quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quando você está pronto (ou não)

São exatamente 22h19. Apesar do horário me senti instigado a responder (e também perguntar): você possui maturidade profissional?
- Eu acredito que nenhum, repito, nenhum profissional, vai adquirir o estágio do “eu to pronto”.
No mundo em que vivemos sempre há algo para aprendermos, desaprendermos e reaprendermos. Maturidade profissional é muito subjetiva para ser definido, contudo, uma coisa tenho certeza: não está relacionada a tempo de trabalho e sim a aspectos comportamentais que podem ser adquiridos, por exemplo, por uma pessoa com um ou dez anos de mercado.
Dentre os atributos ligados à maturidade profissional está a competência, amadurecimento pessoal, motivação, capacidade de adaptação e PRINCIPALMENTE a humildade.
No nosso meio especifico de comunicação, os egos tendem a se inflamar, o que só demonstra um total despreparo de alguns profissionais (ou pseudos) na sua maioria iniciantes. Parafraseando a frase de Luiziane Saraiva (no último Look Market): estrelismo não combina com profissionalismo.
Na verdade essa tão falada maturidade profissional é um tirocínio sempre em aprimoramento que tem como pilar básico o saber receber feedbacks, humildade, conhecimento técnico, mercadológico, capacidade de aprender (e reaprender), habilidade em dialogar (saber ouvir é primordial), entre outras questões.
E para você? O que é maturidade profissional?
@coelhofernando

O Marketing em 2012

As duas afirmações a seguir já foram ditas aqui no blog e acabam de ser confirmadas essa semana por pesquisas de tendências:

  • Marketing é movimento e não se faz sentado. Marketing se faz através da construção de diálogos.
  • A atividade de marketing não é papel apenas do departamento, é uma função de todo corpo organizacional.

A The Future Laboratory publicou esta semana a pesquisa Retail Trend 2012,que revela as tendências em comportamento do consumidor para o próximo ano, na qual aponta que esses consumidores desejam mais conveniência, autenticidade e experiência com as marcas.

Philipe Kotler sempre diz que o marketing deve ser construído através de observações e conversações, até então nada de novo (ou para alguns profissionais que se dizem de marketing, pode até ser), mas quem está exigindo isso agora são os clientes (aqueles que pagam o meu e o seu salário).

De acordo com o estudo os clientes querem estar mais próximos da marca, querem dialogar e estão cada vez mais exigentes, inclusive com as questões ligadas à responsabilidade socioambiental.

As marcas precisam se adaptar aos novos consumidores que já representam uma fatia significativa no mercado, como os da geração Y, e não menos importantes (não menos mesmo) precisam também estar atentos aos da geração Z, que estão chegando com tudo (e pra ditar regras).

E o que os consumidores querem em 2012?

A resposta para a pergunta acima é simples: eles querem a mesma coisa de hoje – serem ouvidos.

Atendimento de qualidade é o que mais ficou evidente na pesquisa. Não basta atender, tem que se relacionar. Para as gerações Y e Z, por exemplo, o dialogo off-line (aquele no ponto de venda) em nada difere do on-line (nas redes sociais). Os clientes exigem um diálogo mais autêntico e ágil.

Comodidade foi outro importante quesito que as marcas deve se atentar. Segundo Paulo Al-Assal, Diretor Geral da agência Voltage, representante do estudo no Brasil, o consumidor está buscando uma vida com menos estresse e estímulos. Ele procura a super conveniência. As pessoas, não querem mais ir ao supermercado, dando assim, preferência à lojinha de bairro, sem pegar trânsito.

No quesito experiência com a marca os consumidores continuarão buscando referencias antes das compras. Com diversos recursos on-line, os consumidores tornam-se extremamente exigentes e pesquisam muito mais antes de comprar.

O profissional de marketing em 2012 deve estimular sua organização para esse espírito, da mesma maneira o corpo dirigente deve entender que a regra é imposta pelo consumidor, as técnicas e ações realizadas em 2009, 2010 e 2011 talvez não sejam mais eficazes, como diz Marcos Cobra ''é preciso experimentações constantes''.

Inovar em marketing significa experimentar, as marcas devem estar abertas a isso também.

Feliz marketing novo!

@coelhofernando

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seu corpo fala, seu marketing pessoal agradece


Muito se fala sobre marketing pessoal no mundo corporativo e da sua importância para construção do que chamamos de personal branding (gerenciamento da marca pessoal), porém, as pessoas tendem a acreditar que marketing pessoal está relacionado somente ao tipo de roupa que o profissional veste - o que é um erro. O marketing pessoal vai muito além da vestimenta, ele envolve postura corporal, tom de voz e o que você fala também.

O consultor Carmine Gallo, especialista em comunicação pessoal compartilhou no site Bloomberg Businesswee algumas dicas de postura corporal que vão ajudar bastante no seu gerenciamento de marca pessoal.

Controle suas manias

Tiques como estalar os dedos, brincar com a caneta ou mexer as pernas inquietamente são bastante comuns, mas podem dar a impressão de nervosismo, desatenção e insegurança.

Fale com as mãos

Se bem utilizados, gestos com as mãos podem ajudar a ilustrar o que você tem a dizer de um modo mais incisivo. Mas lembre-se de que exageros podem tornar o diálogo um tanto caricato.

Estabeleça contato visual

Além de estabelecer uma conexão entre você e seu interlocutor, o famoso olho no olho transmite uma imagem de confiança e competência. Em uma reunião de negócios, o contato visual deve ser mantido em pelo menos 80% do tempo.

Incline-se para frente

Jogar-se para trás na cadeira e colocar as mãos na nuca pode passar uma sensação de desinteresse. O melhor a se fazer é se inclinar levemente para frente, estabelecendo mais intimidade com a pessoa com quem você está falando.

Mantenha uma postura aberta

Durante negociações, preste atenção para não ficar com os braços ou as pernas cruzadas, o que, na linguagem corporal, significa uma atitude defensiva, dando a impressão de uma postura intransigente.

Agora é só praticar!

@coelhofernando

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Look Market com Luiziane Saraiva

Muita disposição e um enorme sorriso no rosto. Não lembro uma só vez que tenha falado com está pessoa sem que ela estivesse sorrindo e pronta a ajudar.
Luiziane Saraiva é Relações Públicas, Especialista em Comunicação Organizacional, professora universitária e multiplicadora de ideias. No seu currículo acumula passagens pela Multi Texto Comunicação, Superintendência de Limpeza Pública de São Luis, Universidade Federal do Maranhão e desde 2005 coordena o Curso de Comunicação Social da Faculdade São Luis.
Confira nossa conversa e o olhar dessa Gestora Educadora que falou sobre o nosso mercado, metas, relacionamento e novidades na área.
Look Market com Luiziane Saraiva
Blog do Fernando: Relações Publicas, Professora e Gestora, você é uma profissional multi, prova disso é o destaque que o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade São Luis tem tido em sua gestão. Você conduz o curso como uma relações públicas ou como educadora?
Luiziane: (risos) Como uma gestora, que é educadora! Como RP eu tenho aprendido muito sobre gestão, pois o foco são os públicos estratégicos e isso me ajuda a compreender nossas ‘metas’, no ambiente de coordenação. A educação é um prazer... é quase uma ‘missão’... faço com muita boa vontade!!!
Blog do Fernando: Você vem desenvolvendo um trabalho que podemos chamar de “apresentação do nosso mercado ao Brasil”, afinal de contas vem mantendo contato com grandes profissionais do eixo Rio/São Paulo (em virtude da nossa Jornada de Publicidade), quais são as referencias que estes profissionais têm levado do nosso mercado?
Luiziane: Boa pergunta... Acho que nós estamos surpreendendo muita gente! E eles estão gostando da surpresa, pois passaram a nos enxergar como uma realidade não-distante, equivalente (principalmente, em potencial) e extremamente promissora! Hoje, temos um número considerável de multiplicadores ‘da nossa existência’ nas grandes agências. Em Sampa, no Rio, no Sul, em Minas... Enfim, cada convidado que vem e conhece nossa realidade, nossos alunos, nosso trabalho, passa a nos respeitar, a gostar e a se interessar! Por exemplo: quando CK (Claudio Kalim, ex-Africa e DM9)  convidou o amigo pessoal Caio Campos (Corinthians) para vir, ele falou pro Caio “Quero contar com a tua ajuda. Lá é muito legal, o pessoal é muito organizado e esforçado e eu sou padrinho do curso e quero você lá!”. O Caio aceitou, veio e adorou. E já disse que abrirá outras portas... Isso é maravilhoso!
Blog do Fernando: Quais os pontos positivos e negativos de quem está iniciando no mercado local na área de Publicidade? Como é ver ex-alunos seus sendo destaque em tão pouco tempo no mercado (só para citar alguns exemplos de diferentes anos: Lui Brito – AG.10, Bruno Oliveira – Quadrante, Camila Chaves – São Luis Shopping).
Luiziane: Minha maior preocupação, em relação aos alunos e egressos, se chama EGO! Tenho conhecido muita gente que poderia ter o ego lá em cima, pois estão ladeados pelos TOPS de referência (nacionais e internacionais) e são super humildes, acessíveis e sensatos... o estrelismo não combina com profissionalismo. Fico muito satisfeita com a entrada e ascensão dos nossos egressos, no mercado de trabalho, mas fico mais feliz quando eles mantém a cabeça no lugar, pois é um pouco fácil se perder nesse pseudo glamour... telefone tocando, vários convites, elogios mil... mas, certamente, isso pode prejudicar mentes fracas, né? Enfim, torço para que se espelhem nos grandes profissionais que temos aqui (Guilbert, Forjaz, Elirdes e tantos outros), que atingiram a maturidade profissional e sabem equilibrar todos esses sentimentos. Nossos alunos são muito bons e estou super ciente disso e graças a Deus, eles têm conseguido manter a cabeça no lugar... vide Joubert Ribeiro, né? Ele é uma excelente representação dessa realidade positiva! Estou muito orgulhosa de todos que foram citados, de você, que tem alcançado uma maturidade muito legal (não é puxação de saco, pois do contrário eu ficaria calada e você sabe disso...) e de muitos que estão saindo. Os ruins (e graças ao Altíssimo, são poucos) não valem a citação, pois não entraram dispostos a contribuir com o nosso mercado e, muito menos, em se profissionalizar. A eles, só resta o ostracismo, infelizmente!
Blog do Fernando: Conversando com alguns profissionais, é unanime a queixa da ausência de cursos de especializações especificas para nossa área como, por exemplo, redação publicitária, mídia e comportamento do consumidor. Há alguma perspectiva de criação desses cursos para Pós Graduação da Faculdade São Luis?
Luiziane: Pôxa, é uma verdade!!!! Estou com uma Pós em Publicidade quase toda pronta... Eu, Márcio Guimarães, Guilbert e Ingrid Braga ‘queimamos pestana’ e estamos com ela toda estruturada... corpo docente, linhas de mercado, perfil... só faltam alguns detalhes... espero que dê certo! (risos)
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar do mercado (e do mundo)?
Luiziane: “O que é algo, a não ser o valor que se dá a ele?” (W. Shakespeare)... esse é o meu Look Market... Valor! O valor das pessoas, do trabalho, da vida... de tudo!!! Bjos e obrigada!!!
@coelhofernando

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um mundo melhor, mais consciente e solidário.



Vamos apoiar esta causa (ela é nossa também):

“O Movimento Gota D’ Água surgiu da necessidade de transformar indignação em ação. Queremos mostrar que o bem é um bom negócio e envolver a sociedade brasileira na discussão de grandes causas que impactam o nosso país. Utilizamos nossa experiência em comunicação para dar voz aqueles que se dedicam a estudar o impacto que as decisões de hoje terão no amanhã. O Movimento apoia soluções inteligentes, responsáveis, conscientes e motivadas pelo bem comum. O Gota D’Água é uma ponte entre o corpo técnico das organizações dedicadas às causas socioambientais e os artistas ativistas.

A primeira campanha do movimento discute o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: "Movimento Xingu Vivo Para Sempre" e o "Movimento Humanos Direitos".

A missão da Gota D’Água é comover a população para causas socioambientais utilizando as ferramentas da comunicação em multiplataforma – Hoje existem inúmeros caminhos de se produzir conteúdo relevante para atingir e envolver as mais diversas audiências nos mais diferentes meios. Nossa proposta é usar estas inovações para seduzir e mobilizar a sociedade para causas socioambientais.”

ASSITA AO VÍDEO COPIANDO O LINK:

Conselho: Maria Paula Fernandes, Sergio Marone, Marcos Prado, Juliana Helcer, Enrico Marone, Ana Abreu, Sérgio Maurício Manon, Tica Minami, Ricardo Rezende, Luciana Soares de Souza, Ana Luiza Chafir, Thiago Teitelroit, Maria Paula Fidalgo, Luiza Figueira de Mello, Paulo Fernando Gonçalves, Carolina Kuenerz, Fernanda Mayrink, Miguel Pinto Guimarães.






@coelhofernando (eu já assinei, assine você também)








sábado, 12 de novembro de 2011

Você é importante para mim

Você é o máximo, bonito, inteligente, bem relacionado, engraçado e cheio de qualidades (alguns defeitos também). Você sabe disso, mas precisa escutar de outras pessoas para ter certeza.
Estava lendo um artigo ontem que apontava a insegurança como o maior problema do mundo. Temos medo de tudo: de não ser aceito pela sociedade, de não gostarem do que falamos, de usarmos uma roupa que alguém vai considerar brega, entre tantas outras coisas. O artigo dizia que seriamos menos neuróticos, loucos e agitados se fôssemos todos um pouco menos inseguros.
O que precisamos na verdade é levar a vida menos a sério, como diz Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar... Mas não é isso que acontece, ai para preencher este medo todo, o que as pessoas fazem? Estudam mais, buscam melhores salários, tentam dominar as situações, etc. e tal. Nada disso adianta, sabe por quê?   Por que a segurança é algo externo, não depende de nós, ela está relacionada ao outro, é o que chamamos de validação.
Como é, e como funciona essa tal validação?
Todos nós precisamos ser validados por alguém (ou por várias pessoas), você conhece todos os adjetivos citados no começo do texto, mas precisar que esse conhecimento a cerca deles seja reforçado (revalidado).
Ainda que você seja capaz de seu auto-motivar,infelizmente (ou felizmente) você é incapaz se auto-validar. Você sempre será um ninguém a não ser que outros o validem como alguém. Validar alguém significa confirmá-lo, é mais ou menos como dizer: “você é importante para mim”. E quem não gosta de se sentir importante? Todo mundo né?
Para você validar alguém é bem simples: basta um sorriso, um abraço, um elogio e você nas entrelinhas estará dizendo para aquela pessoa “você é importante para mim”.
Todo mundo, absolutamente todos, gostam de ser “mimado” – é uma necessidade humana, isso estimula nosso ego.
E então, vamos treinar? Valide alguém hoje!
Dê um bom dia seguido de um... Você está tão bonito (ou bonita).
Assim o mundo (eu e você) será menos inseguro, mas feliz e menos neurótico.
@coelhofernando

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Look Market com Guilbet Macedo

Eu acho que estou sendo o maior beneficiado com o novo espaço do meu blog (Look Market), cada bate-papo é uma verdadeira aula.
Iniciamos em alto nível e não podia ser diferente já que estreamos com chave de ouro (e um profissional e tanto), e agora mantendo (ou aumentando) o nível deste espaço o nosso convidado é o Publicitário e Professor Universitário Guilbert Macedo, especialista em Comunicação Estratégica e Marketing com mais de 10 anos de atuação no mercado de criação e marketing.
Conversamos sobre o mercado local, budget, novas estratégias de mídia, criatividade e outros temas.
“Se por acaso ao ler as respostas notares que algo não faz sentido, deves estar certo mesmo, não faz sentido”. Comunicação é percepção.
Boa leitura (boa aula)
Blog do Fernando: Vamos começar botando fogo! Como é ser um profissional de criação num mercado onde muitos (ou os principais) anunciantes são empresas de varejo geridas numa estrutura familiar e tradicional não organizada para o marketing?
Guilbert: Tudo depende do relacionamento que a agência tem com o cliente, já houve campanhas em que foi preciso 1 ano, isso mesmo 1 ano, para que o cliente aceitasse uma ideia que nem era muito ousada. É uma questão de confiança do profissional no trabalho que ele exerce, e do cliente nesse profissional, já ouvi em conversas de amigos de agências coisas do tipo “lá na agência nos já catequizamos nossos clientes, eles já fazem tudo que sugerimos”, ai damos uma olhada no portfólio deles e só vemos campanhas tradicionais, nada que possamos dizer que “d&@%%@%”, nesse caso foi o cliente que catequizou a agência.
Blog do Fernando: Além de publicitário você é também professor. Muitos alunos entram no curso de Publicidade com a ideia de que o mercado é “só criação”. Os alunos hoje são criativos de verdade? Você consegue identificar o aluno que tem a publicidade na veia?
Guilbert: Mas o mercado É SÓ CRIAÇÃO, rsrsrs... Brincadeira (?) a parte, criação tem que estar em todas as áreas de uma agência, do mídia ao sugerir novas formas de veicular ou  expor a marca do cliente, ao atendimento com informações cruzadas de várias campanhas que estudou ou vivenciou durante a vida para que na hora do briefing, já dê um bom norte pra criação com o que o cliente realmente quer.
Criatividade serve para tudo na vida, “diante do novo, o conhecimento serve muito pouco, criatividade é o que faz a diferença”, e em propaganda toda campanha é um novo desafio (claro tô enfeitando um pouco, às vezes damos um Ctrl + C Ctrl + V em uma campanha promocional passada do cliente, rsrsrsrs).
Os alunos de hoje tem obrigação de serem, até mais, criativos que seus professores, pois a facilidade de informação que eles têm hoje é infinitamente maior que os professores tinham na época deles, nossa... Uma palestra que acontece na ESPM em São Paulo pode ser vista até simultaneamente na internet, coisa que há 10 anos era impensável, o conhecimento estava nas mãos de quem tinha mais recursos para viajar e participar de eventos assim, livros obrigatoriamente tinham que ser comprados ou batidos Xerox, hoje são baixados pela internet, a bagagem criativa hoje está muitíssimo mais fácil de ser adquirida.
A maioria dos professores consegue identificar os bons alunos, até porque, infelizmente são raros, mas não porque não querem ser bons, é que a maioria leva uma vida difícil, pois acordar as 6:00 ir para o trabalho e só voltar a 23:00 para casa depois da faculdade é f*%@...
Blog do Fernando: Budget limitado é o principal motivo de lamentação dos anunciantes locais. Com pouca verba dá pra fazer muito barulho? Quais as vantagens e desvantagens para o criativo na hora de conceber uma campanha com poucos recursos?
Guilbert: É, os orçamentos são muito apertados mesmo, mas com certeza dá pra fazer muito barulho com pouca verba. Tenho como exemplo um cliente que tinha um orçamento que não dava pra veicular nem placas de outdoors, fizemos uma ação com um casal (acho que eram até funcionários) e distribuição de amostras do produto dele com um “panfleto” do tamanho de um cartão de visitas, e o resultado que a ação programada pra três fins de semana foi suspensa no segundo, pois os kits que estavam sendo vendidos na loja acabaram já no segundo fim de semana de ação.
Mas é claro que cada caso é um caso, e não é sempre; na verdade é bem difícil, que uma ação consiga os resultados de uma veiculação na TV. Mais uma vez, é preciso criatividade e ousadia de todos na agência, e até mesmo do cliente (e principalmente da mulher dele), para que o resultado seja o melhor possível, ou até supere as expectativas, que é o que deve ser perseguido sempre. Se o cliente investiu 1.000,00 reais e não foi ninguém na loja dele, ninguém falou da ação dele, ninguém lembra da marca dele, ele só gastou, em compensação ele investe 300.000,00 reais em uma semana em uma campanha e dobra o faturamento dele nesse período, a marca e lembrada, e todos falam que a campanha foi bacana, pô foi um ótimo investimento.
Resumindo o que é investido tem que dar resultado, se a verba não for coerente, a agência tem que ser sincera é falar, “cara com essa verba nem f#$%&* dá pra fazer isso que está sendo pedido”.   
Blog do Fernando: As marcas locais já entraram na onda da mídia on-line. Muitos anunciantes mantêm perfis em plataformas como Facebook e Twiiter, por exemplo. Você acha que as essas marcas estão explorando todo o potencial das ferramentas digitais de maneira correta?  
Guilbert: Essa é uma pergunta que todos no mundo estão fazendo. No começo desse ano os palestrantes da semana internacional de criação foram unânimes em afirmar que não se tem a real dimensão das potencialidades da internet ou das redes sociais. O que em um momento serve para o cliente, no momento seguinte não se aplica mais, ou o que serviu para uma marca ou produto não serviu para outro.
O melhor e mais citado exemplo dos ”gurus”da mídia on-line, é o case Obama que foi um gigantesco sucesso de critica, público, resultado, prêmios e o escambal, e o case Marina que seguindo os mesmo moldes do Obama, foi tamanho o fracasso que não pagou nem o salário dos que estavam trabalhando no projeto. E antes que alguém pense o contrário, é claro que foi feito pesquisa, até porque o brasileiro passava (e ainda passa) mais hora na internet que o norte americano, segundo levantamentos feitos na época.
Blog do Fernando: Em uma frase (pode ser um slogan) qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mercado hoje?
Guilbert: "Potência não é nada sem controle". Pirelli
@coelhofernando

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por que os funcionários não estão rindo?

Imagine uma empresa na qual os funcionários não sorriem para os clientes. Ela existe!

Há dois anos mais ou menos, venho observando o comportamento dos funcionários de um determinado restaurante self-service (onde costumeiramente almoço), o local é frequentado por funcionários da concessionária onde trabalho, tribunais, universidade e de um banco próximo, pessoas que no mínimo estão acostumadas com atendimentos um tanto quanto mais receptivos. Neste local os funcionários não sorriem, são desatentos, ríspidos, entre tantos outros adjetivos não tão recomendáveis (e benéficos) para a imagem de uma marca.

Ai você deve está se perguntando: - por quais cargas d’água eu ainda almoço lá?
Resposta: por comodidade, é o único restaurante bom (estrutura e sabor) próximo à loja.

Mas, o fato em questão, que me despertou um insight hoje, é a resposta para a pergunta “por quê estes funcionários não riem?”.

Ken Blanchard, autor do livro O Gestor Um Minuto tem uma frase que diz “Quer saber por que o seu pessoal não está trabalhando bem? Olhe-se no espelho!”

A resposta é simples, muito simples mesmo - os funcionários são um reflexo dos seus lideres. Os donos desta empresa (também funcionários) estão sempre com uma cara muito fechada, de poucos amigos. Uma delas, a que faz a reposição da comida nos recipientes, se quer pede licença quando o cliente está se servindo, fala gritando com os garçons... Uma verdadeira aula inversa de gestão.
Para possuir uma equipe qualificada para o atendimento, o líder, chefe, dono, empresário deve ser igualmente qualificado. Abaixo citarei algumas primícias básicas para que o líder possa exigir do seu liderado um comportamento adequado:

1.      O líder não deve negar os valores da empresa, isso ocorre quando o gestor vai contra a missão e visão da organização. Se nem o líder pratica os valores do bom atendimento, como ele pode cobrar do seu liderado?
2.      O líder não deve buscar resultados da forma errada, desmotivando seu liderado por exemplo. Pressão não deve ser confundida com falta de respeito, expor o colaborador ao ridículo com frases e atitudes desmerecedoras é um dos principais aspectos para o colaborador externalizar no cliente o que ele recebe do seu lider. É como se fosse uma ação de dentro para fora.
3.      O líder deve inspirar seu liderado, mas isso não acontece quando aquele gestor simplesmente dá ordens. Como o funcionário irá sorri e tratar bem os clientes se ele não é tratado assim e muito menos ver seu chefe tratando o cliente assim (o que é muito mais agravante).

Esses três pontos são fundamentais para uma liderança efetiva (e um liderado qualificado para o atendimento): valores, respeito e inspiração.

Os liderados são um ótimo exemplo para você ver se você está indo bem. Olhe mais um pouquinho para eles, talvez eles sejam você em outro corpo.

@coelhofernando