Hoje vou falar sobre inovação. As empresas tendem a achar que inovar é responsabilidade do departamento de marketing e este pensamento é arbitrário.
A inovação deve ser uma atitude e para isso é necessário estarmos conectados com o que acontece à nossa volta. A psicóloga Beth Furtado durante um curso de Gestão e Inovação no INSPER afirmou que devemos ter um olhar de criança, aquele que busca conhecer, aprender, inovar e dessa forma trazer novas soluções, sempre propondo ferramentas práticas e originais.
O erro das empresas é atribuir toda responsabilidade de inovar a alguns, quando na verdade essa atitude deve ser organizacional, ou seja, a responsabilidade é de todos e não de uma área ou um setor. A inovação deve impermear todos os processos e pessoas de uma organização e isso só é possível quando a empresa promove o desenvolvimento do seu corpo como um todo, o que proporcionará insights e inovação de fato em todos os departamentos da empresa, seja área de venda, financeira ou marketing.
Outro fator de extrema relevância é a liberdade, uma ideia só surge a partir da liberdade concedida. O colaborador precisa sentir-se livre para propor e mais do que isso, os gestores precisam ter coragem para executar, caso contrario a liberdade de nada valeu. Outro ponto abordado por Beth foi quanto aos estímulos, onde segundo ela os funcionários devem recebê-los para então devolver em forma diferenciada e realmente nova.
Costumo sempre dizer que de nada vale gerentes e supervisores conectados com o tempo se o corpo diretor for uma maquina de “dúvidas” e “não’s”. Gestão de pessoas, ideias e criação tem que vir de” cima para baixo” e não do “meio para baixo”.
Por fim, devemos tomar consciência que esse é um momento de mudança e se as empresas não mudam teremos uma organização parada no tempo. Inovação não é um termo bonitinho, um conceito ou uma teoria. Inovação é uma conexão com o tempo hoje.
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