, eles foram educados de maneira diferente, eles querem participar. O “manda quem pode, obedece quem tem juízo” não funciona mais.

O ideal hoje é que lideres e liderados andem juntos na mesma direção, contudo, com olhares diferentes, só assim será possível o enriquecimento de projetos e a construção de relações duradouras. Uma sugestão deixo aqui: - se você é líder, se abra para opinião, ideias e sentimentos de sua equipe, com certeza vai render mai$!

@coelhofernando

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Look Market com Ludimila Matos

 
Minha convidada deste Market Look é Jornalista, Produtora de Tv e Cinema, Professora Universitária, Mestre em Comunicação Social com ênfase em Cinema, Audiovisual e Imagem, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Especialista em Telejornalismo. 

Para Ludimila Matos, nosso mercado ainda precisa se profissionalizar bastante, contudo está acordando para as possibilidades de mercado e negócios, segundo ela tem gente nova - e muito boa - entrando no mercado de cabeça Aprecie sem moderação e boa leitura!  

Look Market com Ludimila Matos

Blog do Fernando Coelho: Você é jornalista, produtora, professora universitária e profissional de mercado, vive os dois lados da moeda: profissional e acadêmico. Ainda percebemos de maneira muito forte profissionais ocupando funções mercadológicas sem a devida formação. Na sua opinião, qual a importância hoje (e sempre) de aliar o conhecimento teórico e prático?

Ludimila: Eu costumo defender sempre que o conhecimento acadêmico é base de um profissional com referencial. As informações que adquirimos na academia se transformam em bagagem intelectual, e, falo sempre para os alunos, o background faz toda a diferença porque essa visão de mundo, mais ampla e mais embasada, nos faz desenvolver produtos de comunicação com outras preocupações e com um grau de exigência sobre nós mesmos para a execução de algum trabalho. Um exemplo que costumo utilizar sempre é que não adianta conhecer as ferramentas e não ter conteúdo para saber como aplicá-las. Em outras palavras, a academia forma profissionais com uma visão mais crítica e mais embasada. A importância desse diálogo é, na minha visão de profissional e acadêmica, conseguir desenvolver habilidades e sensibilidades dos profissionais de Comunicação. É imprescindível observar sempre a prática e como os referenciais teóricos podem beneficiá-la. Embora haja hoje um movimento muito forte da academia de mesclar prática e teoria já no ambiente da universidade. Temos alcançado resultados interessantes sob essa perspectiva.

Blog do Fernando Coelho: Como você enxerga hoje a produção de filmes publicitários em São Luís? Quais os pontos positivos e o que você acha que pode melhorar?
 
Ludimila: O crescimento do mercado publicitário sempre depende muito do desenvolvimento econômico local. São Luís tem experimentado um bom momento econômico que tem resultado em um cenário bastante positivo para a publicidade em geral, e para a produção de filmes publicitários também. Tenho observado que a partir da explosão de vídeos online, da tecnologia digital o empresário maranhense - que é muito tradicional - está se familiarizando com a linguagem audiovisual e acordando para as possibilidades e retornos que filme o publicitário pode trazer para os negócios.
 
A abertura do mercado traz um ponto muito positivo: a profissionalização. Os empresários das produtoras têm buscado se especializar mais e têm investido em equipamentos e estrutura. Muitos pontos, porém, ainda precisamos melhorar, e, para mim - vou "bater na mesma tecla" - é um mercado que ainda precisa se profissionalizar bastante. Durante muitos anos lidamos com o amadorismo em todas as áreas da Comunicação. Mas, percebo um movimento de mudança. Tem gente nova - e muito boa - entrando no mercado de cabeça. Gente especializada mesmo em produzir filmes publicitários. Uma hora essa mudança toda vai dar samba e teremos um mercado que corresponda aos modelos de produtoras do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Quem sabe não nos tornaremos até concorrentes? É o meu grande sonho ver São Luís inserida nesse circuito. Temos mão de obra se qualificando para isso. É possível. Espero ver esse sonho realizado. 

Blog do Fernando Coelho: O que inspira o seu trabalho e o que acaba com a sua inspiração? 

Ludimila: Eu vejo a inspiração como um mito. O que precisamos mesmo é de força de vontade para fazer acontecer. Inspiração é esperar ter a ideia certa, no momento certo, no ambiente certo. Na área da Comunicação em geral trabalhamos sempre com o imprevisto, com a cobrança do deadline, com o job de última hora. Inspiração é um luxo para as férias. Acredito mais em trabalho árduo. 
 
E, vejo o trabalho árduo com uma válvula que pode impulsionar o mercado publicitário de São Luís a se desenvolver. Acreditar que estamos colaborando para essa evolução de alguma forma, mesmo sendo um pontinho bem pequenininho no meio publicitário. Essa é válvula que me impulsiona.

Blog do Fernando Coelho: para quem deseja enveredar por esse mercado, quais as competências necessárias?

Ludimila: Timing, iniciativa, criatividade e auto-confiança (essa última tem que existir, mas não pode ser demais. Auto-confiança demais atrapalha e impede o desenvolvimento da pessoa e do profissional). Trocando em miúdos: é preciso ser "virado". Resolver as coisas. Gostar de conversar. E não pode, jamais, ter preguiça de qualquer coisa. Gostar de cinema e vídeo faz parte do background... as tais referências que mencionei lá em cima... Ajudam bastante.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu market look? Qual sua visão da vida, do mundo e do mercado?

Ludimila: Vou usar um clichè dos grandes. Mas, cada dia me convenço mais que é preciso fazer o que se gosta e buscar isso, por mais impossível que pareça. Assim você se desenvolve sem sentir. Se diverte. Tem sempre vontade de crescer, de aprender e, sente-se realizado todo santo dia.  

FAVOR DESCREVER ABAIXO SEU MINI-CURRÍCULO 

Professora Mestre em Comunicação Social, com ênfase em Cinema, Audiovisual e Imagem, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Especialista em Telejornalismo pela UNESA-RJ. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão. Realiza pesquisa na área da imagem, audiovisual, cinema e estética. Experiência profissional em Produção Audiovisual, Fotografia de Eventos, Comunicação Estratégica e Televisão. Produtora Audiovisual na produtora de vídeo Centopéia Filmes desde 2009. Professora das disciplinas Fotografia em Publicidade, Produção para Cinema e TV, Arte Estética e Mídia e Redação II dos cursos de Publicidade de Propaganda e Jornalismo da Universidade CEUMA.