terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O que esperar de 2015? 365 novas oportunidades.

É fato que 2014 chegou ao fim. Vejo muita gente nas mídias sociais com citações do tipo “já deu 2014”, “chega logo 2015”, “tomara que o próximo ano seja melhor que este”.
Fico me perguntando, além da lastimação exacerbada, o que essa pessoa realizou de concreto para fazer a diferença ou mudar seu cenário?
Outra coisa que percebi este ano foi que muitos empresários reclamaram da desaceleração nos seus setores. Agora, mais uma vez questiono: o que eles fizeram de diferente para agregar valor, além de concederem descontos?
Em 2014, vivi varias situações da qual percebi que verdadeiramente muitas marcas não estão preocupadas verdadeiramente com o consumidor, talvez isso explique o fato de estarem cada vez mais, VENDENDO MENOS.
2015 apresenta algumas tendências que todo gestor e empresário deveriam ficar atentos. Listei três que considero principais:
Primeiro, os consumidores começarão a buscar uma variedade cada vez maior de produtos online, em diversas áreas, isso obrigará as marcas a trabalharem mais estrategicamente neste segmento. Pense nisso!
Outra tendência importante é o mobile. Este ano eles cresceram e para o próximo, continuarão a todo vapor. As pessoas são cibridas e moveis, portanto, pense também em estratégias para essa plataforma.
Por fim, a terceira tendência é a da personalização. Negócios precisam ter uma abordagem diferenciada. Vivemos na era dos excessos, ganha nesta arena quem consegue criar experiências emocionais e únicas para o consumidor. Pense em como agregar valor junto aos seus clientes. É isso que importa.
Como estampa o titulo deste post, em 2015 teremos 365 oportunidades de fazer a diferença, agregar valor e ganhar pontos com o mercado. Trace suas metas e planos e feliz ano novo.  A frase não é novidade, mas não custa lembrar o que disse Albert Einstein:  "Não se consegue resultados diferentes fazendo sempre as mesmas coisas".

@coelhofernando

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Market Look com Dermeson Meireles


Meu convidado deste Market Look é Publicitário, já passou pelas principais agências de propaganda de São Luis e recentemente concluiu o Curso Criação Publicitária pela Escola de Criatividade Cuca, em São Paulo.

Conversei com Dermeson Meireles sobre varejo, criatividade, designers experience e outras coisitas. Confira!

Market Look com Dermeson Meireles

Blog do Fernando: Ainda é possível vender sem se preocupar com a experiência do consumidor? Qual o grande erro dos varejistas hoje?


Dermerson: Possível ainda é. Mas óbvio que não é o ideal. É fácil ver por aí marcas que mesmo não possuindo uma conexão emocional forte com seus consumidores, ainda sim vendem bastante. O consumidor ainda é muito sensível a preço e isso influencia sua decisão de compra, principalmente no PDV. Quando esse comportamento de consumo mudar, essas marcas que fidelizam seus clientes apenas pelo preço - grande erro dos varejistas - precisarão mudar também, investindo assim em experiência de venda e pós-venda, por exemplo.

Blog do Fernando: A Hyper Island, escola de negócios criativa, divulgou este mês o resultado de uma pesquisa que indica uma escassez de designers com habilidades em experience. Olhando para a propaganda, em sua opinião, falta por parte dos Publicitários, um olhar sensível e real com foco no consumidor e suas experiências?

Dermerson: Acredito que não. Pelo contrário. Vejo que hoje os publicitários são os profissionais que mais vêm se preocupando com a experiência do consumidor. Estamos num momento onde os publicitários participam diretamente das estratégias de negócios dos seus clientes. Estamos até co-criando e desenvolvendo produtos e serviços junto ao cliente. Skol é um caso espetacular disso. A ideia do ovo da páscoa de cerveja veio da agência. Virou um produto que a Skol comercializou. Isso é experiência de marca. E como disse, veio de publicitários.

Blog do Fernando Coelho: Um briefing bem escrito colabora bastante para iluminar a criatividade de D.A’s e Redatores. O que é fundamental conter no brief para inspirar a equipe de Criação?

Dermerson: Não diria inspirar. Mas um briefing profissional é crucial para guiar os criativos envolvidos nele pelo caminho certo. Para mim, um bom briefing, mesmo que seja curto, só com uma linha, é aquele que não tem ruído. Deixa claro por que está ali na sua mesa. Qual o problema real que precisa ser resolvido. Então acredito que a clareza das informações é fundamental.

Blog do Fernando: Você fez um curso pela CUCA Escola de Criatividade. Quais as principais lições aprendidas?

Dermerson: Que não existem fórmulas, nem atalhos. É trabalho duro mesmo. Sentar e fazer. E acima de tudo, buscar sempre uma big idea, independente do formato ou da mídia que você tem à sua disposição. Hoje competimos com séries de TV, filmes, redes sociais, vídeos do YouTube, shows e uma infinidade de entretenimento que surgem todos os dias. Se nossa ideia não for tão “ducaralho” e interessante quanto essas coisas, seremos mais um incomodo na vida das pessoas.

Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu Market Look? Qual sua visão de vida e mercado?

Dermerson: “Realize. Não release.” Essa é uma das filosofias da Almap e reflete bem o que ainda se vê hoje: gente que mais fala do que faz.

BIO:

Bacharel em Publicidade pela Faculdade São Luís. Já atuou como redator nas principais agências de São Luís como AG10, Mallmann Marketing e Grupo Phocus. Recentemente concluiu o curso de Criação Publicitária pela Escola Cuca em São Paulo. Já ministrou oficinas de Criação em eventos de comunicação e é colaborador do site de referências criativas Portfolio Lovers (www.portfoliolovers.com.br) onde escreve semanalmente sobre comunicação, arte, ilustração, design, arquitetura e uma cambada de outras coisas legais.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pense como campeão e seja feliz.

A forma como pensamos determina nossas atitudes – pode parecer clichê, mas não é! Nosso olhar sobre as situações do cotidiano motivarão a maneira como nos comportamos, e a PNL explica bem isso.

Recentemente a Revista Você S/A publicou uma matéria onde mostrava que um dos cursos mais populares da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não ensina medicina nem direito, mas felicidade. No ano passado, mais de 1.000 alunos se inscreveram para assistir às aulas do professor Tal Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.

O que o Professor Tal Bem Shahar explana em suas aulas são conceitos de psicologia positiva e a ciência da felicidade, onde demonstra visões diferentes do que é ser bem-sucedido.

Já escrevi certa vez que muitas pessoas confundem fama, status e dinheiro com sucesso, quando na verdade, o seu apropriado significado é “ter êxito em alguma coisa; ter um resultado feliz em algo; conseguir chegar ao fim de uma empreitada”.
Podemos definir sucesso como ter êxito e ser feliz em algo, onde esse algo pode significar: ser uma boa mãe, um bom professor, um bom pedreiro, etc. Se a pessoa faz algo bem, alcança êxito e é feliz, pronto, ela tem sucesso.

Pensar como campeão é o primeiro passo para alcançar uma boa performance, iniciar um projeto acreditando e investindo todo seu potencial nele, permitirá que bons feitos sejam alcançados. A psicologia positiva é uma excelente maneira de superar situações adversas e encontrar forças motivadoras.

Em nossa vida, pessoal ou profissional, é fundamental vencermos os nossos bloqueios mentais e termos um compromisso com nossa vitória, então, FOCO NO POSITIVO, SORRISO NO ROSTO E PENSAMENTO DE CAMPEÃO!!!


@coelhofernando

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O que podemos esperar da publicidade na internet?

As marcas não podem mais perder tempo – elas precisam conectar os seus negócios com o universo digital.

Já falei aqui diversas vezes que o consumidor tornou-se cibrido, mobile e hiperconectados, seus costumes e hábitos mudaram, e hoje o digital faz parte da rotina de muita gente.
Segundo o Ibope, 38% dos brasileiros acessam a internet diariamente e 87% dos internautas brasileiros entram na internet pelo menos uma vez por semana. Até 2015, o Brasil deve ser o 4º país mais conectado do mundo, ultrapassando o Japão. E como tirar proveito de tudo isso nos negócios e na publicidade?

Na semana passada, Randall Rothenberg, CEO do Interactive Advertising, conversou com jornalistas num encontro realizado na sede do IAB Brasil, em São Paulo e dentre os principais assuntos abordados estavam a criatividade no digital, o mobile marketing e a mídia programática.

Criatividade no digital: não podemos pensar em publicidade digital de forma tradicional. Não se pode ir na onda do ctrl c + ctrl v. O universo digital tem sua linguagem e tom próprio. É preciso compreender como funciona cada plataforma e como seus consumidores se comportam em cada mídia. A nentnografia é uma ótima ferramenta para nos ajudar neste quesito.

Mobile marketing: o mobile é a área que cresce mais cresce no digital. O consumidor possui um alto grau de intimidade com seus aparelhos moveis. Programas de fidelidade, relacionamento, informativos, descontos, promoções, campanhas interativas, são algumas das possibilidades de marketing para essa mídia.

Mídia programática: essa é a grande novidade do momento, é possível comprar mídia digital de forma automática e direcionada ao público-alvo certo. A mídia programática se trata de compra de espaços publicitários na internet por meio de software: o foco deixa de ser o veiculo e passa a ser a busca pelo usuário independente de onde ele está navegando. A entrega do banner só será concluída no site onde o usuário está navegando, sendo possível desenhar uma campanha com base na verba do cliente, independente do budget. Programmatic media buying nada mais é que o processo de automação de compra e venda de mídia. Do mesmo modo que você compra seu pacote turístico ou transaciona ações na bolsa. No Brasil os anúncios são vendidos via DoubleClick Bid Manager, sistema de real time do Google.

Entender o universo digital é cada dia mais uma obrigação dos profissionais da área que desejam fazer a diferença para as marcas que prestam serviço. Fique atento, conecte-se!!!


@coelhofernando

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Market Look com Jacqueline Lafloufa

Meu bate papo de hoje é com uma profissional super conectada. Ela é jornalista digital desde 2009, escrevendo especialmente para publicações online como o site de criatividade Brainstorm#9, é curadora da seção BUZZ da Revista Galileu e é colaboradora no Tecnoblog.

Conversei neste Market Look com a Jornalista Jacqueline Lafloufa sobre etiqueta digital, conectividade, novas mídias e os famosos selfies como novo hábito cultural. Confira!!!

Market Look com Jacqueline Lafloufa

Blog do Fernando Coelho: Com a velocidade da informação proporcionada pelas plataformas digitais, o consumidor teve seu poder social potencializado. Como você enxerga as transformações culturais proporcionadas pelas redes sociais e como isso impacta os negócios do mundo?

Jacqueline: A conectividade proporcionada pela chegada dos smartphones e conexão de dados móveis foi provavelmente a última grande revolução do consumidor. Agora ele pode pesquisar preços de produtos a partir da própria loja física, ou pode escolher não sair de casa para fazer essa compra. Pode também conferir com seus amigos das redes sociais quais marcas são confiáveis, quais tratam bem seus clientes, respondem dúvidas e garantem a qualidade do produto.

Acredito que a junção de mobile, 3G e redes sociais deu ao consumidor um poderio enorme, e as empresas precisam aprender a não querer empurrar esse consumidor "para baixo do tapete", sumindo com reclamações ou dando respostas genéricas. É necessário atender de forma cada vez mais educada e sincera, sob pena de perder não apenas um cliente, mas toda a rede de influência que ele tiver. Ao mesmo tempo, há a parte positiva: cada consumidor é um potencial influenciador da sua rede, e uma postagem positiva, um elogio e uma indicação são valiosíssimas para as empresas. 

Blog do Fernando Coelho: Cada nova mídia que surge, junto nasce a polêmica sobre a morte de uma outra. Foi assim com o jornal, rádio e tv, agora é a vez da internet e mídias sociais (não tão novas assim). Segundo a Forrester, a partir de 2016 o investimento em campanhas digitais será maior que em tv. Qual seu olhar a respeito desta afirmativa?

Jacqueline: Sobre a primeira afirmação, não acredito nela. Mídias não matam umas às outras, elas surgem para atender às novas necessidades. A TV não chegou para matar o cinema ou o rádio, ela veio para atender a uma nova demanda. Assim também é com a internet e as redes sociais. Mídias anteriores precisam pensar em se atualizar/se adaptar aos novos tempos, aos novos interesses, senão irão mesmo definhar, não porque a 'nova mídia' a matou, mas porque ela deixou de ser relevante. Acerca de investimentos em campanhas, a Forrester tem uma das estimativas mais otimistas. Outras empresas de pesquisa, como eMarketer, Magna Global e BI Intelligence preferem manter estimativas mais conservadoras, dando conta dessa mudança da liderança de investimentos para 2017 ou 2018. Mas o ponto principal é que sim, haverá um determinado momento em que a internet será mais interessante como plataforma de anúncios do que a TV, pois suas possibilidades de direcionamento e segmentação, bem como a medição de ROI, são muito mais interessantes e assertivas do que a oferecida pela TV atualmente. Essa mudança se deve também ao crescimento de tempo gasto pela audiência em plataformas digitais, como a internet e dispositivos móveis. É importante, contudo, destacar que a TV não perderá a sua importância - a tendência é que ela deixe de ser a líder no recebimento de investimento de mídia, mas é bem provável que mantenha a vice-liderança.


Blog do Fernando Coelho: O social digital está deixando as pessoas mais antissociais?

Jacqueline: A culpa não é das mídias sociais, ou da internet, ou dos smartphones. A culpa é de quem se permite ser antissocial, e da nossa moral de convivência, cada vez mais permissiva, que autoriza, ou ao menos não reprime, quem usa do digital como barreira entre si e o mundo real. A internet ainda é uma novidade muito recente para a nossa sociedade - tem cerca de 20 anos no Brasil - o que faz com que não saibamos muito bem como lidar com o impacto dela nas nossas relações sociais. Acredito que dentro dos próximos anos vamos desenvolver uma espécie de etiqueta do digital. Assim como muitos de nós aprendemos que não se deveria ligar para a casa de alguém (no seu telefone fixo) depois das 22h, a não ser que fosse uma emergência, também vamos acabar, por tentativa e erro, aprendendo pequenas regras de etiqueta digital. Não podemos culpar nossas falhas de comportamento nas novas ferramentas.  

Blog do Fernando Coelho: E os famosos selfies? Como potencializar este novo hábito a favor das marcas?

Jacqueline: A Rosana Hermann disse certa vez que o selfie é o novo autógrafo, e eu concordo com ela. Durante as eleições, tivemos as "Rousselfies", fotografias dos eleitores com a presidenta, então acho que as marcas podem usar esse viés de autógrafo, de algo exclusivo e somente obtido pessoalmente, bem como as chamadas instamissions, fotografias temáticas, geralmente postadas no Instagram, que engajam a audiência, seja com selfies ou não.

Blog do Fernando Coelho: Qual seu Market Look? Qual sua visão de vida, de mundo e do mercado?

Jacqueline: Uma das coisas que aprendi nos últimos anos é que a grande sacada é não ter medo do novo, ter a paciência de compreendê-lo, analisá-lo, observá-lo e imaginar usos positivos dele dentro do cenário que precisamos. Portanto, acredito que nesse ambiente cada vez mais digital que vivemos, temos que nos esmerar em temer menos e experimentar mais, aprendendo com essa experiência e buscando acertar de novo, evitar escorregar no mesmo erro, e seguir em frente. Não é algo fácil, mas também é uma das minhas visões pessoais sobre a vida - não sabemos de muita coisa, e precisamos continuar em frente mesmo assim, tentando repetir os acertos e minimizar os erros. Acho que esse pode ser um bom norte para não esmorecer frente às dificuldades da vida, e também para conseguir aproveitar as oportunidades, seja na vida pessoal, na carreira ou nos negócios. 

BIO:

Jacqueline Lafloufa é jornalista digital desde 2009, escrevendo especialmente para publicações online. Além de editora no Brainstorm#9, site dedicado a assuntos sobre criatividade, inovação e propaganda, também é curadora da seção BUZZ da revista Galileu, blogueira do BrasilPost, colaboradora no Tecnoblog com matérias especiais, professora convidada no Comunique-se e consultora em mídias digitais. Integrou a equipe do Blue Bus, importante veículo do setor publicitário, durante 4 anos, chegando ao posto de editora executiva. Mediou debates em eventos como o youPIX e Campus Party em diversas edições e prestou consultoria para reportagens da TV Vanguarda. Nas horas vagas, faz traduções voluntárias de artigos que considera relevantes. Para saber mais: www.lafloufa.com

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Sua marca é autêntica?


Hoje quero falar sobre autenticidade, mas antes, vou lhe perguntar: - a marca que você gerencia ou presta serviços, é autêntica?

Segundo dicionário da língua portuguesa, a palavra autenticidade se traduz como “natureza daquilo que é real ou verdadeiro”.

Agora, vamos refletir juntos. Quantas vezes prometemos entregar algo e não o fazemos? Gosto sempre de citar em sala de aula que existem basicamente três níveis de satisfação do consumidor: satisfeito, insatisfeito e encantado. Cada um destes níveis depende da verdade da marca, ou seja, autenticidade que ela age.

Uma empresa que projeta uma aura de autenticidade é aquela percebida pelos consumidores como verdadeira e sincera – o posicionamento da sua marca será formado também com base no nível de autenticidade. Na era digital a autenticidade torna-se mais crucial ainda, pois é fato que os consumidores utilizam as ferramentas midiáticas para socializar sua visão quanto às marcas que consomem.

Ser autêntico é cada vez mais importante à medida que os consumidores se tornam cético e desacreditado em relação a publicidade e ações de marketing. Segundo o escritor Pete Blackshaw, estamos entrando em uma nova era do marketing, na qual os consumidores avaliam as marcas com base num conjunto de critérios muito mais rigorosos, colocando na mesa seus próprios valores – ou até mesmo as causas que defendem.

Se você planeja que sua marca seja bem posicionada e reconhecida como uma marca autêntica, é fundamental pensar em três pontos:

     I.        Quais os valores da minha marca?
   II.        Minha marca é verdadeira e cumpre o que promete?
 III.        Minha marca possui uma causa instigante e focada na melhoria do mundo? (isso também é dever das marcas)

Pense nisso e sucesso!

@coelhofernando


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Market Look com Luiz Yassuda

Meu convidado de hoje trabalha com mídias digitais há 10 anos, com passagens por agências como Espalhe, Fischer, Riot e AG2 Publicis Modem. Com forte experiência no mercado, já atendeu clientes como Ambev, Samsung, Coca-Cola e Microsoft.

Confira minha conversa com Luiz Yassuda, fundador da Alma Beta, boutique de comunicação digital.

Market Look com Luiz Yassuda

Blog do Fernando Coelho: vamos começar falando de diferenciação de marca e produto. Hoje o Brasil está passando pela febre da gourmetização: a pipoca, a empada, o brigadeiro, tudo virou goumert e está mais caro. Qual sua opinião sobre essa estratégia de algumas marcas?

Luiz: Tudo o que é feito com exagero soa falso. Se toda a comida disponível de repente se tornar gourmet, então ela não será mais algo de destaque, certo? Faz sentido, já que a oferta de chocolate belga é menor do que a de comum, eu cobrar mais num produto que utilize tal matéria-prima, e faz sentido eu criar uma estratégia que justifique o preço sem precisar explicar economia. Em todo caso, seria ideal que todo esse discurso (ou storytelling) criado em torno do produto se sustentasse. Por exemplo: você confia que um determinado produto "gourmet" que tenha lojas em todos os shoppings e outros milhares de pontos de venda seja realmente um produto com matérias-primas raras e manufatura artesanal? 

Blog do Fernando Coelho: Hoje as marcas estão investindo mais em plataformas sociais digitais – praticamente todo budget contempla uma percentagem para o on. Como a marca consegue se tornar relevante no ambiente digital?

Luiz: O que é tornar-se relevante no ambiente digital? Seria estabelecer a página de Facebook com mais Likes? Ou seria transformar a Internet em seu canal de vendas mais lucrativo? Ou uma parte - importante, claro, mas parte - de uma complexa jornada de decisão, em que a marca teria conteúdo otimizado para buscas sobre o assunto? Tornar-se relevante no ambiente digital é o mesmo que tornar-se relevante em qualquer outro canal. As marcas, para conquistarem a tal relevância e pararem de torrar dinheiro em objetivos "wébicos" que não se sustentam deveriam se perguntar o que de fato elas precisam, o que seria tornar-se relevante para seu consumidor e se as diferentes ferramentas na Internet fazem sentido. E se fizerem, que o investimento seja feito de acordo com a necessidade, não com a campanha.

Blog do Fernando Coelho: Um dos princípios do marketing digital é a colaboração. Nossa sociedade é colaborativa por natureza, mas, as marcas estão explorando todo este potencial?  

Luiz: Você pode destacar um case ou outro, mas a impressão geral é que nenhum gerente de produto está disposto a realizar correções no que vende de acordo com o que o público oferece de insights. A parte boa é que isso abre espaço para iniciativas colaborativas diversas, financiadas por Kickstarter e similares. É pequeno ainda, mas é um cenário bem animador.

Blog do Fernando Coelho: Saindo um pouco da publicidade e misturando nosso bate papo com politica, você certa vez escreveu um texto falando que “grande mudanças não acontecem em um dia”. Em sua opinião, as pessoas estão mais criticas e com maior senso de responsabilidade social? Isso reflete nos hábitos de consumo? E como as marcas devem trabalhar neste cenário?

Luiz: Não tenho um pensamento tão otimista em relação às pessoas, de modo geral, terem maior consciência do que é ser cidadão. Este papel em relação à sociedade é muito confundido com o papel de consumidor. Se uma marca cria um selo "carbono zero", o consumidor tende a acreditar estar exercendo o seu papel de cidadão (reduzir as emissões de carbono para o futuro) consumindo, mesmo que seja consumindo gasolina (!!!). Se a iniciativa mexer diretamente no seu consumo, sai de baixo: aqui em São Paulo, vimos muita gente esclarecida vociferar barbaridades quando a prefeitura decidiu dar prioridade ao transporte público e às bicicletas, já que a iniciativa afetaria o trânsito dos automóveis. A grande mudança está acontecendo, mas ainda vai levar um tempo para que temas como consumo responsável de verdade e cidadania não soem como papo utópico de gente "meio-de-esquerda" como eu. As marcas trabalham nesse cenário da forma que deveriam trabalhar: vendendo comodidade e uma sensação de se estar fazendo "o bem". Deveriam fazer diferente? Serem mais responsáveis? Para fins de mercado, provavelmente não. 

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu Market look? Qual sua visão do mundo e de mercado?

Luiz: Estou aberto às críticas e sugestões. Estou ainda mais aberto às mudanças e novidades. Espero que o mercado um dia esteja.

BIO


Luiz Yassuda trabalha com mídias digitais e sociais há 10 anos, com passagens pelas agências Espalhe, Fischer, Riot, Sinc Digital e AG2 Publicis Modem, e é fundador da Alma Beta, boutique de comunicação digital e produção de conteúdo, aberta em 2012. Neste tempo, atendeu clientes como Ambev, Samsung, Instituto Ayrton Senna, General Motors, Sanofi, LG Electronics, Coca-Cola e Microsoft. Formado em Comunicação Social pela ECA-USP, atua também como colaborador do Brainstorm9. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Como utilizar o marketing digital para incrementar os negócios do varejo


É fato e não tem mais volta que a tecnologia da informação e comunicação tem trazido grandes impactos positivos para a vida das pessoas e empresas. Hoje somos cibridos, termo que significa a junção das palavras ciber e hibrido, ou seja, em outras palavras somos on off line ao mesmo tempo.

Você que está lendo este texto agora, pode ao mesmo tempo compartilhar uma frase retirada dele em seu Facebook – isso é cibridismo puro.

A convergência digital como um todo, vem modificado o modo como nos relacionamos com o mundo e é ai que temos uma gama de oportunidades dentro do varejo para nos relacionarmos e desenvolver negócios. Segundo a pesquisa The Digital Transformation, somente 36% das empresas possuem uma estratégia digital, um número ainda pequeno para o potencial de mercado.

Listo abaixo algumas oportunidades que você pode desenvolver independente se seu negócio é automobilístico, gastronomia ou qualquer outro:

Redes sociais – manter uma página no ambiente digital e gerar conteúdo relevante e direcionado ajuda sua marca a ser encontrada mais facilmente, e mais do que isso, é uma ótima maneira de se relacionar com seu cliente. Hoje várias empresas utilizam o Twitter ou Facebook como SACs digitais, por exemplo.

APP (Aplicativos) –  o consumidor hoje é mobile (móvel), ele faz tudo o tempo todo. Se sua empresa tem um aplicativos isso dá maior dinamicidade aos clientes, permite checar a situação de um pedido,  acompanhar processos, visualizar relatórios, entre tantas outras atividades – não importa qual o tipo de negócio, um aplicativo torna a vida do seu cliente mais fácil.

E-commerce – com o mundo cada vez mais veloz, o comercio eletrônico é mais uma forma de facilitar a vida do consumidor. Imagina comprar suas roupas, eletrônicos, cosméticos e até iniciar o processo da compra de uma casa ou carro pela internet? Isso é possível! O e-commerce permite facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro.

E-mail marketing – com essa ferramenta sua marca é entregue de forma direta e para pessoa certa. O custo do envio de e-mail é praticamente nulo e você consegue construir campanhas customizadas para cada tipo de cliente. A eficiência de leitura é de mais de 80%.

Existem muitas outras ferramentas digitais que você pode incrementar seu negócio com baixo custo. E então, que tal começar inovar hoje?

@coelhofernando


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Os 3.I’s para geração de ideias


Muitas vezes ficamos atordoados em busca de ideias diferentes – lemos anuais de criação, buscamos referencias em pesquisas, navegamos por blogs de publicidade e nada de uma ideia diferente chegar. É de fato angustiante.

Existem duas técnicas que são super simples (mas não simplistas) e eficientes: 

a) A primeira é o T.B.C
b)   E a segunda são os 3.I’s para geração de ideias

O T.B.C é a mais fácil de aplicar, o significado da sigla é “tire a bunda da cadeira”. Às vezes (quase sempre) ficamos presos as nossas maquinas, internet, escritórios, enquanto o mundo fora lá está acontecendo freneticamente – e as respostas para toda solução mercadológica está nas pessoas (no mundo). Então, para inovar, vá a campo, saia do seu escritório.

A segunda prática, chamaremos de 3.I’s para geração de ideias, que descreverei a seguir:

Inspiração – olhe para as pessoas, suas necessidades, dificuldade, desejos, sonhos. Olhe para o mercado. A resposta está lá. É sempre bom no desenvolvimento de uma campanha ou solução mercadológico conversamos com os clientes, observarmos seus hábitos e atitudes – a partir daí é possível extrair vários insigths.

Idealização – com base nas suas observações e vivências, elucubre propostas diferenciadas. Dedique um tempo para analisar o que foi observado e levantado, decodificando tudo isso em forma de ideias e conceitos sintetizados.

Implementação – por fim, desenvolva um projeto consistente, conceitual e técnico. Raimar Richers já dizia, “marketing é endender para atender”. Após tudo que foi levantando e traduzido, torna-se mais fácil agradar empaticamente o seu clientes.

Minha dica final é: para uma solução de fato criativa e coerente, é preciso tempo para observar o problema. Às vezes você é cobrado por inovação, mas não te dão tempo suficiente para produzir qualitativamente. A qualidade de uma solução está diretamente ligada o tempo dedicado ao estudo.

@coelhofernando

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O que é desing thinking? Já pensou em pensar diferente?


Não escondo de ninguém que sou apaixonado por estudar e mais ainda em aprender com outras pessoas. Também não escondo meu sentimento em cada vez mais enxergarmos a publicidade como uma desenvolvedora de negócios e não apenas de comunicação.
Estou lendo agora o Livro Design Thinking, de Tim Brown (recomendo leitura a todo e qualquer profissional – não apenas da área criativa) e comungando profundamente da abordagem nele exposta.
Vamos começar: primeiro, esmiuçando a etimologia da palavra, pode-se afirmar que:
·          “design” é uma ferramenta que auxilia na idealização, criação e desenvolvimento de projetos
·          já “thinking” é uma expressão inglesa que significa “pensar”
Design Thinking seria portando, pensar em um projeto ou pensamento em design.
O mundo muda, as necessidades se modificam e as soluções precisam acompanhar essas transformações. Antes ter uma equipe multidisciplinar era um grande diferencial nas organizações, hoje, a solução está na interdisciplinaridade. Mas, qual a diferença?
·          Uma equipe multidisciplinar é composta por especialistas, onde cada um dá sua colaboração isolada.
·          Já a equipe interdisciplinar são especialista dispostos a adentrar e realizar a atividade do outro de forma a colaborar mutuamente e reciprocamente para o crescimento do projeto como um todo.
Enquanto um foca em parte, o outro foca no todo.                                         
Mas o que isso tem a ver com design thinking? O primeiro passo para uma ideia de fato diferente, coerente e solucionadora é ter equipes maduras e dispostas a colaborar ricamente com um projeto tendo seu olhar holistico (ou seja, deixe seu ego de lado).
ENTENDENDO MAIS UM POUCO:
Estamos sempre com muitas metas para bater, indicadores para alcançar e pouco (ou nenhum) tempo para inovar e experimentar.
A correria do dia a dia nos impede de olhar o mundo melhor e consequentemente decodificar necessidades e soluções de maneira inteligente. Resultado? Fazemos mais do mesmo.
Pegando a publicidade como exemplo, o que sempre observamos sendo contemplado em nossos planos de mídia? Rádio, televisão, jornal, outdoor e mais uma coisinha e outras. Por que não pensar diferente? A resposta foi dada no parágrafo anterior: por falta de tempo.
O design thinking não deve ser considerado como uma metodologia, por que se assim fosse, nos exigiria um procedimento (passo-a-passo) a ser estudado, portanto, o denominaremos como uma abordagem.O principal objetivo dessa abordagem é olhar o mundo (e as pessoas) sobre uma nova perspectiva, tendo pessoas (profissionais) plurais e interconectadas.
A grande proposta desse enfoque é possibilitar a discussão de soluções fora do comum e sobretudo, prototipar as soluções pensada, acompanhando sistematicamente os resultados e evolução.
Com o design thinking devemos nos livrar das amarras impostas pelas soluções baseadas na forma tradicional de pensar e reprogramar nosso mapa mental, buscando sempre alternativas, caminhos e soluções ainda não exploradas.
É difícil? Sim, mas possível.
E ai você me faz uma pergunta: -e se meu colega pensar totalmente diferente de mim?
Resposta: - ótimo!
Quanto mais ideias diferentes, melhor. O importante é organizar esses insights e filtras pluralmente essas soluções (mais uma vez, lembre-se, deixe seu ego de lado)
Aqui vão alguns pontos que são fundamentais trabalhar no estudo e geração de insights para o Projeto de Desing Thinking:
Defina um problema
Investigue soluções tendo como centro o consumidor final (pessoas)
Idealize soluções para o problema, tomando como base sua investigação (observar as pessoas será fundamental para colaborar neste processo)
Prototipe sua solução – faça testes
Selecione os recursos e pessoas necessárias
Implemente a solução utilizando o PDCA para acompanhar eficientemente a solução
Aprenda – por fim, o processo de aprendizagem é sine qua non – explore ao máximo esse ponto para que a equipe possa de fato evoluir nesta e em demais soluções.
Espero que esta dica tenha sido útil, e não esqueça: aprender, desaprender e reaprender são atitudes fundamentais em nosso mercado.
@coelhofernando
Publicitário e Professor Universitário na Estácio São Luis. Especialista em Administração Estratégica e MBA em Marketing.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Market Look com Guilherme Pereira

Market Look com Guilherme Pereira
Blog do Fernando Coelho: “Os jovens, hoje, já não se contentam mais em comprar apenas um produto. Eles estão atrás de experiências que deem significado à aquisição e justifiquem suas compras.” Essa é uma informação da Pesquisa M.Marketing Inteligência. Em sua opinião, as marcas entendem e interagem com os jovens de forma coerente?
Guilherme: Elas estão aprendendo a fazer isso. Hoje muitas marcas conseguem ter esse engajamento e sabem fazê-lo da melhor forma. Ter o consumidor por perto, principalmente os jovens, é um desafio que, uma vez tendo conquistado, a marca só tem a ganhar. A marca que consegue adquirir "brand lovers" (amantes da marca, traduzindo livremente) deve levar isso como um triunfo, pois aquele consumidor que se encaixa nessa posição será o seu maior defensor e propagador. Exemplo disso são os apple fans, que defendem os produtos, são apaixonados por eles e enfrentam filas enormes quando a empresa lança algo novo. Compreender a importância disso é imprescindível para se trabalhar essa relação.  
Blog do Fernando Coelho: O que você acha da atual fase da publicidade brasileira? Quais os pontos de melhoria?
Guilherme: Sem sombra de dúvidas a publicidade brasileira é muito criativa a ponto de receber reconhecimento mundial, porém há muita coisa ruim sendo feita por aí. Se é questão de verba, tipo de cliente, tempo ou qualificação profissional isso não sei dizer. Outro ponto é a "liberdade". É notável que a velha publicidade, falando dos anos 80 pra trás, era um tanto quanto mais livre (ou menos vigiada) e se permitia algumas coisas. Hoje, com o Conar fiscalizando fortemente cada campanha, muitos dos insights acabam se perdendo e as campanhas acabam em lugar comum. Não estou dizendo que perdemos de ter campanha polêmicas ou indevidas, não é isso, mas o cuidado para comunicar algo está maior, haja vista a polêmica sobre publicidade infantil, uma novela infinita longe de acabar. Algo que comentei recentemente com uma colega de trabalho, foi sobre campanhas parecidas: todo mundo usa um jingle, todo mundo cria um personagem e, pior, todos usam o mesmo emissor de credibilidade. É pedir para perder identidade, não? Fica difícil para consumidor identificar quem é o anunciante desse jeito. Independente destes pontos, no geral a publicidade brasileira colhe bons frutos. Temos boas agências e bons profissionais na gerência, o que nos garante uma qualidade significativa das campanhas.
Blog do Fernando Coelho: Marketing vai muito além do tradicional mix promocional. Como você enxerga o cuidado com a força de vendas e linha de frente das marcas do varejo?
Guilherme: Sobre isso, há algo muito interessante acontecendo no mercado, que é o fato do conceito de força de vendas ter mudado. Quando se fala em força de vendas, todos pensam em quem está ali no contato direto com o potencial comprador (seja PF ou PJ). Não deixa de estar certo, mas, mais do que isso, a força de vendas é um núcleo estratégico de uma empresa, que tem como objetivo traçar estratégias que vão além da quantidade do número de vendas. Claro, o montante é importante? com certeza é, mas e a qualidade dos processos que levam à venda efetiva? Também é importante, porém muitas empresas acabam não tendo este zelo e atenção devida ao processo por focarem só no cumprimentos das metas, uma vez que tem sempre pressão vindo de cima. Então pensar todo o processo de vendas, desde o quanto pretender atingir no mês, no semestre, no ano e etc., é preciso pensar nos meios de como isso se dará e, claro, trabalhar a equipe que fica na linha de frente para que eles entendam isso e não fiquem só na pressão de vender a qualquer preço. Sem falar do post-buy, que faz parte do processo, porém muitas empresas pecam neste quesito.
Blog do Fernando Coelho: Vi em sua página pessoal no Facebook que no primeiro turno das eleições você atuou como mesário. Vamos então para uma pergunta nesta linha: como você olha o marketing político e o que pensa das “estratégias” utilizadas?
Guilherme: Nunca tive oportunidade de ver como funciona o marketing político e tenho muita vontade ainda de chegar próximo disso. Foi algo que senti falta quando fiz meu MBA em Marketing, pois passamos longe desse assunto. Eu acho o marketing político uma vertente inteligente do marketing, porque demanda muita estratégia, uma vez que campanha política é algo complicado de se fazer e defender. Não é um produto que está sendo vendido, mas sim uma pessoa, um partido e uma ideia (ou pelo menos deveria ser assim). Apesar da polêmica envolvida, onde muitos julgam o todo chamando de "pura estratégia de marketing", devemos tirar o chapéu para quando o trabalho é bem feito, independente de quem é o representado.
Blog do Fernando Coelho: Para finalizarmos, qual seu Market look? Qual sua visão de vida e mercado?
Guilherme: Acho que meu market look é curioso, sabe. Estou sempre querendo saber mais, sair fuçando e descobrir coisas. E isso, hoje, é o mínimo que devemos fazer, já que num piscar de olhos tudo muda.
MINI-CURRÍCULO:
Guilherme Pereira é natural do interior de São Paulo e atual aventureiro da capital paulista. Formado em Publicidades e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Pós-graduado em MBA Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Já foi produtor de TV na Band e hoje é profissional de Mídia na agência Taterka, onde cuida de Polenghi, Dotz e Kate Spade (contas full); Bueno Netto, BKO, Yuny, Related e Stan (conta por produto) e Shell e Bosch (institucional). Colaborador do Plugcitários, cinéfilo e série maníaco.

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