terça-feira, 9 de junho de 2015

Palestra Atendimento com Criatividade



Qual o grande fator de competitividade deste tempo? Inovação e criatividade! Precisamos de empresas atuais, abertas para transformações e com foco no (e do) cliente. Quem faz a sua marca? As pessoas! É a sua linha de frente o maior representante da marca. Não podemos mais pensar em atender bem, a ordem agora é encantar bem! Nesta palestra reuní conceitos e reflexões com base nos mais atuais estudos de tendência e mercado. Quer uma equipe mais criativa e sensível as necessidades dos seus clientes? Leve nossa palestra para sua empresa e faça a diferença! Indique para os amigos empreendedores!

SOLICITE UMA PROPOSTA PELO E-MAIL:  FERNANDOCOELHO.PUBLICIDADE@GMAIL.COM

QUEM É FERNANDO COELHO?
Fernando Coelho é Publicitário e Professor Universitário. Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-graduando em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade Laboro. MBA em Marketing certificado pela Universidade Estácio de Sá – RJ (2014). Especialista em Administração Estratégica certificado pela Universidade Estácio de Sá – RJ (2012).   Formação Complementar e Didática Universitária e Coaching e Marketing pela Faculdade Laboro – MA. Experiências em comunicação e marketing de varejo com ênfase em planejamento de comunicação, mídia, marketing, pesquisa de marketing e comunicação institucional, já tendo atuado para marcas como Armazém Paraíba, Chevrolet, Fiat e Renault. Na área de docência passou pela UVA, IMEC e Universidade CEUMA. Atualmente integra a equipe coorporativa da Equatorial Energia atuando nas Gerências de Comunicação e Marketing da CEMAR e CELPA. Membro do Portal Administrador, Consultor Independente de Marketing, Professor de Graduação e Pós-graduação e Coordenador da Pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da Faculdade Estácio São Luís.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A relação entre amor, respeito e marca – “o segredo” das lovemarks.

Toda marca precisa considerar que está inserida em um mercado caótico, com excessos de informações e produtos similares. Para o cliente é cada vez mais difícil escolher qual produto levar – todos estão muito iguais. E como se diferenciar neste cenário? Imprimindo amor e respeito nas relações.

Ter um bom produto não é diferencial competitivo, é condição básica para entrar no mercado. O que de fato fará a diferença é como aquela marca agrega valor e é percebida pelo cliente.

O trabalho de qualquer empresa em um mundo com excessos de informações é disputar a atenção do cliente, e uma vez capturada, ela precisa mostrar que a merece. Quantas vezes nos sentimos atraídos por uma marca e depois que compramos, temos o sentimento de que o vendedor (ou empresa) só estava interessados em nosso dinheiro? Essa é uma das piores emoções que uma marca pode despertar no seu cliente.

Kevin Robert, CEO da Agência Saatchi & Saatchi, em seu livro Lovemarks - O Futuro Além das Marcas, afirma que “respeito é amor em traje informal”. Para melhor entender, reproduzo aqui um plano cartesiano que demonstra em qual posição sua marca pode se encontrar neste mercado.



Se você demonstra pouco amor e pouco respeito pelo seu consumidor, você está na posição de commodite, ou seja, é uma marca de baixo valor agregado, sem nenhuma diferenciação.  Acontece em geral quando você não foca na satisfação do cliente, está muito mais preocupado com números de vendas do que com a experiência de compra.

Se você demonstra pouco amor e muito respeito pelo seu consumidor, você está na posição de marca. Grande parte do mercado demonstra respeito ao consumidor , assegurando os seus direitos, aplicando pesquisas de satisfação, cumprindo o que promete... mas sem nenhum interesse nos sentimentos, sonhos, medos e anseios desse cliente.

Se você demonstra muito amor e pouco respeito pelo seu consumidor, você está em desequilíbrio, neste caso, dizemos que a marca está agindo com puro modismo. Não adianta dizer que ama, aplicar uma pesquisa de satisfação, por exemplo, identificar um possível erro, e não corrigir.

QUAL O IDEAL?

Para se destacar deste mercado caótico, conseguir relevância, criar relacionamentos duradouros e fortalece-los continuamente, é necessário agir e demonstrar muito amor e muito respeito pelo consumidor, ai sim, você se torna uma lovemarks.

Uma lovemarks está sempre atenta aos movimentos da freguesia, identificando e atendendo suas necessidades, monitorando seus medos e massageando suas almas.

Outro ponto fundamental é que apaixonar-se por alguém tem a ver com sentir-se valorizado, com perceber que o outro está preocupado e querendo o melhor para nós. Pouquíssimas marcas demonstram isso nas suas relações.

Deixo aqui um questionamento: - sua marca está em qual nível de marca? Como está sua relação com a clientela?

Pense nisso e sucesso!


@coelhofernando

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Look Market com Agnelo Pacheco


Essa semana conversei com um ícone da publicidade brasileira. Com 38 anos de experiência no mercado, ele foi responsável por inúmeros trabalhos premiados em Cannes, Festival De Gramado, profissionais do ano, colunistas e festival de Nova York.

Aprecie sem moderação meu bate papo com Agnelo Pacheco.

Look Market com Agnelo Pacheco

Blog do Fernando Coelho: Quais atributos você considera essenciais em uma campanha publicitária?

Agnelo: O primeiro atributo, que seria o natural, é que a campanha dê resultados. Agora, mais do que nunca. Outro atributo é que ela seja percebida pelo seu público-alvo. A grande maioria da população tem uma reação defensiva contra a publicidade. E o melhor dos atributos é que a campanha seduza o consumidor sem que ele perceba isso.

Blog do Fernando Coelho: Hoje se fala muito em marketing 3.0 – entender o coração do consumidor. Em sua opinião, as marcas estão sabendo ouvir e se relacionar com o ser humano (e não apenas com o cliente)?

Agnelo: Muito poucas empresas começam a entender o coração do consumidor. A televisão ainda continua como o maior veículo e a Rede Globo tem uma receita de mais de 35 anos, com uma grade que abrange novelas às 18h, 19h e 20h30, tocando o coração do seu público e sustentando seu primeiro lugar de audiência. Pela televisão é que muitos não sabem como entrar pela porta do coração do consumidor. As empresas de telefonia, todas, não sabem usar a emoção como forma de conquista. Todas as indústrias automobilísticas apostam, como o varejo, no malho de ofertas para atrair o consumidor. Entre os bancos, só o Itaú utiliza uma linguagem que pode atrair o ser humano.

Blog do Fernando Coelho: Gosto sempre de levantar essa discussão com profissionais da área de criação. O que é inspiração e de onde ela nasce?

Agnelo: Penso que isto varia muito. Quando comecei como criativo, me contavam uma história totalmente fantasiosa. Existia um "criativo secreto" que vivia numa ilha paradisíaca e, duas vezes por semana, um helicóptero pousava lá para apanhar as novas ideias e deixar outros pedidos. Claro que num tempo onde não existia internet. Fantasia pura.

No meu caso, a criação já nasceu na frente do cliente quando a ideia veio na hora com o “Tomou Doril, a dor sumiu". O “It's All”, conceito que criei para a All Star, nasceu sob pressão e debaixo de um chuveiro. Já criei dentro de aviões. O que deu sempre certo comigo foi o desafio de buscar o melhor. Você se concentra, pensa muito e encontra uma ideia boa. Deixa de lado e começa a buscar uma melhor. Agora, relaxado porque já tem uma, aparece logo logo uma melhor.

Blog do Fernando Coelho: Na comunicação contemporânea, fala-se muito em comunicação “glocal” (pensar global e agir local). As marcas estão conseguindo trabalhar essa fórmula?

Agnelo: Deveriam, mas não estão. Quando comecei, trabalhava para a agência que atendia a Mesbla em todo o Brasil. E trabalhava criativamente com cada filial. E não dava para usar a mesma campanha que a gente criava em Belém para a Mesbla de Porto Alegre, por exemplo.
Trabalhava na criação para a Nestlé quando ela decidiu lançar aqui o Nestea, usando a mesma proposta que aplicavam lá fora: o cara tomava um copo de Nestea e imediatamente caía de costas numa piscina refrescante. A proposta não vingou porque este produto era vendido apenas nas regiões com um calor infernal nos Estados Unidos. Pararam um tempo e voltaram com outro posicionamento. Quando participei da criação do COMPROMISSO PÚBLICO CARREFOUR, foi uma forma que encontramos para dizer que o Carrefour tinha os menores preços, porque, vindo da França, a maioria da população achava que pagaria preços mais altos. Deu tão certo que utilizam até hoje.

Blog do Fernando Coelho: Para finalizarmos, em uma frase, qual seu Market look? Qual sua visão da vida e do mundo dos negócios?

Agnelo: Viver é fascinante se você não faz o mundo de seus negócios ser a sua vida. Entre eles, só existe uma coisa igual: tanto em sua vida como nos seus negócios, você deve olhar para trás e ver de onde veio e como tudo começou. E fundamental para você não sentir o tempo passar: começar novo, de novo, todos os dias.

MINI BIO DE ANGELO PACHECO


Agnelo Pacheco é Presidente da Angelo Pacheco Comunicação. 38 anos de experiência no mercado publicitário. Graduado em comunicação e direito pela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC-MG), ingressou na publicidade no ano de 1976, pela Agência Norton, onde ficou até 1985, passando por áreas como: auxiliar de rtv-c; redator; supervisor de criação para os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio De Janeiro. Em 1979, foi transferido para São Paulo e, em 1980, tornou-se diretor nacional de criação; diretor da Sociedade Anônima Da Norton; e vice-presidente de criação. Durante sua passagem pela Agência Norton, conquistou grandes títulos, além de ter sido o primeiro publicitário, no Brasil, a ganhar o Clio Awards mundial para televisão, em 1980, em Nova York, com o filme de lançamento do pneu tropical. Ainda como criador direto, foi responsável por inúmeros trabalhos premiados em Cannes, Festival De Gramado, profissionais do ano, colunistas e festival de Nova York. Dentre seus trabalhos premiados, estão os desenvolvidos para clientes como: Banespa, Nestlé, General Electric, Ibm, Perdigão, Playcenter, Polenghi E Carrefour. Em 1985, fundou a sua própria agência, a Agnelo Pacheco Criação E Propaganda Ltda., com clientes como: Banco Bmc, Telesp, Nossa Caixa Nosso Banco, All Star E Hope. Foi, então, apontado como o fato do ano no prêmio colunistas, em 1987, e escolhido o publicitário do ano – SP, em 1988. Em 1994, a Agnelo Pacheco passa a integrar o ranking das 20 maiores agências do Brasil. Um ano depois, abre a sua filial em Brasília e, em 2004, no Rio De Janeiro.