terça-feira, 3 de julho de 2012

E o crowdsourcing, como anda?



Hoje cada vez mais o consumidor quer ter voz ativa na criação de produtos inovadores, e as marcas precisam entender o importante papel que seus clientes possuem nessas novas construções. O crowdsorcing só para recapitular é um modelo de produção que utiliza os conhecimentos coletivos para resolver problemas, criar conteúdo, soluções ou desenvolver novas tecnologias.

Ontem aconteceu o primeiro dia da Conferência de Crowdsourcing 2012  e reuniu grandes empresas que mostraram como estão se engajando com seus consumidores e transformando o retorno deles em resultados. 

O evento coligou empresas como IBM, Nokia, Tecnisa e 3M para falar o que elas estão fazendo e como estão utilizando esses conhecimentos.

Veja algumas ações: 

IBM: Criou o programa Liquid para ajudar a desenvolver aplicativos e software com ajuda tanto de membros da sua comunidade de clientes quanto de pessoas de fora dela. A empresa também dá 100 dólares para cada desenvolvedor investir em um projeto pessoal de um de seus colegas. “A quantia pode ser pequena, mas pode viabilizar projetos como workshops para ensinar novas habilidades”, afirma Irene Greif, diretora do Centro de Social Software da IBM.

Nokia: Para aproximar seus desenvolvedores dos consumidores, lançou dois projetos. O Ideas Project é um site que capta feedback e sugestões de usuários e consumidores da empresa. Já no Invent with Nokia, a empresa faz parceria com consumidores para desenvolver patentes em conjunto. Mais recentemente, a Nokia lançou o Appcampus, que premia participantes que desenvolvem aplicativos para os celulares da marca.

Tecnisa: uma das empresas brasileiras mais conhecidas a usar estratégias de crowdsourcing, a Tecnisa começou, em 2010, um site para colher sugestões de consumidores, o Tecnisa Ideias. Com isso, já aprovaram 30 ideias. A empresa também usa outras plataformas e sites que promovem concursos e competições para estimular o crowdsourcing.

3M: Criou a The Spark, rede social para estimular inovação entre seus sete mil cientistas. Ainda promovem visitas ao que chama de Centro Técnico para Clientes, em que consumidores podem testar produtos da marca e dizer o que acham de cada um. Também enviam produtos para clientes cadastrados em seu Test Dive de Inovação, para que eles testem os lançamentos da empresa e emitam suas opiniões.

As empresas ainda explicaram por que usar estratégias de crowdsourcing. “Nós procuramos projetos sempre que queremos e sabemos que vamos aprender algo novo”, afirma Irene, da IBM. Para Luis Serafim, diretor de marketing corporativo da 3M Brasil, a empresa busca essas ações para descentralizar a inovação e assim produzir resultados de diferentes formas. “Acho fascinante essa relação em que a empresa perde controle da sua marca em prol da inovação”, afirma.

E você? Tem aproveitado os conhecimentos dos seus clientes e parceiros?

@coelhofernando

Nenhum comentário:

Postar um comentário