quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em 2012 pense grande, muito grande.



Este é meu último post do ano, talvez em 2012 esteja articulando por outros cantos, com outras pessoas, sobre novos assuntos e com outras ideias...  ideias maiores, bem maiores. Por enquanto não posso falar sobre o que se trata, contudo adianto que será um projeto (por enquanto, ainda projeto) grande...

Durante 2011 aprendi muito por aqui, cada texto que escrevi me baseie em um pensador, teórico, profissional, etc., afinal de contas, não poderia escrever por escrever, então, busquei fundamentações para compartilhar o que julguei interessante... Espero que tenham curtido.

O Espaço Look Market “chegou chegando” com a participação de super profissionais que dividiram conosco um pouco de suas experiências e ideias, uma aula a parte.

O total de acessos do blog já bate a casa das 21.000 visualizações, com origens do Brasil, Canadá, EUA, Portugal Alemanha, entre outros.
Em 2012 quero pensar maior, pensar big, pensar grande, pensar mega...

Afinal de contas o segredo é pensar grande, como diz o ditado: “pense grande, comece pequeno e ande rápido”

Quero compartilhar para finalizar, só mais um pensamento: O perigo não é você pensar grande e lutar, lutar, lutar e não consegui. O perigo é você pensar pequeno e consegui – ai você se acomoda.

Tem outro ditado que diz: “as águias não caçam moscas”

Ou seja, quem pensa grande não caça coisas pequenas, quem pensa grande e voa alto, precisa de coisas altas.

Em 2012 eu desejo que você não pare de pensar (de preferência grande). Obrigado por estar por aqui, um feliz 2012 e... Pense grande (e tenha atitudes grandiosas, mesmo nos pequenos detalhes)

Pode vir 2012!

@coelhofernando

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Fazer propaganda é como fazer pão: todo mundo sabe a receita, mas o resultado final depende de quem faz – essa descrição está na página virtual da Mallman Comunicação e Marketing, uma agência que abriga os melhores talentos da terra de Gonçalves Dias, misturada com a cultura alemã e com um toque de pimenta.
Então, para começarmos 2012 inspirado chamamos o criativo “chef” Carlos Mallman para nos ensinar um pouco da receita do bom propagandear.
Deguste nosso bate papo sem moderação.
Look Market com Carlos Malmann
Blog do Fernando: Você atua em dois mercados diferentes, quais os principais pontos positivos e negativos do nosso mercado se comparado com os demais?
Carlos: Na verdade, atuamos em 3 mercados: Sao Luis, Curitiba e interior de São Paulo. São 3 mercados diferentes, cada qual com suas peculiaridades, mas todos semelhantes quando se fala de resultado, tem que vender. E, vender, não é simplesmente entregar o produto ao consumidor, vender é satisfazer. O mercado de São Luis não é diferente dos outros, está em crescimento constante e cada vez mais exigente. Veja o número de agências de qualidade que atuam no Estado, é uma resposta da evolução do mercado. 
Blog do Fernando: O crowdsourcing, segundo pesquisas de tendências continuará agitando e facilitando processos comerciais. No Maranhão as marcas estão sabendo utilizar os conhecimentos do seu targe? As marcas locais estão abertas a co-criação? E o mais importante, os criativos se permitem utilizar essa ferramenta?
Carlos: A cada tempo se dá um novo nome para as mesmas coisas. Massificação da mensagem, tecnologias para atingir o maior número de pessoas, formas e conteúdos para espalhar a informação já vem de muito tempo, a inovação não para e, a gente, profissional da área ou não, tem que acompanhar as tendências sob o risco de ver a banda passar, sem saber que música tá tocando. E, aquele criativo que não se permitir, que não se antenar, pode criar outras coisas, menos propaganda. Importante dizer que as agências são grandes responsáveis na tradução dessas tendências para seus clientes e suas marcas. Agência vive de resultados, dos bons resultados de seus clientes.
Blog do Fernando: Eu (mesmo com pouco tempo de mercado) ainda percebo em muitas relações Cliente-Agência... o que não é cobrado não é feito.  você, concorda?
Carlos: A melhor maneira de remunerar uma agência de propaganda é pelo volume de serviços realizados. Assim, a agência não para de apresentar propostas, de sugerir ações, de produzir mais e mais para seus clientes, todos ganham. Negócio só é bom quando é bom para os dois lados, se uma agência esta sendo bem remunerada é porque o cliente esta faturando bem. 
Blog do Fernando: Sem duvidas a onda do momento em 2011 foi a penetração das marcas nas redes sociais. Para você que é um “facebookeiro” de carteirinha as marcas locais estão gerenciando adequadamente sua presença on-line?
Carlos: As redes sociais são desafios da mídia global. Mídia nova, complexa, intrigante. As grandes marcas, administradas por grandes agências, ainda estão analisando o efeito desta mídia, estão tateando. Estão todos aprendendo! Cruel mesmo é receber um post, na tua caixa, com uma propaganda direcionada a várias pessoas, que entram na tua vida sem você nem saber de onde. Ao mesmo tempo, tem surgido ideias geniais, como a do anúncio de fim de ano do Itaú, que vai ter milhares de facebookeanos como protagonistas. 
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mercado (e o mundo) hoje?
Carlos: O mundo não para, a fila anda, é bom fazer exame de vista periodicamente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Trabalhar nas férias também é bom

Daqui a exatos 25 dias estarei de férias. Ufa! Vai ser o momento de curtir e relaxar minhas tão merecidas folgas.
Para aqueles que acham que nesse momento devem se desligar totalmente da rotina profissional, cuidado. A consultora René Shimada Siegel, fundadora da High Tech Connect uma consultoria de recrutamento especialistas em marketing e comunicação recomenda que não devemos nos desligar totalmente do ambiente profissional e dá algumas sugestões para esse período.
1. Sem surpresas
Durante o tempo em que você estiver fora da empresa, poderá receber propostas com prazo para serem respondidas. Você vai perder momentos como esses só por alguns minutinhos a mais no sol? Pegue seu celular ou notebook, responda e volte para a sua folga merecida – com um pouquinho mais de sucesso para tranquilizá-lo.
2. Use sua energia na hora
Mudar de cenário pode inspirar novas ideias para o seu negócio. Use essa inspiração na hora em que ela aparece. Não estou dizendo para você sair correndo de volta para o escritório, mas vale a pena anotar todos os possíveis projetos, enviar e-mails para sócios e começar todo o processo de realização antes de você desarrumar as malas em casa.
3. Tempo de reanimar contatos
Sabe aqueles contatos para que você acaba não dando atenção no dia a dia, mas que, um dia, podem se tornar bastante úteis? Use um pouco do tempo da sua folga merecida para dar um pouco de atenção para essas pessoas, mostrar que você ainda está ali e reanimar o canal de comunicação.
4. Minimize a avalanche
Sabe quando você volta para o trabalho e tem aquela avalanche de e-mails e recados? Conferir algumas vezes sua caixa de mensagem pode evitar essa enxurrada de trabalho acumulado na hora do retorno. Só tome cuidado para não ficar preso e gastar mais tempo do que o necessário.
Agora... boas férias, boas festas e um 2012 cheio de novas energias, projetos, contatos, ideias, etc, etc...
@coelhofernando

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mais que uma agência de propaganda



As palavras são deles mesmo - depois de várias ideias, toneladas de cimento, milhares de tijolos e algumas inaugurações adiadas, finalmente eles estão de casa nova. 

Toda big ideia merece uma big caixa, ou uma big casa. A Phocus está com nova sede e novas propostas. Depois de 1800 dias de planejamentos, exatos 5 anos de projetos eles inauguraram a nova agência... ah, perdão, eles não são mais uma agência de propaganda apenas, hoje eles são um grupo de comunicação com uma produtora de vídeo, a Take Pro e uma agência de ações promocionais e eventos, a Faz! Promo. Isso sem falar nos dois novos setores - Assessoria de Imprensa e Social Media.

Quem arrebenta em comunicação são eles!

Como eles mesmos disseram em seu post - A Phocus não é mais só a Phocus. Hoje, é um Grupo. O Grupo Phocus.

Parabéns a todos que integram essa belíssima equipe!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Look Market com Felipe Ladeira



Ele é publicitário, empresário, palestrante, MBA em Marketing e Gestão de Negócios e MBA em Gestão Empresarial. Já passou pela área de criação, foi multiplicador de ideias como professor universitário e com o tempo se apaixonou pelo planejamento e diversas outras competências associadas à gestão empresarial. 

Nosso convidado do Look Market desta semana é o premiadíssimo Felipe Ladeira, sócio e diretor de atendimento da Agência Quadrante.

Aprecie sem moderação:

Look Market com Felipe Ladeira

Blog do Fernando: Certa vez falei aqui no blog que, o pessoal da criação antes de criar para um cliente varejo deveria passar uma semana no PDV entendendo a alma do negócio. Você responde pelo Planejamento de contas importantes do varejo. Tu acreditas que os Criativos do nosso mercado conseguem inovar na comunicação varejo? 

Felipe: Uma semana não seria suficiente (risos). Não é uma questão só de tempo. Não adianta passar um mês no PDV tendo uma visão equivocada do que é comunicação/propaganda. A experiência e conhecimento do PDV são imprescindíveis, porém não pode estar desacompanha de inteligência para negócio e bom senso.

Blog do Fernando: Se estiver enganado me corrija, mas o grande problema da criação (e acho que de toda agência) são os prazos curtos (sempre para ontem). Com planejar eficientemente uma campanha que já chega com prazo estourado? 

Felipe: Antecipe-se! Crie a demanda. Defendo a ideia de que devemos entender o negócio do nosso cliente e vivenciar o seu dia a dia para nos tornar capaz de antever a sua necessidade.

Além disso, ter argumento e poder de persuasão são importantes para mostrar que o prazo pode comprometer o investimento e o resultado esperado.

Blog do Fernando: Uma observação e duas perguntas em uma só (risos). Não se pode mais diferenciar Planejamento off-line de on-line, isso é fato. As marcas locais estão conseguindo (ou aceitando) integrar suas estratégias on e off? A linguagem, conteúdo e posicionamentos nas diferentes plataformas são mantidos alinhados? 

Felipe: De uma forma geral, nosso mercado ainda não desenvolveu essa competência. Os meios de comunicação de massa ainda possuem preço convidativo e isso acomoda o mercado.

Estou sendo muito superficial nesta análise, pois existem muitos outros fatores envolvidos: mercado tradicional, profissionais ainda não qualificados para plataforma on-line, meios de massa ainda muito acessíveis, falta de planejamento, concorrência pouco diferenciada...
Mas isso mudará!

Blog do Fernando: Philipe Kotler disse uma vez que o departamento de marketing deveria ter o nome mudado para “movimento” e ele complementa: “marketing não se faz sentado”. Planejamento de Comunicação é puro marketing, logo planejamento também não se faz sentado. Como é esse movimento em seu caso? Você precisa direcionar (e inspirar) a criação. Da onde tu buscas teu repertório?

Felipe: Meu caso não é muito comum. Comecei na área de criação. Com o tempo me apaixonei pelo planejamento e diversas outras competências associadas à gestão empresarial. Sou apaixonado pela criação aplicada ao planejamento e a gestão.

Também sou responsável por alguns atendimentos na agência e não consigo fazer isso desassociado do planejamento. Quando recebo um briefing, procuro descobrir onde realmente está o problema do cliente. Muitas vezes não está onde ele imagina e é muito gratificante poder contribuir de uma forma que ele não espera. 

Não é possível analisar uma empresa e dar uma contribuição mais abrangente para o cliente quando só se entendem de marketing, comunicação e propaganda. Quando isso acontece, seu repertório fica resumido ao conhecimento que você conseguiu construir.

Blog do Fernando: Em uma frase (ou slogan) qual seu look market? Qual seu olhar do mercado? Qual seu olhar do mundo?

Felipe: Ao invés de reclamar do mercado e/ou das pessoas, porque não se perguntar o que poderia fazer de melhor para o mercado e para as pessoas?

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quando você está pronto (ou não)

São exatamente 22h19. Apesar do horário me senti instigado a responder (e também perguntar): você possui maturidade profissional?
- Eu acredito que nenhum, repito, nenhum profissional, vai adquirir o estágio do “eu to pronto”.
No mundo em que vivemos sempre há algo para aprendermos, desaprendermos e reaprendermos. Maturidade profissional é muito subjetiva para ser definido, contudo, uma coisa tenho certeza: não está relacionada a tempo de trabalho e sim a aspectos comportamentais que podem ser adquiridos, por exemplo, por uma pessoa com um ou dez anos de mercado.
Dentre os atributos ligados à maturidade profissional está a competência, amadurecimento pessoal, motivação, capacidade de adaptação e PRINCIPALMENTE a humildade.
No nosso meio especifico de comunicação, os egos tendem a se inflamar, o que só demonstra um total despreparo de alguns profissionais (ou pseudos) na sua maioria iniciantes. Parafraseando a frase de Luiziane Saraiva (no último Look Market): estrelismo não combina com profissionalismo.
Na verdade essa tão falada maturidade profissional é um tirocínio sempre em aprimoramento que tem como pilar básico o saber receber feedbacks, humildade, conhecimento técnico, mercadológico, capacidade de aprender (e reaprender), habilidade em dialogar (saber ouvir é primordial), entre outras questões.
E para você? O que é maturidade profissional?
@coelhofernando

O Marketing em 2012

As duas afirmações a seguir já foram ditas aqui no blog e acabam de ser confirmadas essa semana por pesquisas de tendências:

  • Marketing é movimento e não se faz sentado. Marketing se faz através da construção de diálogos.
  • A atividade de marketing não é papel apenas do departamento, é uma função de todo corpo organizacional.

A The Future Laboratory publicou esta semana a pesquisa Retail Trend 2012,que revela as tendências em comportamento do consumidor para o próximo ano, na qual aponta que esses consumidores desejam mais conveniência, autenticidade e experiência com as marcas.

Philipe Kotler sempre diz que o marketing deve ser construído através de observações e conversações, até então nada de novo (ou para alguns profissionais que se dizem de marketing, pode até ser), mas quem está exigindo isso agora são os clientes (aqueles que pagam o meu e o seu salário).

De acordo com o estudo os clientes querem estar mais próximos da marca, querem dialogar e estão cada vez mais exigentes, inclusive com as questões ligadas à responsabilidade socioambiental.

As marcas precisam se adaptar aos novos consumidores que já representam uma fatia significativa no mercado, como os da geração Y, e não menos importantes (não menos mesmo) precisam também estar atentos aos da geração Z, que estão chegando com tudo (e pra ditar regras).

E o que os consumidores querem em 2012?

A resposta para a pergunta acima é simples: eles querem a mesma coisa de hoje – serem ouvidos.

Atendimento de qualidade é o que mais ficou evidente na pesquisa. Não basta atender, tem que se relacionar. Para as gerações Y e Z, por exemplo, o dialogo off-line (aquele no ponto de venda) em nada difere do on-line (nas redes sociais). Os clientes exigem um diálogo mais autêntico e ágil.

Comodidade foi outro importante quesito que as marcas deve se atentar. Segundo Paulo Al-Assal, Diretor Geral da agência Voltage, representante do estudo no Brasil, o consumidor está buscando uma vida com menos estresse e estímulos. Ele procura a super conveniência. As pessoas, não querem mais ir ao supermercado, dando assim, preferência à lojinha de bairro, sem pegar trânsito.

No quesito experiência com a marca os consumidores continuarão buscando referencias antes das compras. Com diversos recursos on-line, os consumidores tornam-se extremamente exigentes e pesquisam muito mais antes de comprar.

O profissional de marketing em 2012 deve estimular sua organização para esse espírito, da mesma maneira o corpo dirigente deve entender que a regra é imposta pelo consumidor, as técnicas e ações realizadas em 2009, 2010 e 2011 talvez não sejam mais eficazes, como diz Marcos Cobra ''é preciso experimentações constantes''.

Inovar em marketing significa experimentar, as marcas devem estar abertas a isso também.

Feliz marketing novo!

@coelhofernando

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seu corpo fala, seu marketing pessoal agradece


Muito se fala sobre marketing pessoal no mundo corporativo e da sua importância para construção do que chamamos de personal branding (gerenciamento da marca pessoal), porém, as pessoas tendem a acreditar que marketing pessoal está relacionado somente ao tipo de roupa que o profissional veste - o que é um erro. O marketing pessoal vai muito além da vestimenta, ele envolve postura corporal, tom de voz e o que você fala também.

O consultor Carmine Gallo, especialista em comunicação pessoal compartilhou no site Bloomberg Businesswee algumas dicas de postura corporal que vão ajudar bastante no seu gerenciamento de marca pessoal.

Controle suas manias

Tiques como estalar os dedos, brincar com a caneta ou mexer as pernas inquietamente são bastante comuns, mas podem dar a impressão de nervosismo, desatenção e insegurança.

Fale com as mãos

Se bem utilizados, gestos com as mãos podem ajudar a ilustrar o que você tem a dizer de um modo mais incisivo. Mas lembre-se de que exageros podem tornar o diálogo um tanto caricato.

Estabeleça contato visual

Além de estabelecer uma conexão entre você e seu interlocutor, o famoso olho no olho transmite uma imagem de confiança e competência. Em uma reunião de negócios, o contato visual deve ser mantido em pelo menos 80% do tempo.

Incline-se para frente

Jogar-se para trás na cadeira e colocar as mãos na nuca pode passar uma sensação de desinteresse. O melhor a se fazer é se inclinar levemente para frente, estabelecendo mais intimidade com a pessoa com quem você está falando.

Mantenha uma postura aberta

Durante negociações, preste atenção para não ficar com os braços ou as pernas cruzadas, o que, na linguagem corporal, significa uma atitude defensiva, dando a impressão de uma postura intransigente.

Agora é só praticar!

@coelhofernando

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Look Market com Luiziane Saraiva

Muita disposição e um enorme sorriso no rosto. Não lembro uma só vez que tenha falado com está pessoa sem que ela estivesse sorrindo e pronta a ajudar.
Luiziane Saraiva é Relações Públicas, Especialista em Comunicação Organizacional, professora universitária e multiplicadora de ideias. No seu currículo acumula passagens pela Multi Texto Comunicação, Superintendência de Limpeza Pública de São Luis, Universidade Federal do Maranhão e desde 2005 coordena o Curso de Comunicação Social da Faculdade São Luis.
Confira nossa conversa e o olhar dessa Gestora Educadora que falou sobre o nosso mercado, metas, relacionamento e novidades na área.
Look Market com Luiziane Saraiva
Blog do Fernando: Relações Publicas, Professora e Gestora, você é uma profissional multi, prova disso é o destaque que o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade São Luis tem tido em sua gestão. Você conduz o curso como uma relações públicas ou como educadora?
Luiziane: (risos) Como uma gestora, que é educadora! Como RP eu tenho aprendido muito sobre gestão, pois o foco são os públicos estratégicos e isso me ajuda a compreender nossas ‘metas’, no ambiente de coordenação. A educação é um prazer... é quase uma ‘missão’... faço com muita boa vontade!!!
Blog do Fernando: Você vem desenvolvendo um trabalho que podemos chamar de “apresentação do nosso mercado ao Brasil”, afinal de contas vem mantendo contato com grandes profissionais do eixo Rio/São Paulo (em virtude da nossa Jornada de Publicidade), quais são as referencias que estes profissionais têm levado do nosso mercado?
Luiziane: Boa pergunta... Acho que nós estamos surpreendendo muita gente! E eles estão gostando da surpresa, pois passaram a nos enxergar como uma realidade não-distante, equivalente (principalmente, em potencial) e extremamente promissora! Hoje, temos um número considerável de multiplicadores ‘da nossa existência’ nas grandes agências. Em Sampa, no Rio, no Sul, em Minas... Enfim, cada convidado que vem e conhece nossa realidade, nossos alunos, nosso trabalho, passa a nos respeitar, a gostar e a se interessar! Por exemplo: quando CK (Claudio Kalim, ex-Africa e DM9)  convidou o amigo pessoal Caio Campos (Corinthians) para vir, ele falou pro Caio “Quero contar com a tua ajuda. Lá é muito legal, o pessoal é muito organizado e esforçado e eu sou padrinho do curso e quero você lá!”. O Caio aceitou, veio e adorou. E já disse que abrirá outras portas... Isso é maravilhoso!
Blog do Fernando: Quais os pontos positivos e negativos de quem está iniciando no mercado local na área de Publicidade? Como é ver ex-alunos seus sendo destaque em tão pouco tempo no mercado (só para citar alguns exemplos de diferentes anos: Lui Brito – AG.10, Bruno Oliveira – Quadrante, Camila Chaves – São Luis Shopping).
Luiziane: Minha maior preocupação, em relação aos alunos e egressos, se chama EGO! Tenho conhecido muita gente que poderia ter o ego lá em cima, pois estão ladeados pelos TOPS de referência (nacionais e internacionais) e são super humildes, acessíveis e sensatos... o estrelismo não combina com profissionalismo. Fico muito satisfeita com a entrada e ascensão dos nossos egressos, no mercado de trabalho, mas fico mais feliz quando eles mantém a cabeça no lugar, pois é um pouco fácil se perder nesse pseudo glamour... telefone tocando, vários convites, elogios mil... mas, certamente, isso pode prejudicar mentes fracas, né? Enfim, torço para que se espelhem nos grandes profissionais que temos aqui (Guilbert, Forjaz, Elirdes e tantos outros), que atingiram a maturidade profissional e sabem equilibrar todos esses sentimentos. Nossos alunos são muito bons e estou super ciente disso e graças a Deus, eles têm conseguido manter a cabeça no lugar... vide Joubert Ribeiro, né? Ele é uma excelente representação dessa realidade positiva! Estou muito orgulhosa de todos que foram citados, de você, que tem alcançado uma maturidade muito legal (não é puxação de saco, pois do contrário eu ficaria calada e você sabe disso...) e de muitos que estão saindo. Os ruins (e graças ao Altíssimo, são poucos) não valem a citação, pois não entraram dispostos a contribuir com o nosso mercado e, muito menos, em se profissionalizar. A eles, só resta o ostracismo, infelizmente!
Blog do Fernando: Conversando com alguns profissionais, é unanime a queixa da ausência de cursos de especializações especificas para nossa área como, por exemplo, redação publicitária, mídia e comportamento do consumidor. Há alguma perspectiva de criação desses cursos para Pós Graduação da Faculdade São Luis?
Luiziane: Pôxa, é uma verdade!!!! Estou com uma Pós em Publicidade quase toda pronta... Eu, Márcio Guimarães, Guilbert e Ingrid Braga ‘queimamos pestana’ e estamos com ela toda estruturada... corpo docente, linhas de mercado, perfil... só faltam alguns detalhes... espero que dê certo! (risos)
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar do mercado (e do mundo)?
Luiziane: “O que é algo, a não ser o valor que se dá a ele?” (W. Shakespeare)... esse é o meu Look Market... Valor! O valor das pessoas, do trabalho, da vida... de tudo!!! Bjos e obrigada!!!
@coelhofernando

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um mundo melhor, mais consciente e solidário.



Vamos apoiar esta causa (ela é nossa também):

“O Movimento Gota D’ Água surgiu da necessidade de transformar indignação em ação. Queremos mostrar que o bem é um bom negócio e envolver a sociedade brasileira na discussão de grandes causas que impactam o nosso país. Utilizamos nossa experiência em comunicação para dar voz aqueles que se dedicam a estudar o impacto que as decisões de hoje terão no amanhã. O Movimento apoia soluções inteligentes, responsáveis, conscientes e motivadas pelo bem comum. O Gota D’Água é uma ponte entre o corpo técnico das organizações dedicadas às causas socioambientais e os artistas ativistas.

A primeira campanha do movimento discute o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: "Movimento Xingu Vivo Para Sempre" e o "Movimento Humanos Direitos".

A missão da Gota D’Água é comover a população para causas socioambientais utilizando as ferramentas da comunicação em multiplataforma – Hoje existem inúmeros caminhos de se produzir conteúdo relevante para atingir e envolver as mais diversas audiências nos mais diferentes meios. Nossa proposta é usar estas inovações para seduzir e mobilizar a sociedade para causas socioambientais.”

ASSITA AO VÍDEO COPIANDO O LINK:

Conselho: Maria Paula Fernandes, Sergio Marone, Marcos Prado, Juliana Helcer, Enrico Marone, Ana Abreu, Sérgio Maurício Manon, Tica Minami, Ricardo Rezende, Luciana Soares de Souza, Ana Luiza Chafir, Thiago Teitelroit, Maria Paula Fidalgo, Luiza Figueira de Mello, Paulo Fernando Gonçalves, Carolina Kuenerz, Fernanda Mayrink, Miguel Pinto Guimarães.






@coelhofernando (eu já assinei, assine você também)








sábado, 12 de novembro de 2011

Você é importante para mim

Você é o máximo, bonito, inteligente, bem relacionado, engraçado e cheio de qualidades (alguns defeitos também). Você sabe disso, mas precisa escutar de outras pessoas para ter certeza.
Estava lendo um artigo ontem que apontava a insegurança como o maior problema do mundo. Temos medo de tudo: de não ser aceito pela sociedade, de não gostarem do que falamos, de usarmos uma roupa que alguém vai considerar brega, entre tantas outras coisas. O artigo dizia que seriamos menos neuróticos, loucos e agitados se fôssemos todos um pouco menos inseguros.
O que precisamos na verdade é levar a vida menos a sério, como diz Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar... Mas não é isso que acontece, ai para preencher este medo todo, o que as pessoas fazem? Estudam mais, buscam melhores salários, tentam dominar as situações, etc. e tal. Nada disso adianta, sabe por quê?   Por que a segurança é algo externo, não depende de nós, ela está relacionada ao outro, é o que chamamos de validação.
Como é, e como funciona essa tal validação?
Todos nós precisamos ser validados por alguém (ou por várias pessoas), você conhece todos os adjetivos citados no começo do texto, mas precisar que esse conhecimento a cerca deles seja reforçado (revalidado).
Ainda que você seja capaz de seu auto-motivar,infelizmente (ou felizmente) você é incapaz se auto-validar. Você sempre será um ninguém a não ser que outros o validem como alguém. Validar alguém significa confirmá-lo, é mais ou menos como dizer: “você é importante para mim”. E quem não gosta de se sentir importante? Todo mundo né?
Para você validar alguém é bem simples: basta um sorriso, um abraço, um elogio e você nas entrelinhas estará dizendo para aquela pessoa “você é importante para mim”.
Todo mundo, absolutamente todos, gostam de ser “mimado” – é uma necessidade humana, isso estimula nosso ego.
E então, vamos treinar? Valide alguém hoje!
Dê um bom dia seguido de um... Você está tão bonito (ou bonita).
Assim o mundo (eu e você) será menos inseguro, mas feliz e menos neurótico.
@coelhofernando

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Look Market com Guilbet Macedo

Eu acho que estou sendo o maior beneficiado com o novo espaço do meu blog (Look Market), cada bate-papo é uma verdadeira aula.
Iniciamos em alto nível e não podia ser diferente já que estreamos com chave de ouro (e um profissional e tanto), e agora mantendo (ou aumentando) o nível deste espaço o nosso convidado é o Publicitário e Professor Universitário Guilbert Macedo, especialista em Comunicação Estratégica e Marketing com mais de 10 anos de atuação no mercado de criação e marketing.
Conversamos sobre o mercado local, budget, novas estratégias de mídia, criatividade e outros temas.
“Se por acaso ao ler as respostas notares que algo não faz sentido, deves estar certo mesmo, não faz sentido”. Comunicação é percepção.
Boa leitura (boa aula)
Blog do Fernando: Vamos começar botando fogo! Como é ser um profissional de criação num mercado onde muitos (ou os principais) anunciantes são empresas de varejo geridas numa estrutura familiar e tradicional não organizada para o marketing?
Guilbert: Tudo depende do relacionamento que a agência tem com o cliente, já houve campanhas em que foi preciso 1 ano, isso mesmo 1 ano, para que o cliente aceitasse uma ideia que nem era muito ousada. É uma questão de confiança do profissional no trabalho que ele exerce, e do cliente nesse profissional, já ouvi em conversas de amigos de agências coisas do tipo “lá na agência nos já catequizamos nossos clientes, eles já fazem tudo que sugerimos”, ai damos uma olhada no portfólio deles e só vemos campanhas tradicionais, nada que possamos dizer que “d&@%%@%”, nesse caso foi o cliente que catequizou a agência.
Blog do Fernando: Além de publicitário você é também professor. Muitos alunos entram no curso de Publicidade com a ideia de que o mercado é “só criação”. Os alunos hoje são criativos de verdade? Você consegue identificar o aluno que tem a publicidade na veia?
Guilbert: Mas o mercado É SÓ CRIAÇÃO, rsrsrs... Brincadeira (?) a parte, criação tem que estar em todas as áreas de uma agência, do mídia ao sugerir novas formas de veicular ou  expor a marca do cliente, ao atendimento com informações cruzadas de várias campanhas que estudou ou vivenciou durante a vida para que na hora do briefing, já dê um bom norte pra criação com o que o cliente realmente quer.
Criatividade serve para tudo na vida, “diante do novo, o conhecimento serve muito pouco, criatividade é o que faz a diferença”, e em propaganda toda campanha é um novo desafio (claro tô enfeitando um pouco, às vezes damos um Ctrl + C Ctrl + V em uma campanha promocional passada do cliente, rsrsrsrs).
Os alunos de hoje tem obrigação de serem, até mais, criativos que seus professores, pois a facilidade de informação que eles têm hoje é infinitamente maior que os professores tinham na época deles, nossa... Uma palestra que acontece na ESPM em São Paulo pode ser vista até simultaneamente na internet, coisa que há 10 anos era impensável, o conhecimento estava nas mãos de quem tinha mais recursos para viajar e participar de eventos assim, livros obrigatoriamente tinham que ser comprados ou batidos Xerox, hoje são baixados pela internet, a bagagem criativa hoje está muitíssimo mais fácil de ser adquirida.
A maioria dos professores consegue identificar os bons alunos, até porque, infelizmente são raros, mas não porque não querem ser bons, é que a maioria leva uma vida difícil, pois acordar as 6:00 ir para o trabalho e só voltar a 23:00 para casa depois da faculdade é f*%@...
Blog do Fernando: Budget limitado é o principal motivo de lamentação dos anunciantes locais. Com pouca verba dá pra fazer muito barulho? Quais as vantagens e desvantagens para o criativo na hora de conceber uma campanha com poucos recursos?
Guilbert: É, os orçamentos são muito apertados mesmo, mas com certeza dá pra fazer muito barulho com pouca verba. Tenho como exemplo um cliente que tinha um orçamento que não dava pra veicular nem placas de outdoors, fizemos uma ação com um casal (acho que eram até funcionários) e distribuição de amostras do produto dele com um “panfleto” do tamanho de um cartão de visitas, e o resultado que a ação programada pra três fins de semana foi suspensa no segundo, pois os kits que estavam sendo vendidos na loja acabaram já no segundo fim de semana de ação.
Mas é claro que cada caso é um caso, e não é sempre; na verdade é bem difícil, que uma ação consiga os resultados de uma veiculação na TV. Mais uma vez, é preciso criatividade e ousadia de todos na agência, e até mesmo do cliente (e principalmente da mulher dele), para que o resultado seja o melhor possível, ou até supere as expectativas, que é o que deve ser perseguido sempre. Se o cliente investiu 1.000,00 reais e não foi ninguém na loja dele, ninguém falou da ação dele, ninguém lembra da marca dele, ele só gastou, em compensação ele investe 300.000,00 reais em uma semana em uma campanha e dobra o faturamento dele nesse período, a marca e lembrada, e todos falam que a campanha foi bacana, pô foi um ótimo investimento.
Resumindo o que é investido tem que dar resultado, se a verba não for coerente, a agência tem que ser sincera é falar, “cara com essa verba nem f#$%&* dá pra fazer isso que está sendo pedido”.   
Blog do Fernando: As marcas locais já entraram na onda da mídia on-line. Muitos anunciantes mantêm perfis em plataformas como Facebook e Twiiter, por exemplo. Você acha que as essas marcas estão explorando todo o potencial das ferramentas digitais de maneira correta?  
Guilbert: Essa é uma pergunta que todos no mundo estão fazendo. No começo desse ano os palestrantes da semana internacional de criação foram unânimes em afirmar que não se tem a real dimensão das potencialidades da internet ou das redes sociais. O que em um momento serve para o cliente, no momento seguinte não se aplica mais, ou o que serviu para uma marca ou produto não serviu para outro.
O melhor e mais citado exemplo dos ”gurus”da mídia on-line, é o case Obama que foi um gigantesco sucesso de critica, público, resultado, prêmios e o escambal, e o case Marina que seguindo os mesmo moldes do Obama, foi tamanho o fracasso que não pagou nem o salário dos que estavam trabalhando no projeto. E antes que alguém pense o contrário, é claro que foi feito pesquisa, até porque o brasileiro passava (e ainda passa) mais hora na internet que o norte americano, segundo levantamentos feitos na época.
Blog do Fernando: Em uma frase (pode ser um slogan) qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mercado hoje?
Guilbert: "Potência não é nada sem controle". Pirelli
@coelhofernando

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por que os funcionários não estão rindo?

Imagine uma empresa na qual os funcionários não sorriem para os clientes. Ela existe!

Há dois anos mais ou menos, venho observando o comportamento dos funcionários de um determinado restaurante self-service (onde costumeiramente almoço), o local é frequentado por funcionários da concessionária onde trabalho, tribunais, universidade e de um banco próximo, pessoas que no mínimo estão acostumadas com atendimentos um tanto quanto mais receptivos. Neste local os funcionários não sorriem, são desatentos, ríspidos, entre tantos outros adjetivos não tão recomendáveis (e benéficos) para a imagem de uma marca.

Ai você deve está se perguntando: - por quais cargas d’água eu ainda almoço lá?
Resposta: por comodidade, é o único restaurante bom (estrutura e sabor) próximo à loja.

Mas, o fato em questão, que me despertou um insight hoje, é a resposta para a pergunta “por quê estes funcionários não riem?”.

Ken Blanchard, autor do livro O Gestor Um Minuto tem uma frase que diz “Quer saber por que o seu pessoal não está trabalhando bem? Olhe-se no espelho!”

A resposta é simples, muito simples mesmo - os funcionários são um reflexo dos seus lideres. Os donos desta empresa (também funcionários) estão sempre com uma cara muito fechada, de poucos amigos. Uma delas, a que faz a reposição da comida nos recipientes, se quer pede licença quando o cliente está se servindo, fala gritando com os garçons... Uma verdadeira aula inversa de gestão.
Para possuir uma equipe qualificada para o atendimento, o líder, chefe, dono, empresário deve ser igualmente qualificado. Abaixo citarei algumas primícias básicas para que o líder possa exigir do seu liderado um comportamento adequado:

1.      O líder não deve negar os valores da empresa, isso ocorre quando o gestor vai contra a missão e visão da organização. Se nem o líder pratica os valores do bom atendimento, como ele pode cobrar do seu liderado?
2.      O líder não deve buscar resultados da forma errada, desmotivando seu liderado por exemplo. Pressão não deve ser confundida com falta de respeito, expor o colaborador ao ridículo com frases e atitudes desmerecedoras é um dos principais aspectos para o colaborador externalizar no cliente o que ele recebe do seu lider. É como se fosse uma ação de dentro para fora.
3.      O líder deve inspirar seu liderado, mas isso não acontece quando aquele gestor simplesmente dá ordens. Como o funcionário irá sorri e tratar bem os clientes se ele não é tratado assim e muito menos ver seu chefe tratando o cliente assim (o que é muito mais agravante).

Esses três pontos são fundamentais para uma liderança efetiva (e um liderado qualificado para o atendimento): valores, respeito e inspiração.

Os liderados são um ótimo exemplo para você ver se você está indo bem. Olhe mais um pouquinho para eles, talvez eles sejam você em outro corpo.

@coelhofernando

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Look Market com Laércio Jr


Look Market com Laércio Jr
Blog do Fernando: Nosso mercado está fervendo de idéias, a prova disso são os inúmeros prêmios que nossas agências trazem para o estado. Publicidade não é apenas criação, como você enxerga o papel do profissional de marketing na construção desses trabalhos?
Laércio: Quem não gosta de receber prêmios? Apresente-me! Os profissionais de propaganda do Maranhão tem recebido prêmios que reconhecem o quanto são criativos e inovadores. Como profissional de Administração, já fui cliente de várias agências de propaganda maranhenses. Em todas as ocasiões tive a oportunidade de conviver com criativos de primeira categoria, como os profissionais da Mallmann, VCR, Phocus, Quadrante, Ideia e Imagine, para citar algumas em que atuei como anunciante. Acredito que marketing e propaganda são atividades que produzem conhecimento e ideias a partir de um trabalho colaborativo. A chamada “big idea” é obtida com compartilhamento de ideias e experiências, pesquisas, conversas, reuniões, debates acalorados, verbas apertadas e alguns sapos que engolimos.  Costumo dizer que se fôssemos reunir todos os atributos necessários a um profissional de marketing obteríamos um “super homem” ou uma “mulher maravilha”. E que não é muito distinto do perfil do publicitário em geral, afinal ambos são trabalhos criativos por excelência. Talento, criatividade, ousadia, capacidade de aprender a aprender, inquietude, inovação, agilidade, ser “open-minded”, ter uma cabeça de designer, capacidade de fazer conexões, planejar e fazer acontecer, são alguns dos requisitos. No final, é a sintonia entre as equipes de marketing do anunciante e a da agência que vai determinar o resultado de uma campanha. Quanto mais sintonizadas, maior a capacidade de gerarem campanhas inovadoras, criativas, cheias de resultados e satisfação para todos. O prêmio, sempre bem vindo, virá em consequência daquela química.
Blog do Fernando: você se denomina “uma pessoa com missão”. Qual sua missão com o mercado? Qual sua missão com o mundo?
Laércio: Realmente, tenho me posicionado com a perspectiva de ter uma missão. Isso muda toda a maneira de ver as coisas que acontecem com você. E não estou falando (apenas) de religião! Tô dentro pra curtir, enviar pros amigos, compartilhar, recomendar, adicionar. Não importa o que acontece comigo, mas como eu reajo ao que acontece comigo. As pessoas não compram o que eu vendo. Elas compram o por quê eu vendo. Portanto, a minha razão de ser é contribuir para a melhoria do mundo dos negócios simultaneamente em melhorar os negócios do mundo.
Blog do Fernando: Inovação é a palavra chave para o sucesso. Pesquisa recente apontou que a Roche Holding AG é a empresa mundial que mais investe em novas ideias. O mercado local no seu ponto de vista está aberto á inovação?
Laércio: Inovação é a palavra da hora, mas não pode ser vista como moda. Nem é restrita ao mercado publicitário. O Brasil tem dado excelentes exemplos de inovação principalmente em gestão e design. Já existe inclusive um “design brasileiro”, uma “administração brasileira”. Ambas já estão ditando as novas tendências no mundo. Empresários brasileiros comprando empresas icônicas dos EUA como Burger King e Anheuser-Busch.  A sustentabilidade de qualquer negócio depende também de sua capacidade de inovar. De pensar diferente, como preconizou Steve Jobs. Mas ainda estamos longe dos países tops no ranking mundial da inovação. Essa distância demonstra o quanto precisamos para criar uma cultura aberta para a inovação.  Visto desta maneira acredito num mercado local de alto potencial para se produzir de maneira inovadora.
Blog do Fernando: Você é um profissional em constante transformação (e evolução). Já passou pela Vale, Grupo Mirante e hoje é o “capitão” da TV Guará, afiliada a Record News no Maranhão. Como você encara os processos de mudança?
Laércio: Desde quando sai de Belém do Pará, passei a viver no mundo. Por pouco não fui diplomata. Mas já morei em Nova York, no meio da Floresta Amazônica e em capitais brasileiras no norte, nordeste e sudeste. Minhas escolas foram a Vale, a Rede Globo/Sistema Mirante de Comunicação e, agora, o Grupo Dalcar, na implantação da TV Guará, afiliada Record News. O menor tempo que passei nessas empresas foi sete anos. Pra quem muda, parece uma vida. Sou uma pessoa em constante evolução. Se eu não tivesse mudado eu não teria sobrevivido até hoje. Mudar faz parte da vida de todo profissional. Você apenas tem que se preparar, se planejar adequadamente para conseguir fazer sua transição. Isso tem a ver com os ciclos profissionais e pessoais. Abrir e fechar ciclos é da minha natureza. Meu trabalho sempre ocupou posição de prioridade. Assim como a educação. Nunca parei nem vou parar de estudar e aprender. O critério é a felicidade. Se você não está feliz, mude! Hoje meu foco no trabalho tem sido encontrar as pessoas certas e colocá-las nos lugares certos, orientando-as para que façam certo as coisas certas. Inspirando as pessoas. Se o presente é o futuro do passado, sou uma pessoa que vive no futuro do presente.
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look market ? Qual seu olhar sobre o mercado?
Laércio: No meu tablet, vejo um mercado cheio de oportunidades, com profissionais inteligentes, empresas fazendo acontecer, onde as coisas do passado darão lugar às coisas do futuro, agora.