segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O tal do manda quem pode e obedece quem tem juízo, já era!


Pensando em escrever este post de hoje, refleti que tudo que irei escrever agora já deixei nas entrelinhas de textos anteriores, então juntei vários aspectos já falados aqui para definir o perfil do líder atual. Pode parecer um papo ultrapassado, mas pasme muita gente desconhece ou apesar de conhecer, ignora.

Esqueça o termo chefe, nas corporações essa palavra não tem mais vez, essa nomenclatura deve ser utilizada apenas nas tribos de índio, nas organizações, jamais.

O líder ele deve possuir uma visão global do negócio. Aquilo que eu sempre defendi, desde os tempos de faculdade, conhecer de tudo, ser 360, sem deixar de ser especialista. Devemos entender a empresa como um corpo onde cada órgão se soma para manter vivo o todo, nada funciona de forma independente.

O líder além de ser super criativo, deve proporcionar a criatividade dos liderados, afinal como já falei, inovação é uma atitude comportamental e não uma atribuição de apenas uma pessoa. Mas não se esqueça, inovação deve gerar lucros, nada de ideias sem concretude.

Se alguém pegar meu currículo verá no final o termo multicultural. Saber lhe dar com qualquer tipo de público é essencial. Coloque-se no lugar do outro, entenda seus sentimentos, seja flexível.

Grana, grana, grana. Você está mais preocupado com valores ou com dinheiro? No século atual, com novas gerações surgindo (leia-se novos consumidores), cada vez mais os valores serão exigências básicas. O líder deve ter os valores da sustentabilidade, capitalismo consciente e dignidade social consigo. Isso significa preocupação com o coletivo.

Reforçando o parágrafo de cima, o senso colaborativo está em alta e chegou para ficar, uma forma lapidada do senso de equipe, o senso colaborativo é entender que não se trabalha sozinho, que o outro é peça indispensável e que suas habilidades são necessárias para o processo. Se errarmos, erramos juntos. Se acertarmos, acertamos juntos. O interessante é sempre acertar.

E por fim, nunca sabemos o suficiente. Colocarmos-nos na condição de eternos aprendizes já será uma demonstração de sabedoria. Buscar conhecimento sempre, na sua cidade, em outro país, ler de tudo, assistir a tudo e principalmente motivar o seu liderado a compartilhar do mesmo comportamento.

O tal do manda quem pode e obedece quem tem juízo, já era!

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