terça-feira, 9 de junho de 2015

Palestra Atendimento com Criatividade



Qual o grande fator de competitividade deste tempo? Inovação e criatividade! Precisamos de empresas atuais, abertas para transformações e com foco no (e do) cliente. Quem faz a sua marca? As pessoas! É a sua linha de frente o maior representante da marca. Não podemos mais pensar em atender bem, a ordem agora é encantar bem! Nesta palestra reuní conceitos e reflexões com base nos mais atuais estudos de tendência e mercado. Quer uma equipe mais criativa e sensível as necessidades dos seus clientes? Leve nossa palestra para sua empresa e faça a diferença! Indique para os amigos empreendedores!

SOLICITE UMA PROPOSTA PELO E-MAIL:  FERNANDOCOELHO.PUBLICIDADE@GMAIL.COM

QUEM É FERNANDO COELHO?
Fernando Coelho é Publicitário e Professor Universitário. Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-graduando em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade Laboro. MBA em Marketing certificado pela Universidade Estácio de Sá – RJ (2014). Especialista em Administração Estratégica certificado pela Universidade Estácio de Sá – RJ (2012).   Formação Complementar e Didática Universitária e Coaching e Marketing pela Faculdade Laboro – MA. Experiências em comunicação e marketing de varejo com ênfase em planejamento de comunicação, mídia, marketing, pesquisa de marketing e comunicação institucional, já tendo atuado para marcas como Armazém Paraíba, Chevrolet, Fiat e Renault. Na área de docência passou pela UVA, IMEC e Universidade CEUMA. Atualmente integra a equipe coorporativa da Equatorial Energia atuando nas Gerências de Comunicação e Marketing da CEMAR e CELPA. Membro do Portal Administrador, Consultor Independente de Marketing, Professor de Graduação e Pós-graduação e Coordenador da Pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da Faculdade Estácio São Luís.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A relação entre amor, respeito e marca – “o segredo” das lovemarks.

Toda marca precisa considerar que está inserida em um mercado caótico, com excessos de informações e produtos similares. Para o cliente é cada vez mais difícil escolher qual produto levar – todos estão muito iguais. E como se diferenciar neste cenário? Imprimindo amor e respeito nas relações.

Ter um bom produto não é diferencial competitivo, é condição básica para entrar no mercado. O que de fato fará a diferença é como aquela marca agrega valor e é percebida pelo cliente.

O trabalho de qualquer empresa em um mundo com excessos de informações é disputar a atenção do cliente, e uma vez capturada, ela precisa mostrar que a merece. Quantas vezes nos sentimos atraídos por uma marca e depois que compramos, temos o sentimento de que o vendedor (ou empresa) só estava interessados em nosso dinheiro? Essa é uma das piores emoções que uma marca pode despertar no seu cliente.

Kevin Robert, CEO da Agência Saatchi & Saatchi, em seu livro Lovemarks - O Futuro Além das Marcas, afirma que “respeito é amor em traje informal”. Para melhor entender, reproduzo aqui um plano cartesiano que demonstra em qual posição sua marca pode se encontrar neste mercado.



Se você demonstra pouco amor e pouco respeito pelo seu consumidor, você está na posição de commodite, ou seja, é uma marca de baixo valor agregado, sem nenhuma diferenciação.  Acontece em geral quando você não foca na satisfação do cliente, está muito mais preocupado com números de vendas do que com a experiência de compra.

Se você demonstra pouco amor e muito respeito pelo seu consumidor, você está na posição de marca. Grande parte do mercado demonstra respeito ao consumidor , assegurando os seus direitos, aplicando pesquisas de satisfação, cumprindo o que promete... mas sem nenhum interesse nos sentimentos, sonhos, medos e anseios desse cliente.

Se você demonstra muito amor e pouco respeito pelo seu consumidor, você está em desequilíbrio, neste caso, dizemos que a marca está agindo com puro modismo. Não adianta dizer que ama, aplicar uma pesquisa de satisfação, por exemplo, identificar um possível erro, e não corrigir.

QUAL O IDEAL?

Para se destacar deste mercado caótico, conseguir relevância, criar relacionamentos duradouros e fortalece-los continuamente, é necessário agir e demonstrar muito amor e muito respeito pelo consumidor, ai sim, você se torna uma lovemarks.

Uma lovemarks está sempre atenta aos movimentos da freguesia, identificando e atendendo suas necessidades, monitorando seus medos e massageando suas almas.

Outro ponto fundamental é que apaixonar-se por alguém tem a ver com sentir-se valorizado, com perceber que o outro está preocupado e querendo o melhor para nós. Pouquíssimas marcas demonstram isso nas suas relações.

Deixo aqui um questionamento: - sua marca está em qual nível de marca? Como está sua relação com a clientela?

Pense nisso e sucesso!


@coelhofernando

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Look Market com Agnelo Pacheco


Essa semana conversei com um ícone da publicidade brasileira. Com 38 anos de experiência no mercado, ele foi responsável por inúmeros trabalhos premiados em Cannes, Festival De Gramado, profissionais do ano, colunistas e festival de Nova York.

Aprecie sem moderação meu bate papo com Agnelo Pacheco.

Look Market com Agnelo Pacheco

Blog do Fernando Coelho: Quais atributos você considera essenciais em uma campanha publicitária?

Agnelo: O primeiro atributo, que seria o natural, é que a campanha dê resultados. Agora, mais do que nunca. Outro atributo é que ela seja percebida pelo seu público-alvo. A grande maioria da população tem uma reação defensiva contra a publicidade. E o melhor dos atributos é que a campanha seduza o consumidor sem que ele perceba isso.

Blog do Fernando Coelho: Hoje se fala muito em marketing 3.0 – entender o coração do consumidor. Em sua opinião, as marcas estão sabendo ouvir e se relacionar com o ser humano (e não apenas com o cliente)?

Agnelo: Muito poucas empresas começam a entender o coração do consumidor. A televisão ainda continua como o maior veículo e a Rede Globo tem uma receita de mais de 35 anos, com uma grade que abrange novelas às 18h, 19h e 20h30, tocando o coração do seu público e sustentando seu primeiro lugar de audiência. Pela televisão é que muitos não sabem como entrar pela porta do coração do consumidor. As empresas de telefonia, todas, não sabem usar a emoção como forma de conquista. Todas as indústrias automobilísticas apostam, como o varejo, no malho de ofertas para atrair o consumidor. Entre os bancos, só o Itaú utiliza uma linguagem que pode atrair o ser humano.

Blog do Fernando Coelho: Gosto sempre de levantar essa discussão com profissionais da área de criação. O que é inspiração e de onde ela nasce?

Agnelo: Penso que isto varia muito. Quando comecei como criativo, me contavam uma história totalmente fantasiosa. Existia um "criativo secreto" que vivia numa ilha paradisíaca e, duas vezes por semana, um helicóptero pousava lá para apanhar as novas ideias e deixar outros pedidos. Claro que num tempo onde não existia internet. Fantasia pura.

No meu caso, a criação já nasceu na frente do cliente quando a ideia veio na hora com o “Tomou Doril, a dor sumiu". O “It's All”, conceito que criei para a All Star, nasceu sob pressão e debaixo de um chuveiro. Já criei dentro de aviões. O que deu sempre certo comigo foi o desafio de buscar o melhor. Você se concentra, pensa muito e encontra uma ideia boa. Deixa de lado e começa a buscar uma melhor. Agora, relaxado porque já tem uma, aparece logo logo uma melhor.

Blog do Fernando Coelho: Na comunicação contemporânea, fala-se muito em comunicação “glocal” (pensar global e agir local). As marcas estão conseguindo trabalhar essa fórmula?

Agnelo: Deveriam, mas não estão. Quando comecei, trabalhava para a agência que atendia a Mesbla em todo o Brasil. E trabalhava criativamente com cada filial. E não dava para usar a mesma campanha que a gente criava em Belém para a Mesbla de Porto Alegre, por exemplo.
Trabalhava na criação para a Nestlé quando ela decidiu lançar aqui o Nestea, usando a mesma proposta que aplicavam lá fora: o cara tomava um copo de Nestea e imediatamente caía de costas numa piscina refrescante. A proposta não vingou porque este produto era vendido apenas nas regiões com um calor infernal nos Estados Unidos. Pararam um tempo e voltaram com outro posicionamento. Quando participei da criação do COMPROMISSO PÚBLICO CARREFOUR, foi uma forma que encontramos para dizer que o Carrefour tinha os menores preços, porque, vindo da França, a maioria da população achava que pagaria preços mais altos. Deu tão certo que utilizam até hoje.

Blog do Fernando Coelho: Para finalizarmos, em uma frase, qual seu Market look? Qual sua visão da vida e do mundo dos negócios?

Agnelo: Viver é fascinante se você não faz o mundo de seus negócios ser a sua vida. Entre eles, só existe uma coisa igual: tanto em sua vida como nos seus negócios, você deve olhar para trás e ver de onde veio e como tudo começou. E fundamental para você não sentir o tempo passar: começar novo, de novo, todos os dias.

MINI BIO DE ANGELO PACHECO


Agnelo Pacheco é Presidente da Angelo Pacheco Comunicação. 38 anos de experiência no mercado publicitário. Graduado em comunicação e direito pela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC-MG), ingressou na publicidade no ano de 1976, pela Agência Norton, onde ficou até 1985, passando por áreas como: auxiliar de rtv-c; redator; supervisor de criação para os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio De Janeiro. Em 1979, foi transferido para São Paulo e, em 1980, tornou-se diretor nacional de criação; diretor da Sociedade Anônima Da Norton; e vice-presidente de criação. Durante sua passagem pela Agência Norton, conquistou grandes títulos, além de ter sido o primeiro publicitário, no Brasil, a ganhar o Clio Awards mundial para televisão, em 1980, em Nova York, com o filme de lançamento do pneu tropical. Ainda como criador direto, foi responsável por inúmeros trabalhos premiados em Cannes, Festival De Gramado, profissionais do ano, colunistas e festival de Nova York. Dentre seus trabalhos premiados, estão os desenvolvidos para clientes como: Banespa, Nestlé, General Electric, Ibm, Perdigão, Playcenter, Polenghi E Carrefour. Em 1985, fundou a sua própria agência, a Agnelo Pacheco Criação E Propaganda Ltda., com clientes como: Banco Bmc, Telesp, Nossa Caixa Nosso Banco, All Star E Hope. Foi, então, apontado como o fato do ano no prêmio colunistas, em 1987, e escolhido o publicitário do ano – SP, em 1988. Em 1994, a Agnelo Pacheco passa a integrar o ranking das 20 maiores agências do Brasil. Um ano depois, abre a sua filial em Brasília e, em 2004, no Rio De Janeiro.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Banco de dados ou bando de dados?


Como profissionais de marketing, estamos nos tornando cada vez mais lógicos e estatísticos. Até onde isso é bom?

É bom, por que conseguimos mensurar de maneira mais assertiva nossos resultados e indicadores. Mas, é preciso ter cuidado para não incorrer em um grande erro: CRIAR FÓRMULAS E PADRÕES DE COMPORTAMENTOS QUE SÓ EXISTE EM SUAS DEFESAS DE AÇÃO.

É comum encontrarmos nas organizações sistemas de inteligências de marketing – os famosos banco de dados, com informações sobre classes sociais, profissão, gêneros, idades e regiões de moradia. Devo lhe informar que isso não é mais suficiente em um mundo efêmero, plural e multicultural.

Antes, as empresas julgavam o consumo dos seus clientes, por exemplo, por idade e profissão. Marca “X” acreditava que um médico de 40 anos deveria usar carro “Y”. Um grande equívoco!

As pessoas não são iguais. Mesmo pertencendo á um grupo especifico, elas diferem em personalidade, desejos e sonhos. Mais do que conhecer as informações demográficas, devemos focar no estilo de vida das pessoas. Não basta saber que o nome do seu cliente é Fernando, que ele tem 27 anos e é Publicitário. Você precisa conhecer suas preferências, hobbies, costumes, medos e então, somente com essas informações, conseguirá se conectar emocionalmente com ele.

Não é importante conhecer apenas quanto ele ganha e, sim, quanto ele está disposto a gastar, e com o quê.

Hilaine Yaccoub, Antropóloga do Consumo, diz que precisamos pensar em cultura, grupos de família, situações como mobilidade urbana, ambientes normativos, questões transculturais e subculturais. Antes de criar estratégias ou planos, é preciso ouvir quem está a sua volta e prestar atenção na conversa ao lado.

Se você é profissional de marketing, busque construir uma (ou várias) persona (s) de quem comprará seu produto. Pare para olhar o mercado, escutar as pessoas e mapear os sinais da sociedade. Faça um clipping de ideias e qualifique o seu plano de marketing.

Não transforme sua inteligência de marketing em um bando de dados apenas.

Pense nisso e sucesso!


@coelhofernando

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Look Market com Frederico Torres


Essa semana meu convidado aqui no Market Look é Frederico Torres, Diretor Executivo da VCR Comunicação & Marketing. Falamos sobre estratégias on e off, sinergia entre agência / cliente e a importância do olhar holístico nos processos de criação.

Frederico é Engenheiro com especialização em Strategy & Marketing pela University of La Verne, Califórnia, USA.

Confira nosso bate papo!

Look Market com Frederico Torres

Blog do Fernando Coelho: Hoje muito se fala em agências on e off – por vezes ações de comunicação realizadas de maneira distintas. No final das contas o anunciante só deseja bons resultados e o cliente final uma boa experiência. Em sua opinião, as agências já aprenderam a explorar o ambiente digital eficazmente?

Frederico: Na minha opinião, a questão maior não é se as agências já aprenderam a explorar o ambiente digital, mas sim, se o anunciante já tem a maturidade suficiente para entender o que são “bons resultados”. Com a proliferação das redes sociais, é cada vez mais comum o fenômeno do cliente “obcecado por curtidas”, aquele que não se importa com o conteúdo, com a pertinência da mensagem entregue, e nem mesmo com a qualidade das peças produzidas, mas sim, com o número de seguidores ou curtidas que ele conquistou com aquele investimento, sem ter o mínimo de preocupação com a relevância dos leads conquistados.

Hoje a maior dificuldade das agências é demonstrar para esses clientes que o quantitativo das métricas online nem sempre representa o melhor para o negócio dele se não houver ROI (Return  of Investment) envolvido. Por exemplo, uma campanha estruturada no critério de CPC (Cost per Click) no google Adwords pode ter milhões de clicks em uma única manhã. Mas e se o target da campanha for mal planejado ? Não só teremos um péssimo ROI, mas um baita de um prejuízo. Mas e o cliente “obcecado por curtidas” ? Continua feliz da vida.

Blog do Fernando Coelho: Como se alcança uma melhor sinergia em comunicação atrelada aos negócios do cliente?

Frederico: Planejamento, confiança e execução. Essa tríade é a base para qualquer relação de sucesso entre agência e cliente. Sem planejamento, dificilmente haverá sucesso. Sem confiança não haverá execução. E sem execução, não existirão resultados. Simples assim.

Blog do Fernando Coelho: Hoje nas escolas de propaganda trabalha-se com o conceito do “publicitário gestor” (new business) com visão holístistica e focada não apenas em prestação de serviço de comunicação, mas, sobretudo, em uma comunicação estratégica que corrobore com o desenvolvimento do negócio do anunciante. Sua formação permite essa visão. Correto? Como é trazer um olhar diferente para dentro da propaganda?

Frederico: Fernando, não se assuste se você entrar na minha agência e se deparar com a uma discussão de 3 horas entre eu e meu Diretor de Criação, José Serra (Um exemplo de profissional, diga-se de passagem), acerca de assuntos como filosofia, física quântica, informática, marketing online, religião, política, negócios, etc. Essa cena ilustra a principal característica que me fisgou para o mundo publicitário: A dinamicidade, adequabilidade e flexibilidade com relação a qualquer assunto. Eu costumo dizer: um bom publicitário deve ser fundado em uma bela experiência de vida, pois só assim será capaz de fazer as conexões que virarão campanhas de sucesso.

Como agência, temos que lidar com todo o tipo de negócio e cliente, e por isso é tão importante essa natureza flexível do publicitário. Devemos ser capazes de entender como ninguém o dia-a-dia daquele cliente, de forma a criar não só campanhas excelentes, mas resultados pertinentes para ele.

Cresci dentro dessa formação humanística, pois desde pequeno acompanho o trabalho da minha mãe, Vanda Torres, porém me formei em um mundo bem mais analítico. Esse mix de percepções mundanas me ajudou a olhar o mercado publicitário de maneira diferente, extinguindo dogmas antigos desse mundo e criando soluções mais sustentáveis e eficientes.

Blog do Fernando Coelho:  Como você enxerga o mercado nos próximos 10 anos?

Frederico: Enxergo o mercado mais maduro e fortalecido. São Luís está em uma fase de transição, onde as agências estão cada vez mais jovens e propondo cada vez mais novas soluções. Isso é muito saudável para o mercado, porém, tudo isso leva um tempo para ser absorvido (quem sabe até mais que 10 anos), pois o anunciante ainda está muito atado ao lugar comum, ou seja, não quer ousar.
Hoje, é comum a “Stockrização” (Utilização de imagens de bancos de imagem Stock) nas campanhas e não há mais diferenciação entre os anunciantes. E sem diferenciação, como há competitividade ? concorrência ? Hoje o mercado está morno (senão frio) por culpa de diversas variáveis que não vale a pena elencar aqui. Mas será que uma parte, mesmo que pequena, não é culpa da propaganda falha que veem-se implementando nos ÚLTIMOS 10 anos na cidade ? Vale a reflexão.

Blog do Fernando Coelho: Em uma frase, qual seu Market look? Qual sua visão do mercado e da vida?

Frederico: Paixão. Esse sentimento é capaz de realizar tudo que almejamos.

MINI-BIO DE FREDERICO TORRES:

Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com especialização em Strategy & Marketing pela University of La Verne, Califórnia, USA.  Como Engenheiro, participou do desenvolvimento de sistemas de segurança para soluções fotovoltaicas conectadas à rede elétrica em parceria com o Instituto Nacional de Eletrônica de Potência, tornando-se especialista em algoritmos anti-ilhamento para inversores de baixa e média potência.


Em 2014, mudou o curso de sua carreira ao assumir a diretoria executiva da VCR Comunicação & Marketing, onde atua no front de Planejamento, Planejamento de mídia on e off-line e prospecção de novos negócios. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Faculdade de vendas. Qual a importância do departamento de vendas?

Você já viu ou ouviu algum estudante de administração, publicidade, engenharia ou áreas afins dizer “eu quero ser vendedor”? É raro presenciar um cena dessas.

Por muito tempo a área de vendas foi considerada o parente pobre dentre os departamentos de uma organização, mas, devo lhe informar que essa realidade mudou. Hoje grandes corporações estão buscando diretores de vendas e até mesmo CEO’s oriundos dessa área. Outro dia mesmo li na HSM que a área de vendas está se tornando o impulsor da estratégia corporativa e que outras funções, como por exemplo, o financeiro, tornaram-se commodities.

Hoje quando se fala de vendas, é preciso lembrar que dentro do processo de compra, é nela que acontece a “hora da verdade”, onde o cliente terá uma experiência mais real e próxima com sua marca e os seus representantes, ou seja, os vendedores. A compra, portanto, deixa de ser apenas um processo de troca e se torna uma oportunidade de encantamento e fortalecimento da marca. Segundo Maris Harada, Diretora Comercial da Agência Cadaris, no mundo há grande demanda de altos executivos de vendas. Ela se tornou uma profissão muito bem remunerada. E as vendas business-to-business transformaram-se finalmente em algo tão profissional quanto respeitável.

É PRECISO FAZERMOS DUAS REFLEXÕES SINE QUA NON:

A primeira, é que o vendedor é um representante legitimo da sua marca, portanto, um ponto de contato, comunicação e fortalecimento dela. É na hora da venda que o cliente criará vínculos com sua marca e decidirá permanecer fiel ou não. A porta de entrada de receita de qualquer organização é área de vendas. É hora de investir mais em seleção, capacitação, motivação e desenvolvimento da sua equipe.

A segunda reflexão é que nossas escolas superiores estão ficando para trás, pois estão formando um grande número de estrategistas em marketing e finanças, e pouquíssimos profissionais com qualificação e visão em vendas.

Minha dica final aqui é: as empresas mais inteligentes focarão fortemente nesta área como um grande canal de comunicação, criação de experiência e fortalecimento da marca. Pense nisso e sucesso!!!


@coelhofernando

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Market Look com Daguito Rodrigues


Essa semana conversei com Daguito Rodrigues, Diretor Regional de Criação para América Latina (P&G) e Diretor de Criação na agência Publicis Brasil. Falamos sobre criação, co-criação e erros em campanhas. Confira o Market look desse redator que acumula prêmios nos principais festivais de publicidade e criação do mundo, como Cannes Lions, One Show, D&AD, Clube de Criação e outros.

Market Look com Daguito Rodrigues

Blog do Fernando Coelho: O que caracteriza uma boa redação publicitária?

Daguito: O trabalho do redator é a base das ideias. Normalmente é dali que saem conceitos de campanha, ativações, anúncios etc. Muita gente, até mesmo dentro das agências, acha que o trabalho do redator são apenas as frases visíveis no trabalho. Não, a redação também está presente em um anúncio visual, um filme clipado ou uma ação na rua. Tudo isso parte de uma ideia que nasceu numa tela branca do Word do redator, mesmo que nenhuma frase apareça no produto final. Portanto, a boa redação publicitária é aquela que consegue estar dentro do brief, com todas as limitações e obrigatoriedades que este impõe, mas que também consegue ser atrativa e surpreendente. A boa redação, por exemplo, transforma um job que seria apenas mais um entre tantos, numa pérola de fazer brilhar os olhos. A boa redação não depende de grandes orçamentos: pode ser um spot bem escrito, um título inteligente ou um filme de diálogos bem roteirizado.

Blog do Fernando Coelho: pesquisa apresentada no SXSW aponta que as pessoas estão ficando cada vez mais avessas a publicidade. Qual a causa e como mudar essa realidade?

Daguito: Isso é natural com qualquer forma de comunicação. Os formatos se esgotam e vão se moldando a uma nova realidade. Filmes da Hollywood dos anos 30 são extremamente inocentes e bem diferentes dos atuais. Mesma coisa acontece com as séries de televisão: compare a qualidade de um Breaking Bad ou Game of Thrones com os enlatados que a TV americana produzia nos anos 80. O público se acostuma com as fórmulas e vai ficando mais inteligente e, por isso, mais exigente. Para voltar a surpreendê-lo, é preciso mudar. E essa transformação também acontece na publicidade - como sempre aconteceu. Hoje, a publicidade é obrigada a sair de seus formatos tradicionais e entrar na vida do consumidor, mas apenas se conseguir proporcionar algo para ele: conteúdo, entretenimento, informação, prêmios etc. O consumidor de hoje, vivendo numa época de democratização do conteúdo e de facilidades de produção de informação, não quer ser passivo. Não quer uma publicidade invasiva e gratuita. Esta aí o desafio da publicidade: criar ideias que coloquem o consumidor numa posição ativa. Tão ativa que ele muitas vezes pode nem perceber que se trata de publicidade.

Blog do Fernando Coelho: como a co-criação, tendo o cliente como participante,  colabora em seu trabalho? Tem algum case que pode compartilhar conosco?

Daguito: A co-criação, não só do cliente como participante, é essencial para a boa propaganda nos dias de hoje. Mais do que nunca, precisamos de cabeças e braços - seja do cliente, da produtora, do fotógrafo, de outros departamentos da agência - trabalhando pela ideia para que ela se torne ainda melhor. Foi-se o tempo em que a dupla criava sozinha, entregava pro Diretor de Criação e a peça era produzida. Hoje as fichas técnicas são longas porque o tipo de propaganda que o consumidor exige muitas vezes só é atingido por esta quantidade maior de profissionais. E, neste sentido, a participação do cliente pode ser muito importante. Claro que os papéis não podem ser confundidos. O cliente paga uma agência para que esta crie as ideias. Ele pode entrar muitas vezes no processo co-criativo, mas não pode tentar substitui-lo. A co-criação é importante, o que o cliente não deve é tentar criar sozinho e simplesmente pedir para a agência viabilizar a ideia dele. Porque, desta maneira, não faz sentido ele pagar uma agência de publicidade. Tive vários casos na carreira em que a participação do cliente foi essencial para o desenvolvimento da ideia. É algo bem comum.

Blog do Fernando Coelho:  Quais os erros de outros redatores que deixam você com vergonha da profissão?

Daguito: Todos cometemos muitos erros, principalmente em início de carreira. Redatores mais iniciantes normalmente são mais sisudos e se sentem mais geniais que redatores com mais anos de carreira. Porque tudo é muito novo e o trabalho dele, normalmente, fica bem visível no produto final. O redator não pode se achar mais importante que toda a roda que faz girar a profissão. Não pode insistir em ideias fora do Brief - algo comum. Não pode valorizar uma ideia que não tenha nada a ver com o DNA da marca. O redator precisa ser estratégico e entender quais são os jobs pelos quais ele pode lutar. Vejo muitos se desgastando à toa por não terem esta visão estratégica. Se não conseguiu emplacar algo que queria neste job, muita calma. O que não vai faltar são outros jobs em cima da mesa nas semanas seguintes.

Blog do Fernando Coelho:  para finalizarmos, em uma frase, qual seu Market look? Qual sua visão do mercado e da vida?

Daguito: No meu trabalho e na minha vida pessoal, sempre busco dedicação com inteligência, relacionamento com honestidade e criatividade com estratégia. 

MINI-BIO DE DAGUITO RODRIGUES:

Daguito Rodrigues é Diretor Regional de Criação para América Latina (P&G) e Diretor de Criação na agência Publicis Brasil. Formado em Jornalismo na USP e Cinema na FAAP, cursou também Redação Publicitária na Miami Ad School ESPM. Tem mais de 15 anos de experiência no mercado de comunicação. Já foi repórter da Folha de S.Paulo e redator na Leo Burnett de Chicago. Acumula prêmios nos principais festivais de publicidade e criação do mundo, como Cannes Lions, One Show, D&AD, Clube de Criação, Prêmio Abril, FIAP, Wave Festival, entre outros.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sua venda é artística?


Os produtos estão cada vez mais “comoditizado”, em uma definição mais simples, quer dizer que, aos olhos de um cliente não há diferença entre o produto A ou B, e neste caso ele certamente escolherá o que oferece o menor preço.

O processo de vendas mais que uma transação de produtos é também uma prestação de serviço, que como tal, também pode se “comoditizar”. Faça uma pequena experiência: vá até uma loja de carros e peça para ver um veículo ou fazer um test drive. O vendedor que atender você, irá falar sobre a motorização, características, componentes, features e condições de financiamento daquele veículo. O QUE TODO VENDEDOR COMUM FARÁ!

A grande diferença na economia atual está no trabalho artístico. No mundo inteiro perde o emprego as pessoas que não possuem um trabalho artístico – sendo substituídos assim, por máquinas.

Mas, o que é trabalhar artisticamente?

É trabalhar com paixão, disciplina, foco e atenção total na plateia (cliente).

Paixão: pergunte a Bibi Ferreira qual seu grande sonho. A resposta certamente será “morrer em cima do palco”. O artista é apaixonado pelo que faz e enxerga ali sua grande missão de vida – levar a arte ao mundo por meio do seu trabalho.

O “vendedor artista” precisa igualmente enxergar na sua função que está ajudando a melhorar a qualidade de vida do cliente, e mais que isso, se apaixonar todos os dias pelo seu oficio. Isso significa ter brilho nos olhos.

Disciplina: no teatro um artista chega sempre duas horas antes do espetáculo para se concentrar. Sabe por quê? A razão é simples, porque ele não pode errar. O artista faz exercício de voz, alongamento, repassa o texto, relembra as marcações do palco, entre tantos outros checks antes do espetáculo iniciar.

E o vendedor? Será que chega antes do seu horário? Estudo o produto, analisa as ações da concorrência, monitora o mercado e as oportunidades?

Foco e atenção total da plateia, ou seja, no cliente: você realmente conhece seus clientes? É preciso entender quem são os atores sociais envolvidos na compra (iniciador, influenciador, decisor, comprador e usuário). É preciso também entender essa persona – seus desejos, medos, sonhos, frustações e emoções. Durante um espetáculo o ator além de se concentrar nas falas e cenas, fica igualmente atendo as manifestações das emoções da plateia.

Pense nisso e desenvolva um trabalho artístico durante seu processo de venda!
QUANDO VOCÊ TRABALHA ARTISTICAMENTE VOCÊ LIBERA A CRIATIVIDADE QUE EXISTE EM VOCÊ!

@coelhofernando


terça-feira, 5 de maio de 2015

Como se comportar nas redes sociais: comportamentos impróprios podem sacrificar sua imagem e emprego.


Em tempos de mídias sociais e internet livre, alguns cuidados são essenciais quando o assunto é sua imagem profissional. O que há algum tempo já se desconfiava, hoje é mais do que confirmado: recrutadores monitoram sim os perfis de candidatos em busca de um emprego.

Expor em demasia sua vida nas redes sociais não é recomendável, contudo, isolar-se também não é a melhor solução, já que parte de sua rede de contados está no universo digital. É preciso equilíbrio e bom senso.

Em média 69% dos recrutadores rejeitaram um candidato devido a informações nos perfis de redes sociais como Facebook, Linkedin e Twitter.

Quando o assunto é a busca por uma nova colação um grande erro cometido pelos candidatos é mentir sobre suas qualificações. Em seguida, postagem de fotos e comentários inapropriados, comentários negativos a respeito do antigo chefe e até falta de habilidade de se comunicar nas redes sociais digitais.

Os especialistas também dão outras dicas:

Em redes profissionais, fale de assuntos profissionais;
·         Publique fotos “saudáveis”;
·         Ao abordar o ‘amigo’ tenha bom senso;
·         Dê opiniões construtivas;
·         Crie a sua identidade online;
·         Não fale mal de pessoas ou ex-empresas;

Hoje os ambientes on e off se complementam e é importante ter em mente que os cuidados que temos no ambiente presencial devem também ser mantidos no virtual. Todos os detalhes importam.

Saber se comporta nas redes sociais é tão importante como saber se comportar na vida, socialmente falando. Evitar os excessos é fundamental, sempre se lembre de que menos é mais.


@coelhofernando

terça-feira, 28 de abril de 2015

3 passos infalíveis para satisfação do cliente: OAM!


Quando falamos em satisfação de clientes muitas pessoas tendem a distanciar o discurso da ação, como se alcançá-la fosse algo complexo.
Eu, você e o seu clientes, somos no final das contas todos clientes, só mudamos de endereço. O que queremos? Apenas nossas necessidades atendidas, respeito e segurança com o processo de compra.

Costumo sempre citar o teórico Raimar Richers, quando o assunto é cliente. Ele tem uma frase que sintetiza exatamente o processo que vou demonstrar abaixo: MARKETING É ENTENDER PARA ATENDER.

Se você quer de fato compreender, atender e criar vínculos sólidos com sua freguesia, siga os passos do OAM:

Ouvir -> Atender -> Monitorar

Ouvir: antes de desenvolver qualquer solução para seu cliente e ofertar produtos e serviços, é fundamental compreender suas reais precisões, dores e anseios. Algumas ferramentas podem ajudá-lo nesta etapa, como por exemplo, pesquisas de mercado, acompanhamento de citações em redes sociais, observações do comportamento no PDV e até mesmo conversas in loco. O que você não pode, é deixar de perceber os sinais do seu target.

Atender: com base no que foi diagnosticado na etapa “ouvir”, é fundamental a estruturação e decodificação das informações de forma que você possa tomar decisões e ofertar produtos que atendam as necessidades e gerem valor.

Monitorar: por fim, é fundamental avaliar as ações tomadas e acompanhar a execução da solução proposta. É neste momento também, que você, por meio do marketing de relacionamento, fortalecerá os laços com o seu target. Programas de pós-vendas, gestão de relacionamento e assistência técnica são uma ótima tática nesta etapa.

Não se esqueça, hoje todo produto pode se transformar em commodity caso aja pressão competitiva suficiente, mas aquela marca que está no coração do cliente, essa não sofrerá efeitos da concorrência.

Pense nisso e sucesso!


@coelhofernando

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Market Look com Gustavo Zanotto


Os profissionais de marketing devem olhar para o digital como mais uma forma de gerar relacionamento e troca de ideias com seus clientes e menos purpurina. Essas são palavras de Gustavo Zanotto, reconhecido hoje como um dos profissionais mais influentes no mercado de marketing imobiliário.

Conversei com ele para o Market Look! Confira!!!

Market Look com Gustavo Zanotto

Blog do Fernando Coelho: O consumidor está cada vez mais digital. O que você como especialista na área propõe como técnica ou ferramenta para vendedores e gestores comerciais otimizarem suas receitas neste ambiente?

Gustavo: Eu sempre afirmo e procuro educar o mercado dizendo que ferramenta nenhum vai resolver sua vida, vai acelerar seus negócios, se você não souber para quem você vende. O grande erro que encontro ao falar com pessoas sobre o uso de ferramentas de internet para gerar vendas é que se esquecem do princípio básico de um negócio, seja digital ou não, que é criar relacionamento com seu cliente.

Eu atuei em 3 grandes empresas brasileiras, e, nossa premissa básica de negócios era primeiro saber e conhecer quem era nosso cliente final, para depois pensar em  como ativar este cliente.

Muito se fala que redes sociais, mídia Google e outros aceleram a maneira como fazemos negócios. Sim podem desde que você seja mais estratégico do que operacional. O ruim de querer tanto trabalhar com internet é que a maioria dos profissionais de marketing são desavisados e apertam botões demais, sem saber o por que de apertar tal botão. Acredito que eu não seja tão radical ao dizer isso, mas, pretendo sempre levar conhecimento de negócios e não simplesmente de deslumbre por uma ferramenta ou outra. Se um dia ela sumir como fica sua estratégia de negócio? Se um dia o Facebook ou o Google sumirem do mapa para onde vai todo o tempo investido neles sem uma estratégia bem definida?

Portanto para sintetizar, prefiro que os profissionais de marketing olhem para o digital como mais uma forma de gerar relacionamento e troca de ideias com seus clientes e menos purpurina, pois, internet jamais é fonte de venda, pode sim ser de negociação, mas a venda só existe quando você sabe para quem e como vender.

Blog do Fernando Coelho: Muito se fala sobre a desaceleração no mercado imobiliário. O que é verdade, o que é mito e como o marketing pode alavancar as vendas das incorporadoras neste atual cenário?

Gustavo: Chegamos a 2015 e as empresas imobiliárias ainda estão com a visão de anos anteriores, são poucas as que estão sentindo que o mercado esta em crise. Não existe uma crise na essência, o que existe hoje, devido a diferentes momentos que passa nosso país todos acreditam que estamos em uma desaceleração nos negócios, sim isso é verdade, mas esta mais comprometido a questão de novos produtos no mercado.
Temos hoje uma grande oferta de produtos em estoque, incorporadoras com facilidades diversas para venda e temos uma demanda esperando a melhor oportunidade de compra.

Se você analisar o mercado, existe movimentação, existe busca constante, mas ainda existe também a insegurança com relação a situação das empresas.
Você sabia que quando empresas se veem na fase ruim o primeiro departamento que cortam é marketing?  Justo o departamento que é responsável por trazer clientes.

Sendo assim o que posso dizer é que o mercado imobiliário vive sempre cheio de instabilidade, esta instabilidade é causada pelas próprias empresas deste mercado, que não estão adaptadas a mudança imposta pelo cliente comprador.
Marketing é a grande bola da vez em épocas de instabilidade no mercado, e para não perder as oportunidades que são deixadas pelo consumidor, devemos sempre ter em mente que comunicar é aparecer, comunicar é criar relacionamento, e sendo assim, sem comunicação não há vendas.

Blog do Fernando Coelho: As incorporadoras e imobiliárias adoram um “panfletinho no sinal”. Qual sua opinião sobre essa abordagem e como essas empresas podem trabalhar suas marcas e empreendimentos utilizando o e-mail marketing?

Gustavo: O panfleto é complementar, aliás, todas as ações de rua e nos impressos são complementares a tudo que se faz hoje no mercado imobiliário quando olhamos para o uso da internet.

Antigamente se vendia muito bem a ideia de que era preciso correr atrás do cliente, hoje, isso mudou, não precisamos mais correr atrás e sim estar onde o cliente, e entregar a ele o que ele quer, como ele quer, no momento que ele quer. Hoje grande parte dos negócios ocorrem em um ambiente que já não é mais de domínio das empresas, internet hoje é lugar de pessoas que fazem negócios com pessoas. A abordagem do cliente mudou, o ritmo de venda mudou, a entrega de informação mudou, o relacionamento mudou.

Simplesmente mudou tudo, e o profissional de marketing e vendas que não se preparar para esta mudança continuará a entregar panfleto na rua e vai ver "a carruagem passar" sem saber para que lado vai seus produtos e suas vendas.

Blog do Fernando Coelho: Como anda o marketing de relacionamento no setor imobiliário? Quais as lacunas principais e como corrigi-las?

Gustavo: Péssimo. Serei breve, enquanto empresas estiverem ainda esperando pela venda jamais terão a lembrança de seu cliente.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu Marke Look? Qual sua visão de mundo e mercado?

Gustavo: Inteligência digital aplicada a negócios reais. O que fazemos por aqui na empresa. Pensar local com visão global.

MINI BIO DE GUSTAVO ZANOTTO:

Gustavo Zanotto é especialista em Planejamento, Gestão e Marketing Digital pela FECAP/SP, graduado em Administração de Empresas pela PUC Campinas. Diretor de Inteligência Digital da IZIMOB, empresa de consultoria de projetos digitais para o mercado imobiliário. No mercado imobiliário atuou com planejamento de projetos, inovação e mídia online para empresas como PDG, Tecnisa e Cyrela. Na Na PDG foi Head de Planejamento e Inovação,  na TECNISA foi Coordenador de Mídia Online e na Cyrela atuou como Gerente Geral de Mídia Online.

Reconhecido hoje como um dos profissionais mais influentes no mercado imobiliário, palestrante em diversos eventos do segmento no Brasil.