terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Que Conta Mesmo


Uma vez, ainda no primeiro período do curso de Comunicação Social lembro que uma professora, se não estou enganado a Elirdes Rejane, nos disse que não poderíamos viver apenas de publicidade, deveríamos viver do mundo.

O que a talentosíssima Elirdes quis dizer era que necessitamos direcionar nosso olhar para as experiências do mundo. Já escrevi aqui e reforço que a principal característica do profissional de marketing deve ser a sensibilidade, entender as pessoas, o mundo e o mundo de cada pessoa, ou seja, nos transportar para o universo daqueles com quem desejamos manter um contato.

Então, o que conta mesmo não é sua formação e sim sua capacidade de criar, renovar e deixar algo interessante. Criar relevância é o que conta, ser útil. Por que digo isso? Por que alguns criativos tendem a achar que a ideia por si só basta e isso é um enorme erro! Ideia sem utilidade é apenas uma invenção, ideia tem que ser útil, tem quer ser concreta.

Decore essa palavra: ÚTIL.

Não estou aqui, de forma alguma, desprezando o conhecimento técnico, até mesmo por que quem me conhece sabe o quanto o meu discurso é a favor da profissionalização do mercado.

Mas o que quero destacar é a necessidade de deixarmos nossos preconceitos de lado, quebrar barreiras, experimentar de tudo, nos misturar. Isso é o que vai nos dá o gás da inventatividade.

Precisamos ser sensíveis, corajosos e simples. O menos é mais! Isso que conta!

A relevância dos trabalhos de marketing está bem ai neste ponto: uma ideia simples (porém boa), com conceito (bem pensada), autêntica (que reuni a mistura das experiências de mundo), sensível (que fala no intimo do público) e corajosa (esse último muitas vezes é com o anunciante que aprova a ideia)

Isso é o que conta mesmo, no marketing e na vida.

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