quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Market Look com Guilherme Pereira

Market Look com Guilherme Pereira
Blog do Fernando Coelho: “Os jovens, hoje, já não se contentam mais em comprar apenas um produto. Eles estão atrás de experiências que deem significado à aquisição e justifiquem suas compras.” Essa é uma informação da Pesquisa M.Marketing Inteligência. Em sua opinião, as marcas entendem e interagem com os jovens de forma coerente?
Guilherme: Elas estão aprendendo a fazer isso. Hoje muitas marcas conseguem ter esse engajamento e sabem fazê-lo da melhor forma. Ter o consumidor por perto, principalmente os jovens, é um desafio que, uma vez tendo conquistado, a marca só tem a ganhar. A marca que consegue adquirir "brand lovers" (amantes da marca, traduzindo livremente) deve levar isso como um triunfo, pois aquele consumidor que se encaixa nessa posição será o seu maior defensor e propagador. Exemplo disso são os apple fans, que defendem os produtos, são apaixonados por eles e enfrentam filas enormes quando a empresa lança algo novo. Compreender a importância disso é imprescindível para se trabalhar essa relação.  
Blog do Fernando Coelho: O que você acha da atual fase da publicidade brasileira? Quais os pontos de melhoria?
Guilherme: Sem sombra de dúvidas a publicidade brasileira é muito criativa a ponto de receber reconhecimento mundial, porém há muita coisa ruim sendo feita por aí. Se é questão de verba, tipo de cliente, tempo ou qualificação profissional isso não sei dizer. Outro ponto é a "liberdade". É notável que a velha publicidade, falando dos anos 80 pra trás, era um tanto quanto mais livre (ou menos vigiada) e se permitia algumas coisas. Hoje, com o Conar fiscalizando fortemente cada campanha, muitos dos insights acabam se perdendo e as campanhas acabam em lugar comum. Não estou dizendo que perdemos de ter campanha polêmicas ou indevidas, não é isso, mas o cuidado para comunicar algo está maior, haja vista a polêmica sobre publicidade infantil, uma novela infinita longe de acabar. Algo que comentei recentemente com uma colega de trabalho, foi sobre campanhas parecidas: todo mundo usa um jingle, todo mundo cria um personagem e, pior, todos usam o mesmo emissor de credibilidade. É pedir para perder identidade, não? Fica difícil para consumidor identificar quem é o anunciante desse jeito. Independente destes pontos, no geral a publicidade brasileira colhe bons frutos. Temos boas agências e bons profissionais na gerência, o que nos garante uma qualidade significativa das campanhas.
Blog do Fernando Coelho: Marketing vai muito além do tradicional mix promocional. Como você enxerga o cuidado com a força de vendas e linha de frente das marcas do varejo?
Guilherme: Sobre isso, há algo muito interessante acontecendo no mercado, que é o fato do conceito de força de vendas ter mudado. Quando se fala em força de vendas, todos pensam em quem está ali no contato direto com o potencial comprador (seja PF ou PJ). Não deixa de estar certo, mas, mais do que isso, a força de vendas é um núcleo estratégico de uma empresa, que tem como objetivo traçar estratégias que vão além da quantidade do número de vendas. Claro, o montante é importante? com certeza é, mas e a qualidade dos processos que levam à venda efetiva? Também é importante, porém muitas empresas acabam não tendo este zelo e atenção devida ao processo por focarem só no cumprimentos das metas, uma vez que tem sempre pressão vindo de cima. Então pensar todo o processo de vendas, desde o quanto pretender atingir no mês, no semestre, no ano e etc., é preciso pensar nos meios de como isso se dará e, claro, trabalhar a equipe que fica na linha de frente para que eles entendam isso e não fiquem só na pressão de vender a qualquer preço. Sem falar do post-buy, que faz parte do processo, porém muitas empresas pecam neste quesito.
Blog do Fernando Coelho: Vi em sua página pessoal no Facebook que no primeiro turno das eleições você atuou como mesário. Vamos então para uma pergunta nesta linha: como você olha o marketing político e o que pensa das “estratégias” utilizadas?
Guilherme: Nunca tive oportunidade de ver como funciona o marketing político e tenho muita vontade ainda de chegar próximo disso. Foi algo que senti falta quando fiz meu MBA em Marketing, pois passamos longe desse assunto. Eu acho o marketing político uma vertente inteligente do marketing, porque demanda muita estratégia, uma vez que campanha política é algo complicado de se fazer e defender. Não é um produto que está sendo vendido, mas sim uma pessoa, um partido e uma ideia (ou pelo menos deveria ser assim). Apesar da polêmica envolvida, onde muitos julgam o todo chamando de "pura estratégia de marketing", devemos tirar o chapéu para quando o trabalho é bem feito, independente de quem é o representado.
Blog do Fernando Coelho: Para finalizarmos, qual seu Market look? Qual sua visão de vida e mercado?
Guilherme: Acho que meu market look é curioso, sabe. Estou sempre querendo saber mais, sair fuçando e descobrir coisas. E isso, hoje, é o mínimo que devemos fazer, já que num piscar de olhos tudo muda.
MINI-CURRÍCULO:
Guilherme Pereira é natural do interior de São Paulo e atual aventureiro da capital paulista. Formado em Publicidades e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Pós-graduado em MBA Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Já foi produtor de TV na Band e hoje é profissional de Mídia na agência Taterka, onde cuida de Polenghi, Dotz e Kate Spade (contas full); Bueno Netto, BKO, Yuny, Related e Stan (conta por produto) e Shell e Bosch (institucional). Colaborador do Plugcitários, cinéfilo e série maníaco.

Na internet, está:

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um pouco sobre marketing de experiência

Na última semana tive a grata surpresa de ser convidado pela Coca Cola Brasil para visitar a Fábrica da Felicidade localizada em Recife – PE. Entre os convidados estavam profissionais de responsabilidade social, blogueiros e professores de marketing dos estados do Maranhão, Pernambuco, Bahia e Ceará.
O evento teve inicio as 11h30 da manhã com um almoço servido a base de coca-cola sob o comando do Chef Armando Pugliesi no restaurante Hotspot. No cardápio nos deliciamos com pratos como salada de folhas, cenoura e parmesão com espuma de Coca-Cola, rosbife ao molho de Coca-Cola , salmão ao teriyaki de Coca-Cola , arroz de Coca-Cola e para finalizar, de sobremesa, Chocolate e Coca-Cola cake.
Após o almoço, todos os presentes assistiram a uma palestra do Médico do esporte e Coordenador do Agita SP, Dr. Victor Matsudo, que apresentou alguns índices e procedimentos que podem nos levar a uma vida mais ativa e segura.
Para finalizar o dia, seguimos rumo a então esperada Fábrica da Felicidade, onde conhecemos a história da marca deste a criação do xarope de cola até os dias de hoje. Detalhe: não podíamos tirar foto.
Em um ambiente lúdico e inesperado nos deparamos com um bar estilo anos 50 – com direito a quadro falante, entramos em um cofre onde dentro funcionava o laboratório secreto com direito a acesso via túnel subterrâneo, onde então, descobrimos a fórmula mágica: QUALIDADE DOS PROCESSOS,  FELICIDADE E POSITIVIDADE.
Um momento mágico e simples ao mesmo tempo! Mas o que chamou bastante minha atenção, foi o esforço da marca em gerir sua imagem com processos de relacionamento, branding e criação de significados. Talvez isso explique por que a Coca-Cola seja uma das marcas mais valiosas do mundo, valendo mais de UU$ 79 bi, segundo a Interbrand.
A dica que deixo aqui para pequenas, médias e grandes empresas são 3:
Invista em branding: Crie um posicionamento de marca carregado de atributos que balize todo o seu modelo de gestão.
Crie experiências com o seu consumidor: coloque sua marca em um patamar mágico. Crie momentos memoráveis de conexão que faça seu consumidor lembrar sempre da sua marca.
E por fim, Relacione-se: antes de pensar em vender, procure conhecer o cliente através dos seus gestos, comportamento, atitude e, principalmente, das suas necessidades. Isso facilita o processo de fidelização.
Essas são minhas dicas dessa semana! Sucesso!
@coelhofernando



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como alcançar o tal valor agregado

Costumo sempre dizer que independente do tamanho da empresa, se é uma banca de bombom da Tia Maria ou uma Apple da vida, é necessário pensar em ações inteligentes de mercado, satisfação de clientes e agregação de valor.
Antes, as grandes organizações, pensavam em agregação de valor com vista nos acionistas e indicadores financeiros da empresa, contudo, este cenário mudou. Hoje é fundamental que se pense em todos os interessados e envolvidos com sua marca: clientes, acionistas, funcionários, imprensa, comunidade, entre tantos outros. Deve ser objetivo do marketing não apenas a rentabilidade em vendas, mas também, e principalmente, o bom posicionamento da imagem da marca.
Para conseguir um bom posicionamento da sua marca e agregar valor, algumas atitudes simples são essências:
1. Prometa apenas o que você pode cumprir – o cliente não tolera mais inverdades, falhas e incompetência dos processos.
2. Responda seus clientes – muitos consumidores reclamam que não recebem feedback de suas reclamações. As vezes a única coisa que o cliente espera é uma tratativa e resposta.
3. Converse com seus clientes – estude sua freguesia, entreviste e mensure suas ações através da opinião de seus clientes. Em uma simples conversa você pode identificar uma oportunidade de melhoria.
4. Cumpra prazos – a expectativa dos clientes também é formada com base nas promessas que a marca faz. Se você prometeu entregar em “x” dias – faça! Quando temos clientes frustrados com nossa marca, isso não apenas fragiliza a relação como também dá inicio a um boca-a-boca negativo.
5. Se algo deu errado, corrija. – o problema não é o erro, mas sim, sua atitude frente ao erro. Reconhecer nossas falhas, pedir desculpas e corrigir, é sinal de nobreza e faz o cliente perceber o quanto nos importamos com a qualidade dos processos.
Dos cinco itens listados, nenhum é novidade, contudo, eu lhe pergunto: -quantas dessas atitudes você vê as marcas realizando no dia a dia?
São atitudes simples que fazem a diferença na agregação de valor. Pense nisso!
@coelhofernando
Publicitário e Professor Universitário na Faculdade Estácio São Luis, Especialista em Administração Estratégica e MBA em Marketing.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Market Look com Caroline Caracas

O mundo mudou e continua mudando todos os dias, é preciso acompanhar as transformações de mercado e estudar as tendências.
“[...] as marcas estão nuas, precisam de muita maturidade, diálogo, transparência diante desse consumidor empoderado, que possui dispositivos na mão funcionando em tempo real.” Essa é a opinião de Caroline Caracas, Especialista e Marketing e Co-fundadora da Marketing Minds.
Aprecie sem moderação nosso bate papo.
Market Look com Caroline Caracas
Blog do Fernando Coelho: O mundo está passando por transformações significativas no que tange ao consumo midiático, as pessoas estão cada vez mais consumindo conteúdos mobile e interagindo umas com as outras. Nesta mesma linha, as marcas já entenderam esse cenário em sua essência?
Caroline Caracas: Não dá para generalizar, pois existem marcas em diferente estágios. Mas de forma geral, as marcas perenes, acho que já entenderam que precisam entrar muito rapidamente nessa cultura e acompanhar. Porém, entre entender a necessidade e saber o que fazer para aproveitar esse potencial, é um longo caminho e muitas vezes doloroso.  É preciso parar de ter medo de experimentar coisas novas. Tem uma frase muita boa que diz que "internet não se ensina, se aprende". Ou você entra e aprende com erros e acertos, ou fica vendo a banda passar. O importante é entenderem que precisam preparar suas equipes para isso, pois o mundo mudou. 
O processo não é fácil, as marcas estão nuas, precisam de muita maturidade, diálogo, transparência diante desse consumidor empoderado, que possui dispositivos na mão funcionando em tempo real. Não dá mais para brincar de internet achando que é só abrir uma fanpage e deixar um estagiário ou um terceirizado fazendo uns postzinhos. Isso é estratégia suicida. Fica um alerta.
Blog do Fernando Coelho: Marketing não é propaganda e também não se limita aos tradicionais 4 Ps. É sine qua non olhar para as pessoas: AS MARCAS SÃO AS PESSOAS. Como você analisa a preocupação das empresas em capacitar, motivar e preparar as pessoas para o atendimento ao cliente?
Caroline Caracas: A verdade é que não se investe quase nada em capacitação das pessoas, com raras exceções. Isso é uma falta de visão enorme e com certeza empresas assim estão deixando dinheiro na mesa. Não existe nem dúvida que marcas desejadas e poderosas se constroem com as pessoas certas, motivadas e muito alinhadas. A perda de um capital intelectual para uma empresa tem um custo absurdo que as empresas apenas não param para calcular. Quem conseguir ter uma política diferenciada voltada para pessoas e mensurar os indicadores decorrentes disso, vai estar sempre mais competitivo. 
Blog do Fernando Coelho: Qual o grande desafio do marketing e principalmente para os profissionais nos próximos tempos?
Caroline Caracas: o desafio é vencer sempre a arrogância de achar que sabe tudo que precisa. Profissional de marketing deveria ser estudante em tempo integral. Espera-se que sejam os mais antenados de uma organização, capacitados e seguros para dirigir a empresa para o caminho certo. O marketing precisa liderar a estratégia da empresa e tem perdido espaço por não estar cumprindo o seu papel. Os marketeiros acabam ficando presos ao desenvolvimento do trabalho de comunicação e esquecem que o seu escopo é muito mais amplo. O marketing existe para um único objetivo: aumentar os resultados de uma empresa, e para isso é preciso olhar para o negócio e não para a campanha. Como se faz isso em um mundo altamente digitalizado que muda em velocidade de cruzeiro? Só estudando o tempo todo, não tem jeito.
Blog do Fernando Coelho: Certa vez Kotkler disse que o departamento de marketing deveria se chamar “Departamento de Movimentação”. O profissional de marketing deve ser um camaleão, acompanhar tendências é obrigação. Nos fale um pouco sobre o MARKETING MINDS.
Caroline Caracas: Esse é exatamente o espírito do Marketing Minds, revolucionar essa forma de acompanhar tendências, com um método de aprendizagem avançado e democrático, pela internet, o que facilita estar o tempo todo antenado. Hoje em dia, só não fica atualizado quem não quer. Falta de tempo e correria não é uma realidade só do profissional de marketing, é de qualquer ser humano praticamente. Portanto, o que falta é livrar-se das ideias antigas, o que é bem mais difícil do que ter as ideias novas.  Sugiro se inscreverem no Marketing Minds se quiserem dar um próximo passo, sem deixar pra depois. Comprometam-se com vocês próprios e conseguirão gerenciar o seu tempo para isso. As inscrições gratuitas ainda estão abertas e o Congresso Marketing Minds começa dia 13 de outubro. É só acessar o nosso site: www.marketinminds.com.br.
Blog do Fernando Coelho: para finalizarmos, qual seu Market Look? Qual sua visão da vida, pessoas e mercado?
Caroline Caracas: A minha visão do momento está bem focada em fazer algo maior, que impacte a vida de muitas pessoas. E a área do conhecimento me fascina. É tão gratificante ajudar as pessoas a aprenderem mais, se destacarem mais em seus trabalhos e com isso alcançarem os seus sonhos. Acordar com propósito é muito melhor do que com preguiça. Se chegar a esse ponto mude. Nunca culpe o mercado, olhe para si próprio sempre e acredite que pode fazer melhor, não tenha medo de assumir um desafio. Acredito em pessoas apaixonadas e motivadas fazendo verdadeiras revoluções em seus ambientes.   

MINI-CURRÍCULO:
Caroline Caracas é formada em publicidade pela UFRJ, com MBA em Marketing pela PUC-RJ. Começou a carreira em uma grande agência de propaganda no Rio e logo migrou para a carreira executiva na área de marketing, tendo passado por empresas como Bradesco Seguros, ATL, Claro e Shopping da Ilha. À frente do marketing do Shopping da Ilha, um empreendimento com apenas 2 anos, ganhou o prêmio máximo da categoria Marketing pela ABRASCE, Associação Brasileira de Shopping Center. Grande entusiasta do marketing digital, deixou recentemente a carreira executiva depois de 20 anos em empresas, para se lançar como consultora e empreendedora digital. É co-fundadora da Marketing Minds, uma empresa de consultoria de marketing e educação online voltada para empresários e profissionais de marketing. Vai realizar do dia 13 a 19 de outubro o primeiro e maior Congresso de Marketing Online do Brasil. Se define como uma apaixonada pela profissão e estudante em tempo integral.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sucesso é apenas sorte pura!

Você concorda com o titulo desta publicação? Eu concordo em todos os graus, mas, antes que você me chame de louco, sinto-me na obrigação de explicar o conceito de sorte.
Segundo o dicionário Aurélio, sorte significa uma combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável.
Com base na definição do Aurélio, podemos afirmar, portanto, que todos nós temos sorte.
Você, por exemplo, pode ter tido a sorte de passar hoje pelo amor da sua vida, pode também neste momento está tendo uma oportunidade de agarrar um novo projeto em seu trabalho, mas, por achar muito trabalhoso preferiu dizer não, pode ainda ter a possibilidade de fazer um excelente contato em um seminário cheio de empresários e preferiu faltar ao evento para concluir um relatório.
Sorte é uma série de acontecimentos pequenos, que quando ligamos os pontos, percebemos que por meio deles é possível subir mais um degrau nas escadas da vida. O que acontece muitas das vezes é que arranjamos justificas para não dar um passo para frente, nos acomodamos onde estamos e depois de um tempo reclamamos que não temos a tal sorte, que “Fulano” teve mais oportunidades, etc.
Costumo sempre dizer, que a melhor ferramenta para o sucesso é o trabalho duro, o desejo de realizar, a atitude do fazer.
Não se tem sorte sentado, parado, estático (com raríssimas exceções).
Frank Lloyd Wright, educador americano, diz que o preço do sucesso é dedicação, trabalho duro, e uma incessante devoção às coisas que você quer ver acontecer.
Para finalizar, pergunto para você:
1.    O que você tem feito de diferente HOJE?
2.    Quais livros você leu nos últimos 3 meses?
3.    Você passa mais tempo no whatsapp ou lendo sobre tendências e mercado?
4.    Quantos eventos da sua área você participou no último semestre?
Talvez existam oportunidades escondidas por trás destas perguntas.
Sorte é isso: trabalhar duro. E sucesso é sorte!
@coelhofernando

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Market Look com João Batista Bottentuit Junior

Você sabe o que são TICs sua  importância para as escolas de negócios e futuros profissionais?
Para conversar sobre cultural digital, convidei o Professor João Batista Bottentuit Junior, Doutor em Educação com área de especialização em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho.
Confira nosso bate papo!
Market Look com João Batista Bottentuit Junior
Blog do Fernando Coelho: Para iniciarmos, o que são TICs e como elas podem fazer a diferença no processo de ensino aprendizagem nas escolas de negócios?
João: As TIC ou Tecnologias de Informação e Comunicação são o conjunto de artefatos, ferramentas e aplicativos com o objetivo de disseminar informação à um indivíduo ou a um conjunto de pessoas. As TIC podem fazer a diferença na educação na medida em que permitem com que os alunos possam acessar a uma infinidade de informações que podem favorecer e muito seu processo de aprendizagem, ou seja, podem acessar os conteúdos estudados em múltiplos formatos (texto, vídeo, áudio, animação) bem como consultar bibliotecas e ambientes ricos em conteúdos digitais que se empregados com a metodologia adequada poderá desenvolver diversas habilidades nestes indivíduos, tais como a habilidade em manusear diferentes ambientes e ferramentas, a capacidade de pesquisa, de rápido raciocínio, de comunicação e interação online, de persuasão, entre outros, tanto na educação formal como em escolas de negócios.
Blog do Fernando Coelho: Hoje o consumidor é cibrido – on e off ao mesmo tempo. Os alunos desta nova era conseguem passear ao mesmo tempo em dois ambiente, o real e o digital. Na sua opinião, as escolas de negócios estão preparadas para receber um alunado que é nativo digital?
João: Hoje em dia, as escolas e universidades já se conscientizaram que precisam adaptar suas instalações físicas para acompanhar a rápida evolução tecnológica da sociedade digital, com este intuito, compram computadores modernos, lousas digitais, tablets, plataformas e ambientes virtuais de aprendizagem, bem como, uma série de softwares e aplicativos, no entanto, poucas são as instituições que se preocupam em capacitar seus docentes e mudar a cultura de suas empresas para a cultura digital. O resultado de tudo isto, é a constituição de um cenário preocupante com instituições de ensino equipadas, mas com pouca utilização do potencial destas tecnologias para o processo de ensino e aprendizagem. Muitas delas possuem um conjunto de imigrantes digitais capacitando nativos digitais As tecnologias por si só, não produzem nenhum impacto na educação dos indivíduos, o que realmente faz a diferença é a estratégia ou metodologia empregada pelo docente para a utilização consciente dos recursos e tecnológicos. Os docentes precisam se apropriar dos recursos digitais existentes, bem como a melhor forma de desenvolver as habilidades e os altos domínios cognitivos em seus alunos.
Blog do Fernando Coelho: Como as universidades e professores podem explorar todas as potencialidades das TICs em suas aulas?
João: Primeiramente as escolas precisam capacitar seus professores para as tecnologias disponíveis na instituição de ensino, em seguida apresentar possibilidades de utilização destes recursos em contexto educativo e em seguida incentivar a utilização eficiente destas tecnologias.  A maior utilização das TIC começa a aumentar na medida em que os docentes começam a enxergar as potencialidades como:
·         a facilidade em buscar informação na rede;
·         a rapidez no raciocínio;
·         a criatividade para resolver problemas propostos;
·         a facilidade em trabalho em equipe;
·         entre outros.
Blog do Fernando Coelho: O Jornalista Marcelo Tas durante o seu programa on line Café Filosófico, levantou que, nem tudo o que há na internet tem utilidade educacional e as vezes assume o papel contrário. Qual a importância e papel do professor neste sentido?
João: O professor de hoje deixou de ser aquele detentor único do saber e passou a ser um guia e facilitador da aprendizagem, uma vez que o docente é um sujeito em constante atualização e que não tem respostas para tudo, mas que, por ter muitas leituras e conhecimentos prévios, poderá facilmente encontrar as melhores respostas para as dúvidas dos alunos, bem como ajudar a construir junto com eles diversos conhecimentos. Com o advento da Web 2.0, a internet ficou cada vez mais democrática, ou seja, agora todos podem postar livremente seus conteúdos, desta forma ao acessar informações na rede é preciso ter muita cautela sobre o que realmente é relevante e o que devemos desconfiar. Cabe ao professor indicar os melhores caminhos que o aluno deverá percorrer na busca do conhecimento e chamar atenção para questões como o plágio, direitos autorais e as fonte que não se pode confiar.
Blog do Fernando Coelho: em uma frase, qual seu market look? Qual seu olhar do mundo, da educação contemporânea e do mercado?
João: O futuro das TIC na educação é algo que não podemos prever, mas que devemos estar atentos para adoção das melhores ferramentas e metodologias a fim de garantir que as futuras gerações possam garantir a melhor qualidade educacional.
MINI CURRICULO:
João Batista Bottentuit Junior é Doutor em Educação com área de especialização em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho (2011), Mestre em Educação Multimídia pela Universidade do Porto (2007), Tecnólogo em Processamento de Dados pelo Centro Universitário UNA (2002). É Especialista em Docência no Ensino Superior pela PUC-MG (2003) e Engenharia de Sistemas pela ESAB (2010). Publicou artigos em periódicos especializados e trabalhos em anais de congressos, possui ainda livros e capítulos de livros publicados no Brasil e no Exterior. É professor Adjunto II da Universidade Federal do Maranhão, atuando no Departamento de Educação II, Núcleo de Educação a Distância NEAD-UFMA, atualmente coordena o curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância, é também Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Mestrado) da UFMA, atua na linha de Cultura, Educação e Sociedade (Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação). Atua na área de Educação, Informática na Educação, Metodologia da Pesquisa, Formação de Professores e Tecnologia Educativa. É avaliador de cursos de graduação presenciais e a distância do MEC/INEP.
Email: joaobbj@gmail.com

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Storytelling e o Marketing – uma história linda de amor.

Um estudo divulgado no Evento SXSW levantou o que muitos profissionais da área já desconfiavam: as pessoas não acreditam em publicidade e 76% delas a considera chata.
Qual a solução?  É preciso perceber os sentimentos e comportamento dos consumidores. As marcas e profissionais de publicidade e marketing devem compreender que a relação do consumidor com a mídia e conteúdo mudou – o consumidor ao mesmo tempo em que consome, também produz – eles são prosumers.
Funciona mais ou menos assim: você está lendo este artigo agora e tem a possibilidade de compartilhá-lo na sua rede ou ainda, emitir sua opinião. Quando você assiste á uma novela ou filme, a lógica é igual, você acessa seu Twitter e começa a tornar aquele conteúdo social, compartilhando suas emoções e opinião sobre os personagens, o que estes devem fazer, etc.
Hoje, mais do que qualquer outra época, a audiência pode assistir e interagir; nossos clientes são hiperconectados e querem conversar com a marca e com todos em sua rede.
Marcelo Chamusca diz que a nova conjugação social é: “eu, tu, nós e nós todos”. E como o marketing deve agir?
A solução são as story’s ou storytelling.
Sotrytelling é a habilidade de contar histórias por meio de imagens, áudios e desenhos, com um conteúdo atraente e que seja fácil e instigante para  compartilhar. Através de uma história que pode ser contada em livros, filme, HQ, intervenções urbanas, a marca insere seu logo e produtos de forma sútil e coerente com os cenários. Por ser uma história, há maior possibilidades da audiência se interessar e neste momento não apenas compartilhar o conteúdo, como também interagir e opinar. E ai, o que acontece? Sua marca está lá no meio, impactando todos que terão contato com aquela narrativa.
O que a marca ganha?
Histórias possuem a capacidade de maior assimilação – quando sua marca é parte (ou personagem) da narrativa, ela também será lembrada pelo público. Além disso, as histórias tem capacidade de humanização e criam proximidade, elas são capazes de associar-se a valores e promover produtos e serviços de forma leve ao mesmo tempo em que viraliza.
Pense Nisso! Conte uma boa história hoje!
@coelhofernando