terça-feira, 24 de novembro de 2009

LANÇADO

Atualizar os dados sobre a propaganda maranhense e publicá-los não foi fácil, mas descrever como foi essa experiência já acho menos difícil e um pouco engraçado (engraçado? Por que nossa turma é f...).
O publicitário Fabiano Cunha, redator da Maximize descreveu como foi, aprecie o texto do ferinha, que mostra que quando se quer, se faz!

Desde o 1º período, a 304 revelou-se uma das mais dinâmicas turmas de Publicidade e
Propaganda da Faculdade São Luís. Com uma fome de “fazer” como poucas, a gente já realizou muita coisa legal. Bolamos o CCPMA – Circuito de Criação Publicitária do
Maranhão – que por sinal, foi um sucesso em todas as suas quatro edições e promete um debate
sensacional em sua 5ª fase. Intrometemos-nos na organização da III Jornada de Publicidade e
Propaganda. E isso só para citar os feitos maiores.

Mesmo assim, realizar tanta coisa é algo meio irônico para uma turma como a nossa. No
mínimo, controverso. Afinal, a 304 sempre comportou, num só espaço, mentes totalmente
diferentes. Roqueiros e pagodeiros, católicos romanos e adventistas, comunistas a la Che Guevara
e capitalistas de vanguarda. Cada qual em seu grupinho, em sua panelinha. Uma sala dividida em
guetos.
Mas apesar das diferenças, a gente sempre conseguiu conviver bem. Claro, “cada um no
seu quadrado”. Até a então professora de Administração em Propaganda, Melissa Moreira, nos
lançar um desafio: escrever e publicar um livro sobre a propaganda do Maranhão. “Moleza!”, a
gente pensou. Se não fosse pela palavrinha “juntos”.
É óbvio que estranhamos a idéia. “Como uma turma tão separada poderia fazer algo junta?
Como a gente iria conseguir superar as diferenças em prol de algo maior, este livro?” Esses foram
alguns dos vários questionamentos que surgiram. No final das contas, nossa sede por “fazer” foi
maior. Aceitamos o desafio. E que desafio!
Pequenas coisas como se reunir, definir tarefas, visitar as agências e redigir relatórios
tornaram-se uma verdadeira Odisséia, cheia de obstáculos. Nossas personalidades entraram em
choque, nossos nervos ficaram à flor da pele. Mas o ônus era maior. Diferente das edições do
CCPMA, que foram realizadas por apenas uma pequena parcela de alunos, o projeto deste livro
contaria com os esforços e a colaboração de todos da 304.
E foi isso que aconteceu. Mais do que publicar um livro sobre a propaganda maranhense,
conseguimos um grande feito: Superamos as nossas diferenças. E não é isso que devemos fazer
também no mercado lá fora?
Há clientes e clientes. Dos mais diversos ramos e segmentos possíveis. Da mercearia da
esquina ao Mega Supermercado de dois quarteirões. E há também agências e agências para
atender esses clientes. Da agência tradicional à agência digital.
Entender e conviver bem com essas diferenças talvez seja o fator decisivo para uma boa
relação entre ambas as partes. Sem exigir mudanças radicais ou coisa do tipo. Apenas aceitar o
desafio. Assim como nós, do 6º período do Curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade São
Luís – a 304 – , fizemos.

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