Esta semana está acontecendo o SXSW, evento com foco na geração de dados
para criação de experiências ao consumidor. Durante o evento estão sendo explanadas
diversas tendências para os próximos anos e uma que chamou muito minha atenção e
foi compartilhado nesta tarde, por Renada D’avila, da Lew’Lara\TBWA. Se trata do
surgimento de mais uma geração: OS EDGES.
Os consumidores estão deixando um rastro de sinais de dados de como eles
se envolvem com as marcas, produtos e serviços. Essa trilha de dados, quando
combinados com análises e ciência comportamental, pode ajudar a criar
experiências ricas e relevantes que agregam valor para o consumidor. No
entanto, para gerar esses insights relevantes
e entregar experiências, as marcas, mercadólogos e agências devem abrir-se para
novos conceitos e cenários.
Então, quem são os EDGES?
Diferentes de nós da “geração y” ou conhecida também como “millenials” (para quem tem minha faixa
de idade), que algumas (muitas) vezes acreditamos que podemos fazer tudo diante
da liberdade tecnológica e possibilidades infinitas, os edges, são pessoas que cresceram
em um cenário complexo e um mundo em crises econômicas e valores.
Os edges são pessoas que começaram a ser estudadas há pouco tempo,
todavia, já apresentam alguns sinais e traços marcantes no comportamento.
Socializo abaixo pontos mostrados D’avilla:
Por terem crescido numa economia muito mais instável, não acreditam no
sucesso fácil, e nem na fama repentina. Eles são uma geração que resgatam o
valor do trabalho duro. Sustentabilidade nas ações e das relações são
fundamentais.
Essa geração entende
o valor do trabalho de qualquer pessoa e reconhecem a importância da produção
e por isso são muito mais predispostos a pagar por conteúdo, sobretudo, no
universo digital.
Os edges amadureceram precocemente e desenvolveram
senso social e cultural. Sabem a importância de uma sociedade mais justa e
lutarão por isso hoje e mais fortemente lá na frente. Por este motivo, essa geração
é mais cínica e conectada à realidade. São também mais desconfiados.
Os edges não são reféns da
tecnologia, possuem uma relação mais simples e integrada com ela. A navegação
dessa geração é orgânica e eles não precisam da aprovação do grupo. Preferem
viver o momento à simplesmente postá-lo.
Por fim, essa nova geração acredita que é importante consertar o mundo quebrado pelas
gerações anteriores, mas não apenas no discurso, eles vão de fato, partir para a
ação.
E aí, já consegue
identificar esses novos consumidores?
Fique atento – os edges estão chegando com força total
para revolucionar a sociedade, o mercado e as relações com as marcas.
@coelhofernando
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