Empresários e gestores devem entender de uma vez por todas que o tempo de se ter um chefe já passou, não vivemos mais em tribos, hoje as pessoas querem ser orientas, conduzidas e vez por outra assumir o posto de comando também, seja de um setor ou de um simples projeto – isso está relacionado com ao senso de colaboração.
O gestor hoje não é o único detentor de saberes, seu liderado também sabe (e sabe muito), eu sempre digo: inovação não obedece a hierarquias. O Consultor Waldez Ludwing já afirmou em uma de suas entrevistas que o líder do futuro deve ser um líder cohaching e que as empresas do futuro devem ser bacanas, e empresa bacana é aquela que entende e se relaciona com gente (de dentro e de fora).
A organização contemporânea deve entender que a congruência técnica e humana é a melhor fórmula para ambientes de trabalhos mais produtivos. Quando se alia conhecimentos de mercado e acadêmicos com valores e costumes, o ambiente se torna mais inovador, produtivo, aberto a transformações e livre.
Paul Spielgeman, CEO da Bery Companies e líder global da Comunidade Small Giants coloca alguns fatores que ele desenvolve em sua companhia e que são fundamentais para qualquer empresa contemporânea que deseja ser competitiva e não morrer na floresta que é o mercado.
De oportunidades para seus colaboradores se expressarem: um dos fatores do intraempreendedorismo é patrocinar a liberdade, quando seu funcionário percebe que possui abertura para propor inovações (verdadeiras) ele sente-se parte daquilo e faz de tudo para seu projeto da certo.
Pague salários justos: cultura organizacional está relacionada a reconhecimento. As pessoas querem ser reconhecidas na alma e na carteira.
Reconheça e recompense: isso não significa dá mais dinheiro. Pergunte como sua equipe deseja ser reconhecida, peça e forneça feedbacks, isso faz uma enorme diferença.
Ofereça oportunidades para crescimento: sua empresa possui um plano de carreiras? Ele é divulgado? As pessoas sabem onde podem chegar e como chegar lá?
Coloque alguns elementos criativos em seu local de trabalho: quebre o gelo, promova momentos de descontração, um dia inovador. Projetos como “o dia do chapéu”, por exemplo, onde cada colaborador vem como uma peça diferente, promove a integração, inovação, engajamento e melhora a produtividade.
Dê o exemplo: líder que não se movimenta é líder que não dá exemplo. Você é parte da equipe, faça junto.
Crie tradições: comprar cerveja e promover um churrasco não irá mudar a cultura da empresa. É preciso se comprometer para criar ações de longo prazo. Projetos fixos com a participação da equipe são fundamentais.
Abra seu coração: Paul dá seu próprio exemplo e diz que devemos abrir nossos corações, deixar todos saber que estão juntos. Compartilhar sucessos e falhas demonstra que somos humanos e que qualquer um pode errar e acertar.
E ai, sua empresa é um empresa bacana que vive no futuro presente?
@coelhofernando
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