quarta-feira, 22 de junho de 2011

De onde nascem as ideias?

Uma vez escutei de um professor em sala de aula a frase celebre que carrego comigo até hoje, ele virou e disse: “vocês não serão pagos para trabalhar, vocês serão pagos para pensar”
Quem trabalha com criação ou gestão da criação deve possuir a sensibilidade de entender que boas ideias (aquelas boas mesmo) não surgem através da pressão, ou seja, nada de acelerar o cérebro e forçá-lo a um insight acintoso. Não! Isso não funciona, o cérebro é poderoso, mas, é também birrento, só funciona a base do amor e paciência. Todos, absolutamente todos, devem entender que a ideia é um produto intelectual valioso.
Às vezes algumas pessoas me olham andando pela loja e surge o questionamento: o que este rapaz faz? Respondo agora: eu penso! Pensar também é uma técnica e quem comprova isso é o Instituto Psychology Today, eles são especializados em neurociência e publicaram um estudo organizado pelo Dr. David Rock que mostra exemplos de como encontrar insights e ter melhores ideias através de um estado mental ideal, que abrange os seguintes aspectos:
- Os insights só ocorrem quando o nível de atividade do cérebro está baixo. Traduzindo: ideia boa surge sem esforço mental, ou seja, para a ideia surgir nossa mente precisa estar relaxada e calma.
- Esquecer os problemas é fundamental. É preciso olhar para dentro;, é o que o Dr. David chama de olhar interior, os insights tendem a aparecer quando você olha para dentro e não para o mundo lá fora.
- A felicidade é outra variável indispensável, essa eu sempre defendi, acho que os leitores do blog já estão cansados de saber. Quando as pessoas estão felizes elas conseguem absorver melhor as informações, para ser mais ‘insightful’, a dica do estudo é: seja aberto, curioso e interessado em algo, ao invés de ansioso em qualquer maneira.
- Nada de pressão e muitas tentativas, os insights só surgem quando estamos parados, segundo o estudo não podemos focar no problema. Problema trás impasses, e impasses trás limitações de ideias. A solução sugerida pelo Dr. Rock é deixar o problema de lado e, então, a solução vem até você. A ideia é livre como passarinhos, se ela ficar presa numa gaiola (numa sala fechada sentado numa cadeira) ela não floresce.
@coelhofernando

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Não quero dinheiro, eu só quero amar

“De jeito maneira, não quero dinheiro, quero amor sincero, isto é que eu espero. Grito ao mundo inteiro: Não quero dinheiro, eu só quero amar”

Se Tim Maia fosse vivo, tivesse seus 23 anos e saísse por ai cantando essa canção em pleno 2011, os especialistas em gestão de pessoas diriam: - mais um profissional da geração Y.

O mundo corporativo despreparado ainda se abala com estes profissionais, mas, as organizações que estão de fato preparadas, já começam (ou melhor, já começaram) a dá o devido valor e alinhar suas estratégias a estes, que vieram pra ficar (dominar) e fazer a diferença no mercado.

A geração Y é apaixonada pelo que faz, não se preocupa com a remuneração (não somente), gosta de ser reconhecida e valorizada; e sua grande motivação profissional é a construção de uma carreira. Para essa moçada (incluindo eu) a empresa ideal para se trabalhar é a “empresa-bacana”, com “lideres-bacana” e “oportunidades-bacanas”. Um verdadeiro “business-bacanal”.

O que interessa para os Y’s é a possibilidade de crescimento dentro de um ambiente organizacional harmônico e com projetos relevantes para si e para a sociedade.

Segundo pesquisa recente realizada por Alexandre Prates, autor do livro a Reinvenção do Profissional, os principais fatores motivacionais para estes profissionais são o reconhecimento, conquistar um padrão de vida superior, relacionamentos saudáveis, equilíbrio (relacionados aos seus valores de vida), sentir-se parte do processo sendo respeitado como ser humano e profissional; metas claras e desafiadoras; e a oportunidade de crescimento.


Finalizo meu post com uma frase de um PTT explicativo sobre as palestras do evento ON Day, para quem não acredita em tudo o que foi dito (escrito aqui acima): a geração Y não está ai para ser analisada mesmo, ela simplesmente ESTÁ AÍ!

@coelhofernando

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eduardo e Monica 2.0

Puta que pariu! Arrepiei-me todo! Essa foi a minha expressão ao ouvir e vê a ação on-line de oportunidade promovida pela Vivo para o dia nos namorados. Talvez tenha sido a melhor até agora.
Em ação criada pela agência Africa, a operadora reproduziu a musica Eduardo e Mônica, ícone na década de 80 e embaladora de muitos romances de quem hoje tem 30 e 40 anos. Depois de postada no You Tube, em apenas 10 horas, foram mais 6 mil notas positivas no site, ganhou um super destaque no topo dos itens mais comentados do Twitter e a quarta posição quando vista em escala global.
Imagino aqui com minhas caixolas a construção deste roteiro, que para mim, ficou simplesmente perfeito, muito bem encaixado dentro do nosso cenário econômico, cultural e tecnológico.
Segundo a diretora de marketing da Vivo, Cris Dulclos a divisão da musica em várias fases casou perfeitamente cada estratégia e produto da operadora.
Eduardo e Monica 2.0 foi uma homenagem da vivo a todos os Eduardos e Mônicas de um Brasil cada vez mais conectado.
Precisa dizer mais alguma coisa? Assista ao vídeo e sinta na pele (no coração) o que estou dizendo.





@coelhofernando

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nosso mundo deve ser melhor



A geração Z é uma nova prole que valoriza incondicionalmente as marcas sustentáveis, eles são, portanto, já fortes consumidores de alguns segmentos e consumidores em potencial de muitos outros, dessa maneira, todas as marcas devem desde já trabalhar não somente na sua comunicação, mas também em atitudes visíveis o comportamento verde caso queiram manter um relacionamento com eles.


A geração Y também vem dando grande importância às características predominantes da geração Z, logo, como hoje eles (eu estou incluso) são os mais significativos motores da economia, as marcas também deve mostrar sua preocupação com o meio ambiente.
Não vou aqui entrar neste detalhe das gerações, o que quero mesmo é mostrar o novo comercial da Nissan criado para divulgar seu carro 100% elétrico, o Leaf. O filme mostra como seria a vida das pessoas caso os eletrodomésticos fossem movidos a gasolina, ilustrando um mundo totalmente poluído.


Apesar do exagero lúdico, eles estão de parabéns e com certeza acertaram no tempero para conquistar as gerações Y e Z.


@coelhofernando

Não espere pelo Epitáfio!

“Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer...” (Titãs)

O titulo deste post é o mesmo de um livro do filosofo Mário Cortella, que aguça os sentidos e provoca a tomada de atitude positiva no desejo de se encontrar a cada dia. Assistindo a entrevista on-line de Mário, no Programa do Jô, busquei trazer a musica dos Titãs para as nossas vidas.
Sempre digo aos mais próximos que as pessoas felizes são mais criativas e produtivas, isso é fato comprovado. Mas, a felicidade não depende de ambientes externos (se depende, dependente muito pouco). A felicidade é intrínseca, vem de dentro para fora.
O que quero na verdade com este post é afirmar que a felicidade depende exclusivamente de nós, e fazer algumas reflexões:

· Quais os nossos planos para o futuro?
· O que é importante para nós?
· O que fazemos para alcançá-los?
· Estamos caminhando em busca deles ou estamos à espera do epitáfio?

Quantas vezes reclamamos dos nossos salários, dos nossos amores (ou ausência deles)? Mas, o que fazemos para aumentar nossa remuneração ou conquistar uma pessoa? Se trabalharmos com vendas, o que fazemos para conquistar nossos clientes? Na vida como um todo, estamos valorizando os detalhes? As pequenas coisas? Os amigos? A nossa profissão? Estamos de fato vivendo ou só esperando o epitáfio chegar?

Viver intensamente não é viver sem medo, é ter a coragem de mesmo com medo seguir a diante.

Que tal viver hoje, chorar hoje, rir hoje, gritar hoje, amar hoje, banhar na chuva hoje, ligar para um amigo hoje, enfim, fazer o que você quiser fazer hoje sem medo de ser feliz?

Os resultados sem duvidas virão não só no seu rosto, mas em forma de números também, afinal de contas, pessoas felizes e satisfeitas são mais produtivas!

@coelhofernando

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Emotizar é preciso

No começo do ano falei aqui no blog sobre a necessidade das marcas e dos profissionais contarem histórias ao invés de apenas se apresentarem tecnicamente. Eu não sei vocês, mas, particularmente acho a técnica uma forma burocrática de realizar algo e toda burocracia é chata.

Não estou menosprezando a técnica. O conhecimento do método é fundamental em qualquer processo, porém, o que dá tom aos procedimentos é “como se utiliza” a técnica, ou seja, a emoção empregada nela.

Assistindo a palestra do Professor Otom Barros, ele falava sobre a importância de emotizar uma venda, então, pensei: devemos emotizar não só uma venda, devemos emotizar a vida, o mundo, tudo! Emotizar é a capacidade que uma pessoa possui em transmitir algo com emoção. Quanto mais emotizada é uma idéia, mais ela tende se realizar e o interlocutor que à escuta fica mais propicio em realizá-la. Para a emotização ocorrer vale tudo para emocionar quem á escuta: um exemplo, uma transportação para realidade pensada, a entonação, expressões faciais, etc. Existe uma lei, a da emoção, que diz quê o sistema límbico é ativado através de exemplos, uma pessoa que emotiza o que diz e o que faz, está contagiando as outras que á observam.

A psicologia explica que as emoções são compostos químicos gerados pela parceria do sistema nervoso com o sistema glandular que, uma vez estimulados, lançam na corrente sangüínea os hormônios que nos fazem sentir de determinada maneira e nos impulsionam a ação. É por este motivo que as decisões de compra na maioria das vezes (na maioria mesmo) acontece no ponto de venda, onde o cliente recebe todos os estímulos emocionais para comprar. Nós, inegavelmente, somos seres emocionais que raciocinam e não seres racionais que sentem emoções, logo, a emoção vem antes da razão.
Quer vender? Emotize! Quer viver? Emotize!

Finalizo o post com a frase de Carl Jung: “Não pode haver transformação das trevas em luz e da apatia em movimento sem emoção.”
@coelhofernando