terça-feira, 30 de abril de 2013

Market Look com Anderson Ribeiro


Meu convidado dessa semana para o Market Look é o Publicitário e expert em mídias digitais Anderson Ribeiro.

Falamos sobre o cenário digital maranhense, netnografia, a integração de departamentos e as perspectivas da área.

Aprecie sem moderação!

Market Look com Anderson Ribeiro

1 - Blog do Fernando Coelho: o consumo de audiência está mudando, hoje, por exemplo, assistimos novelas por dispositivos móveis ou fragmentos de capítulos no You Tube. Como as marcas estão se comportando frente a estes novos comportamentos?

Anderson: Atualmente, as redes sociais e outros canais digitais têm substituído pouco a pouco a televisão e o jornal impresso para determinados públicos. Alguns fatores como a maior cobertura da banda larga, aumento das vendas de computadores e a massificação dos smartphones, potencializaram a descentralização dos canais de comunicação e a forma de consumir mídia.  Dessa forma, as gerações atuais e as próximas estarão cada vez mais conectadas, consumindo mídia e/ou informações de forma fragmentada, seja por um aplicativo, através de redes sociais, ou ainda através de um game.
As marcas estão buscando conhecer mais o comportamento dos seus consumidores, suas atitudes, a forma com que se comunicam, interagem e consomem mídia, ou seja, todo o espectro que os rodeia de forma a ter uma conexão e troca mútua.  Essa troca permite com que as marcas entendam quais canais elas precisam estar presentes e gerem conteúdos cada vez mais relevantes, gerando engajamento e interação. Um bom exemplo de comunicação integrada é o que faz a empresa do Guaraná Antártica, que trabalha todos os seus canais com conteúdos direcionados e dinâmicas variadas.

Blog do Fernando Coelho: Como você enxerga o cenário de digital na nossa região?

Anderson: Nos últimos três anos tenho acompanhado mais de perto a movimentação da comunicação digital nas agências tradicionais de nossa região. Em meio a esse “boom” de redes sociais, site, hot site, e afins, vejo que existe um oceano de oportunidades abertas para profissionais, clientes e agências. No entanto, faz-se necessária uma reestruturação nas agências tradicionais como um todo, tanto em relação ao modelo de negócio, quanto na forma de oferecer, cobrar e entregar resultados por esses serviços.
Há muito que crescer, amadurecer e evoluir, no que diz respeito ao perfil e atuação do profissional de comunicação, levando-se em consideração o fato de que esse profissional vai precisar usar uma combinação básica de TI + CONTEÚDO, onde os resultados precisarão ser cada vez mais mensuráveis e as mídias deverão estar voltadas às novas performances e tendências.

Os meios de comunicação online e mídia digital estão em constantes mudanças na forma de funcionamento, formatos e regras de uso. Percebo que muitas agências do mercado desconhecem boa parte dessas possibilidades ou não executam de forma eficiente as boas práticas de uso de cada canal, inviabilizando resultados e dados estratégicos para ações posteriores.

Temos pessoas, profissionais e empresas fantásticas na cidade, tanto é que recentemente perdemos dois profissionais para um grande portal, a Globo.com. O meio digital é multidisciplinar, e muito democrático, pois abre oportunidade para micro e pequenas empresas de estarem divulgando seus produtos e serviços. No entanto, deve existir comunicação de tal forma que em cada meio seja possível a interação de forma diferenciada, observando as deficiências ainda existentes em serviços como: SEARCH ADS, BI, SEO, ADVERGAMES.

Blog do Fernando Coelho: Como se dá o alinhamento entre Planner Digital, Planner Tradicional e a Direção de Criação?

Anderson: Não há mistério. Trata-se de trocas de informações e de experiências constantes. O planejamento digital traz todas as possibilidades de comunicação online, informações levantadas do cliente e do segmento no meio digital, para a reunião de planejamento da campanha junto com a equipe de planejamento e criação, onde serão avaliadas todas as informações e dados para se tomar decisões e estratégias das ações. Em certos momentos, avalia-se também a viabilidade técnica e/ou dinâmica de determinadas ações e integrações neste meio.

Por se tratar de áreas que estão em constante mudança, é necessário que cada uma delas fique sempre antenada nas pesquisas nacionais e de outros países de forma a aproveitar melhor cada canal. É possível alinhar as três áreas a partir de uma integração total entre elas, para que se aproveite o melhor de cada uma. Com o objetivo posto, as ideias lançadas de cada uma dessas áreas devem passar pela avaliação de toda a equipe, para encontrar possíveis soluções.

É importante frisar que todos os envolvidos devem estar cientes que tudo o que é feito em comunicação tradicional, impacta diretamente no digital, e vice-versa, como por exemplo, o alinhamento de mídia, de ROI, conversão de LEDs e Kpis precisam estar muito bem definidos e dispostos na comunicação entre os dois ambientes. E sempre que possível, o planner digital se utilizará de recursos e levantamento de dados nos canais sociais do cliente, site, entre outros meios, que vão dar base para suas ideias e até sugerir um norte de uma campanha, no intuito de ajudar a equipe de produção como um todo.

Blog do Fernando Coelho: Como cruzar dados qualitativos e quantitativos para entender exatamente o que o consumidor procura? Com o crescimento das mídias sociais, fica mais fácil analisar pessoas e não apenas números? Em São Luís já se usa recursos da netnografia?

Anderson: A pesquisa qualitativa tem o objetivo de identificar os possíveis perfis de consumidores para determinado produto ou serviço, delimitando um campo que representava o universo onde esses consumidores estão inseridos. Já a pesquisa quantitativa vai ser usada para testar as hipóteses levantadas dos perfis de cada consumidor esse cruzamento vai dar origem aos principais perfis de consumidor onde poderão ser explorados a comunicação específica para este público através dos seus interesses e preferências.
Para entender o que o consumidor procura, é preciso analisar pessoas e comportamentos, o que por si só, não é uma tarefa fácil, já que existem muitas variáveis e contextos que devem ser levados em consideração. A avaliação feita com base em números e alguns indicadores isolados são superficiais, e acaba sendo mais fácil, mas não trás informações ricas e detalhadas do perfil do consumidor. Neste contexto, o estudo e avaliação do comportamento dos consumidores nas mídias sociais, são potencializados e aprofundados, tornando mais fácil a compreensão do perfil de cada consumidor.

Sim. A netnografia é utilizada em São Luís, entretanto a aplicação da sua metodologia extensiva, ainda não está sendo explorada por boa parte das empresas e agências. Sua utilização tem se reduzido a avaliações mais simples com a avaliação apenas de alguns indicadores e monitoramento dos canais sociais.

Blog do Fernando Coelho: em 140 caracteres, qual seu look Market? Qual sua visão do mundo, das pessoas e da vida?

Anderson: A comunicação tem o poder de mudar o mundo. Faça sua parte, mude o mundo de alguém.

MINI-CURRÍCULO

Pós-graduando em Gestão e Marketing Digital pela ESPM-SP, Especialista em Marketing Digital pela Digitalks. Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Ceuma Experiência anterior de 3 anos e meio na Maximize, atuando como Flash Developer e em seguida como planejamento digital. Premiado Colunistas Propaganda Norte e Nordeste 2012. Atualmente Gerente de Projetos Digitais e Planejamento de Comunicação Interativa da AG10 há 3 anos, sendo 1 ano de forma remota em SP.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eu sou muito bom, sou o cara, o rei da cocada preta... E NA CRISE?

 
Hoje vou falar sobre liderança e situações adversas. Como o líder (no sentindo hierárquico da função, haja vista que qualquer coordenador de “qualquer coisa” hoje é chamado de líder) deve se comportar durante situações atribuladas?
Sempre digo que o bom gestor (ou líder) é aquele que sabe navegar em águas turbulentas, afinal de contas ser bom em águas paradas todos são (até que se prove o contrário).
Um bom líder deve confiar e respeitar sempre sua equipe, as pessoas são o maior (e único) capital real de uma organização. É fundamental que o gestor compreenda não apenas os números (metas), mas também a mente e o coração do seu liderado.
Gerir é entender para atender, saiba ouvir e entender sua equipe, MOTIVE SEMPRE.
Liderados dão feedback? Evidente que sim! Sua equipe está no campo de batalha e face to face com os clientes, eles sabem o que estão acontecendo e podem gerar insigths para tomadas de decisões (inclusive sobre sua gestão).
Inove! Inovar não é inventar, inovação precisar vir carregada de significados e relevância. Busque sempre realizar ações diferenciadas (dentro e fora da empresa).
E por fim, mas não menos importante saiba delegar! Ajude a equipe a andar com as próprias pernas, o bom líder é aquele que sabe formar novos lideres e proporciona autonomia da equipe.
Finalizo meu post com uma frase do Bispo Ronildo Queiroz, NUNCA USE PALAVRAS NEGATIVAS QUE ATINJA O CORAÇÃO DO SEU LIDERADO, existem duas coisas que não voltam: a palavra lançada e a pedra atirada. O líder precisa ter a capacidade de amar as pessoas, analisar as situações com uma visão humanizada, respeitar as limitações de seus liderados e ter o desejo de contribuir com o crescimento dos mesmos.
É na crise que conhecemos (ou reconhecemos) o(s) rei(s) da cocada preta.
@coelhofernando

terça-feira, 23 de abril de 2013

Look Market com Gabriel Sousa


No Look Market dessa semana conversei com um Especialista em Computação Gráfica que apresentou o cenário do 3D hoje no Brasil. Para o meu convidado o mundo não para e temos que estar preparado para o que vem acontecer amanhã.

Aprecie sem moderação o bate-papo com o Ilustrador 3D Gabriel Sousa, que passou uma temporada no Rio de Janeiro e está de volta a Ilha do Amor.

Look Market com Gabriel Sousa

Blog do Fernando Coelho: Uma propaganda feita em 3d traz um ar diferente e mais moderno para os Jobs. Quais são as maiores dificuldades no uso das técnicas para o efeito 3D em uma ilustração?

Gabriel Sousa: Acredito que a maior dificuldade no Brasil seja a relação Prazo x Bem feito, com isso viramos noites pra entregar tudo no prazo combinado e sempre com a mesma qualidade dos trabalhos anteriores.

Blog do Fernando Coelho: Como está o mercado 3D hoje no Brasil?

Gabriel Sousa: Acho que o Brasil tem um grande potencial como mercado, temos grandes estúdios e profissionais. Se conseguíssemos que a CG pegasse carona com o crescimento do mercado cinematográfico seria o ideal. Se o país conseguir melhorar a situação econômica, isso reflita e melhore o mercado.

Blog do Fernando Coelho: Como se dá o processo padrão de criação em 3D e após o resultado, como os clientes (anunciantes) reagem? Qual a grande vantagem do uso de ilustrações 3D na propaganda?

Gabriel Sousa: Isso é algo que depende bastante, depende muito se o trabalho vai ser de animação ou que chamamos de still (impresso). Em primeiro lugar é preciso saber o que queremos passar com a imagem, como queremos dizer algo. Depois vem os problemas, onde entra a pré-produção e o planejamento. A sequencia poderia ser storyboard, modelagem, textura, render e manipulação (finalização).
O cliente reage da melhor forma possível, isso é o mais gratificante no final de um grande trabalho.
A grande vantagem do uso do 3d é que podemos ter o controle de luz, textura, brilho e câmera. Com isso fazer vários testes antes do render final e conseguir uma imagem que talvez não fosse possível com a fotografia.  

Blog do Fernando Coelho: Qual dica você deixa para quem deseja enveredar nesta área especifica?

Gabriel Sousa: Investir tempo em estudo, importante é sempre buscar conhecimento, não se preocupar com o outro e sim com seu próprio caminho. Acima de tudo manter o foco e um bom relacionamento, a maioria das empresas tem uma grande preferência por indicações.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu look Market? Qual sua visão do mercado, da vida e do mundo?

Gabriel Sousa: Fique sempre com a mente aberta a novas ideias e novas oportunidades, o mundo não para e temos que estar preparado para o que vem acontecer amanhã.

MINI-CURRÍCULO:

Gabriel Sousa, 29 anos, é Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade Ceuma,  Especialista em Computação Gráfica pela Azimut. Possui conhecimento nos programas Modo, 3ds Max, Photoshop, Adobe Premiere, After Effects e  Zbrush. Tem curso na área de Escultura Tradicional e Motion Graphics na Melies. Possui forte experiência no mercado gráfico, tendo atuado nas agências cariocas com ilustrado 3D, com passagem pelas Manufatura Digital, Uberhauz, NutsLocomotyva, Artluz Studio.
Portfólio digital: www.behance.net/gabrielsousa

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Rir faz bem!


Quais os benefícios do riso? Aumento da circulação sanguínea, atua no sistema cardiovascular promovendo uma queda de pressão decorrente da vasodilatação das artérias, atua no sistema imunológico prevenindo gripes e resfriado, e ajuda até no emagrecimento, trabalhando os músculos do abdômen.

E no ambiente de trabalho? Além de proporcionar uma maior descontração, também ajuda na produtividade, haja vista que você consegue oxigenar o cérebro e também abrir-se para insights criativos.

Já falei aqui no blog (e não custa repetir) que a felicidade estimula um olhar diferenciado do mundo. A Especialista em Medicina Comportamental, Leila Navarro, diz que ri é mais importante que falar e que as pessoas precisam reaprender a ri, principalmente no ambiente de trabalho.

Com um riso você vai longe! Quando você ri, você conecta os dois lados do seu cérebro e entra em um estado de aprendizado, sua intuição fica mais forte e sua mente amplia o estado de alerta.

Como diz Leila, você tem o poder! Em época de crise, você tem o poder de escolher chorar ou ri, cumprir a meta ou lastimar, ser feliz ou infeliz, ter sucesso ou não.

Pratique o poder do riso sempre e vá onde muitos não conseguem.

@coelhofernando

terça-feira, 16 de abril de 2013

Look Market com Vidal Neto



Meu convidado dessa semana é especialista em mídia técnica, com 8 anos de atuação na área, além de empresário na área de marketing promocional.

Bati um papo com Vidal Neto, Publicitário, Diretor de Mídia da AG.10 Propaganda.

Aprecie sem moderação!

Look Market com Vidal Neto

Blog do Fernando Coelho: O profissional de mídia possui grande importância na gestão da comunicação das marcas, ele atua como um consultor de investimentos, direcionando a verba de maneira adequada para cada meio. Ele é um especialista em budget, contudo, ele recebe o devido valor do mercado? Qual sua opinião?

Vidal Neto: O Profissional de mídia hoje , deve ser um especialista em comunicação e conhecer bem a área, para entender adequadamente as exigências de um mercado que se torna cada vez maior. A responsabilidade desse profissional é muito grande, temos que ser assertivos, em distribuir a verba do cliente, mesmo quando se tem o mínimo de investimento para se trabalhar. Eis que o real valor do Profissional de Mídia.
De acordo com uma pesquisa feita pelo MEIO&MENSAGEM, consta que o profissional de mídia em agência de publicidade estão satisfeitos e otimista com o futuro e a maioria não pensa em trocar de área, se houvesse algum interesse seria para área de planejamento algo que seriam mais afinados.

Blog do Fernando Coelho: não existe diferença entre o planejamento on-line e off-line, a estrutura e pensamento são os mesmos, o que muda são as estratégias. Você acha viável dividir o departamento de mídia em tradicional e digital? O correto não seria andarem de mãos dadas?

Vidal Neto: Hoje muitos acreditam que são coisas distintas, há a necessidade de andarem juntos e em sintonia, ambas com o mesmo conceito de MARKETING , podendo assim haver uma especialização direcionada , assim como em outras áreas tipo a MEDICINA (Pediatria, Cardiologia e etc...).

Blog do Fernando Coelho: o profissional de mídia hoje tem um repertório muito grande, além de entender de mídia técnica ele também possui forte conhecimento de hábitos de consumo e pessoas em geral, o que colabora fortemente com a criação de estratégias ousadas, ou seja, as vezes a partir de uma visão do mídia, o departamento de criação pode elucubrar uma ação. Em São Luís, você enxerga o profissional de mídia como co-criador? Essa prática já é comum em nossa região?

Vidal Neto: Acredito que mídia assim como andam juntos com o planejamento, também tem que estar afinado com a criação, de uma sugestão de mídia pode nascer uma criação, nasce do planejamento a criação com sua parte em criar e a mídia em executar, és que acredito na co-criação do mídia. Em algumas agências é comum , reunião com clientes há necessidade as vezes da presença do mídia.

Blog do Fernando Coelho: O que você considera mais difícil na carreira de profissional de mídia?

Vidal Neto: O cruzamento dos dados para um mídia TÉCNICA assusta, nada que uma atenção redobrada nos facilite a execução da mídia.

Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu look Market? Qual sua visão do mercado, do mundo e da vida?

Vidal Neto: O mercado maranhense é alvo de grandes pesquisas, temos grandes agências de outros estados atuando em nosso território, isso devido aos nossos potenciais anunciantes que tomam gosto e enxergam a real necessidade de anunciar, de ter uma agência para assessora-la, é um mercado que está crescendo.

ME PASSA SEU MINI-CURRÍCULO: FORMAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO, FORMAÇÃO COMPLEMENTAR E EXPERIÊNCIAS.
Nome : Vidal Neto
Ocupação: Diretor de Mídia Ag10 Propaganda / Empresário do Ramo Marketing Promocional (CHAMAR MARKETING PROMOCIONAL)
Idade: 35 Anos
Experiência como Mídia: 08 anos na área / Mídia do Governo do Estado na AB PROPAGANDA (por 2 anos),Passei pela Assim Propaganda, Fábrika Marketing e atualmente Ag10 Propaganda
Bacharel em Publicidade e Propaganda

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Por que pequenas e médias empresas devem criar páginas nas redes sociais?



Milton Nascimento certa vez disse que o artista deve estar onde o público encontra-se, isso é verdade e 100% aplicável as marcas de todos os níveis: grandes, médias e pequenas.

Para as médias e pequenas empresas essa primícia se torna mais forte, sobretudo em tempo de pouca (ou nenhuma) verba, as redes sociais são então uma ótima solução para quem deseja aparecer.

É importante sempre frisar que as plataformas digitais são um espaço para relacionamento e interatividade da marca com o público, elas são um ótimo canal de conversação com clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros em geral. Quando bem utilizadas e trabalhadas em termos de conteúdo (o que é fundamental), as redes sociais possibilitam conhecer melhor o nosso target, monitorar seus desejos, necessidade e inclusive o que ele verbaliza sobre sua marca e seus concorrentes.

Sites como Facebook e Twitter são também indispensáveis quando pequenas marcas desejam trabalhar com conceitos de marketing e criação, ou ainda gerenciar a marca, criando assim uma base de clientes mais sólidas e interessadas no seu negócio.

POSSO DIVULGAR PRODUTOS NA REDE SOCIAL?

Sim! Seus clientes possuem interesse pelo que você vende, pelas ofertas e, sobretudo pelas promoções e condições especiais. O ideal é que você divulgue seus serviços e produtos num formato sutil, dando dicas por exemplo. Se seu negócio for uma boutique de moda, nada mais criativo do que você compor looks das peças com os produtos de sua loja.

Com as redes sociais as pequenas e médias marcas conseguem uma maior aproximação do público-alvo, promovendo seu negócio, conquistando mercado de forma barata e estreitando a relação com seus clientes.

Atuar nas redes sociais deve fazer parte das prioridades de todas as empresas de varejo e serviço! Você ainda não tem uma página? Em que mundo você vive?

@coelhofernando

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Look Market com Filipe Aquino


Meu bate papo dessa semana é com um mestre, literalmente falando. Para meu convidado deste look, uma campanha criativa e vendável tem de ser agradável inteligente e instigante tanto para quem faz (cliente e agência), quanto para quem se quer atingir.
Conversei com o Publicitário Filipi Aquino, Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e Doutorando em Sociologia pela Universidade do Porto em Portugal. Com vasta experiência na área de redação publicitária e passagem pelas agências Ag. 10, VCR Comunicação e Clara Comunicação. Aprecie sem moderação!

Look Market com Filipe Aquino

Blog do Fernando: o que faz a diferença entre um redator publicitário muito bom e um redator comum?

Filipe: A curiosidade, matéria-prima essencial, e a paixão fundamental que é a leitura. O redator comum não lê e é preguiçoso. Vai pelo caminho mais fácil, pois não tem alternativa. O bom redator lê, viaja sem precisar sair do lugar, tem uma curiosidade inesgotável. Digo-te: nunca conheci um bom redator que não venerasse o prazer da leitura. É impossível escrever bem se você não pratica o ato da leitura constantemente. Ressalto que o importante, nesse sentido, é ler não só o que é da área da comunicação, marketing, publicidade e propaganda. É preciso ler de tudo: romances, filosofia, sociologia, psicologia... Ler tem de ser um prazer. Com a leitura, ganhamos o famoso “repertório”, bem tão precioso na hora de pensar, escrever e criar.

Blog do Fernando: Quais os erros de outros redatores que deixam você com vergonha da profissão?

Filipe: Essencialmente, duas coisas me incomodam: os inevitáveis erros de português e a ideia de se apegar ao comum, de se seguir pelo caminho mais curto que é imaginar, egocentricamente, que está tudo perfeito e pertinente logo na primeira ideia. Ambos os aspectos, não coincidentemente, se conectam na falta de leitura e de repertório. Quem lê constantemente tem menos chance de errar. Quem tem claro que vale a pena pensar mais, que vale a pena repensar o que é dado como acabado, quem não se dá por satisfeito, tem mais chance de ser criativo, de, digamos, “acertar em cheio”.

Blog do Fernando: sempre digo que inovação criativa é diferente de “fazer barulho apenas”. Muitos estudantes da área acham que qualquer campanha que gere buzz foi criativa (a exemplo do Novo Classe A). Que fatores devem ser considerados na hora de criar uma campanha que seja criativa e vendável?

Filipe: Achar que o buzz pelo buzz já valeu a pena é o mesmo que concordar com a expressão “Falem mal, mas falem de mim!”. Convenhamos, não dá para ter isso como o objetivo-mor. Uma campanha criativa e vendável tem de ser agradável, inteligente e instigante tanto para quem faz (cliente e agência), quanto para quem se quer atingir. Uma campanha pode ser isso tudo baseada apenas em um bom texto, ou numa grande direção de arte, numa excelente iluminação, enquadramento, desenho de áudio... A boa campanha tem de ser mesmo é desafiadora. Apesar disso tudo, penso que não se pode querer agradar a todos. Esse, pra mim, é o maior erro da atualidade. Basta ver os comentários de qualquer postagem das grandes agências: há dezenas de comentários elogiando e outra penca detonando. Há muito o criticar pelo criticar, pelo simples prazer de detonar. É preciso ousar ter o desejo de ousar, entende? O que eu tenho claro é que uma boa campanha deve ter a intimidade com o target. As campanhas memoráveis não são uma série de reclames, mas sim uma série de sussurros, feito conversas ao pé de ouvido, entre a marca e o cliente.

Blog do Fernando: Muitas agências em São Luís possui como contas representativas o varejo. Criação para varejo, qual o tom certo? Como deixar a gritaria de lado, ser criativo, vender e deixar todos felizes (agência, anunciante e o target)?

Filipe: Acho que o tom certo é o tom da intimidade. A melhor forma de ter intimidade é conhecer quem somos e saber com quem falamos. Quando você tem intimidade, fica muito mais fácil comunicar e, nisso, surpreender. Acredito ainda que hoje é fundamental compartilharmos; não só compartilhar um post como fazemos no Facebook, por exemplo, mas fazer junto mesmo: ouvir, conversar, debater ideias, trocar e criar experiências. A campanha, de varejo ou não, nunca pode ser um ato isolado, uma criação individual. Quem compartilha cria coisas maiores, mais ricas, mais completas. A gritaria tem seu lugar e vai continuar tendo seus momentos, mas, em geral, a gente grita para ser ouvido. Quando você tem intimidade, o “não gritar” – ou, vamos dizer, “falar baixinho” – pode surtir muito mais efeito. Nesse sentido, a comunicação de varejo é um manancial de possibilidades, pois basta ligarmos a TV para encontrarmos quase todo mundo “berrando”. Automaticamente, quem fala baixo tem muita chance de ser ouvido. É a alteridade, a quebra, a diferença no meio da mesmice. Nesse quadro, o desafio é convencer o anunciante, inclusive criativamente, que vale a pena “falar baixinho” quando todo mundo está gritando. E “falar baixinho”, ressalto, pode ser entendido não só no volume propriamente dito, mas na ideia criativa em si. Surpreender, comunicar uma ideia inovadora, e não meramente o produto em si. Exemplifico com um caso institucional, mas que mostra bem o que eu quero dizer: “Falar baixinho” pode ser nem falar, mas dizer tudo, como naquele comercial da Potiguar baseado em assobios e batuques que reproduziam o jingle da marca. No fundo, a melhor forma de pensar e criar em varejo é pensá-lo a partir do institucional. É, por exemplo, comunicar pensando no médio e longo prazo e não na meta a ser batida na semana, no mês, no trimestre. Quem pensa longe vai mais longe.

Blog do Fernando: se Filipe Aquino fosse um produto, qual seria seu slogan? Em uma frase qual seu look Market? Qual sua visão do mercado, do mundo e da vida?

Filipe: O meu look market atual é saber que todos temos de ser resilientes com tudo e com todos. Isso implica dizer que temos de saber nos adaptar às mudanças cada vez mais velozes em todos os âmbitos. Implica ainda na capacidade de saber observar e saber se colocar na posição do outro. A minha visão pessoal de mundo é o íntimo desejo em desafiar meus desafios. Tenho uma certeza inescapável: a incerteza, prima-irmã da curiosidade, é o que move o mundo. Nisso, tento sempre contestar o que me é dado como certo, entender como é construído o que é colocado como máximo, perfeito, acabado, completo. O meu projeto de vida é uma vida de autocontestação, de autoaprendizado, de descoberta de mim mesmo, das minhas paixões, dos meus interesses e, claro, do mundo em si. Em resumo: ser melhor hoje do que fui ontem.

MINI-CURRÍCULO:

Filipe Aquino é formado em Publicidade e Propaganda pela Fac. São Luís. Trabalhou na Ag. 10, VCR Comunicação e Marketing e Clara Comunicação. Já criou campanhas para a Vale, Sebrae, Franere/Gafisa, Duvel, Taguatur, Pref. de São Luís, MPX Energia, entre outros clientes. É Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, onde investigou a publicidade produzida pela Vale no Maranhão. Atualmente, é Doutorando em Sociologia na Universidade do Porto, Portugal.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Qual a hora de vencer?

Quem nunca escutou alguma pessoa resmungando da sua situação e culpando alguém ou algo por ela está daquela forma? Isso é muito comum na vida pessoal e profissional de alguns.
Todos querem vencer na vida, mas nem todos dão os passos certos para isso. Antes de qualquer coisa vou lhe perguntar: - onde você quer estar daqui a 10 anos? Não sabe? A resposta foi superficial? E quando chegar em 2023 se você não estiver em uma situação que considere favorável, irá colocar a culpa em quem?
Respondendo a pergunta titulo do post, a hora de vencer é agora! Para você vencer hoje é necessário traçar um objetivo e definir metas reais para alcançar.
Diferenciando objetivo de metas, devemos entender objetivo como O QUE VOCÊ DESEJA (ONDE VOCÊ QUER CHEGAR) e metas como O QUE VOCÊ FARÁ PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS.
O objetivo é um local onde eu desejo chegar e as metas são as trilhas que me guiaram até lá. Seja qual for seu objetivo, é fundamental que você trace metas especificas, mensuráveis, atingíveis, realistas e que possam ser realizadas em um tempo real.
Defina hoje seus objetivos e metas, enquanto não fizer isso continuará andando em volta de si sem resultados relevantes e concretos. E lembre que, a partir do momento que você começar a lutar, irão aparecer vários impedidores, mas não desista, continue.
Vença hoje. Como diz  Paulo Roberto Gaefke, creia, a porta que você quer já está aberta.
@coelhofernando

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Quem cresce mais, o inteligente ou o motivado?


O questionamento titulo deste post foi feito por Daniel Godri, Presidente da IBVM (Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas). Em uma de suas palestras Godri foi categórico ao afirmar que o profissional motivado possui bem mais chances de vencer na vida do que aquele profissional inteligente.
Esmiuçando a fala do Prof Godri, podemos perceber que há diferenças entre esses dois tipos de profissionais: o inteligente e o motivado.
O profissional motivado consegue ir além do problema, ele é capaz de encontrar soluções e não apenas identificar uma dificuldade. O colaborador capaz de se auto-motivar, consegue buscar significados (e recursos) para suas tarefas e projetos e liberta em si tudo que o aprisiona, tornando-se uma pessoa mais relevante e capaz de distinguir o que é essencial para sua vida.
COMO ACONTECE NA VIDA REAL:
Vamos pegar como um exemplo uma loja onde existem dois vendedores: José (motivado) e Jeca (desmotivado).
Nesta loja o movimento é moderado, contudo as condições (estrutura, promoção, mídia, clientes) são apropriadas. José acorda todos os dias, se olha no espelho e diz: - hoje você (sua imagem refletida no espelho) irá conquistar um novo cliente e baterá sua meta do dia, durante todo o dia ele mantem a mesma energia do inicio da manhã.
Já o Jeca acorda, fica se revirando na cama, sai desanimado para o trabalho e durante todo o dia reclama do movimento, da semana fraca, entre tantas outras lamentações – um verdadeiro mar de negativismo.
Ao final do dia, quem você acha que vendeu mais (e bateu sua meta diária)?
Agora eu pergunto: qual sua meta diária? É vencer o dia de hoje ou reclamar do passado?
Automotivação é uma descoberta diária de quem somos, do que queremos e onde queremos estar. A motivação é o fator interno que te fornece razões para agir de determinado modo e em uma certa direção.
O QUE VOCÊ QUER HOJE? ONDE VOCÊ QUER ESTAR AMANHÃ? E por fim, o que você está fazendo hoje, o levará ao seu objetivo de amanhã?
Pense nisso!
@coelhofernando