O branding de modo geral já está bem incorporado nas organizações, pelo menos no plano das estratégias. Hoje dificilmente olhamos uma empresa, média ou grande, não pensar em negócio sem considerar a marca como um fator importante.
Mas há um porém na afirmação acima, o branding muitas vezes (infelizmente) fica apenas nas intenções, quando partimos para a execução o retrato é um pouco (algumas vezes muito) diferente. De fato as empresas já entenderam que a marca hoje é um ativo, merece atenção e que precisa de um olhar profissional sobre ela.
Um erro corriqueiro são alguns gestores ainda considerarem a marca como algo apenas intangível, talvez pelo fato cultural de se acredita que marca é pessoal e qualquer um pode opinar, ou ainda de se enxergar a marca apenas como um logotipo, uma identidade visual e por ai vai. Na verdade a marca vai muito além disso, ela é um conjunto de sentimentos que se forma na cabeça do consumidor. Sabe por quê? Por que A MARCA PERTENCE AO PRÓPRIO CONSUMIDOR.
A marca pode surgir sim de um traço (o famoso raf), um desenho ou um nome ainda, mas o que vai construir a personalidade dela ao longo do tempo são justamente os valores e sentimentos gerados no consumidor. Cecília Russo, Diretora do Grupo Troiano de Branding durante entrevista ao HSM TV afirmou que um dos erros mais comuns é olhar apenas da porta da rua para fora, segundo a especialista, é preciso também olhar da porta da rua para dentro, ou seja, brainding começa dentro de casa. Em linhas gerais, se os colaboradores estão cientes dos valores e promessas de uma marca (e vivem isso), ela de fato acontece.
Quando as empresas entendem o “negócio marca” e passa gerenciá-la corretamente, ela se torna tangível e, portanto valiosíssima, tanto que muitas marcas aparecem como “a mais valiosa” em vários rankings.
Saindo do marketing e pulando para o direito, podemos perceber o valor (monetário) de uma marca: o jurista Cláudio Luiz Gonçalves de Souza nos diz que "A marca é um bem patrimonial incorpóreo de uma sociedade empresária e, como tal, pode ser cedida, transferida, apresentada como garantia depois de devidamente avaliada, dentre outras práticas jurídicas possíveis, por fazer parte do complexo de bens que, por sua vez, permitem definir o aviamento da empresa."
Assim podemos finalizar afirmando que a marca é um bem intangível de valor tangível que precisa navegar dentro e fora da organização.
E sua marca, como anda?
@coelhofernando
Nenhum comentário:
Postar um comentário