segunda-feira, 9 de abril de 2012

O que podemos aprender sobre a Geração Y com o jogador Neymar

“Um monte de gente no Brasil está descobrindo que vale a pena investir na alegria. Dá pra apostar no próprio talento, ser sério, que nem eu, sem deixar de ser moleque, que nem eu também. Só de brincadeira vamos chamar essas pessoas de Neymars.”

A introdução deste post é um trecho do comercial do Banco Santander, que expõe de maneira bem particular as características dos novos profissionais brasileiros (e mundiais), os jovens executivos oriundos da Geração Y.

As empresas estão cheias de Neymars, porém nem sempre estes jovens jogadores de negócios recebem a confiança necessária e liberdade suficiente para empreender. 

As organizações precisam urgentemente compreender que estes profissionais possuem características próprias, são extremamente empreendedores, competentes, adoram correr riscos, mas, sobretudo, tem uma maneira diferente de trabalhar: A BASE DA ALEGRIA.

O que podemos aprender com Neymar sobre a Geração Y? Vou expor algumas características que valem tanto em campo, com o Neymar, como nas empresas com os “excecutivos-neymar”.

Brincar com a bola: Talvez a maior característica da Geração Y que a difere perante as anteriores (Baby-Boomer e Geração X), seja a contínua busca por uma vida prazerosa e agradável. A vida profissional e particular congruem cada vez mais, sendo impulsionadas e exercidas pelas expectativas das auto-realizações. Trabalhar para eles é como brincar – e as empresas precisam entender que isso é bem lucrativo. 

Sede de gol:  a Geração Y quer marcar muitos gols, quer ter seu trabalho reconhecido muito rápido, ser valorizado e quer que tudo aconteça no menor espaço de tempo possível. Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovidos em um ano. Os “executivos-neymars” querem fazer muitos gols e serem financeiramente recompensados pelos seus esforços.

Bater recordes: um gol é pouco! A geração Y está no jogo para marcar muitos pontos. Eles são confiantes, gostam de ser desafiados e não se mantém realizando atividades que lhes pareçam “sem sentido”, por muito tempo.

Seus ídolos: O respeito desta geração somente pode ser adquirido por meio de conquista e nunca por imposição, sendo assim, não respeitam autoridades e superiores simplesmente por seus títulos, mas sim por admiração e simpatia.

Fora de campo e no twitter: todo mundo sabe que Neymar é “rato de twitter”. A Geração Y desde jovem foi exposta a tecnologias, são nativos digitais e tem sua própria linguagem: Twittar, Googlar, Taguear, Bugar, entre outros.

Passes novos: assim como no campo cada dia tem um passe novo, no mercado a Geração Y busca diariamente informações novas. Essa geração é perfeitamente capaz de assimilar e consumir diversos tipos de informações simultaneamente: ouvir musica, conversar no imbox do Facebook, conferir seus e-mails, interagir com seus perfis nas redes sociais e ainda fazer um relatório para o trabalho, tudo ao mesmo tempo.

O futuro das organizações modernas é esse: RETER NEYMARS

E sua empresa, é moderna suficiente? Está preparada para reter esses novos talentos? Os Neymars executivos?

@coelhofernando

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