Como
profissionais de marketing, estamos nos tornando cada vez mais lógicos e estatísticos.
Até onde isso é bom?
É bom, por que
conseguimos mensurar de maneira mais assertiva nossos resultados e indicadores.
Mas, é preciso ter cuidado para não incorrer em um grande erro: CRIAR FÓRMULAS
E PADRÕES DE COMPORTAMENTOS QUE SÓ EXISTE EM SUAS DEFESAS DE AÇÃO.
É comum encontrarmos
nas organizações sistemas de inteligências de marketing – os famosos banco de
dados, com informações sobre classes sociais, profissão, gêneros, idades e
regiões de moradia. Devo lhe informar que isso não é mais suficiente em um mundo
efêmero, plural e multicultural.
Antes, as
empresas julgavam o consumo dos seus clientes, por exemplo, por idade e
profissão. Marca “X” acreditava que um médico de 40 anos deveria usar carro “Y”.
Um grande equívoco!
As pessoas não
são iguais. Mesmo pertencendo á um grupo especifico, elas diferem em
personalidade, desejos e sonhos. Mais do que conhecer as informações
demográficas, devemos focar no estilo de vida das pessoas. Não basta saber que
o nome do seu cliente é Fernando, que ele tem 27 anos e é Publicitário. Você
precisa conhecer suas preferências, hobbies, costumes, medos e então, somente
com essas informações, conseguirá se conectar emocionalmente com ele.
Não é
importante conhecer apenas quanto ele ganha e, sim, quanto ele está disposto a
gastar, e com o quê.
Hilaine
Yaccoub, Antropóloga do Consumo, diz
que precisamos pensar em cultura, grupos de família, situações como
mobilidade urbana, ambientes normativos, questões transculturais e
subculturais. Antes de criar estratégias ou planos, é preciso ouvir quem está a
sua volta e prestar atenção na conversa ao lado.
Se você é
profissional de marketing, busque construir uma (ou várias) persona (s) de quem
comprará seu produto. Pare para olhar o mercado, escutar as pessoas e mapear os
sinais da sociedade. Faça um clipping de ideias e qualifique o seu plano
de marketing.
Não transforme
sua inteligência de marketing em um bando de dados apenas.
Pense nisso e
sucesso!
@coelhofernando
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