quinta-feira, 19 de março de 2015

Uma nova geração à vista: os edges.


Esta semana está acontecendo o SXSW, evento com foco na geração de dados para criação de experiências ao consumidor. Durante o evento estão sendo explanadas diversas tendências para os próximos anos e uma que chamou muito minha atenção e foi compartilhado nesta tarde, por Renada D’avila, da Lew’Lara\TBWA. Se trata do surgimento de mais uma geração: OS EDGES.

Os consumidores estão deixando um rastro de sinais de dados de como eles se envolvem com as marcas, produtos e serviços. Essa trilha de dados, quando combinados com análises e ciência comportamental, pode ajudar a criar experiências ricas e relevantes que agregam valor para o consumidor. No entanto, para gerar esses insights relevantes e entregar experiências, as marcas, mercadólogos e agências devem abrir-se para novos conceitos e cenários.

Então, quem são os EDGES?

Diferentes de nós da “geração y” ou conhecida também como “millenials” (para quem tem minha faixa de idade), que algumas (muitas) vezes acreditamos que podemos fazer tudo diante da liberdade tecnológica e possibilidades infinitas, os edges, são pessoas que cresceram em um cenário complexo e um mundo em crises econômicas e valores.

Os edges são pessoas que começaram a ser estudadas há pouco tempo, todavia, já apresentam alguns sinais e traços marcantes no comportamento.

Socializo abaixo pontos mostrados D’avilla:

Por terem crescido numa economia muito mais instável, não acreditam no sucesso fácil, e nem na fama repentina. Eles são uma geração que resgatam o valor do trabalho duro. Sustentabilidade nas ações e das relações são fundamentais.
Essa geração entende o valor do trabalho de qualquer pessoa e reconhecem a importância da produção e por isso são muito mais predispostos a pagar por conteúdo, sobretudo, no universo digital.

Os edges amadureceram precocemente e desenvolveram senso social e cultural. Sabem a importância de uma sociedade mais justa e lutarão por isso hoje e mais fortemente lá na frente. Por este motivo, essa geração é mais cínica e conectada à realidade. São também mais desconfiados.

Os edges não são reféns da tecnologia, possuem uma relação mais simples e integrada com ela. A navegação dessa geração é orgânica e eles não precisam da aprovação do grupo. Preferem viver o momento à simplesmente postá-lo.

Por fim, essa nova geração acredita que é importante consertar o mundo quebrado pelas gerações anteriores, mas não apenas no discurso, eles vão de fato, partir para a ação.

E aí, já consegue identificar esses novos consumidores?

Fique atento – os edges estão chegando com força total para revolucionar a sociedade, o mercado e as relações com as marcas.


@coelhofernando

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